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𖤍𖡼↷ 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐘 𝐍𝐈𝐍𝐄

EU TE AMO

-Eu quero um namorado! - Hakagure estava reclamando desde o momento em que viu Shoto e eu andando de mãos dadas até a sala de aula, o que, na minha humilde opinião, não era nada demais, mas todos fizeram o maior alvoroço por causa dessa mínima demonstração de afeto. Mas eles esperavam o que, afinal? Ele era meu namorado! Não era como se isso fosse algo absurdamente anormal e estranho, de qualquer forma. -Quero alguém que me olhe do jeito que o Todoroki-kun olha pra Atsu-chan! - e claro que nesse momento Kaminari tinha que se virar, preparado para fazer um de seus comentários idiotas.

-Não diga uma palavra se você tem amor a sua vida, Kaminari. - eu disse, apontando o dedo para a cara dele e semicerrando os olhos. Eu estava sentada em cima da mesa de Shoto, segurando a mão dele na minha enquanto Aizawa sensei não entrava, mas podia sair dali só pra bater em Kaminari se fosse necessario e acho que ele notou isso pois fez uma careta e, sabiamente, se manteve calado. Porque não podiam todos apenas prestar atenção em Mina dançando no meio da sala e mostrando seus dons e esquecer que eu e Shoto existiamos? Eu ficaria extremamente feliz se tivesse uns minutinhos de paz sem ninguém para me incomodar ou ficar metendo o bedelho na minha vida! -Porque todo mundo tá tão animado? Ou sou eu que tô com mau humor?

-Nisso que dá ficar brigando com o Bakugo a noite inteira. Além de não deixar as pessoas necessitadas dormirem! - Kaminari disse e eu apenas revirei os olhos, erguendo o dedo do meio para ele. -Vocês não deveriam jogar um contra o outro. São muito reativos!

-Não é culpa minha se o Katsuki só sabe jogar roubando! - eu retruquei e Bakugo se virou para me lançar um sorriso sarcástico que eu fiz questão de ignorar. Ele estava pensando sobre o como eu não sabia perder, mas era ele quem não sabia jogar limpo, essa era a verdade! Mas eu já estava acostumada com isso vindo dele.

Pelo menos aos poucos as coisas estavam voltando ao normal, isso se é que da pra chamar o caos que emana da minha turma de algo normal. Nada na minha vida parecia exatamente no devido lugar, mas isso era algo ao qual eu já tinha me acostumado. Quer dizer, Enji não parava de me mandar mensagens sobre o como ele precisava falar comigo e que tinhamos que conversar, mas eu fazia questão de ignorar cada uma daquelas mensagens. Segundo Shoto, nem mesmo valia a pena perder o tempo dando atenção ao Endeavor, e ele não podia estar mais certo em relação a isso. Eu tinha coisas bem mais importantes para me preocupar, como o fato de que Aizawa sensei estava me perfurando com o olhar naquele instante por eu estar sentada em cima da mesa. 

Ontem eu tinha recebido uma bela de uma bronca depois que admiti estar namorando com Shoto, onde o sensei fez questão de deixar claro que se soubesse que eu estava indo no quarto de Shoto e vice e versa, nós enfrentariamos consequências. Apesar de eu insistir que isso era algo normal já que crescemos juntos, na mesma casa e basicamente dividimos o mesmo quarto um milhão de vezes, meus argumentos não foram o suficientes para convencer Aizawa sensei e seu espirito de pai, o máximo que eu consegui foi fazer ele aceitar que a gente ficasse junto no mesmo quarto se a porta estivesse aberta. O que definitivamente era um saco e acabava totalmente com uma coisa chamada privacidade, mas não era como se eu achasse que isso existia quando meus lindos amigos eram um bando de abelhudo que amavam tomar conta da minha vida. 

O caos se iniciou mais uma vez na sala de aula quando Aizawa sensei disse que teriamos um festival cultural e que deveriamos escolher um tema para nossa turma. O que claro que gerou um grande alvoroço, a maioria apresentando ideias bem criativas e legais, diferente de Mineta que abria a boca e só falava merda. E no final das contas, acabamos o dia sem decidir nada e com um prazo muito curto para tomar uma decisão sobre o que fariamos.

Por conta das aulas suplementares, nós que fizemos residência não tivemos como participar da decisão da classe em relação ao que faríamos, mas não era como se eu me importasse muito com isso. O que quer que eles quisessem fazer, eu aceitaria, e sabia que Yao-Momo não deixaria nenhuma ideia bizarra ir para frente. 

Quando as aulas acabaram, eu estava tão cansada que a primeira coisa que fiz ao chegar no meu quarto foi afundar a cara contra o travesseiro. Eu sabia que ser super heroína não ia ser nada fácil, mas, nossa! Era como se meu cerébro estivesse prestes a explodir a qualquer momento.

Fiz uma careta quando meu celular apitou e vi que eram mensagens de Fuyumi me pedindo para conversar logo com Enji e resolver as coisas com ele. Eu não queria fazer nada disso, eu sequer queria ter que o encarar. E eu nem mesmo precisava, mas era um saco ele estar insistindo tanto assim no assunto.

Não respondi as mensagens dela pois batidas na porta me fizeram levantar. Fiquei surpresa ao ver que era Shoto, pois achei que ele já tinha ido dormir. Com um suspiro, deixei ele entrar, fazendo cara feia para a porta que eu era obrigada a manter aberta agora, mesmo que a culpa não fosse exatamente da porta. 

-Tá tudo bem? Vocês conseguiram decidir algo? - perguntei e Shoto assentiu enquanto eu sentava na cama.

-Um show. - ele disse dando de ombros e eu torci o nariz. -Você podia cantar.

-Ah, nem sonha com isso. - falei, sentindo minhas bochechas esquentarem um pouco. Shoto franziu o cenho, querendo saber o porque. Quer dizer, eu até gostava de cantar, mas tinha vergonha o suficiente para não colocar isso como uma opção. 

-Sua voz é bonita e eu gosto quando você canta. Você deveria... - ele começou, mas coloquei a mão contra o rosto dele, o empurrando de leve.

-Quais as outras opções? - falei. Shoto deu de ombros.

-Dançar ou cuidar da decoração. 

-Decoração, então. Eu não vou dançar na frente da escola toda mas nem que me paguem. - falei com uma careta, fazendo Shoto dar um sorriso, se abaixando na minha frente.

-Tenho uma coisa pra você. - Shoto disse, tirando uma caixinha do bolso e estendendo na minha direção, fazendo eu arquear a sobrancelha enquanto a pegava.

-Quê isso? Eu tô esquecendo alguma data importante? Porque nosso aniversário ainda tá meio longe. - falei rindo e Shoto deu de ombros. 

Era uma caixinha preta com uma fita vermelha, pequena e delicada, bem bonitinha. Com delicadeza, tirei a fita e pisquei os olhos quando abri a tampa e vi dois anéis de prata ali dentro. 

Eu não era idiota; sabia exatamente o que aquilo significava e o porque Shoto estava me dando aquilo. Claro que eu sorri que nem uma idiota, olhando para ele por um instante.

-Quem foi que te deu essa ideia, hein? - eu ri e ele fez uma careta. Porque eu o conhecia bem o suficiente para saber que aquilo não tinha sido ideia dele de forma alguma.

-Fuyumi disse que era romântico. - ele falou dando de ombros e colocando seu próprio anel e eu ri, colocando o meu anel no meu dedo anelar antes de me aproximar dele e segurar seu rosto em minhas mãos. Shoto ficava muito fofo com as bochechas espremidas desse jeito, ainda mais quando estava fazendo uma careta.

-Eu realmente te amo, Shoto Todoroki. - falei sorrindo de verdade, toda a minha sinceridade naquela frase. 

O sorriso que ele deu para mim, um sorriso tão sincero, antes de me beijar já foi resposta o suficiente. Eu não precisava de palavras de afirmação, eu precisava daquilo.

Shoto se inclinou mais na minha direção e eu agarrei sua camiseta, o puxando para perto de mim. A língua de Shoto deslizava com calma pela minha, suas mãos puxando minha cintura. E eu não precisava de mais nada além daquilo.

UM MÊS DEPOIS

-Você se divertiu, Eri-chan? - perguntei com um sorriso enquanto ela abraçava meu pescoço após o show no festival cultural. Eu estava feliz por ver ela sorrir de verdade pela primeira vez, e a julgar pelas expressões no rosto de Midoriya e Togata, eles estavam sentindo a mesma coisa. Era um grande alívio ver que aos poucos a mente de Eri ia se curando por tudo o que Overhaul tinha a feito. Me trazia uma paz tão grande saber que eu nem mesmo precisaria ajudar ela a superar isso, pois Eri era forte o suficiente para passar por seus próprios traumas sozinhas. 

-Sim! Foi tão legal! - ela disse de forma animada, sorrindo de um jeito que serviu para fazer meu coração derreter um pouco mais. Cara, eu realmente era nova para ter filhos, mas eu definitivamente adotaria Eri só pra mim. 

Depois de um mês praticando, realmente o show tinha sido incrível e o suficiente para mudar a opinião dos outros cursos e turmas em relação a nós. Jiro quase me arrastou para cantar com ela, mas eu consegui escapar disso dessa vez, para minha grande felicidade, já que Shoto tinha resolvido abrir a bocona e contar para todos que eu gostava de cantar. Gostava de cantar quietinha na minha e não para meio mundo de pessoas! No máximo podia cantar no sigilo quando Shoto pedia porque segundo ele, gostava de ouvir minha voz, mas até mesmo de Shoto eu tinha vergonha.

Mas enfim esse evento caótico tinha chego ao fim e as coisas poderiam voltar ao normal, sem estresse gerado por causa desse show. 

-Atsuko, dá pra ajudar? - Mineta gritou, mas eu o ignorei com sucesso, usando minha individualidade para levitar Eri quando percebi que aquilo a estava divertindo. A risada dela enchia meu coração com uma paz que eu não sabia explicar. 

Aquele dia no festival terminou assim: de forma simples e animada, deixando o coração de todos nós um pouco mais tranquilo. Naquele dia eu me diverti e sorri de um jeito que não fazia há um bom tempo, e não tive mais nenhuma preocupação, não pensei nos vilões e em Toya.

Durante aquele dia, eu me diverti com minhas amigas, zombei da cara de Katsuki e saí de fininho pra beijar Shoto quando ninguém estava olhando. Não pensei em mais nada e nem precisava. O que eu não sabia naquela época é que esse seria um dos últimos momentos felizes que eu ia ter por um bom, bom tempo. 

Sim, o próximo capítulo vai ser caótico

Data: 23/08/22

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