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04 | lavender haze

Uma madrugada fresca abatia o céu nublado de Kansas, transformando nuvens carregadas em uma fina camada de chuva aos arredores da cidade, incluso também a do jogador dos Chiefs, imerso agora na vista de sua varanda, sozinho na penumbra da noite. 

Vestido apenas por sua roupa íntima, a sombra de sua silhueta era convidativa para quem o visse, tão solitário e misterioso.

Isso foi o que ela pensou, pendurando seus olhos naquela imagem exclusiva do seu homem, envolto por uma névoa misteriosa, debruçado na sacada. 

Taylor se libertou dos lençóis, escorregando o corpo para fora da cama e seguindo caminho até o inesperado. 

Ao chegar perto o suficiente para sentir o seu cheiro, suas mãos tocaram as costas definidas e se espalharam em uma carícia zelosa, logo o abraçando por trás, rodeando o corpo dele com uma surpresa calorosa.

— Não deveria estar dormindo? — com a voz rouca e pesada, Travis lhe disse ao acariciar os braços finos que o abraçavam. 

— Te faço a mesma pergunta — ao se colocar na ponta dos pés, Taylor capturou sua nuca com um beijo suave. — Já faz um tempo que está aqui fora. 

— Estava acordada esse tempo todo? — desprendendo-se, ele conseguiu se virar para encará-la de frente. 

— Desde quando acendeu o primeiro baseado — com o queixo, ela apontou para o rolo quase finalizado, ainda queimando em uma fumaça tardia sobre a grade da sacada. — Costumo ter momentos de insônia no primeiro dia de jat-lag. Mas achei preocupante o fato de você não ter voltado em mais de duas horas, a cama já estava um pouco fria. 

— Acho que não tivemos tempo o suficiente para esquentá-la — sua fala travessa fez com que os olhos dela se revirassem em graça. — Está tudo bem, só estou tentando relaxar um pouco. 

— Hum… — murmurou, inclinando-se até alcançar a fonte de fumo, segurando-o entre a ponta dos dedos.

Com um semblante despreocupado, Taylor levou o cigarro até a boca e deu a primeira tragada, inspirando e liberando as partículas no ar em um jogo despretensioso, desenhando figuras desconexas ao lançar a fumaça num suspiro para o alto. 

O ar denso que desceu de suas narinas fez com que o seu corpo balançasse desmazelado, deixando sua mente instantaneamente anuviada. 

Perante a escuridão, a blusa surrada que havia roubado de Travis lhe cobria apenas o essencial do corpo, até a base das coxas. O cabelo escovado se emaranhava em fios armados por conta da umidade e o seu rosto, livre de qualquer produto, se mantinha limpo em suas poucas sardas aparentes e olhos azuis intensos. 

— Há quanto tempo faz isso? — a pergunta genuína surgiu da parte dele, observando-a tragar perfeitamente toda a substância, como se o hábito fosse muito mais do que conhecido de sua parte. — Você parece uma fumante promissora agora. 

— Você quem não deveria ser — apontou, ainda com o conteúdo em mãos. — Você tem um jogo amanhã, acredito que nicotinamida não seja o ideal para o seu preparo em campo. 

— Você não é inocente a ponto de pensar que nós não quebramos as regras de etiqueta quando achamos necessário — rebateu, quase se sentindo ofendido quando ela lhe lançou um olhar de desdém. — Sei o suficiente que posso ingerir apenas para me manter calmo. Se eu quisesse estar chapado, eu ainda estaria deitado ao seu lado.

— E você também não é inocente em pensar que eu nunca experimentei fumar um tabaco na vida. É um pouco difícil não se render depois de saturar todo tipo de bebida possível — se achegando novamente, ela o tocou no abdômen e fez uma marca em sua pele com a ponta de sua unha, sem ignorar sua última frase de efeito. — Mas não quer dizer que eu tenha o mesmo comprometimento do que com o álcool. Só fumo quando quero me divertir, quando me sinto à vontade. Então pensei que seria uma boa ideia roubar um pouco disso de você. 

Ao inalar novamente, ela aproximou o seu rosto ao dele e, ao fazer menção à um beijo, ainda antes que seus lábios se tocassem, ela soltou a fumaça diretamente em sua boca, deixando ali um rastro de ousadia e sensualidade.

— No que estava pensando ao vir para cá, vestido dessa maneira? — colando seus corpos, o atrito fez com que uma corrente elétrica passasse pelos dois.

— Não estava pensando em nada, mas agora… — com as mãos em sua cintura, ele a pressionou mais em si e a beijou no queixo. — Acho que já tenho uma ideia do que fazer.

Com a mente vagando entre o racional e a fantasia gerada pela droga, Travis afundou-se completamente no ponto de vapor que escapava dos lábios dela, tragando não apenas a matéria, mas também toda a sua essência pecaminosa.

O beijo lento foi o prelúdio para que se provocasse entre ambos uma sugestão ambiciosa, ao passo que seus toques ficavam cada vez mais firmes e intensos, assim como o movimento de línguas, girando devagar e provocativa, misturados com o gosto do desejo e a substância alucinógena. 

— Vamos acabar fazendo besteira — com um sorriso, ela interrompeu o beijo, deixando que o cigarro caísse ao chão e terminasse às cinzas. 

— Você não teria vindo aqui e feito isso se já não pensasse na possibilidade — provocou, erguendo-a em seu colo. — Até porque não deve existir nada mais excitante para essa sua mente fértil namorar enquanto fuma maconha. 

— A diferença é que você só me namora quando estamos em público — se agarrando a ele, Taylor o prendeu com suas pernas, descansando o peso de seu corpo com a facilidade que ele tinha em segurá-la. — Quando estamos sozinhos, essa história muda completamente. 

— Eu seria mais carinhoso se você deixasse, não é minha culpa se você prefere que eu faça com força — com as mãos, ele alcançou a base de suas coxas e a segurou pela curva dos glúteos. — Você reprime todo o meu lado romântico.

— Considerando o fato de que você tem quase o dobro do meu tamanho e igualmente o dobro do meu peso, ainda seria difícil querer que fosse ao contrário — com um selinho demorado, ela aproveitou a investida para morder-lhe o canto da boca. — Além disso, você não conseguiria se conter comigo te fazendo qualquer pedido minimamente insano. Você ama me satisfazer.

Ao beijá-la novamente, Travis ergueu a barra de sua camisa e tateou a pele quente dela sob a peça, queimando em contato com as mãos grandes e preparadas para uma nova investida. Seu beijo desceu diretamente para a área do pescoço da loira, marcando-a em um chupão feroz, sentindo-a se remexer contra seu corpo. 

Ao apoiá-la na grade da sacada, a garoa fina que caía do céu soprou contra os dois, trazendo a umidade da água para molhar seus corpos pouco cobertos e arrepiar suas epidermes.

Já passados pelo efeito da droga, Travis e Taylor oscilavam entre suas mentes entorpecidas e o senso coeso que ainda lutava para se manter vivo em suas consciências.

— Você tem razão, não há nada que eu ame mais do que fazer suas vontades — com a mão fechada, ele circundou totalmente a traqueia dela, fazendo com que os olhos dela se levantassem para ele. — Especialmente quando você pede com jeitinho, quase implorando. Você não sabe o quanto eu preciso me segurar pra não destruir esse seu corpinho delicado.

O vento soprou ainda mais frio, mas a ebulição de seus corpos era tanta que não pôde se afetar com o choque de temperatura, transitando naquele jogo insensato de desejo e prazer.

— Vamos queimar mais um — com a voz comprimida pela sensação dos dedos dele ao redor do seu pescoço, Taylor pediu em um sussurro penoso, suas mãos buscando se apoiar nos ombros largos do jogador. — E eu vou te mostrar exatamente o que eu quero fazer. 

— Então eu terei que carregar o peso de fazer a filha de um conservador encher a cara enquanto transamos? — dirigindo-se com ela até o outro lado da sacada, Travis pegou outro rolo pronto e queimou sua ponta com um isqueiro deixado de lado. — Vou começar a duvidar do quão rápido você se deixou abater com uma tragada. 

— Deixar a filha de qualquer pai excitada o bastante para transar, especialmente em uma varanda, já deveria ser o peso máximo de culpa para se carregar — abrindo a boca para que ele a preenchesse com o beck, Taylor sugou levemente e fechou os olhos, sentindo a ponta das orelhas e o nariz esquentarem com a pressão da inalação. — A maconha é um mero detalhe. 

Ao abrir os olhos, ela fez com que Travis contemplasse sua íris azul envolta pela camada avermelhada que se construía em suas orbes. O rosto corado e os lábios entreabertos evidenciaram nela um ponto de ruptura prestes a ser destruído. 

A beleza dela ali, cercada pela névoa da erva e a calada da noite, se manifestava para ele em alucinações entre o céu e a terra inexistente sob seus pés. Ele não sabia o quanto daquela sensação era real, mas podia jurar que o toque dela sobre seu corpo, arranhando seu abdômen até chegar no lugar que ele mais queria, era o mais torturante possível. 

A mão dela alcançou a barra da sua peça íntima, escorregando em uma carícia lenta, sem pretensão de fazer às pressas o que sua mente planejava. 

— Eu vou ajudar você a relaxar, mas do jeito certo.

Colando seu rosto ao dele, ela beijou a ponta de sua orelha e soprou o restante da fumaça para cima, os cobrindo por uma pequena nuvem cinzenta.

Assim, com a mão que ainda teimava em provocar arranhões no ventre e entre os músculos do tight end, Taylor finalmente foi até sua fonte de desejo e o sentiu, fervilhando em contato com a sua pele. 

— Quero que esteja pronto pra mim — em um tom baixo, ela contou como um segredo a ser guardado a sete chaves.

Os movimentos começaram devagar, aplicando uma pressão ritmada que fez o sexo de Travis doer em excitação, com a mão dela competindo espaço com o volume que se expandia dentro da cueca, brincando e o provocando enquanto o olhava nos olhos com o semblante mais sereno e persuasivo possível. 

— Você é tão antecipado — ela murmurou, massageando o membro com mais afinco. — Se já está assim somente com a minha mão, não imagino o que será de mim quando sentir o que te espera aqui embaixo…

— Conta pra mim, você está louca pra que eu te foda, não é? Essa era sua intenção desde o início — segurando-a pelo queixo, Travis pressionou seu rosto levemente entre as mãos, capturando a expressão baixa que ela o direcionou. — Eu não queria xingar você dessa forma, mas que ótima filha da puta você é, Taylor.

Ao arfar, ele afrouxou o toque do rosto dela, sentindo-se entregue ao calor das mãos da loira sobre si, arrancando dele suspiros roucos, ansiando pelo momento em que ela fosse o satisfazer por completo.

Indo um pouco mais rápido, ela ousou beijá-lo, deixando-o sem poder murmurar para que ela parasse, calando seus pensamentos mais altos. Quando Taylor sentiu que ele estava exatamente no auge da excitação que ela precisava, ela o libertou de suas mãos e voltou a tragar o cigarro deixado de lado.

— Eu não queria parar com a nossa brincadeira, mas acho que preciso dar início ao que eu tanto gosto, se não se importa em me ouvir pedir mais um pouco — com um jogo de cintura, ela o enlaçou e o trouxe para si, dançando contra seu corpo. — Quero sentar no seu colo.

O olhar acirrado que ele lhe lançou foi apenas mais um estímulo para Taylor, empurrando-o para trás até cair de maneira desleixada na poltrona de couro, deixada ali fora para descanso, mas que naquela madrugada seria para outra utilidade. 

Ao ocupar totalmente o espaço da poltrona, ele a puxou para o seu colo e quase grunhiu quando ela pressionou sua fonte de umidade nele, com pressão o suficiente para que ele tivesse vontade de entrar nela por completo. 

— Você gosta mesmo de uma performance, não é? — com as mãos na cintura dela, ele guiou o movimento dos quadris, rebolando lentamente por cima dele. — Não me lembro de algum dia ter te visto dançar assim em palco. 

— Considere isso como um show privado — inclinando-se para trás, ela se movimentou com mais força, gemendo com a fricção do seu membro enrijecido querendo invadir o sexo dela. — Daqueles que fazemos escondidos nos bastidores, bem baixinho… 

Por si própria, ela puxou a barra da camisa que cobria o seu corpo e a retirou de si, dando a ele a visão única do seu tronco nu, as pintinhas na barriga e os seios intumescidos, jogando a peça surrada para um canto qualquer. Na escuridão daquela madrugada, a luz noturna que banhava seus corpos era muito mais do que atraente. 

Ali, agora suas intimidades eram separadas apenas por suas peças íntimas, sem nada mais para interferir no toque de suas peles desnudas, quentes e eriçadas. Taylor levou uma das mãos até o seio e o apertou, jogando a cabeça para trás e voltando a se mover impiedosamente sobre o colo do Tight End. 

— Olha o que você está fazendo, Travis — escorregando numa verdadeira brincadeira de tortura, ela o molhou nas coxas com sua própria excitação. — Você merece um prêmio por me deixar assim… 

— Não faz isso — negando com a cabeça, ele a incriminou quando Taylor levou as mãos dele até sua calcinha, fazendo-o sentir o calor da peça minúscula que mal lhe cobria. — Eu vou acabar com essa sua boceta.

Voltando a postura esguia do corpo, Taylor se aproximou do rosto de Travis, marcado pela efervescência da libido, e o sufocou com o volume dos seus seios, esfregando-os no rosto dele e o desnorteando ainda mais um pouco. 

— Coloca de ladinho… — pediu, sussurrando em um gemido rouco, enquanto o sentia beijar seus mamilos com o entusiasmo de quem encontra água no deserto. — Aproveite o momento até que ninguém saiba que você me fodeu na sacada da sua varanda. Afinal de contas, estamos apenas relaxando, não é? 

Com a voz totalmente embargada, a linha tênue entre a droga e o sexo se intensificou, assim como a expectativa que havia crescido nela quando os dedos grandes de Travis arrastaram sua calcinha para o lado, logo também libertando seu membro para fora e fazendo um movimento de vai e vem apenas com a ponta.

— Ah, desse jeito não — choramingou, apoiando-se nos ombros dele. — Eu quero tudo, Travis. 

Assim? — sendo direto, ele entrou devagar, sentindo o núcleo quente dela o apertando cada vez que chegava mais fundo. — Quer que eu meta tudo de uma vez? 

Fechando os olhos, ela o respondeu com uma mordida de lábios, se deliciando com a sensação de estar preenchida por ele. Taylor fechou com mais força as pernas ao redor de sua cintura, tornando a penetração ainda mais apertada e irresistível. 

— Olha pra mim — puxando-a pelo pescoço, ele a fez abrir os olhos e encarar o que lhe esperava. — Chegou a hora de você acabar com a sua gracinha.

— Me deixa passar a língua — olhando diretamente para os dedos que lhe prendiam, ela pediu, pronta para dar o que ele merecia. — Como se você estivesse fodendo a minha boca.

Sem pensar muito, Travis deslizou dois dedos para dentro da boca dela, sentindo sua língua molhada rodopiando entre os dois, olhando para ele como se estivesse abocanhando o seu próprio pênis, deixando-o à deriva de sua imaginação maliciosa. 

Subindo os quadris, ela voltou ao rebolado de antes, descendo com sutileza até a base, sem deixar nada para trás. Com o movimento ritmado, ela levou a mão livre até o clitóris, massageando suavemente enquanto o corpo curvilíneo se mantinha preso na tarefa de montar naquele homem até que não conseguisse mais sentir as próprias pernas. 

— Isso, desce mais, vai — ele incentivou, totalmente hipnotizado por ela. — Senta nesse pau com vontade, sua gostosa!

Observando-a chupar seus dedos com mais vigor, ele os enfiou um pouco mais fundo, fazendo-a soluçar em um gemido gutural, com os olhos lacrimejando de pura lascívia. 

Ela começou a alternar os movimentos, ora rápido e, outras vezes, lento o suficiente para fazê-lo xingar de agonia, com o sexo dela pingando de tão molhado contra o seu, fazendo-o pulsar cada vez mais ansioso dentro dela. Ele retirou os dedos de dentro da sua boca para deixá-la respirar e, em contrapartida, agarrou com afinco o quadril que se remexia no intuito de enlouquecê-lo. 

— Você ama esse lado meu, não é? — provocativa, ela levou os lábios para encostar na orelha dele, gemendo com a voz arrastada. — Admite que gosta de me ver assim, chapada, sentando pra você como se nada no mundo pudesse interferir no nosso momento. Me ouvindo gemer no seu ouvido enquanto eu peço pra você ir mais fundo… 

Recheando sua palma da mão com a polpa da sua bunda, ele apalpou a carne macia e a acariciou fortemente, apertando-a e dando tapas estalados na pele alva, forçando-a para baixo e batendo seu membro duro contra a intimidade dela. 

— Isso, amor… — gemeu outra vez, adorando a sensação de vai e vem junto com a ardência que ele deixava com os tapas em sua pele. — Só você sabe fazer do jeito que eu gosto.

Impulsionado pela resposta dela à sua investida, Travis rompeu todo fio de sanidade que ainda se permitia ter perante a situação e deu início à uma maratona incansável de descontrole, totalmente disposto a chegar a linha de cruzada antes que todo o seu corpo fosse consumido pelo calor intenso que ela estava lhe proporcionando. 

Quando Taylor capturou os lábios dele, ele sentiu que o beijo dela tinha um gosto diferente, quase alucinante. Era maconha e volúpia, a entrada para o paraíso da concupiscência. 

— Travis... — ela o chamou entre as pausas do beijo, quase sem fôlego. — Faça sua garota gozar.

A loira precisou cravar os dentes na pele do ombro dele, apenas para tentar conter os gemidos que queriam escapar em gritos de desespero, supremamente entregues. 

Seu corpo agia de forma enérgica, movendo-se em todas as direções em busca da saciedade total, conduzindo-o e sendo conduzida por ele. Ela podia sentir seu interior borbulhar, sendo afoguentada pelas estocadas firmes e constantes dentro de si, sem poder impedir que a visão ficasse mais turva a cada segundo. 

— Caralho, você ainda vai acabar comigo — ele a segurou mais forte, deixando-a completamente vermelha e sem ar. — Porra, Taylor… 

A respiração dele engatou quando ela o apertou com a musculatura tensa, indicando que estava cada vez mais perto de chegar ao limite, provocando nele a pior das sensações, se manter o autocontrole ainda fosse uma escolha sua.

— Ah… Babe — espremendo a voz em um grito penoso, Taylor deitou a cabeça para trás e deixou que seu corpo caísse completamente nos braços dele. — Travis! 

O corpo dela tremeu em um arrepio longo e profundo, sem deixá-la saber se estava zonza por causa do efeito da droga ou então por conta do orgasmo atroz, sendo acometido pela selvageria com que ele se aproveitava do momento, usando tudo o que tinha para lhe embriagar de prazer. 

Não demorou muito tempo para que ele também chegasse ao ápice, despejando um misto de palavras confusas no ar enquanto praticamente urrava com a satisfação de sua saciedade. 

— Me beija — recobrando um pouco dos sentidos, ela buscou os lábios dele, descansando sua respiração ofegante ali.

— Você é incrível.

Deixando de lado a brutalidade, ele deslizou as mãos pelo cabelo loiro bagunçado e o enrolou nas mãos, acariciando os fios dourados. 

Até que se acalmassem por completo, passaram mais de vinte minutos estáticos naquela posição, com ela em seu colo enquanto se beijavam sem preocupações externas, sem nenhum outro pensamento em suas cabeças que não condissesse com a presença deles ali, juntos e desfrutando da paixão avassaladora que nutriam um pelo outro. 

— Obrigada por isso — ele a beijou na têmpora, deslizando com as mãos pelas costas nuas dela em um carinho terno. — Não só por isso… 

Rindo, um pouco envergonhado, ele coçou a cabeça e ela graciosamente entendeu o seu lado. Não precisava de muito para desvendar os pensamentos daquele homem entregue diante de si, não quando sua cumplicidade e sinceridade se expandia desde os olhos verdes até ao sorriso acanhado. 

— Não digo pelo fato de termos transado, mas fui sincero ao dizer que realmente precisava me esvaziar. Não tem sido muito tranquilo viver a loucura da última temporada, principalmente depois de sentir que venho falhando tanto com o time — liberando sua alma daquele peso, ele o compartilhou com a loira que o olhava atentamente, presa em suas palavras. — Eu tentei fugir pra me manter no lugar, fazer com que a minha mente esquecesse um pouco da realidade, mas não adiantou. Tudo isso ainda permanece aqui. Mas de algum jeito, sua presença torna isso mais leve. Acho que no final das contas, eu só precisava de você. 

Com um toque suave, ela depositou beijos sobre seu rosto e juntou suas testas próximas, tentando olhar na escuridão dos olhos de Travis, negros pela ação de sua pupila dilatada. 

— Talvez o cigarro tenha surtido outro efeito nas nossas cabeças. Podemos considerar um efeito colateral fazer declarações de amor, estando nus na varanda do seu quarto, com o sol prestes a nascer? — com um riso descontraído, ela declarou de forma leve e sutil, arrancando dele um sorriso relaxado. — Não sou eu quem vai reforçar a ideia de que você precisa ou não dar mais ou menos de si, embora sua dedicação seja muito mais do que notória e válida nesse momento. Todos temos cobranças pessoais e eu sei que as suas são rigorosas, mas quero que saiba de mim. Eu estou orgulhosa, independente do resultado. O melhor de si mesmo está na disposição de fazer, não em conseguir. Nem sempre vamos. 

Ela o abraçou, os braços rodeando o pescoço dele e a cabeça repousando no ombro largo. Travis respirou a fragrância da pele dela e murmurou uma declaração inaudível, uma oração da qual ela não pode escutar, mas que podia sentir pela fé que os conectava. 

— Eu amo você — sussurrou no vazio, sendo preenchida pela paz do amor dele.

— Eu amo você — ele devolveu, reforçando o abraço. 

— Estou com frio, podemos entrar? — se contraindo, ela o mirou com um olhar afetuoso. 

Travis levantou de uma só vez, mantendo-a ainda em seu colo, selando o momento com um último beijo, calmo e cheio de promessas. 

— Vamos. Chegou a hora de voltar para casa. 

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Oi amoressss, vocês estão bem? Preciso dizer que está sendo refrescante acompanhar o processo desses capítulos e a evolução deles ao longo das postagens. Tem sido divertido, viu.

Agradeço a cada um de vocês pela paciência e o apoio de sempre. Amo vocês, imensamente!!!

Beijos e beijos.

Att., Luna🤍

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