Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𖤍𖡼↷ 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐘 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

ENDEAVOR É UM MERDA

Os dias que vieram após conhecermos o Big Three (com a participação especial de Akira) foram de fato caóticos. Em principal pois tinha sido decidido que poderiamos fazer residência contanto que fosse em uma agência aprovada pela U.A, o que fez todos ficarem bem empolgados em busca de algum lugar que os aceitasse ou esperando por um convite. Eu nem mesmo precisei me preocupar muito com isso já que sabia que Enji iria me chamar, e não porque eu era filha adotiva dele, mas sim porque ele certamente queria me testar. Provavelmente ele estava se questionando o como eu tinha tirado minha licença provisória e Shoto não.

Os dias ficaram mais cansativos quando a residência começou. Além disso, o tempo que eu tinha com Shoto começou a ser quase nenhum já que o treinamento dele e de Katsuki para conseguirem a licença provisória finalmente tinha chegado, fazendo com que tudo ficasse dez vezes mais pesado. Todo o tempo livre que eu tinha era gasto para tirar cochilos ou estudar e passar nervoso tentando não ficar tão para trás assim.

O que mais me irritava nisso tudo era o fato de que Enji nem mesmo me dava atenção. Ele me deixava nos cuidados dos sidekicks dele e se trancava em sua sala para resolver seja lá que merda ele estivesse resolvendo. Eu era responsabilidade dele, mas estava mais para um fardo que ele não fazia muita questão de carregar, apenas pensando no como eu não me encaixava naquela agência já que não tinha poder relacionado ao fogo. O que só era muito, muito irritante. Ele tinha me convidado! Ele deveria tomar conta de mim, mas não servia nem para isso. 

É. Eu definitivamente estava começando a ficar de saco cheio e achar que deveria ter aceitado a proposta de Nejire de me apresentar para Ryukyu. Acho que estaria pelo menos tendo um momento bem mais proveitoso do que aqui na tão famosa e sonhada agência do Endeavor, onde Enji parecia achar que eu era a porra de uma criança que não servia para nada, mesmo que eu já tivesse mostrado mais de uma vez que eu era muito mais que útil. 

E quer saber de uma coisa? Eu definitivamente não preciso disso, não preciso da piedade de merda de Enji ou o que quer que seja que o faz tomar essas atitudes comigo. Eu nunca pedi para ele me adotar, para me colocar em sua família ou para me colocar dentro de sua agência. Eu não precisava da ajuda dele para alcançar meus objetivos, pois eu era o suficiente para fazer isso sem um herói influente como ele era. Se fosse para ser tratada assim, como nada, eu preferia ter ficado na U.A. E foi pensando nisso que ignorei o aviso de boa parte dos sidekicks dele e invadi sua sala, batendo a porta com força atrás de mim quando passei.

-O que foi?- ele disse sem nem mesmo fazer questão de erguer o olhar para me fitar, o que só me deixou com os nervos ainda mais a flor da pele. Tinha muita coisa entalada na minha garganta, durante todos esses anos, eu fui a filha perfeita. E eu estava cansada de ser perfeita. -Não te disse pra ficar do lado de fora esperando?

-Porque você me chamou para sua agência, Endeavor, se acha que eu não sirvo pra nada?- falei, fechando meu punho com força para conter a minha raiva. Eu sabia que se perdesse meu controle, seria uma tragédia completa. Meu tom deve ter deixado ele alarmado, pois Enji me fitou com aqueles olhos turquesa, arqueando uma sobrancelha para mim em aviso. -Me diz, porque você me adotou para começo de conversa? Porque mentiu pra mim durante todos esses anos?

-Cuidado com o tom, mocinha. - ele avisou, se levantando e vindo até mim. Pela primeira vez durante toda a minha existência, não recuei diante da presença marcante de Enji. -Do que você está falando?

Até quando você vai mentir pra mim?

Eu não falei nada, mas mostrei tudo. Mostrei o que tinha acontecido com minha mãe. Mostrei o como eu tinha descoberto toda a verdade sobre o meu pai. E mostrei sobre o como eu sabia que ele sempre soube de toda a verdade, mas nunca me contou nada

Eu sentia raiva. Raiva por sempre se deixada de lado, por sempre ser deixada para trás, por Enji sempre me ver como um estorvo, algo que apenas serve para incomodar. Não importa o quanto eu dê o melhor de mim, não importa o quanto eu tente provar meu valor, não importa o quanto eu faça de tudo pra provar que mereço um pingo de atenção que seja, Enji nunca olha pra mim por tempo o suficiente para perceber que eu tenho valor. E quer saber? Foda se ele. Eu mudei, eu não sou mais aquela idiota desesperada pela aprovação dele. Eu não preciso disso. 

O irritação de Enji se tornou em uma espécie de horror quando ele percebeu que eu sabia de tudo. Ele engoliu em seco, parecendo pela primeira vez sem saber que tipo de coisa deveria falar, algo que me pegou um pouco de surpresa já que ele sempre tinha algum tipo de merda para dizer.

-Olha, Atsuko, você é só uma criança e esse assunto do seu pai... - ele começou, mas eu não queria ouvir.

-Criança? Que piada! Você se esqueceu de todo o tipo de merda que eu já enfrentei? A Liga dos Vilões? O assassino de heróis? Eu quase morri, mas consegui vencer isso! Eu tirei a porra da minha licença provisória! Por mais quantos anos você vai se fazer de cego para meu potencial, quantos anos vão demorar até você se dar conta que eu sou muito melhor do que você faz eu parecer? - eu queria gritar. Pela primeira vez durante todos aqueles anos, estava finalmente colocando tudo pra fora. -Eu quis tanto a sua aprovação, porque você nunca fez eu me sentir como parte da sua família. Nunca fez eu me sentir acolhida por você! Pode até ter me dado uma casa, mas nunca deixou eu sentir como se fosse minha. Eu treinei, eu lutei, eu melhorei porque queria te provar algo. Fui a menina perfeita, certinha, que nunca erra nem fala nada de errado, porque queria ser o que você queria! Mas você nunca me enxergou e nunca ligou pra mim! Porque me adotou? De verdade? Pra ficar bem na mídia? Piedade? Culpa? Me diz!

-Quem colocou essas coisas na sua cabeça? Falei pra andar com amizades boas! Olha o que fizeram com você! - ele disse, estendendo a mão na minha direção, mas eu a afastei com um tapa. Aquilo pegou Enji tão de surpresa que ele arregalou os olhos.

-Eu sei pensar por mim mesma! Eu sempre fui assim! Só não tô mais fingindo ser algo que não sou pra te agradar! Eu não preciso te agradar. Não preciso de nada vindo de você. 

Silêncio; foi isso que se seguiu quando eu acabei de falar tudo o que eu queria. E pela primeira vez, me senti verdadeiramente aliviada por ter colocado tudo para fora. 

Enji e eu apenas nos encaramos, ele divido entre ficar com raiva do que eu tinha dito e deixar que minhas palavras o atingissem em cheio. Isso porque eu nem mesmo tinha tocado nas feridas mais dolorosas, algo que só ia servir para fazer ele me colocar pra fora de uma vez.

-Ereaser Head pediu para que eu te emprestasse uns dias para trabalhar com ele. - Enji disse, por fim, quebrando o gelo entre nós. Seu tom era duro e cordial, como se ele sequer me conhecesse. Eu não me importei, erguendo a cabeça e o fitando com a mesma ferocidade. -Acho que vai ser bom pra você ficar uns dias com ele. Talvez aprenda a como trabalhar com um herói profissional.

-Acho ótimo. Talvez assim eu aprenda como um herói de verdade trabalha. - retruquei, dando as costas e saindo da sala, batendo a porta.

E então, eu ri. Porra. Eu tinha o enfrentado. Eu tinha enfrentado Enji depois de todos esses anos e não me arrependia disso. Se eu soubesse que isso ia ser tão bom... Talvez eu tivesse feito antes. E me libertado de uma vez por todas daquele sentimento ruim de que precisava provar meu valor para ele. Enji que fosse se danar! Eu podia ser suficiente para mim mesma. Isso que importava de verdade.

-Sensei, você queria me ver?- perguntei, batendo na porta antes de entrar na sala dos professores. Aizawa sensei apenas me olhou e indicou para que eu sentasse no sofá diante dele, algo que não demorei para fazer.

Eu estava mais calma depois da discussão que tive com Enji, e saí diretamente da agência dele para ir atrás do sensei. Aquilo que Enji tinha dito me pegou completamente de surpresa, mesmo que eu não tivesse demonstrado na hora. O que Aizawa sensei teria de tão importante assim para fazer que fosse precisar de mim como super heroína?

-Pelo que vejo pela sua expressão, já sabe que solicitei sua ajuda.- Aizawa sensei disse, arqueando a sobrancelha, aquele mesmo tom de voz pacífico de sempre. -Já foi tudo acertado com a escola e sua ajuda foi autorizada. Os detalhes vem depois, preciso saber se você está disposta a isso. Mas não vai poder falar com mais ninguém sobre isso.

-Se você precisa da minha ajuda, então é algo sério, não é? - perguntei. O silêncio de Aizawa sensei já dizia o suficiente. -Eu faço. O que quer que seja.

Aizawa sensei não disse nada por um tempo, apenas ficou me observando com aqueles olhos escuros que pareciam ver minha alma. 

-Sabe que tem uma individualide forte, não é? - ele disse seriamente e eu apenas assenti em confirmação, não entendendo onde ele queria chegar. -Você acha que já deu todo o seu melhor?

-Não... - murmurei com uma careta. No fundo, no fundo, eu sabia que ainda tinha muita coisa que fazia eu me conter, mesmo eu fingindo que não. 

-Vai precisar aprender a dar seu melhor, Atsuko. - apenas pisquei os olhos antes de assentir rapidamente. -Isso era tudo. Quando eu souber mais coisas, eu te aviso.

-Claro, sim, obrigada, sensei.- eu disse um pouco atordoada enquanto saía da sala para ir até o dormitório. 

O dia foi extremamente confuso e exaustivo. Tudo o que eu precisava era só tomar banho, comer e morrer de ódio na minha cama enquanto tentava entender o que Aizawa sensei estava querendo me dizer. 

Fiz isso meio que de forma automática, ignorando o como todos estavam zoando a cara de Bakugo e Shoto por estarem mais machucados do que o normal. Me deixava meio incrédula ver o como eles voltavam sempre com ferimentos novos, mas hoje nem mesmo tinha forças para prestar atenção nisso, minha mente virando um nó.

Ao mesmo tempo que estava aliviada por ter colocado tudo pra fora e dito a Enji as coisas que mais odiava e me incomodavam, também tinha a situação confusa com Aizawa sensei. Ele queria minha ajuda e eu o ajudaria, mas era meio confuso não saber onde eu estava me metendo.

Depois que tomei banho e fui para o quarto, não me assustei ao ver Shoto deitado na minha cama, mesmo que fizesse bons dias que ele não aparecesse ali por conta de todo o cansaço.

Com um suspiro, apenas me deitei ao lado dele, no espaço entre Shoto e a parede, afundando o rosto contra a curva do pescoço de Shoto e fechando os olhos com força.

-Você tá fazendo aquela cara. - Shoto disse e eu me inclinei apenas um pouco para achar seus olhos heterocromáticos que já estavam em mim. -O que foi?

-Nada. Não quero falar disso agora. A gente só pode ficar quietinho assim? - perguntei o olhando. Shoto ficou confuso por um instante, mas assentiu, levando suas mãos até mim para me puxar para perto de si.

Suspirando, deitei encima de Shoto e fechei os olhos enquanto sentia as mãos dele deslizarem calmamente pelas minhas costas. Tanto eu quanto ele estávamos cansados, então não era exatamente o momento para conversas difíceis.

Não queria ficar pensando em coisas difíceis. Mas aquilo, estar junto com Shoto, era algo fácil. Na verdade, era bem mais que isso, era o que eu precisava para colocar tudo de volta no lugar.

A verdade é que eu o amava bem mais do que era capaz de expressar.

Me inclinei um pouco para o olhar e Shoto apenas piscou, franzindo as sobrancelhas quando eu dei risada e cutuquei de leve a bochecha dele, onde tinha um band-aid.

-Dia difícil, hein? - eu disse e ele apenas deu de ombros.

Me aproximei de Shoto o suficiente para beijar de leve sua bochecha. Estava me afastando quando ele me puxou e me derrubou contra a cama, me fazendo fazer uma careta.

Não tive tempo de dizer algo pois a boca de Shoto já estava contra a minha. Suspirei, levando as mãos até o cabelo dele e o puxando para mais perto de mim. Acho que beijar ele era algo que eu jamais iria me acostumar ou enjoar, não importava quantas vezes nos beijassemos. Sempre iria sentir como se fosse a primeira vez, aquele friozinho engraçado na barriga.

Beijar Shoto fazia eu me sentir bem mais relaxada. E por um tempo, mais nada teve importância além disso.

Voltei pela segunda vez no dia RISOS
Decidi que vai ter a Atsuko no caos com o rolo da Eri sim, porque eu quis e é isso
:')

Vou tentar postar vários capítulos nesse final de semana por motivos de que eu quero chegar logo em uma parte específica rsrs

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 19/08/22

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro