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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐎

BATALHA

Na U.A, no período da manhã, nós tínhamos aulas teóricas para todos os assuntos obrigatórios. Não eram aulas chatas e nem tão difíceis assim, mas boa parte da turma parecia com tédio durante essas aulas, esperando por algo mais emocionante. Ao meio dia, nós nos reunimos no grande refeitório para desfrutar de uma comida que parecia vinda dos deuses. E é apenas no nosso período da tarde que começa as aulas e nossos estudos heróicos. O que é a motivação de todos para continuar o dia, a espera desse momento. Eu já estava esperando por algo mais difícil que os desafios de Aizawa sensei, mas até mesmo eu me surpreendi ao ver All Might passar pela porta gritando "eu cheguei". Acho que a turma toda meio que entrou em uma espécie de colapso.

-Estudos heróicos básicos! - ele estava falando, parecendo bem animado. Como sempre, na verdade. -Nesta aula, vamos construir sua fundação heróica através de vários desafios! E vamos começar logo com isso! Desafio de "batalha"!

Soltei um gemido de infelicidade, me afundando mais e mais na minha cadeira. Shoto apenas me olhou de canto de olho e arqueou a sobrancelha, mas eu o ignorei completamente, fechando a portinha da conexão que existia entre nós.

Não que eu não achasse que aquela seria uma boa aula. Mas sim porque esperava que antes fôssemos, sei lá, desenvolver melhor outros aspectos antes de cairmos na porrada. Não que eu já não esteja acostumada com treinamentos intensos assim... Mas mesmo que isto seja uma realidade para mim, não é como se quisesse reviver algumas memórias que certamente voltariam com essa aula. Todos os anos lutando e treinando para ser a melhor, para provar meu valor. E agora, eu teria que fazer isso hoje também. Não existia espaço para falhas e derrotas, pelo menos, não para mim.

-E para a primeira batalha de vocês, preparamos os uniformes que pediram para combinar com suas habilidades!- All Might disse e logo em seguinda um compartimento se abriu, revelando os uniformes guardados ali dentro, fazendo todos exclamarem em êxtase. -Troquem-se e se aprontem. Se reúnam no campo B. O traje que vocês vestem no campo de batalha é muito importante, meninos e meninas. E não se esqueçam! Daqui pra frente, vocês são oficialmente heróis!

Depois que nos trocamos e nos juntamos novamente, percebi que meu uniforme era um dos menos chamativos. Não que eu me importasse muito com isso, aliás. Eu precisava de algo que fosse confortável, pois qualquer mínima coisa era capaz de atrapalhar o uso da minha individualidade. Meu uniforme era azul turquesa com tiras brancas, com mangas compridas e luvas brancas que me ajudavam a concentrar melhor minha individualidade caso tivesse que usar ela como uma arma mais poderosa. Também tinha o cinto branco e as botas brancas que eram exatamente iguais as de Shoto. Quando éramos crianças, desenvolvemos nossos uniformes juntos. Eu nunca mudei o conceito básico do meu, a maior parte que veio das ideias dele. Já Shoto... Eu sabia exatamente o porque ele cobria o lado esquerdo. Outros podiam até mesmo não entender e achar que era apenas parte do uniforme. Mas era uma clara crítica e uma mensagem nítida do quanto ele odiava seu lado esquerdo. Que o achava feio. Mesmo que nada nele fosse feio.

-Uau, azul combina com você. - o garoto de cabelo vermelho, Kirishima, me disse com um sorriso que revelava seus dentes que pareciam de um tubarão. Pensar nisso me fez rir um pouco. -Qual sua individualidade?

Não sei, porque você não descobre?

Kirishima abriu um pouco a boca, talvez meio perplexo por ter escutado minha voz dentro de sua mente. Eu me arrependi um pouco de fazer isso; às pessoas tinham a tendência a odiar qualquer pessoa com poderes relacionados a mente, pois achavam perigoso demais já que era difícil guardar o próprio segredo assim. Mas Kirishima deu um sorriso que me fez ter certeza que eu não precisava me preocupar.

-Que incrível! Você consegue falar na cabeça das pessoas! - ele disse de forma animada e eu quase engasguei com a saliva quando dei risada. -Eu consigo deixar meu corpo duro.

-É uma boa tática pra dar porrada nos outros, né?- falei com um sorrisinho e ele riu, dando de ombros. Mas tenho certeza que no fundo ele concorda plenamente.

-Vamos ver do que vocês são feitos, seus bebês! Hora do teste de batalha! - All Might gritou, chamando a atenção de todos nós para si mesmo. -Gostei do estilo de todo mundo. Muito legal.

-Sensei! Nós vamos usar aquela cidade falsa do exame admissional? - Iida perguntou e se ele não tivesse falado, jamais iria adivinhar que era ele por conta de seu uniforme que escondia completamente seu rosto.

-Você verá. Na verdade, dê dois passos e você estará lá! Esse teste de batalha será interno. - All Might retrucou. -Geralmente, prendemos vilões em lugares abertos, mas estaticamente, a melhor parte, é o trabalho interno. A maioria dos vilões agem dentro de casas. Sequestros, prisão domiciliar, nessa sociedade cheia de heróis, qualquer vilão inteligente age pelas sombras. Nesse teste, vocês vão se separar em grupos de herói e vilões para uma batalha de equipe em dupla!

-Mas e a formação fundamental?- a garota de cabelo verde, Tsuyu, perguntou.

-Essa é a formação fundamental. - All Might respondeu. -Só que dessa vez, não vai ter robôs para destruir.

E foi assim que o caos se iniciou, milhares de perguntas começaram a ser feitas de uma vez, me fazendo torcer o nariz em desaprovação. Porque eu tinha que cair logo em uma turma tão absurdamente caótica? Acho que Shoto estava pensando o mesmo quando trocamos um olhar naquele momento.

-Não consigo ouvir com todos falando de uma vez. - All Might disse, cessando a confusão. -Para esse treinamento, nossos vilões vão plantar uma bomba nuclear e os heróis precisam deter eles antes que seja tarde demais. Se os heróis capturarem os vilões ou resgatarem a bomba antes que o tempo acabe, eles vencem. Se os vilões conseguirem proteger a bomba ou capturar os heróis, eles vencem.

E assim começou o verdadeiro inferno na minha vida. Percebi que não ia ser fácil quando vi que minha dupla era Katsuki Bakugo. Só pode estar brincando com a minha cara, pensei enquanto trocava um olhar com o garoto que estava sempre irritado. Quis morrer; tinha como essa merda ficar pior?

-Se você ficar pensando "tem como piorar?", acredite, vai piorar. - Shoto murmurou do meu lado e eu nem mesmo tinha notado sua aproximação. Novamente, fiz uma careta de desagrado. Todo mundo já estava bem ciente da personalidade de merda e explosiva de Bakugo. Isso era apenas detestável para mim.

-Sei que precisamos aprender a trabalhar junto com os outros, mas isso é simplesmente uma tortura. - reclamei e Shoto apenas me encarou por um segundo. Suspirei. -E você, vê se não fica se achando muito, tá beleza? É trabalho em equipe. Tente deixar os outros participarem pelo menos uma vez. - Shoto me olhou como se não tivesse entendendo o porquê de eu estar falando aquilo, e o conhecendo bem como eu conhecia, sabia que ele era lerdo o suficiente para não entender.

-As duas primeiras duplas a se combater vão ser as seguintes. - All Might disse, a mão dentro da caixa. -A dupla A vai ser a de heróis e a D de vilões!

Era o que Shoto tinha dito; não atrair coisas ruins. Mas eu atrai. Porque além de ser dupla de Bakugo e vilã da história, seria contra Midoriya e Uraraka. E não precisava sequer usar meus poderes para saber que Bakugo odiava Midoriya.

-Puta que pariu. - soltei, atraindo a atenção de algumas pessoas para mim, mas não liguei para isso enquanto seguia All Might e me juntava a Bakugo.

-Neste cenário, os vilões vão entrar dentro do prédio primeiro. Depois de cinco minutos, os heróis entram. Todos vão poder assistir pela câmera de vigilância. Isso vai permitir que Fumiko e Bakugo entrem de vez na natureza de um vilão. É um exercício prático! Então vão com tudo sem medo de se machucarem. Embora vamos interromper se as coisas sairem do controle.

Definitivamente as coisas iam sair do controle. Eu nem precisava entrar na mente de Bakugo para saber exatamente o que esse bostinha estava pensando.

Não foi exatamente difícil escolher um lugar para plantarmos a falsa arma nuclear, e por incrível que pudesse parecer, Bakugo estava em um profundo silêncio. O que apenas me fazia pensar que logo, logo ele iria explodir. E alguma coisa iria acontecer. Provavelmente algo ruim e que ia me irritar.

-Aquele nerd maldito. - Bakugo estava reclamando e eu me virei na direção dele, sabendo que qualquer brecha que ele tivesse, ia fazer merda.

-Escuta aqui, TNT.- falei, atraindo a atenção de Bakugo para mim. Apontei o dedo para o rosto dele, para que ele me escutasse bem o suficiente.

Se você não levar essa droga a sério e parar de surtar, vou congelar sua mente e usar você como minha marionete.

-Há! Como se você fosse forte o suficiente pra isso, Jean Grey falsificada! - Bakugo disse abrindo um sorriso sarcástico que fez minha mão latejar para enfiar no nariz dele.

-Quer me testar? Quer mesmo me testar? - falei com uma risada, dando um passo na direção dele. -Seu desgraçadinho egoísta do...

Não tive tempo para terminar de falar quando o sinal indicando o início da prova soou. Me desconcentrei e desviei a atenção de Bakugo por apenas um segundo. E então, ele já não estava mais ali. Estava longe do meu alcance.

-Bakugo, seu desgraçado! - gritei com irritação, mesmo sabendo que isso não ia adiantar de nada.

Meu poder ficou inquieto dentro de mim por conta da minha irritação. Pedindo para sair e destruir tudo ao meu redor, e se eu não me concentrasse em o prender, ele destruiria tudo o que tocasse. Passei minhas mãos trêmulas pelo cabelo, respirando fundo. Porque Bakugo não podia apenas agir como uma pessoa normal, porque tinha que agir que nem um imbecil?!

-Katsuki Bakugo, seu pedacinho de merda, pode me falar que porra você tá fazendo?- falei pelo comunicador, mesmo sabendo que isso e nada era a mesma coisa.

-Cale a boca!- ele retrucou pelo aparelho e eu cerrei os punhos de irritação. -Mantenha a guarda! Estou muito puto agora.

-Ah, não me diga. Quando você não está, não é mesmo? - falei cheia de acidez. E então, ele desligou. Bem na minha cara. Maldito do cacete! Se eu ao menos conseguisse usar meus poderes a longas distância, acabaria com a mente de Bakugo em dois palitos e ainda daria um soco psiquico bem no estômago dele.

Respirei fundo. Bakugo era naturalmente podre, o que o fazia servir perfeitamente para o papel de vilão. Então isso significava que eu precisava me empenhar um pouco mais nisso. Eu precisava parar de pensar como heroína e pensar como uma super vilã.

Abri um sorrisinho maldoso quando senti a presença de Uraraka. Eu tinha tirado tudo o que ela pudesse usar contra mim com seu poder. Não era tão simples assim se esconder de mim, ainda mais quando ela deixava as emoções dela tão escancaradas do jeito que estava fazendo. Não foi difícil saber que ela tinha finalmente aparecido.

-Tentando se esconder, Ochako-chan?- cantarolei tentando minha melhor pose de vilã. Até para mim mesma eu parecia bem ridícula, mas não deixei isso me afetar, nem mesmo escutando a risada de Uraraka.

Só tinha algo que ela não estava esperando.

-O que?- Uraraka deu um gritinho e eu abri um sorriso, dando de ombros. Para mim, existia apenas uma bomba na sala. Para ela, bem... Existiam cinquenta. -O queeeee?

-Agora, me diga, Uraraka. Consegue adivinhar qual a verdadeira? Você pode até usar sua gravidade zero, mas garanto que não vai funcionar. - cantarolei. Uraraka escancarou a boca.

-Você está brincando com minha mente?! - ela gritou, atirando uma pedra na minha direção. Uma pedra, que nem mesmo sei de onde ela tirou! O suficiente para me fazer perder o foco e toda a ilusão se desfazer. -Oh! É como o Deku disse que aconteceria... Sua individualidade requer concentração!

Midoriya maldito.

-Já que o problema é o Midoriya falando mais do que deveria, então vamos dar um jeito nisso!- falei, desviando das mãos de Uraraka quando ela tentou me tocar. Ela escorregou, caindo logo atrás de mim e milagrosamente longe da bomba.

Fixei meus olhos nos dela e o maior erro de Ochaco foi fitar os meus. No instante em que o fez, vi uma brecha. Brecha o suficiente para entrar em sua mente.

Isso precisava de uma concentração mil vezes maior, mas dessa forma eu prendia a mente dela na minha, impedindo que Uraraka fizesse qualquer coisa. Impedindo que ela se movimentasse. O que ganhava tempo para Bakugo fazer algo de útil nessa maldita prova!

Sinto muito mesmo, Uraraka. Mas eu não quero perder. Disse ao notar o quanto ela ficou em choque e talvez um pouco desesperada ao notar que seu corpo era apenas um corpo. E que mesmo que tentasse, ele não obedecia seus comandos. Porque quem estava sobre o controle era eu.

Uma explosão que estremeceu o prédio todo me fez liberar o controle mental que eu possuia sobre Uraraka sem querer. Mas que porra, Bakugo!

-Eu só preciso...- Uraraka disse, estendendo a mão na minha direção, quase encostando em mim. Mas eu agarrei o braço dela com força e a girei, atirando Ochaco contra o chão.

-Não faça isso tão de repente assim, você me assustou!- gritei um pouco em choque enquanto ela fazia uma careta e tentava me acertar de novo. Deixei que a força do meu poder se concentrasse toda no meu punho antes de atingir ele contra o peito de Uraraka, a fazendo voar para o outro lado da sala. -Foi mal, mas não me subestime.

E antes que ela pudesse tentar algo mais uma vez, meu poder afundou em sua mente como garras. Senti o sangue escorrendo pelos meus ouvidos e pelo nariz devido ao esforço que estava fazendo, minhas pernas começando a falhar. Mas eu tinha ela sobre meu controle de novo e dessa vez não deixaria escapar.

Pelo menos posso te fazer ficar aqui, nesse lugar cheio de coelhinhos fofos. Acho que isso alivia a situação. Falei dentro da mente dela, deixando que Uraraka ficasse em um dos melhores cenários possíveis: um campo aberto cheio de coelhinhos brancos. E pela animação que senti vindo dela, ela tinha caído perfeitamente na minha armadilha.

Acho que o lado mais negativo da minha individualidade, é que eu não sabia um jeito de manter a mente de alguém sobre minhas mãos e conseguir me mover normalmente. Quando eu prendia alguém, por um lado, ficava presa junto dessa pessoa.

E provavelmente esse foi o motivo de eu não ter sentido o caos vindo até ser tarde demais. Até Midoriya ter aberto um buraco no chão, fazendo as garras da minha individualidade largarem Uraraka enquanto destroços voavam para todos os lados.

Dei um gritinho, erguendo uma parede invisível sobre mim para impedir que algo me acertasse. E meu erro foi ter tirado os olhos da bomba, pois no segundo seguinte, Uraraka tinha se jogado sobre ela. Fazendo com que os heróis ganhassem.

E nós perdêssemos.

Me encontrei com Bakugo quando estavamos entrando na sala onde os demais estavam. Nem mesmo lembrei que eu tinha uma individualidade que podia usar antes de avançar na direção dele, fechando meu punho e o chocando com toda minha força contra seu nariz.

-Jovem Fumiko!- a repreensão de All Might poderia ter me incomodado se eu não estivesse tão cheia de ódio. Fiquei satisfeita vendo o nariz de Bakugo sangrar.

-Seu merdinha! O que custava trabalhar em equipe? - falei o dando um empurrão.

-Atsuko. - Shoto me chamou no momento que abri a boca para gritar alguma coisa. Pisquei os olhos.

O que eu estava fazendo, aliás? Eu nem mesmo era assim!

Esses sentimentos negativos eram de Bakugo e não meus. Eu estava explodindo que nem ele.

-Droga. Isso foi você.- falei com uma careta, meu coração indo parar no pé. Agarrei os cabelos com força e os puxei, meu coraçãobatendo acelerado e a vergonha pela minha atitude espalhando pelo meu corpo. -Seus sentimentos me afetaram de novo. Que saco! Desculpa... - eu queria chorar.

-E que merda isso sequer quer dizer, hein?- Bakugo reclamou. Eu preferi o ignorar e respirar fundo.

-Quer dizer que você é tão intenso nos sentimentos que está passando eles inconscientemente para a Atsuko. - Shoto esclareceu, me arrastando para longe de Bakugo. -Ou seja, ela te bateu porque você queria bater em alguém. Não foi exatamente uma vontade dela, mas sua.

-Que individualidade merda. - Bakugo reclamou, fazendo um tsc. Eu dei um passo na direção dele, mas a mão de Shoto fechou ao redor do meu pulso, me impedindo de avançar.

-Se concentre em outra coisa que não nele. - Shoto murmurou e eu assenti. Sem pensar muito, apertei a mão de Shoto com força na minha, tentando tirar de mim os sentimentos de Bakugo que grudavam mais que chiclete.

-Bem, a melhor desta partida foi a Jovem Fumiko. - All Might anunciou, fazendo todos se virarem para me olhar. Pisquei os olhos, confusa.

-Mas eu perdi. - falei um pouco confusa e All Might deu um sorrisinho.

-Eu sei o porque. - Yaoyorozu se pronunciou, chamando a atenção de todos. -Atsuko-san foi a pessoa que mais se adaptou na situação, incorporando de verdade o papel de vilã.

Yaoyorozu continuou a falar, mas não consegui prestar atenção em mais nada enquanto tentava me livrar de sentimentos alheios que estavam agarrados em mim. Eu queria ir embora; queria ir embora, mas também sabia que seria ainda mais infernal quando eu estivesse em casa. Eu não tinha controlado direito minha individualidade e falhei. Falhar não era uma opção. E parecia que eu estava em uma sequência infinita de falhas.

Não prestei atenção nas batalhas que se seguiram. Não prestei atenção em mais nada. No como todos os outros estavam animados e pareciam felizes.

Bem, exceto Bakugo e sua incrível nuvem negra que me afetava. Porque me afetava tanto? Porque, dentre todos os outros, eram os sentimentos de Bakugo que grudavam em mim, desde o primeiro dia de aula? Que droga! Ele era um pé no saco, mas ainda assim...

Depois que nos trocamos e estávamos livres para ir embora, fui atrás de Bakugo já que não fazia ideia de onde Shoto tinha se enfiado.

Vi Bakugo basicamente dispensar All Might e caminhar em direção a saída. Com uma careta, me forcei a ir atrás dele.

-Bakugo, espera aí. - chamei. Se ele me escutou, certamente me ignorou, o que me irritou um pouco.

Eu falei para esperar, inferno! Gritei na mente dele. Bakugo se virou, os olhos vermelhos só faltando pegar fogo.

-Para de entrar na minha mente, Jean Grey!- ele gritou irritado e eu gritei com ele de volta.

-Então me escuta! Que saco!- falei, agarrando o pulso dele e o puxando para um lugar onde poderíamos conversar. Por incrível que pareça, Bakugo cedeu, me deixando o arrastar pelo campus sem que eu tivesse que usar minha individualidade para isso.

Nós dois estávamos irritados e visivelmente magoados pela derrota. Talvez tenha sido por isso que ficamos em silêncio por um bom, bom tempo, olhando para qualquer lugar que não um para o outro.

Peguei uma pedrinha que estava no chão, fazendo ela flutuar entre nós. Por algum motivo, isso atraiu a atenção de Bakugo, que pareceu bem concentrado em observar a pedra balançar de um lado para o outro graças ao poder da minha mente.

-Sinto muito pelo soco que te dei mais cedo. - disse novamente e Bakugo não me respondeu, ainda observando a pedra. Eu suspirei. -Meu lado empático é fraco, menos quando se trata de você. Por algum motivo, seus sentimentos grudam na minha pele e perfuram meu coração. Não sei o porque, e queria fazer parar, mas não sei como.

-Então fique longe de mim, figurante. Fácil assim. - ele rebateu. Eu ignorei a farpada.

Você quer ser o número um, não é? Por isso trata todo mundo que nem lixo. Sente a pressão do mundo nos seus ombros. Bem, eu me sinto igual. Não posso me dar ao luxo de ficar em segundo. Talvez seja por isso que seus sentimentos grudam em mim. Porque são parecidos com os meus.

-Pronto. Agora, você sabe.- falei, me afastando e deixando a pedra cair no chão novamente. -Não precisa dizer nada, falar comigo ou gostar de mim. Você é um pé no saco. - falei e apontei na direção dele. -Um pé no saco mesmo. Mas eu te entendo.

-Não preciso da sua maldita compreensão! - ele rebateu e eu apenas dei de ombros.

-Eu sei. - falei e me afastei, pois já tinha feito tudo o que tinha para fazer ali.

Com um suspiro, sai de uma vez por todas da U.A, dando de cara com Shoto. Fiz uma careta e ele apenas me olhou de forma inexpressiva, arqueando a sobrancelha para mim. Shoto não disse nada quando começamos a andar juntos para casa.

Ele não disse nada, mas Shoto me conhecia bem o suficiente para saber exatamente tudo o que eu sentia. E acho que foi justamente por isso que ele apenas ficou do meu lado naquele momento. Porque era tudo o que bastava.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Atsuko e Bakugo tem muito same energy, o que ainda vai dar muito ruim KKKK ou talvez muito bom, vai saber?

Me digam o que estão achando a fanfic, a opinião de vocês importa muito e também me faz ter mais vontade de postar mais capítulos 🥺

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 29/06/22

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