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05

Ocean

—Lalisa, a gente precisa ir!

—Mas e se não funcionar e eu não respirar debaixo d'água?

Depois de alguns minutos discutindo a mesma coisa, Jennie revirou os olhos.

—Sereias também reviram os olhos olha que ma... AH!

Soltou um grito pois Jennie que a segurava na superfície, simplesmente a soltou e ela afundou mergulhando logo em seguida.

Lisa prendia a respiração com medo e desesperada tentando subir até a superfície.

—Confie em mim.

Dito isso Lisa se acalmou e finalmente soltou a respiração que prendia, vendo que sim, era capaz de respirar ali embaixo.

—Caralho! Isso é muito doido!

A loira exclamou.

—Por favor, não fale palavrões na frente do Mestre Ancião. Devemos respeita-lo.

Lisa concordou.

—'Tá, mas ainda não sei nadar.

—Deveria utilizar da sua nova habilidade para aprender. Segure minha mão.

Assim foi feito. Então a bela sereia começou a carregar a humana para o fundo do oceano com sua atenção triplicada.

Não podia correr o risco de que as outras sereias ou tritões vissem a tailandesa, muito menos que percebessem que ela estava respirando debaixo d'água. Não muito tempo depois elas pararam em frente ao local onde o tritão mais velho as aguardava.

_Mestre Ancião? Fiz o que pediu, aqui está o meu amor.

—Podem entrar queridas, por que demoraram tanto?

Ele saiu de trás de uma das prateleiras segurando um pequeno frasco de vidro, tinha alguma coisa branca e brilhante ali dentro.

—Culpa minha, foi mal ai, Mestre Ancião.

—Deve estar muito assustada, mas era necessário que viesse até aqui. Mesmo que não saiba nadar.

—Como sabe que eu não sei nadar?

Assim que terminou de falar a loira olhou para a sereia que estava acima de si, porque ela mantinha os pés firmemente no chão. Começou a achar que a outra estava tirando sarro de si enquanto não estava presente, contando para o mais velho que ela não sabia nadar.

—Você não sabe nadar porque tem medo de qualquer água que seja capaz de te afogar. Na água uma vez morreu e se sentiu afogar.

Ele estava certo sobre o medo de água, mas como assim morrer na água? Lisa não estava entendendo nada, mas também não perguntou o que isso significava. Estava bem viva afinal. Entretanto ela sentia dentro dela que tudo se explicaria naquele momento.

Esse sentimento era compartilhado com Jennie, que apenas se sentou numa cadeira em frente ao ancião junto a Lisa quando ele assim indicou.

—Nesse frasco contém toda a história de vocês, mas não dessa vida. Aqui tem a história de quando vocês morreram, há centenas de anos atrás. Estão preparadas?

Como se dividissem o mesmo neurônio, elas se olharam ao mesmo tempo antes de concordarem com a cabeça. O mais velho então abriu aquele frasco e a fumaça branca saiu dali tomando todo o ambiente onde estavam.

As meninas viam toda a história retroceder, se viram pequenas, todos os momentos da infância delas passavam ali.

De repente passou mais lento e Lisa viu sua mãe grávida e Jennie se viu num ovo. Uma sereia e uma humana. Então a história voltou a retroceder numa velocidade incontrolável onde nenhuma delas era capaz de ver qualquer coisa.

E tudo parou novamente. A visão que tinham era de uma praia, haviam sereias por todas as partes. Só que haviam humanos também.

Jennie conhecia a história, ela sabia que os sirenos e os humanos viviam em paz. Até que eles se viraram contra sua espécie, muitos sirenos morreram.

Afinal, sirenos não tinham as armas que os humanos tinham.

Só que ao observar melhor ali naquela praia estava as duas, só que Lisa não tinha seus cabelos loiros, estavam num tom natural. E as escamas de Jennie eram num tom de Roxo e não azulado como hoje em dia.

—Somos nós, na nossa vida passada.

Jennie falou em voz alta ao finalmente entender.

—Éramos amigas.

A visão mostrava as duas brincando juntas, mesmo que não fossem mais crianças. Brincavam na areia, simplesmente porque era divertido.

Vamos entrar na água?

Eu não sei nadar, eu tenho medo.

Maldita regra que diz que somente maiores de idade podem consumir o Alavin.

Jennie suspirou, queria brincar na água com sua amiga. Não só na areia!

Sinto muito Jennie, eu realmente iria com você se eu soubesse nadar.

Está tudo bem Lisa, quando você aprender você vem!

A História adiantou e a visão agora era completamente diferente.

Era uma cena muito triste. Haviam vários sirenos no fundo do mar, afundando cada vez mais, com lanças fincadas em seus corpos já sem vida.

Os anciãos apareceram logo, apenas eles poderiam derrotar os humanos que entravam dentro do mar com a capacidade de respirar ali. Um presente dado a eles pelos sirenos, e agora matavam qualquer um que visse pela frente.

Os anciãos tinham poderes que nenhum outro sireno poderia ter.

Os sirenos não foram os únicos que morreram naquela noite.

E bem ali, no meio àquele caos estava Lisa desesperada atrás de sua amiga sereia, orando para todos os deuses (por mais que não acreditassem neles) que Jennie estivesse bem. Logo a humana avistou sua amiga sereia. Ela estava presa numa rede de pescar na areia da praia. Simplesmente começou a correr até ela.

O vestido longo a impedia de correr mais rápido, Lisa não perdeu tempo ao passar a faca que havia trazido de casa pelo vestido, removendo dali todo o tecido que fazia ela ficar lenta. Só então voltou a correr. As amigas estavam desesperadas, seus olhos carregavam uma imensa tristeza pois não queria se separar.

Mas sabiam que os humanos e as sirenas nunca voltariam a se encontrar.

Jennie! Está tudo bem? Vou te tirar daqui.

Falou assim que conseguiu alcançar sua amiga.

O oceano transbordava em seus olhos em forma de lagrimas. Elas finalmente estavam conhecendo a crueldade do mundo.

A Tailandesa usou a mesma faca para cortar a rede libertando a bela sereia.

Você precisa ir, eles não vão poupar a vida de nenhuma sereia. Teve sorte de eu ter te encontrado na armadilha primeiro.

Eu não quero dizer adeus Lalisa!

Dizia entre soluços, era sua melhor amiga que nunca mais veria.

Eu também não, mas precisamos!

Elas se abraçaram e pensaram que seria a última vez.

Vá e não pense em voltar, ou eu que mato você.

Jennie riu com lágrimas nos olhos antes de assentir e se virar, se arrastando pela areia em direção ao mar. Lalisa também não esperou mais para se virar e ir embora, sabia que seria condenada se alguém a visse ajudando uma sereia.

Só que ela foi surpreendida no mesmo momento ao se deparar com seu pai. Todavia o que mais lhe surpreendeu era o jeito frio como gelo que olhava em sua direção. Ele havia visto que sua filha tinha libertado a sereia. A atenção de seu pai foi desviada para a sereia que já estava quase na água, ele pegou uma flecha na bolsa em suas costas e posicionou no arco, mirando na bela sereia.

Pai, não!

Ao ouvir o grito de sua humana favorita Jennie se virou, mas tudo que viu foi a mesma correndo em sua direção. No momento em que ela parou em sua frente, a flecha lançada pelo Tailandês atingiu as costas de sua filha perfurando-a.

Algo estranho aconteceu naquele momento os humanos que podiam respirar dentro da água começaram a se afogar. Todos os humanos que estavam na terra voaram para longe da praia numa pancada que ninguém sabia de onde vinha. Todas as sereias, vivas e mortas começaram a ser puxadas de volta para o mar.

Inclusive Jennie que ainda estava em choque segurando sua amiga ferida em seus braços, que foi onde ela caiu. Ela trazia sua amiga junto a ela para dentro do oceano.

Olhando sua amiga sem conseguir respirar dentro do oceano Jennie chorou, sabia que não podia fazer nada. A humana não estava conseguindo respirar mesmo quando ainda estava na terra. Seu pulmão havia sido perfurado pela flecha.

Ainda chorando muito Jennie tomou uma decisão.

Não conseguiria viver com essa culpa! Sua melhor amiga estava dando a vida para salvar a sua, mas não conseguiria viver assim! Ela removeu a flecha de sua amiga e com toda sua coragem perfurou sua própria barriga várias e várias vezes antes de soltar fazendo o objeto afundar.

A água ao redor estava vermelha intenso. Afinal vermelho não é a cor do amor, vermelho é a cor da dor. A cor da dor da sereia que envolveu sua amiga nos braços, apoiando sua cabeça em seu ombro apenas esperando o momento em que as duas morressem.

Elas começaram a afundar junto com a causa da morte das duas e no fundo do mar quando já não mais havia vida nas belas amigas, uma humana, outra sereia, seus corpos foram envoltos por uma magia transformando-as em uma estátua de pedra.

A fumaça dissipou e elas encaravam o mestre ancião com os olhos arregalados.

O oceano visto uma vez estava ali novamente, e as lágrimas se misturavam com a água salgada do mar. Nada foi dito e nem precisava.

O ancião sorriu para confortar as meninas antes de se levantar, fazendo um leve sinal para que elas o seguissem. E assim fizeram.

—Naquela noite o rei ordenou que matassem toda e qualquer sirena e ninguém nunca entendeu o que se passou pela cabeça dele.

No caminho para o fundo de sua casa, o Mestre Ancião começou a explicar.

—Mas o que aconteceu pra tudo aquilo parar? Quer dizer, algum tipo de magia empurrou os humanos e puxou as sereias?

Perguntou Lisa.

—Já estamos chegando.

Foi o que respondeu e logo depois ele abriu uma porta e deu espaço para que as duas al entrassem. Suas bocas abriram.

Ali estava a estátua de quando elas morreram centenas de ano atrás.

Ocean

(Capítulo revisado)

Eu tive que dividir o capítulo porque ele estava muito grande.

O que quer dizer que talvez (eu sempre falo talvez porque não confio em mim mesma) tenha outra capítulo daqui alguns dias.

E vocês viram a capa nova???

Gente estou surpresa comigo mesma ficou muito boaaa!!

É isso, até a próxima!

Tchaau.

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