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𖤍𖡼↷ 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐘 𝐓𝐖𝐎

BIG THREE

-Porque toda vez que a gente se fala parece que sua individualidade ficou mais forte? - Shinso disse arqueando a sobrancelha para mim. Eu dei de ombros antes de rir enquanto caminhávamos juntos pelo corredor da U.A, eu em direção a minha sala e Shinso em direção a sala dele. Fazia umas semanas que eu não o via por conta de toda a correria do dia a dia, então até mesmo fiquei surpresa quando ele veio me parabenizar por ter conseguido minha licença provisória. Se me perguntassem como minha amizade com Shinso tinha exatamente se iniciado, seria difícil dizer, mas era meio nítido que isso aconteceria depois do como tínhamos nos identificado no festival esportivo.

-Esse é o preço que eu tenho que carregar por ser uma grandíssima gostosa. - falei como se não fosse nada demais e Shinso abriu um sorrisinho sarcástico para mim. Um péssimo amigo, era isso o que ele era, mas eu não precisava da afirmação de ninguém.

-E ai você acorda. - ele retrucou com um meio sorriso cheio de deboche, fazendo eu revirar os olhos. -Vai estar livre mais tarde? Quer ir tomar sorvete?

-Porque, você vai me contar os segredinhos que tá escondendo dentro da portinha privada na sua mente? - perguntei arqueando a sobrancelha para ele e sorrindo. Shinso revirou os olhos, pensando no como era um saco lidar com uma telepata.

-Para de ser curiosa. Se eu não te deixei ver, é porque não quero que ninguém saiba. - ele reclamou e eu fiz uma careta, colocando a mão no peito e fingindo estar muito ofendida.

-Obrigada pelo voto de confiança, Hitoshi! - zombei e ele apenas deu de ombros. Eu sabia que não era falta de confiança, mas eu também realmente apreciava ser irritante com ele, algo que já não estava mais surtindo tanto efeito assim agora que ele tinha sacado que eu só estava o provocando.

Shinso e eu nos despedimos quando chegamos na frente da minha sala, com uma promessa de nos encontrarmos mais tarde para falarmos de coisas inúteis e idiotas enquanto tomávamos sorvete juntos. Eu apreciava muito esses momentos de paz que tinha com meus amigos, principalmente quando eles tinham se tornado coisas raras na minha vida completamente caótica e cheia de drama. Às vezes só queria ser uma garota normal e que não tinha que enfrentar todo esse tipo de merda. Sinceramente, tudo seria incrivelmente mais fácil. Mas também eu deixaria de seguir o caminho que eu tanto queria.

Eu estava me preparando para entrar na sala quando vi meu irmão passando pelo corredor, acompanhado de uma menina realmente muito bonita. Ela tinha pele pálida, grandes olhos azuis e cabelos azuis-claros extremamente longos que chegavam até as pernas. E Akira estava olhando para ela de um jeito que deixava claro que esse idiota gostava da menina, o que me fez soltar uma risada antes de eu entrar na minha sala. Mais tarde eu definitivamente iria zoar Akira por conta disso.

Midoriya estava muito empolgado por finalmente ter voltado para a aula, o que estava me fazendo torcer o nariz enquanto estava dividida entre isso e dar risada.

-Certo, agora que o Midoriya está de volta, é hora de vocês ouvirem a história completa sobre o estágio. - Aizawa sensei disse, chamando a atenção de todos nós. -Podem entrar agora. Vocês vão ouvir sobre como isso é diferente da experiência de trabalho de antes, diretamente daqueles que passaram pelo mesmo processo. Eles tiraram um tempo livre dentro da agenta ocupada deles pra falar com vocês, então ouçam com atenção o que eles tem a dizer. Esses alunos do terceiro ano estão entre os melhores da U.A, e são conhecidos como Big Three.

Três alunos entraram na sala. Um loirinho sorridente, um garoto de cabelo cor indigo que parecia apenas querer sumir e a mesma garota que vi junto com meu irmão antes de entrar na sala. Bom, isso parecia que ia ser mesmo interessante.

-Na verdade, agora somos quatro! - a garota disse de forma animada. Pisquei os olhos um pouco surpresa quando ela basicamente arrastou meu irmão pra dentro da sala e não sabia quem estava com sentimento mais intesos de querer sair dali, se era o garoto de orelhas de elfo ou se era Akira.

-Ei, esse é o seu irmão? - Yao-Momo cochichou pra mim e eu apenas assenti, dando um sorrisinho para Akira quando ele me olhou. Meu irmão fez uma careta, as bochechas corando violentamente.

-Então, podemos começar com uma breve apresentação? Começando pelo Amajiki.

O garoto de orelhas de elfo deu uma olhada que fez meu corpo todo gelar, e eu sabia que todos tinham ficado intimidados com aquele olhar.

-Não dá, Mirio. Não importa o quanto eu tente imaginar que eles são batatas, tudo com exceção da cabeça, continua tendo forma humana. E tirando a cabeça, só consigo enxergar eles como humanos. O que eu faço? As palavras não saem de jeito nenhum. - o garoto disse, sua voz saindo completamente desesperada. -Minha mente está em branco. Como isso dói. Quero ir embora!

E sem mais ou menos, ele virou as costas para nós e apoiou a testa contra a lousa, como se quisesse se esconder. Ok, ele claramente tem problemas sérios com timidez.

-Ei, Amajiki-kun! Sabia que chamam pessoas assim de "coração de pulga"? - a garota bonita disse simpaticamente. -Mesmo você sendo um humano! Que intrigante. - e então, ela se virou para nós. -Esse é Amajiki Tamaki, a pulga, e eu me chamo Hado Nejire. Nos pediram pra conversar com vocês hoje sobre o estágio. Mas... Ei, ei, você! Porque está com máscara. Tá gripado ou é coisa da moda? - ela disse para Shoji, que piscou, confuso.

-Isso é porque no passado...

-Ahhh! Você é o Todoroki-kun, não é? Porque você tem uma queimadura aí?

Arregalei os olhos. Meu Deus, essa garota...

-Isso...- Shoto começou, mas ela continuou a falar.

-Você é a Fumiko-Todoroki? Você é adotada, né? Como você controla a mente das pessoas? Ah, o Akira fala muito de você! Se os chifres da Ashido-san quebrarem, vão nascer de novo? Eles se mexem? Isso no Mineta que parece uma bola é o cabelo? Como você corta ele? A Asui é uma sapo hyla ou um sapo bufo? Todos vocês possuem pelo menos uma coisa interessante! Que intrigante!

-Isso... Meu Deus, eu nem consigo acompanhar. - falei, piscando os olhos, sem nem saber como reagir. Akira riu, os olhos brilhando em divertimento.

-Ei, ei, Ojiro-kun! Consegue se sustentar com a seu rabo? Se importa em responder?

-Parece que todos vocês tem uma carência de racionalidade. - Aizawa sensei disse, já começando a se irritar.

-Nem me fale, não sei como você concordou com isso, Ereaser Head. - Akira disse com uma careta.

-Ereaser Head, não se preocupe, por favor! - o loiro de topete e olhos azuis disse. -Eu sou a atração principal aqui! A jornada adiante...?

Ele pareceu esperar por uma resposta que não veio, pois ninguém nem mesmo entendeu que merda ele estava querendo dizer.

-Era pra vocês falarem "será cheia de desafios"! - o garoto retrucou dando risada. -Certo! Falharam miseravelmente em entender o ponto da conversa!

-Tudo bem, gente, acho que nossos senpais são loucos e que devemos só, sabe, sair correndo. - eu disse. Yao-Momo fez uma careta, e mesmo que ela reprovasse minha fala, estava bem inclinada a concordar.

-Ok, vocês não estão entendendo nada do que tá rolando aqui. Oi. Eu sou o Akira, o mais normal do grupo. - meu irmão disse, ganhando a atenção de todos. -Talvez nem tanto. Mas o que o Togata tá tentando dizer...

-A explicação do estágio que não é nem mesmo necessário foi deixada para estes estudantes do terceiro ano que apareceram do nada. Eu sei, não faz muito sentido, não é mesmo? - o loiro, o tal de Togata, disse, parecendo sério agora de uma forma meio assustadora. -Vocês conseguiram suas licenças provisórias sendo do primeiro ano, não é? Os calouros desse ano são realmente cheios de energia, né? Certo que minha apresentação ficou sem graça, então, o que acham de vocês se juntarem e lutarem contra mim?!

-Quê?!?! - todos gritaram, perplexos. Semicerrei os olhos. O que ele sequer estava planejando? Difícil dizer, a mente dele era realmente bem protegida e eu sabia que o culpado da mente desse garoto ser forte era de Akira. Esse maldito...

-Vai fazer mais sentido se eles sentirem a nossa experiência nos seus próprios corpos, não acha, Ereaser Head?!

-Faça como quiser.

E foi assim que terminamos o dia tomando um cacete em conjunto.

A individualidade de Togata era realmente incrível e foi mesmo humilhante ver minha turma toda apanhar pra ele sem poder fazer nada. Bem, eu poderia até mesmo ter tentado usar minha individualidade contra ele, isso se Akira não tivesse decidido que ia cuidar de mim pessoalmente já que eu era um grande "problema". E Akira era um pé no saco, já que era quase que impossível controlar a mente dele, não quando ela era uma das mais reforçadas e bem estruturadas que eu já tinha visto.

Meu irmão era rápido em se teleportar e sabia usar a telecinese de um jeito muito melhor e com mais harmonia do que eu um dia poderia sonhar em fazer. Não tenho vergonha de admitir que perdi feio na luta contra ele, e depois ainda tomei umas porradas de Togata quando tentei ajudar Midoriya.

Terminei o dia humilhada e dolorida e querendo socar Akira por estar rindo e se divertindo.

-Bom, acho que isso é tudo. - Mirio disse e todos ainda estavam meio curvados por terem levado socos. -Não sei por quê, mas todo mundo acabou levando um soco no estômago. Acham que minha individualidade é forte?

-É forte demais, isso sim! - Sero gritou.

-Não é justo quando penso na minha! Você pode atravessar as coisas e se teleportar! É um híbrido que nem o Todoroki? - Ashido gritou. Mirio riu.

-O único que pode se teleportar aqui é o Akira. Não é assim que a individualidade dele funciona! Posso dizer? Ei, ei! Eu sei essa! - Hado falou de forma animada, erguendo a mão.

-É a vez do Mirio falar, Hado. - Amajiki retrucou.

-É só uma palavra: penetração. - Mirio disse. -E aquele teleporte que vocês falaram, funciona exatamente da forma que notaram. Se eu ativar minha individualidade por todo o corpo, então consigo escorregar por qualquer coisa. Até o chão!

-Ah, então enquanto estava afundando, você na verdade estava caindo? - Ochako perguntou.

-Sim, caindo pelo chão! - Mirio respondeu. -E quando eu libero minha individualidade no meio de uma queda, uma coisa bem misteriosa acontece. Parece que dois objetos que tenham massa não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, e por isso eu sou mandado de volta para onde estava. Ou seja, sou expelido do chão num instante! É assim que o meu tipo de teleporte funciona, diferente do teleporte do Akira.

-O teleporte do Akira é só insuportável de lidar. - resmunguei infeliz, chiando ao receber um beliscão do meu irmão.

-Eu posso explorar ele ajustando o ângulo da trajetória dependendo da pose e posição do meu corpo! - Mirio completou.

-Isso parece um bug zoado. - Mina comentou, fazendo Togata rir.

-Ótima definição.

-Ele pode atravessar qualquer ataque e se mover pra onde quiser num instante. De qualquer forma que se avalie, é uma individualidade forte. - Tsuyu comentou.

-Não é forte. Eu a tornei forte. - Togata retrucou. -Quando está ativada, meus pulmões não conseguem puxar oxigênio já que qualquer ar que eu inalo simplesmente passa por mim. Da mesma forma meus tímpanos não vibram e minhas retinas não recebem qualquer luz. Eu atravesso tudo. Tudo o que retenho é minha massa. Sem poder sentir nada ao meu redor além da sensação de cair. Entenderam?! Por funcionar assim, mesmo que eu for atravessar uma simples parede, preciso ativar o corpo inteiro com exceção de uma perna, desativar a outra perna e plantar no chão, e então, ativar a perna restante e passar. Um simples movimento requer vários processos. Sim, é claro, eu fiquei para trás. Num piscar de olhos, eu caí no fundo do poço, minhas roupas cairam também. O único erro que não posso cometer com essa individualidade é demorar demais para recompor! Prever! Mais rápido que seus arredores! E ocasionalmente, os engane! Mas mais do que isso tudo, eu precisava ser capaz de prever. E o que torna a previsão possível é a experiência! Usem suas experiências para reunir sua previsões!

"Levou um tempo, mas esse é o verdeiro motivo do nosso treino. Ao invés de palavras, eu queria mostrar a você através de experiência! Durante o estágio, não somos convidados. Estamos lá como ajudantes, como verdadeiros profissionais. É realmente assustador e às vezes você precisa testemunhar até mortes. Mas todos esses momentos aterrorizantes e difíceis são ótimas experiências que vocês simplesmente não conseguem na escola. Eu usei toda essa experiência do estágio e a transformei em força! Assim, cheguei ao topo. E é por isso, novatos, que mesmo que seja aterrorizante, vocês tem que fazer!"

Mesmo antes de receber alguma proposta, eu já sabia onde eu iria parar. E com quem iria trabalhar. Só não sabia o como as coisas iam sair completamente do meu controle. Ou do como eu poderia acabar sendo útil no meio do caos.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Nem preciso dizer que amo o Big Three e tava muito ansiosa pra começar essa parte. Ainda não decidi se a Atsuko vai participar do resgate da Eri ou não, tem duas possibilidades na minha mente nesse lindo momento

Vou aproveitar que tô de quarentena e impedida de ir trabalhar e ir pra faculdade pra tentar avançar nos acontecimentos aqui da fanfic

Uma pergunta: vocês preferem que os capítulos continuem do jeito que estão ou que sejam maiores? Tá me dando um leve pânico ver que tem 42 capítulos já e a fanfic tá longe de acabar 🤡 mas ao mesmo tempo também odeio fazer corte no meio do capítulo pra pular pra um outro acontecimento
enfim

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 19/08/22

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