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Capítulo 10


Eu não tinha a intenção de demorar tanto pra fazer esse capítulo, mas minha vida virou uma bagunça kkkk

Mas finalmente o capítulo tá aqui !

Recentemente eu descobri que o apelido canônico do Dazai na máfia é "Black Wraith" e eu gosto muito mais desse do que "Demonio Prodigio" e portanto vou mudar nessa fic!!

(Vou começar a mudar depois de postar esse capítulo, ainda pode demorar um pouco)

Tw!

Hábitos não saudáveis (isso conta como tw?)
Mori (ele próprio já é um aviso)
Violência

-

Dazai tomou um gole da bebida que estava no copo em suas mãos, o gosto forte e agridoce descendo por sua garganta enquanto degustava o líquido indutor de ataque cardíaco e terminava mais uma rodada de pesquisas nos sites mais sombrios que ele poderia ter acesso.

Apenas dois dias haviam se passado desde que ele encontrou o infame Assassino de Heróis e, desde então, ele tem tentando encontrar mais informações sobre a Liga dos Vilões e como eles se conectam ao seu passado.

No entanto, não havia nada. Absolutamente nada.

Era como se eles nunca tivessem existido antes.

Ele havia tentado seguir a linha do recrutamento que a Liga estava aparentemente fazendo, mas chegou apenas em um beco vazio, já que a única menção a isso foi em um comentário de site de mercenários, mas que acabou levando a lugar nenhum.

Não só isso, como também encontrou poucas - praticamente nenhuma - informações confiáveis sobre o dito bicho-papão que assombrava o submundo do crime. O cara era envolvido por lendas urbanas e relatos aterrorizantes que atravessavam as décadas, rumores de suas mãos tenebrosas e o estrago que elas poderiam fazer com apenas um toque, mas nada mais que isso. Alguns até alegavam que ele era um demônio real, vindo diretamente das profundezas do inferno, liberado na terra para punir os humanos.

A única informação que ele conseguiu conectar entre o tal bicho papão e a Liga dos Vilões era que provavelmente o dito 'demônio' era o cabeça da organização. Essa foi uma dedução fácil, considerando que Shigaraki possuía um Sensei e era preciso tomar cuidado com o que se falava do homem infantil em certos bares que eram comandados pelo bicho papão, mas era apenas uma hipótese, apesar de tudo.

Ele havia tentado pesquisar mais para tentar provar sua teoria, mas não havia nenhuma outra informação relevante que completasse esse quebra cabeça intrincado que caiu em suas mãos.

O moreno tem certeza que pelo menos metade desses rumores não passavam disso: rumores. No entanto, ele não pôde deixar de franzir a testa ao notar que alguns relatos datavam de pelo menos um século atrás.

Talvez bicho-papão seja apenas um título que é passado adiante a cada geração que se passa, assim como funciona na Máfia com os chefes, mas essa linha de raciocínio parece simplesmente errada. Todos os relatos que não parecem claramente supersticiosos e exagerados montavam quase que a mesma imagem: um homem cruel com mãos que prometiam destruição.

Era possível que várias pessoas de tantas gerações diferentes carregassem o mesmo legado por tanto tempo?

Ele não acha que isso seja possível.

Dazai pensa em como é na Máfia do Porto e se lembra facilmente que o antigo chefe era violento e impaciente. No geral, implacável - beirando a imprudência -, e acabou morrendo como um velho senil que se perdeu na loucura. E essa era a fama que ele carregou até seu último suspiro, banhado em seu próprio sangue.

Ao contrário dele, havia Mori.

Uma carranca se fez presente na face do moreno ao pensar no homem.

Embora soubesse que era mentira, o atual chefe passava uma imagem mais pacifista. Sua natureza racional e manipuladora faz com que muitos confundam algumas de suas ações como atos de misericórdia e baixem um pouco sua guarda, quando na verdade todos são peões insignificantes no jogo de xadrez interminável que o homem não se cansa de jogar.

Mesmo assim, ambos os chefes possuíam reputações completamente distintas, e nem eram de gerações tão distantes assim. Isso o fazia hesitar em acreditar em sua teoria de pessoas diferentes assumindo o cargo ao longo dos anos.

Seria possível que o bicho papão fosse uma única pessoa?

Dazai sentiu uma dor de cabeça de formando e tomou mais um gole de sua bebida, antes de fazer uma careta e suspirar, afastando seu copo que ainda estava meio cheio. Nele, havia uma mistura nem um pouco saudável de café, refrigerante e energético que ele vinha tomando há algum tempo.

Afastando-se momentaneamente de seu atual dilema, ele pegou o copo em suas mãos e foi em direção à cozinha - ignorando a bola de pelos que o seguia com miados incessantes -, jogando o restante no ralo da pia sem nem dar uma segunda olhada, deixando o copo no balcão. Ele havia feito a mistura movido pela necessidade de não dormir e, bem, pela curiosidade - talvez ele até morresse se tomasse o suficiente!

Mas, infelizmente, essa era uma bebida praticamente intomável. O sabor amargo do café não entrelaçava-se bem com o gosto excessivamente doce do energético e do refrigerante, fazendo com que a bebida tivesse um gosto nojento e enjoativo. Sem contar com o fato de que o pico de energia passava rápido demais para o seu gosto.

Mas pelo menos havia feito seu trabalho, que era mantê-lo acordado enquanto ele continuava sua investigação - embora claramente não tenha dado frutos.

Bem, ele ainda teria um bom tempo para descobrir mais coisas.

Sua preocupação atual é que em algumas horas ele irá para Yokohama para reportar sobre sua missão para Mori e depois irá voltar para Musutafu com alguém para vigiá-lo, para sua desgraça - ele realmente não queria ir. Ele se pergunta brevemente quem será o pobre coitado, pois sabe que não lhe daria paz nem por um momento.

Quem ele quer enganar? Ele tem quase certeza de que sabe quem é! Com certeza seria...

- Miau! - Um miado insistente veio de seus pés, interrompendo seus pensamentos, enquanto a criatura que o perturbava começava a escalar seu corpo.

Dazai suspirou e pegou o animal em seus braços, ignorando a leve dor em seu pulso - estava muito melhor que antes, mas ainda não completamente curado.

- O que você quer? - O moreno perguntou em um tom aborrecido, antes de suspirar profundamente ao ver o gato o encarando estupidamente com um pouco de sua língua para fora. - Você já comeu hoje...

Apesar do que se podem pensar, Dazai é um dono responsável. Ele leu algumas páginas que ensinavam sobre como cuidar de um gato e comprou tudo que ele necessitava: uma cama confortável - embora o pestinha prefira dormir junto com o moreno -, uma caixa de areia, potes, rações - da mais alta qualidade! - arranhadores e brinquedos.

O mafioso admitiria que invejava um pouco a vida desse gato. Ele daria tudo para ter uma vida tão fácil assim - mas, infelizmente, querer não é poder.

Ele tinha certeza que Mori questionaria a quantidade de dinheiro que foi sacada de seu cartão, mas Dazai planejava dizer apenas que ele planejava ter uma parte em dinheiro físico para caso alguma emergência surja e o cartão seja bloqueado. Não era uma desculpa muito elaborada, mas o moreno não viu necessidade em se aprofundar muito nisso, afinal de contas, estava se certificando que nenhuma das roupas que ele levaria para Yokohama tivesse pelos de gato. Não haveria nada para Mori suspeitar.

Pelo menos, assim ele espera.

Dazai foi tirado de seus pensamentos ao sentir uma cabeça peluda esfregando seu queixo e um ronronar vindo do gato em seus braços. Ele afastou a criatura rapidamente - que miou em protesto - segurando-o no ar a alguns centímetros de distância.

- Pare de sujar minhas bandagens com seus pelos, gato idiota! - Ele exclamou com o cenho franzido antes de suspirar e colocar o felino no chão, que prontamente subiu no balcão ao seu lado, mas foi ignorado.

Ele realmente precisava dormir pelo menos um pouco, caso contrário atiraria em sua própria cabeça assim que chegasse em Yokohama. Imagina, ter que lidar com Mori depois de passar alguns dias em claro? Que pesadelo isso seria!

Dazai só pode esperar que seu chefe não o segure por muito tempo, ele meio que esperava que pudesse ver Odasaku e Ango e, quem sabe, Chuuya, depois de tanto tempo.

Um miado seguido pelo som estridente de vidro se estilhaçando veio de seu lado, fazendo com que o moreno pulasse um pouco. Ele virou a cabeça lentamente para olhar para o chão - onde residia um copo muito quebrado - e logo em seguida para o gato que lhe encarava com uma expressão inocente.

O moreno suspirou profundamente, contendo a vontade de estrangular o animal, antes de começar a juntar os pedaços de vidro com as mãos nuas, ignorando a picada de alguns pequenos cortes que apareciam.

Como se fosse uma deixa, a criatura maléfica que havia tomado conta de sua casa começou a dar tapinhas em sua cabeça e miou incessantemente, como se estivesse dizendo para ele parar.

Dazai lhe direcionou um olhar vazio. - Isso é sua culpa, seu gato estúpido. - Apesar do que foi dito, seu tom não continha nenhuma mordida.

Ele se levantou, tendo terminado de juntar todo o vidro, e rapidamente jogou-o no lixo. Ele estava ciente que não era assim que era feito o descarte correto de vidro quebrado, mas, bem, quem liga!

Ele realmente precisava dormir.

Sem mais delongas, o moreno foi em direção ao banheiro e rapidamente limpou suas feridas, antes de se dirigir ao quarto com um gato à reboque.

O moreno se jogou em sua cama, logo sendo seguido pelo animal que não saia de sua cola. Ele olhou para o gato em seus pés e suspirou.

- Não tem jeito de te levar comigo. - Ele falou simplesmente, que foi respondido por um simples inclinar de cabeça do gato. - São só dois dias. Você ficará bem, né? - Como se fosse uma deixa, o gato miou. Dazai escolheu interpretar isso como um sim.

O garoto estendeu a mão para acariciar o gato sem perceber, mas recuou rapidamente assim que notou o que estava fazendo. Ele estava amolecendo e isso era algo que não era tolerado na Máfia.

Ele estava prestes a se deitar, mas foi interrompido pela criatura colocando a cabeça em uma de suas mãos em busca de carinho. O moreno congelou por um momento, antes de se afastar e deitar, ignorando o grito indignado do gato.

Haveria muito o que fazer no dia seguinte.

-

Dazai andou rigidamente pelos corredores frios e hostis da Máfia, sentindo-se como um cordeiro indo diretamente para o abate. A cada passo mais perto do escritório de Mori, mais ele sentia como se houvesse chumbo em suas pernas, tornando difícil para ele andar.

Ele conseguia sentir os olhares em si, mas ele não lhes deu atenção em momento algum. Nenhum deles o interessava.

O mafioso não iria mentir, era meio estranho estar de volta ao local depois de passar tanto tempo longe, mas sabia que se encaixava perfeitamente no cenário, afinal de contas, era àquele lugar que ele pertencia.

Não há lugar para ele na luz - Ele se lembra. O pensamento não o incomoda muito além do fato de que isso significava que ele estava preso ao seu chefe.

Ele suspirou, saindo de seus pensamentos ao ouvir sussurros ecoando ao seu redor, questionamentos sobre onde diabos onde ele estava flutuando pelo ar. Um sussurro questionando se ele não estava morto foi ouvido e Dazai precisou conter uma risada enquanto continuava andando como se fosse um robô.

Parece que as pessoas tinham fé que ele conseguiria se matar com sucesso. Que adorável. Talvez ele devesse realmente fazer isso, apenas para corresponder às expectativas de seus colegas mafiosos.

Pff- Quem ele quer enganar? Mori não o deixaria morrer tão cedo, para sua desgraça. E esse é, inclusive, o motivo pelo qual ele não ficará mais sozinho até o final dessa missão.

Maldito seja.

- Entre! - Falando do diabo, veio a voz do homem do outro lado da sala assim que Dazai bateu na porta.

Normalmente, o moreno não se importaria em bater, mas ele realmente não queria irritar tanto Mori naquele dia. Ele ainda planejava ver Odasaku e Ango e talvez Chuuya.

O mafioso abriu a porta e entrou na sala lentamente, tentando ignorar o grande sorriso falso que seu chefe exibia. - Estou aqui para fazer o relatório de tudo que aconteceu até agora.

- Oh, você só vai chegar assim? Nem vai me cumprimentar antes, mesmo depois de todo esse tempo? Eu estava com saudades. - Mori falou em um tom triste, embora ainda houvesse um sorriso estampado em seu rosto.

Dazai sentiu seus dentes rangendo levemente devido à pressão que sua boca cerrada exercia, mas ele foi rápido em se acalmar. - Por que eu iria querer te cumprimentar? - Respondeu com desdém.

- Que cruel, Osamu-kun. - O chefe respondeu com um tom falsamente leve, antes de apontar para o sofá ao seu lado. - Venha cá, sente-se. - Era mais uma exigência do que um pedido, então Dazai fez o que lhe foi dito, embora a contragosto.

Ele odiou a forma como Mori parecia comê-lo com os olhos, como se estivesse finalmente bebendo uma garrafa de água gelada após passar meses em um deserto ardente e isolado. Ele odeia ser seu foco. Ele odeia ser o brinquedo favorito do homem. Mas, acima de tudo, ele se odeia por ter sentido algo por estar longe de seu chefe por muito tempo.

Era uma mistura estranha de sentimentos. Havia o sentimento vil e devastador de saudade, porque ele estava longe de tudo o que conheceu e o mundo lá fora era tão diferente e desconhecido que o confundia. Ele sabia que era um sentimento errado e distorcido, mas ele não conseguia evitar de sentí-lo.

No entanto, o que o preocupava de verdade era outro sentimento podre e errado.

A esperança de que nunca mais tivesse que voltar.

Foi uma sensação passageira e pequena, minúscula o suficiente para que fosse esmagada sem mais delongas, mas ainda era preocupante que esse sentimento existisse.

Ele se forçou a voltar a realidade quando sentiu uma mão pousando em sua própria, cobrindo-a. Dazai olhou para a mão de Mori por cima da sua e depois para o rosto do homem antes de se afastar, quase soltando um suspiro de alívio quando o homem permitiu.

- Você se perdeu um pouco aí. - O chefe comentou, parecendo divertido, antes de direcionar o olhar para seu cabelo, correndo os olhos por sua figura. - Seu cabelo cresceu um pouco. Você não pretende cortar?

O moreno levantou uma de suas mãos pra pegar uma mecha de seu cabelo inconscientemente, vendo que agora ele passava um pouco dos ombros. Ele não havia notado que havia crescido - não havia dado muita atenção para isso nas últimas semanas.

Talvez ele devesse cortá-lo, mas algo em si o empurrava para querer deixá-lo crescer. Ele não tem certeza do porquê ele sente isso, mas descobriria algum dia.

Com isso em mente, ele olhou para o rosto de Mori procurando alguma coisa, mas encontrando apenas a fachada calma e paciente que ele exibia normalmente. Se alguém perguntasse a um espectador externo, ele diria que o chefe da Máfia parecia um pai carinhoso que está tentando ter uma conversa rotineira com seu filho.

Ele não poderia estar mais errado - Dazai pensa com um toque de diversão amarga.

- Talvez. - Ele decide responder após um momento de silêncio. Mori o encarou com uma sobrancelha levantada, como se estivesse esperando que ele elaborasse, mas o moreno permaneceu teimosamente quieto após isso.

O homem suspirou ao ver a resistência do garoto e subitamente ficou sério. - Bem, vamos para o que interessa.

Dazai limpou a garganta, começando a descrever rapidamente o que havia passado desde que começou a frequentar a escola, embora não se demorasse muito na descrição de seus colegas e professores.

O assunto principal foi, é claro, o USJ.

- Uma invasão...? - Mori ponderou, mantendo um dedo no queixo, antes de enviar um pequeno sorriso na direção do garoto. - Quais informações você extraiu disso?

- O principal invasor se chama Shigaraki Tomura, mas ele possui um mentor. Ele o chama de Sensei, mas é conhecido no meio underground como bicho papão e parece dominar a área. - Dazai fez uma pausa, antes de focar no rosto de seu chefe após notar um brilho de reconhecimento cintilar por sua expressão. O moreno estreitou os olhos. - Você o conhece?

O homem soltou uma pequena risada. - Digamos que ele é um... velho conhecido.

O garoto mordeu o lábio imperceptivelmente, se questionando se deveria perguntar a Mori se ele sabia de algo de seu passado que pudesse de interligar à Liga. Ele fará um pequeno teste.

- Shigaraki sabia da minha habilidade. - Ele começou. - Você não teria nada a ver com isso, certo?

Assim que focou no rosto de seu chefe, esperava ver algum grau de diversão em seu olhar, no entanto, tudo o que lhe cumprimentou foi choque e uma pitada de curiosidade. Parecia que Mori realmente não fazia ideia do porquê de sua habilidade ser conhecida pelo homem de cabelos azuis - o que era, por si só, estranho, já que ele está sob a guarda do homem desde que se lembra.

- É possível que você tenha sido descuidado. - Mori falou, seu semblante adquirindo um tom mais frio que fez o moreno estremecer imperceptivelmente. - Se esse foi o caso, temo que temos mais treinamento a fazer.

- Não é nada disso, eu tenho certeza que fui cuidadoso. - Dazai negou, talvez um pouco rápido demais. - Tenho certeza que tem algo a ver com o Sensei dele, mas não consigo decifrar o que exatamente. Mas... - Ele cruzou os braços. - São esses que queriam invadir Yokohama, certo?

Mori riu. - Demorou um pouco mais do que eu pensava. - Apesar de suas palavras, ele aplaudiu levemente, antes de entrelaçar as mãos e franzir a testa. - Mas se eles já sabem sua habilidade, pode ser que haja um traidor que está passando informações nossas para eles. Ou... - Ele continuou, encarando Dazai no fundo de seus olhos. - Talvez seja algo completamente diferente. Tem algo que você não está me contando, Osamu-kun? - O homem falou com um tom doce, embora estivesse mergulhado em perigo.

O ar parecia o envolver e agarrar sua garganta em um aperto opressor, mas Dazai fez questão de não demonstrar nenhuma reação externa, apesar de seu desconforto. - Claro que não. - Ele mentiu facilmente.

Seu passado era dele e apenas dele para destrinchar e ele planeja manter assim pelo máximo de tempo possível.

O chefe sustentou o olhar por mais alguns momentos antes de suspirar. - Bem, farei minhas próprias investigações internas na Máfia sobre isso e espero que você também investigue os vilões quando voltar para Musutafu. - Ele disse, antes de sorrir novamente. - E para lidar com os heróis, eu recomendo que você continue fazendo papel de coitado, mas devo ressaltar, não vá muito longe. A pena só é útil até certo ponto.

- Blá, blá, blá, 'tá bom, tá bom, eu entendi. - O moreno respondeu entediado, resistindo à vontade de fazer uma careta ao ouvir a risada divertida do outro homem.

- Mais alguma informação que você deseja acrescentar? - Mori perguntou sem mais delongas.

A estranheza de All Might e seu estranho favoritismo para com Midoriya passou brevemente por sua mente e ele ponderou se deveria falar algo sobre isso. No entanto, ele sabia que, uma vez que falasse sobre a relação entre seu colega e o herói número um, o garoto de cabelos verdes estaria no radar de Mori - e, por extensão, da Máfia - para o resto de sua vida.

E por algum motivo desconhecido, ele se pegou pensando que não queria que isso acontecesse. Era um pensamento estranho, quase que ultrajante para alguém como ele.

No entanto, ele havia ficado em silêncio por muito tempo enquanto Mori o encarava com expectativa, então ele apenas franziu a testa para o homem e falou em um tom monótono. - Tenho algumas teorias, mas preciso confirmá-las primeiro.

O homem em sua frente o encarou fixamente por alguns momentos, como se estivesse analisando suas expressões faciais para confirmar o que ele dizia, mas Dazai manteve seu rosto cuidadosamente em branco - o que lhe tomou um pouco de esforço. Ele sempre odiou ser colocado sob o escrutínio de Mori, mas não havia nada que poderia fazer sobre isso enquanto esperava o homem ficar satisfeito com o que quer que possa encontrar em sua linguagem corporal.

- Muito bem. - O chefe desviou o olhar. - Você está dispensado por enquanto. - Terminou e foi como se um feitiço tivesse se quebrado.

O moreno se virou e começou a andar roboticamente para fora, cada passo pesando com uma sensação escondida de alívio por não ter que lidar com nenhuma das besteiras de Mori naquele dia.

No entanto, para sua infelicidade, Mori o interrompeu. - Venha me ver a noite! - Ele falou em um tom doce. - Elise ganhou um novo vestido e não serviu nela, mas acho que ficará magnífico em você!

Dazai sentiu seu pulso acelerar, mas controlou sua respiração. - Vai se foder. - Ele soltou, se apressando para sair e ignorando o som risada feia que o seguiu.

Ele andou pelos corredores em silêncio, antes de se lembrar de algo.

- Ei, você. - O moreno chamou um cara aleatório que passava por ele em direção à sala do chefe com um grupo de pessoas, provavelmente iriam relatar uma missão. O homem parou rapidamente e o encarou com nervosismo mal escondido. - Me arranje uma arma. - Exigiu, resistindo à vontade de rir enquanto o homem de atrapalhava para levar alguma pistola.

Interagir com seus subordinados sempre lhe dá vontade de chutar os pés com alegria. Era sempre entretenimento sem fim!

Após alguns momentos, o homem se aproximou com uma arma em perfeitas condições. - A-Aqui, Dazai-san. É uma arma extra que não foi usada, então o tambor ainda está cheio. - Disse, estendendo o objeto para Dazai, que pegou-o rapidamente.

Ele conferiu se o tambor estava realmente cheio antes de assentir para o homem. - É isso. Podem ir. - Falou, seguindo seu caminho logo após esconder a arma em seu bolso.

Um pequeno sorriso adornou seu rosto. Ele se sentia muito melhor e mais seguro carregando uma pistola, ele realmente havia sentido falta disso. Ele não acha que irá usá-la para alguma coisa, mas paranóia nunca é demais.

Mas... é realmente só paranóia se todos realmente te querem morto?

Ele continuou caminhando e não demorou muito para que ele estivesse fora do prédio da Máfia, apenas para que ele notasse tardiamente que não havia perguntado sobre sua "babá". Bem, ele poderá perguntar mais tarde - infelizmente. Ele já sabe quem será, afinal de contas.

Naquele momento, ele só vai vagabundear por um tempo até que dê o horário habitual de seu encontro com Odasaku e Ango. Ele espera que os dois apreciem sua presença surpresa! Ele mal pode esperar para vê-los.

No entanto, o pensamento de procurar Chuuya para irritá-lo continuava dançando por sua mente incansavelmente. Ele não tinha imaginado que sentiria tamanha - eca - saudade do outro garoto. Não, sentir saudade dele é uma expressão muito forte para definir o que ele sentia. Ele sentia falta de irritá-lo até a morte, isso sim!

Dazai balança a cabeça, livrando-se do pensamento. Ele teria tempo para perturbar Chuuya no dia seguinte, ele tem certeza.

Uma loja de conveniências familiar entrou em sua visão e um desejo repentino por chocolate meio amargo o atacou e, com isso, ele decidiu entrar na loja. Ele tinha tempo - ainda faltavam algumas horas até que ele tivesse que ir ao Bar Lupin.

Ele passou os olhos pelas opções rapidamente antes de escolher um que era relativamente mais caro - embora parecesse que tudo havia ficado pelo menos um pouco mais caro. No entanto, ainda era infinitamente mais barato do que os itens na cidade infestada de heróis.

Não demorou muito para que o chocolate estivesse pago e ele o enfiasse em uma sacola, planejando ir em algum local mais tranquilo para comê-lo, de preferência, sozinho. Ele estava planejando voltar para seu container, apesar de não gostar realmente do local.

Enquanto caminhava para fora da loja, Dazai se pegou pensando se realmente é um bom plano simplesmente aparecer sem mandar nenhuma mensagem. Não por qualquer reação que os dois possam ter, mas sim pelo fato de que pode ser que nenhum dos dois apareçam no bar. Ele achava improvável, mas ainda havia uma possibilidade.

Bem, se eles não aparecerem, apenas significa que ele terá que buscá-los onde quer que eles estejam e levá-los para o bar ele mesmo.

Decidido, ele saiu da loja com uma pequena sacola em mãos e caminhou por alguns momentos em direção de seu "lar doce lar", no entanto, latidos graves vindo em sua direção e o fizeram estremecer e congelar no lugar contra sua vontade.

Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, sentiu um animal de quatro patas e peludo pulando em si, quase mandando-o em uma espiral de pânico. A única coisa que conteve um pouco seu desespero era o fato de que o cachorro que estava em cima dele era um golden retriever e que parecia animado.

No entanto, seu pulso voltou a acelerar quando o animal abriu a boca, sua imagem sendo sobreposta por um dos rottweilers que viviam nos canis da Máfia.

Uma mão puxou o cachorro para trás, tirando-o da cola de Dazai.

- Sinto muito! Ele escapou da guia e ele 'tá realmente hiperativo hoje... - Uma voz chamou, parecendo apologética. - 'Tá tudo...

O resto de sua frase foi perdida para o moreno quando ele se virou e andou rapidamente para longe sem um destino em mente, segurando a sacola com um aperto de aço. Tudo o que ele queria era correr e se esquecer disso e talvez comer seu chocolate, mas ele duvida que teria estômago para aquilo naquele momento.

Então ele fez o que sabia de melhor: sumir entre aquelas ruas, apesar de sua visão turva.

Ele não tem certeza de quanto tempo ficou andando e também não tem certeza de onde foi parar. Quando Dazai volta a si mesmo, sentindo clareza o suficiente em sua mente, ele percebe que está parado na entrada de uma floresta.

O moreno suspira profundamente, certificando-se de que entre o máximo de oxigênio possível em seus pulmões, finalmente sentindo-se estável. Ele olha ao redor mais uma vez e solta outro suspiro, dessa vez de aborrecimento.

Essa cidade é desnecessariamente grande, cachorros são estúpidos e Mori é um canalha. E agora ele está muito longe de seu container.

Dazai se vira, prestes a sair da orla da floresta e pretendendo ir diretamente para o Bar Lupin, mas o som de gritos vindo de dentro da floresta chama sua atenção. Ele ergue uma sobrancelha e decide entrar pela floresta, indo diretamente para a fonte dos gritos.

Talvez esteja acontecendo uma tentativa de homicídio e ele está indo diretamente para a toca dos lobos - mas talvez ele acabe se tornando uma vítima também!

Mas, a julgar pelos gritos que não param, o moreno duvida que o suposto assassino esteja sendo muito misericordioso... Ele vai apenas chegar perto o suficiente para conseguir ter um vislumbre do que está acontecendo e não vai fazer sua presença conhecida.

Os gritos ficavam progressivamente mais altos conforme ele se aproximava, sinal de que ele estava cada vez mais perto do centro da confusão. Entretanto, todos os barulhos subitamente pararam, deixando a floresta envolta por um silêncio ensurdecedor - e como se o cenário não fosse sombrio o suficiente, o céu já estava escurecendo.

Felizmente, ele não precisou caminhar muito e logo encontrou uma clareira com alguns pontos nela.

Dazai foi rápido em se esconder atrás de uma árvore para analisar a cena que se apresentava em sua frente, antes de arregalar os olhos.

Duas crianças - não muito mais novas que ele mesmo - estavam em pé na clareira, aparentemente um garoto e uma garota. O primeiro tinha um cabelo preto com pontas brancas com uma franja que cobria seus olhos e a segunda possuía longos cabelos negros, embora não tivesse franja que poderia cobrir seus olhos assustados. Ambos estavam com roupas esfarrapadas - que gritavam pobreza - e cobertas de sangue. A menina estava atrás de quem o moreno presumia ser seu irmão mais velho enquanto uma quantidade respeitável de corpos os cercavam, enquanto ainda haviam alguns homens adultos em pé. Suas roupas pareciam suspeitosamente com os ternos que os integrantes da Máfia do Porto usavam.

No entanto, o que o chocava era o garoto: ele estava segurando um homem adulto no ar, que estava com o estômago atravessado por algo que parecia uma lâmina preta afiada que brilhava em vermelho, embora parecesse estar conectada às suas roupas.

Não havia erro. Isso era uma habilidade.

O primeiro pensamento que surgiu em sua mente foi: Ele seria útil para a Máfia.

O segundo foi: Não quero o submeter a isso.

O pensamento o pegou desprevenido e ele se perguntou brevemente o que havia de errado consigo mesmo. No entanto, ao ver que um dos homens havia se esgueirado para atrás das crianças e parecia prestes a atirar na cabeça da garota, Dazai esmagou seus pensamentos intrusivos e puxou sua arma - deixando a sacola no chão -, apontando-a diretamente para a cabeça do homem e se aproximou um pouco antes de atirar.

O tiro foi certeiro. - Ele pensou com uma pitada de orgulho enquanto o homem desmoronava.

As duas crianças se viraram para o homem que jazia atrás deles com um suspiro assustado e se aproximaram, antes de olhar em sua direção.

Eles se distraíram e parecia que outro homem - o último vivo, aparentemente - estava prestes a atacá-los, mas Dazai foi rápido em finalizá-lo com outro tiro certeiro, que acabou assustando as crianças mais uma vez.

O moreno saiu lentamente de seu esconderijo e adentrou na clareira com sua arma ainda em mãos, fazendo-se completamente visto.

- Então, o que aconteceu aqui? - Dazai perguntou calmamente, mantendo um sorriso que ele esperava ser simpático em seu rosto.

O garoto jogou o corpo que segurava de lado sem cuidado algum e apontou a habilidade pontiaguda para o moreno, fazendo um som semelhante a um rosnado.

O moreno levantou as mãos em sinal de paz. - Calma aí! Por acaso você foi criado por lobos? - Ele tentou brincar.

Aparentemente, a brincadeira não foi bem vinda, já que o garoto rapidamente o atacou, enviando a lâmina em sua direção. Dazai permaneceu quieto, esperando até que a habilidade chegasse nele e fosse imediatamente cancelada.

Ao ver que seu ataque falhou, o garoto empalideceu, pareceu alarmado e pronto para correr, mas permaneceu firmemente enraizado no lugar. Ele levantou o olhar e fez contato visual, como se estivesse o desafiando.

Dazai ia fazer algum comentário brincalhão, mas as palavras se perderam em sua boca quando ele travou os olhos no olhar no garoto, seu sorrindo caindo brevemente.

Ele via... a si mesmo.

O olhar dessa criança era assustadoramente parecido com o dele, vazio, sem vida. E, por algum raio de motivo, isso o perturbou.

Era assim que as pessoas se sentiam quando olhavam para ele?

- Por que você nos ajudou? - O garoto falou com uma voz baixa e meio arranhada, como se falar fizesse sua garganta doer. Ele soltou uma pequena tosse logo depois, sendo abraçado pela garota quando ele pareceu pronto para despencar.

- Seria realmente uma pena se ovos de ouro como vocês fossem quebrados atoa. - Ele decidiu responder, sorrindo novamente. - Eu gostaria... - Ele fez uma pausa. - De treinar vocês. Por qualquer coisa que vocês quiserem, é claro. - Ele disse.

Dazai planejava convidá-los para se juntar à Máfia do Porto e ele não tem certeza do que diabos o impediu de fazer exatamente isso. No entanto, ele sentia que aquilo bastava por enquanto.

- O-O que você ganha com isso? - A garota perguntou timidamente, embora parecesse cética.

O moreno fingiu pensar, antes de sorrir. - Subordinados! E então?

O garoto lhe direcionou o olhar. - Qualquer coisa mesmo?

- Sim. - Dazai afirmou, antes de apontar sutilmente para as roupas desgastadas que ambos usavam. - Talvez até mesmo vocês nunca mais terem que se preocupar com a pobreza. - Ele indicou sutilmente.

Eles ainda pareciam meio céticos com a ideia, mas, a julgar pela centelha de esperança que se acendeu em seus olhos, sua indicação parecia ter os fisgado.

O moreno guardou sua arma e estendeu a mão. - E aí, o que acham?

O garoto encarou sua mão por um momento, antes de apertá-la com sua própria. - ...Tudo bem. - Falou após um momento de silêncio. - Mas se você tentar qualquer coisa, eu vou te matar.

Dazai retribuiu com um sorriso afiado. - Não esperava nada menos. - Ele sussurrou, antes de se afastar e sorrir largamente. - Bem! Eu sou Dazai Osamu e agora sou seu novo superior! E vocês? - Perguntou, começando a sair da clareira e sendo seguido pelos outros dois.

- Akutagawa Ryuunosuke. Ela é Akutagawa Gin. - Ele respondeu, ao qual Dazai cantarolou em resposta, sem se preocupar em perguntar as idades. Ele descobriria eventualmente.

De repente, Dazai se lembrou de seus planos de ver Odasaku e Ango e xingou baixinho, vendo que a lua já estava no céu.

Uma ideia se formou em sua mente.

Ele queria deixar os dois que ele acabou de acolher longe de Mori pelo máximo de tempo possível, mas sabia que em breve o homem os descobriria. Até lá, no entanto, ele precisa achar um lugar para eles ficarem - simplesmente não cabiam três pessoas em seu container.

A resposta para esse dilema veio na forma de Odasaku! E ele até tinha a desculpa perfeita para quando Mori eventualmente os encontrasse.

Lá se vai sua visita surpresa. - Ele pensou enquanto sacava seu celular e mandava uma rápida mensagem para o chat em grupo que tinha com Odasaku e Ango. Ele precisaria da ajuda apenas do primeiro, mas ele realmente queria ver os dois antes de voltar para Musutafu.

Não demorou muito para que seu amigo o respondesse e ele logo começou a se dirigir para uma estação de metrô que o levasse o mais próximo possível para a casa de Odasaku.

Durante o caminho, Ryuunosuke parecia balançar levemente antes de finalmente cair para a frente enquanto quase tossia seus pulmões para fora, sendo facilmente pego por Dazai.

- Garoto?

- Sinto muito, Dazai-san.. - Gin começou, brincando com os dedos. - Ryu 'tá doente e ele fica cansado muito fácil...

O moreno a encarou por um momento, antes de suspirar e pegar o garoto em suas costas. Embora Ryuunosuke não fosse muito pesado, o peso extra ainda o fez estremecer um pouco. Ele não estava acostumado a carregar as pessoas assim.

- Vamos lá, só mais um pouco. - Ele falou.

- Sinto muito, Dazai-san. - O garoto murmurou em seu ombro, parecendo exausto.

O moreno não o reconheceu com nada mais que um grunhido, antes de se virar para Gin. - Você 'tá bem, né? - Ele perguntou.

A garota assentiu. - Só ralei um pouco os joelhos. - Ela disse.

- Tudo bem então, vamos indo. - Ele disse, começando a caminhar mais uma vez. No entanto, ele parou mais uma vez, lembrando-se de algo.

- Gin-chan. - Ele chamou, fazendo a garota parar também.

- Sim?

- Quando chegarmos lá, quero que você comece a fingir ser um garoto, só até você fazer dezoito anos, pelo menos. - Falou.

A garota pareceu chocada. - Por quê?

Dazai apertou os lábios em uma linha fina, tentando decidir o que diria.

A real razão era Mori. Ser um garoto não anularia o interesse do homem, mas definitivamente o tornaria menor. Dazai supõe que ele mesmo simplesmente teve azar e ele espera que a garota não passe pelo mesmo que ele.

(Ele não entende o porquê de estar protegendo eles. Ele realmente havia ficado mole?)

Mas ele não poderia falar isso para ela. Não ainda, quando ela parece ter cerca de dez anos.

- É... por precaução. Não precisa fingir em casa ou quando você for mais velha, se não quiser. - Ele decidiu dizer, continuando a andar.

A garota ficou para trás por um momento, como se estivesse pensando, antes de correr para alcançá-lo. - Ok... - Ela respondeu, antes de colocar a mão na sua, o que quase o fez congelar.

Essas crianças claramente não foram educadas sobre o perigo proveniente de estranhos, mas ele supõe que não deveria esperar isso delas. Apenas ele e ele mesmo sabe o quão fácil seria sacar sua arma e matar ambos sem mais nem menos, mas ele está ciente que não deve fazer isso.

Ele tenta resistir a tentação de arrancar sua mão da mão da garota e se afastar dela, mas algo o compele para não fazer nada e apenas continuar.

Contra sua vontade, ele aperta a mão da garota e anda um pouco mais rápido, embora quase pudesse sentir que o contato exacerbado queimasse em sua pele.

A cena parecia terrivelmente doce, doce demais para ele.

De repente, ele se lembrou que Mori havia pedido para ele ir para seu escritório de noite e xingou baixinho, pegando seu telefone com a mão livre para conferir o horário.

19h:44min - O relógio mostrou.

Dazai suspirou. Mori não havia dito que horário exatamente ele o queria em seu escritório, mas ele duvida que o homem iria ligar muito se ele aparecesse 22h ou 1 da manhã, contanto que ele realmente aparecesse.

Ele preferia morrer do que ir, mas, infelizmente, essa não era uma opção. Com isso em mente, ele continuou andando em um passo relativamente acelerado com as duas crianças ao seu redor.

O chocolate esquecido na floresta era a última coisa em sua mente naquele momento.

-

Eu sinto que devo falar isso aqui só por desencargo de consciência:

NÃO misturem refri, café e energético. Eu coloquei isso na fic pq era algo que eu mesma fazia (e com o adicional de álcool) e achei que encaixava no personagem do Dazai, mas tô 100% ciente de que isso poderia ter me matado, então >>não façam isso<<, preservem a saúde de vcs!

Mudando de assunto: Akutagawa e Gin fizeram uma aparição!

Como vocês já notaram, eu joguei o canon no lixo. A partir desse ponto, é basicamente uma GRANDE divergência do canon, tanto de bsd quanto de bnha (mesmo que eu já não seguisse muito o canon pra começo de conversa)

Resumindo: tudo vai acontecer do jeito que eu quiser que aconteça :)

Eu quero que os irmãos Akutagawa sejam tratados bem e assim será!!

Da minha perspectiva, acho que fez sentido que o Dazai agisse assim, já que ele foi não só exposto à gentileza mais cedo (conheceu Odasaku mais cedo), como também conviveu com muita gente da idade dele e professores que demonstram preocupação por ele! Enfim, não sei explicar direito, mas eu achei que fez sentido.

Enfim, perdão pelas notas finais quilométricas e até o próximo capítulo!

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