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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘

SENTIMENTOS
CONFLITUOSOS

Passei uma semana no hospital depois que recobrei minha consciência até finalmente ter a alta dos médicos. Durante essa uma semana, as únicas pessoas que foram autorizadas a me visitar foram Fuyumi, Shoto, Natsuo e incrivelmente Akira. Enji tinha aparecido apenas uma vez para se certificar que eu estava viva e tentar me controlar já que eu ameacei o hospital inteiro de morte quando Kirishima me contou por mensagem que ninguém podia ir me visitar já que o idiota do Endeavor não tinha deixado. O que só me fez ficar puta e fodida de ódio, com muita vontade de atirar toda a merda no ventilador. Mas eu tinha prometido a mim mesma que guardaria a verdade sobre Toya comigo até ter provas o suficiente para comprovar que ele estava vivo e que era Dabi. Até que eu conseguisse finalmente o parar.

E nesses dias no hospital, percebi que Akira era uma pessoa incrível. Ele me contou histórias sobre a vida que teve nos Estados Unidos e como tinha sido crescer lá, assim como me contou o como foi difícil voltar para o Japão e entrar logo no último ano na U.A. Akira me contou sobre seus amigos, sobre suas aventuras mais absurdas, e ele me fez rir e até mesmo conseguiu me fazer esquecer por um tempo o quanto meu coração estava pesado e cheio de dor. Quando estava com Akira, o brilho e felicidade dele me contagiavam tanto que nada além disso parecia importar de verdade. E nesses dias, enquanto ele me dava suporte e carinho que só um irmão poderia oferecer, me dei conta que eu o queria na minha vida. E que queria cada dia mais escutar sobre suas peripécias e conhecer mais sobre ele.

Mas agora, eu estava parada em frente ao grande prédio escrito 1-A alliance. Criando coragem o suficiente para conseguir entrar ali e enfrentar meus amigos depois de tudo o que tinha acontecido. Uma parte de mim, aquela parte covarde, não conseguia olhar para cada um deles e saber que, de uma forma ou de outra, eu tinha falhado. Minha vontade era de virar as costas e dar o fora, mas Aizawa sensei estava me encarando de um jeito que não me deu escolhas a não ser engolir em seco e caminhar lentamente até a porta, fingindo estar admirando a arquitetura do prédio que foi construído em menos de três dias para que nós morassemos agora que todos da U.A estavam morando dentro da escola para evitar mais caos gerados por vilões. Ou para descobrir um traidor, o que não me deixaria surpresa.

-Todos ficaram preocupados e estão esperando por você. Pelo menos tente fingir estar animada. - Aizawa sensei falou antes de abrir a porta e entrar, me deixando com uma cara de cú logo atrás. Claro que eu sabia que todos estavam preocupados comigo, eu não era idiota, porra! Mas também não era exatamente fácil aparecer ali depois do que tinha rolado. Eu me sentia tão pateticamente patética, talvez eu devesse ter ficado mais tempo fugindo.

Quando entrei, quase fui direto para o chão quando Kirishima me abraçou com tanta força que facilmente poderia ter quebrado meus ossos. Não consegui nem dar risada já que nem respirando eu estava enquanto meu amigo me abraçava com força, como se não me visse há séculos. Claro que Kirishima tinha ficado preocupado, e esse abraço apenas provava o óbvio: todos eles tinham ficado com medo por mim.

Sentindo lágrimas brotarem em meus olhos, apenas o abracei de volta, meu coração voltando aos poucos ao lugar. Tudo parecia uma merda e perdido, mas enquanto eu tivesse meus amigos, sabia que tudo ficaria bem.

-Kirishima, dá pra soltar? - Kaminari reclamou e uma discussão logo se iniciou. Não demorou nem mesmo um segundo até todos estarem encima de mim, uma gritaria infernal se iniciando, dezenas de perguntas e pessoas preocupadas e eu apenas conseguia agradecer por ainda estar viva e ali para presenciar esse inferno gerado pelos meus amigos.

-Eu realmente senti falta de vocês. - eu ri, piscando os olhos para afastar as lágrimas. Eles ficaram em silêncio por um instante, todos me olhando com atenção.

-Você tá bem, Atsu? De verdade? - Yao-Momo perguntou, apreensiva. Eu apenas sorri para minha amiga antes de assentir.

-É, a gente ficou bem preocupado. - Tsuyu disse me olhando.

-Tá tudo bem agora. - eu realmente queria acreditar nas minhas próprias palavras, e a julgar pelo jeito que me olharam por um instante, eles também queriam.

-Sem baixo astral aqui! Sato fez um bolo pra você! - Mina gritou de forma animada e, em seguida, tinham estendido um bolo todo decorado para mim, o que me fez sorrir mais ainda.

Foi quando meus olhos se encontraram com olhos vermelhos.

Katsuki estava afastado, mas ainda assim, me observando. Eu não sabia o que ele estava pensando ou o que queria. Apesar do alívio em seu rosto, eu não sabia dizer se ele queria conversar comigo ou não.

-Você deveria falar com ele. - Kirishima disse baixinho enquanto o restante começava a gritar para que quem estivesse nos quartos descesse logo. -Ele ficou realmente preocupado com você, sabia?

Eu sabia disso. Mesmo que Katsuki e eu não tivéssemos conversado muito ou direito sobre tudo o que tinha acontecido tanto comigo quanto com ele, sabia que aquela cara emburrada dele naquele momento era apenas a mais pura preocupação. Por isso, apenas me afastei o mais discretamente possível antes de chegar até Katsuki.

Bakugo nem mesmo esperou eu dizer algo antes de segurar meu pulso e me puxar para um lugar mais afastado do ouvido e olhos dos outros, me pegando completamente de surpresa. E, antes de qualquer outra coisa, Katsuki me abraçou com força.

Meus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez enquanto eu afundava meus dedos no cabelo loiro dele, fazendo carinho.

-Fiquei preocupado, Jean Grey. - ele murmurou, me fazendo rir sem nenhum humor.

-Imagina eu então. - disse baixinho antes de puxar o cabelo dele, o fazendo chiar. Olhei feio para Katsuki. -Se tivesse me dito onde estava, não teria sido sequestrado, idiota!

Katsuki apenas deu um sorriso triste para mim.

-É, eu deveria saber que você salvaria meu traseiro. - ele falou baixinho. Eu apenas pisquei, confusa. -Diferente de mim que não estava lá pra salvar você.

-Katsuki, não. - eu reclamei, o apertando com mais força do que a necessária. -Não vá para esse caminho, não mesmo. Eu tomei minhas decisões. Fui eu que me coloquei naquela situação. Eu...

-Você podia ter morrido, Atsuko. - ele falou seriamente e eu apenas suspirei antes de assentir.

-Eu sei. Mas eu tô bem agora. - falei, segurando o rosto dele em minhas mãos e o obrigando a me olhar. -E eu tô aqui! Não vou a lugar algum tão cedo, Katsuki. Você ainda vai ter que me aguentar por um tempo.

Ele ficou em silêncio, seus olhos grudados nos meus. Katsuki não parecia nem um pouco confiante sobre minhas palavras, mas deslizou as mãos pela minha cintura, me puxando para mais perto de si.

Antes que eu pudesse dizer algo, ele me beijou. Um beijo carinhoso e suave, como se ele estivesse com medo de me machucar de alguma forma, e eu não reclamei enquanto afundava os dedos no cabelo dele e o puxava para mais perto de mim, sentindo a língua de Katsuki deslizando pela minha.

-Diga a verdade, Atsuko. - ele sussurrou no meu ouvido. -Porque eu sei que você tá mentindo sobre o que sente.

E ele tinha razão.

Eu estava escondendo algo sim, e ao mesmo tempo que queria, eu não podia contar para ninguém. Nem mesmo sabia como colocar em palavras tudo o que eu estava sentindo, e me dar conta que Katsuki tinha percebido sem nem mesmo passar tanto tempo assim comigo apenas serviu para fazer as lágrimas que eu tentava segurar surgirem em meus olhos de novo.

-Atsuko...- ele disse baixinho, sua mão acariciando minha bochecha de leve.

Confia em mim.

Eu confiava; confiava em Katsuki mais do que confiava em qualquer outra pessoa, e talvez tenha sido por isso que decidi falar para ele toda a verdade. Não; eu decidi mostrar a ele já que não conseguia colocar em palavras tudo o que eu estava sentindo.

Deixar que ele visse minha mente não foi tão difícil assim. Não escondi nada de Bakugo, mostrando cada sentimento ruim, cada coisa que senti e tudo o que aconteceu durante o tempo que fiquei presa a mente de Toya. Deixei que ele soubesse quem Dabi era de verdade, e quem tinha significado para mim, e onde ele se encaixava na família Todoroki e o porquê de aquilo me machucar tanto assim. O choque de Katsuki foi tudo o que eu consegui sentir enquanto deixava que ele visse quem Toya tinha se tornado e o como eu estava em conflito por não poder dizer toda a verdade para Fuyumi, para Natsuo, para Shoto. Porque Enji jamais ia acreditar que seu filho estava vivo e tinha virado a porra de um vilão.

-Porra. - Katsuki soltou quando terminei de expor para ele toda a verdade que ele queria saber. Katsuki era meu namorado; eu não pretendia esconder as coisas dele, até porque, sabia que não ia adiantar de nada. Ele me conhecia bem o suficiente e não desistiria até que eu falasse tudo.

Eu sabia muito bem o que Bakugo estava pensando e o quanta raiva estava sentindo pelo que acinteceu a mim naquele momento. Mas ele não disse nada antes de me puxar para mais perto e me abraçar. Mas tinha algo de estranho nesse abraço; Katsuki tinha ficado estranho, o que me fez ficar confusa por um instante, mas decidi deixar pra lá.

Sinto muito por isso, Jean Grey. Ele disse de forma carinhosa que quase me fez chorar. Eu me agarrei a camiseta dele, o puxando para mais perto, mesmo que isso fosse totalmente impossível de ser feito. Com lágrimas nos olhos, eu apenas assenti.

Sei que você tá triste pelo All Might. Falei, pois Katsuki sempre foi muito transparente comigo. Ele não escondia as coisas, pelo menos, não de mim. Mas dessa vez, ele apenas me abraçou com um pouco mais de força.

Não importa.

Eu queria dizer que importava sim, que o que ele sentia tinha sim significado para mim. Que eu queria saber o que ele pensava, o que sentia, porque não queria o ver triste. Mas algo em seu tom de voz me deixou claro que eu não deveria insistir, então, eu não o fiz. Ele também precisava de espaço e eu o daria por quanto tempo ele quisesse. Estaria do lado de Katsuki sempre que ele precisasse, e ele sabia disso.

Por isso, não disse nada. Apenas fiquei ali, por pelo menos trinta minutos, em silêncio, abraçando Katsuki com força. E tinha algo me dizendo que aquilo era necessário. Pois, de alguma forma, eu já sabia o que ele estava sentindo e o que faria. Mesmo que me negasse a aceitar e acreditar nisso.

-A gente arrumou seu quarto pra quando você chegasse não ter que ficar fazendo isso. - Uraraka disse de forma animada enquanto ela e as meninas basicamente me empurravam pelo corredor em direção a porta de onde provavelmente era meu novo quarto. -Tudo bem que a maior parte quem arrumou foi o Todoroki-kun...

-O que foi bem fofo, por sinal. - Hakagure disse, fazendo eu sentir minhas bochechas esquentando por um instante. -Tipo, ele sabe o jeitinho que você gosta das coisas, é tão fofo!

-Você sabe que ele e os meninos estão bem atrás de nós, não é? - Yao-Momo disse arqueando a sobrancelha para Hakagure. De fato, todos eles estavam nos seguindo (menos Bakugo que tinha ido dormir cedo assim, parecendo um velho) porque aparentemente todos queriam ver minha reação, e a cara que Shoto estava fazendo naquele momento era realmente bem engraçada. Sem nenhuma expressão e, ao mesmo tempo, expressando tudo e mais um pouco, o que me fez rir, já que só eu conseguia decifrar a cara que ele estava fazendo.

-Apenas detalhes, Yao-Momo. - Hakagure disse.

Ninguém insistiu mais no assunto, pois abriram a porta do quarto e basicamente me empurraram para dentro gritando algo como um "surpresa!". Eu apenas pisquei os olhos, verdadeiramente surpresa.

O quarto não era gigantesco, mas sim na medida certa. A cama estava encostada do lado da parede que estava pintada de azul turquesa, minha cor favorita. Além disso, tinha minha escrivaninha do outro lado e uma estante com todos os meus livros favoritos e as coisas que claramente me declaravam uma nerd completa. Além de ficar claro que quem tinha feito a maior parte das coisas tinha sido Shoto, eu só tive uma confirmação maior quando me aproximei de uma das paredes e vi que estava lotada de fotos.

Eu sempre amei colocar fotos com as pessoas mais importantes para mim no meu quarto, na parede, onde todos podiam ver. E Shoto tinha feito uma exatamente igual no meu novo quarto, cada foto colocada ali do mesmo jeito.

Com um sorriso, me aproximei para olhar todas as fotos que eu mais gostava. Com Fuyumi, com Natsuo, com Rei. Várias fotos com as meninas durante as nossas saídas em conjunto. Tinham fotos com Kirishima e com Kaminari, tinham fotos com todos nós juntos. Minhas fotos com Bakugo, aquelas que forcei ele a tirar comigo, todas estavam ali. Mas era nítido para quem colocasse os olhos naquelas fotos que a grande maioria era com Shoto.

Fotos nossa criança, crescendo, atualmente. Dezenas de fotos de momentos diferentes na nossa vida grudadas ali para quem quisesse ver.

-Esse é o Todoroki mais novo? Que fofo! - Yaoyorozu disse se inclinando para observar melhor e todos pareceram entrar em uma espécie de competição para ver qual era a foto em questão. Mas eu já sabia exatamente qual era.

-Ok, vamos embora.- chamei, mas ninguém pareceu me escutar de verdade, agora eles estavam definitivamente brigando para olhar melhor a parede cheia de fotos que certamente não tinham dado tanta importância antes.

-Você tem muitas fotos com o Todoroki-kun, né? - Hagakure disse e eu engasguei com minha própria saliva, sentindo meu rosto pegar fogo de vez.

-O que você queria se eu cresci com ele?- uma desculpa bem merda, mas ia ter que servir. Pelo olhar que Izuku estava me lançando, não tinha funcionado muito bem com ele, mas Midoriya pelo menos ia manter a matraca fechada.

-Não sabia que você tinha tantas fotos assim até ir tirar elas do seu quarto. - Shoto disse, me fazendo o olhar por um instante. Eu dei de ombros, como se não fosse nada demais, mesmo que nós dois soubéssemos que era.

-Quem é esse? - Mina perguntou apontando para uma das fotos, e eu me aproximei para ver qual era.

Senti um gosto amargo ao ver uma foto minha com Toya. Ele estava me segurando em seus ombros e eu parecia realmente feliz naquela foto. Totalmente diferente do como eu me sentia em relação a ele agora.

-Ninguém. - falei sem pensar muito nas consequências, arrancando a foto e a jogando dentro da primeira gaveta que eu vi, a batendo com tanta força que arranquei alguns olhares surpresos.

Eles logo começaram a falar sobre outro assunto, mas o olhar de Shoto estava sobre mim, queimando profundamente. E eu sabia que tinha acabado de me fuder.

O que você tá escondendo de mim, Atsuko?

Eu apenas o olhei por um instante. Não ia conseguir esconder isso, não de Shoto. Por isso, pedi para ele ficar quando todos os outros foram embora para seus quartos.

Shoto me fitou por um longo instante e eu soltei um suspiro pesado antes de me sentar na cama. Eu o observei até que ele se sentasse ao meu lado, esperando por uma resposta.

-Você acredita em mim, Shoto? - perguntei, olhando no fundo de seus olhos. Shoto franziu as sobrancelhas, confuso.

-Porque está perguntando isso? - ele disse e eu apenas suspirei, passando as mãos de forma nervosa no cabelo.

-Porque se você não acreditar, não acho que eu consigo lidar com isso. - falei baixinho, desviando o olhar.

Pisquei quando senti a mão dele puxar a minha. Lentamente, ergui a cabeça para fitar os olhos de Shoto, que estavam firmes em mim.

-Sempre acreditaria em você, Atsuko. - ele disse com firmeza.

Shoto era meu melhor amigo. Bem mais que isso, ele era minha família. Eu podia esconder as coisas de Enji o quanto eu quisesse, mas não conseguiria fazer o mesmo com Shoto.

Por isso, eu mostrei a ele a verdade sobre Toya. Mostrei quem Dabi era e o que tinha feito comigo. E os motivos para isso.

Diferente do que eu tinha imaginado, o que Shoto sentiu, foi uma espécie de tristeza e decepção, como se aquilo fosse tão absurdo que era quase impossível de acreditar. Eu não podia o julgar, não quando eu tinha me sentido dez vezes pior. Mas ao mesmo tempo eu me sentia aliviada por me dar conta de que ele tinha acreditado em mim.

-Ele não é mais nossa família, Shoto. - murmurei, estendendo a manga esquerda da minha camiseta, deixando nítida a marca de queimadura causada por Dabi em meu braço. -Olha o que ele fez comigo. Ele tentou me matar. É difícil aceitar, eu sei, mas... É a verdade.

Shoto permaneceu em silêncio, e eu sabia que nada precisava ser dito, pois entendiamos um ao outro bem demais.

Com um suspiro pesado, me preparei para abaixar a manga. Aquela cicatriz no meu braço apenas servia para acabar com toda minha autoestima, então enquanto eu pudesse manter ela escondida, manteria.

Acho que ele percebeu o quanto aquela marca estava me deixando insegura, pois ele segurou minha mão quando fiz menção de esconder, me impedindo.

-A gente combina agora. - ele disse me olhando, o que eu não sabia se me fazia ficar incrédula ou rir perplexa.

-Shoto, pelo amor de Deus... - comecei, mas calei a boca quando ele puxou meu braço esquerdo e beijou minha cicatriz com carinho.

Silêncio; um terrível e profundo silêncio se estendeu entre nós depois disso, e meu coração batia com tanta força dentro do peito, que me perguntei se ele não acabaria saltando para fora em algum momento.

Shoto apenas se aproximou mais de mim até encostar a testa na minha. Tão perto que eu podia sentir sua respiração quente contra meu rosto, me deixando com o coração ainda mais acelerado.

Eu acredito em você.

Sem pensar muito, apenas estiquei a mão e toquei a bochecha esquerda de Shoto, deslizando os dedos até sua cicatriz.

E ele segurou minha mão ali, de um jeito que apenas deixava as coisas muito, muito claras.

Era um caminho muito perigoso e sem volta, mas nenhum de nós parecia lá muito inclinado a se afastar.

O que era apenas tão, tão confuso.

Shoto se aproximou mais e mais, mas eu não podia fazer aquilo. Não daquele jeito, não assim.

-Shoto. - avisei, me afastando dele para fitar seus olhos. Ele piscou, como se tivesse acabado de acordar de um sonho, e se levantou rápido demais.

-Desculpa. - eu sabia o que ele estava querendo dizer, assim como sabia o que aquele olhar significava. Mesmo que me negasse a acreditar naquilo.

Shoto não esperou por uma resposta antes de sair do quarto e fechar a porta atrás de si. E quando ele foi embora, eu me joguei contra o colchão, apenas desejando poder entender o que eu sentia. Ou talvez sumir.

Bom dia povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Atsuko no meio do maior caos sim, porque a vida dela é a própria confusão de sentimentos. Já aconselho a se prepararem para o próximo capítulo

Minha semana foi uma bosta muito grande, e a única coisa que salva é escrever essa fic, então me digam o que estão achando :')
Talvez mais tarde eu poste o próximo capítulo, se minha sanidade mental ainda estiver do jeito que tá agora :')

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 11/08/22

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