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T A Y L O R


— Isso foi…

Incrível.

Completei a fala do meu, agora oficialmente, namorado.

Estávamos ali, presos no mundo paralelo de nossas mentes, onde apenas a nossa existência habitava o universo balburdioso que se explodia ao nosso redor, mas que se resguardava em nossa intimidade cósmica.

De uma captura, a notícia transcendeu os limites da internet e os tópicos das redes sociais. E, assim, era chegado o dia.

Taylor Swift e Travis Kelce haviam sido revelados ao mundo como o novo e destemido casal do momento.

A sensação de que a lupa da mídia, mais uma vez, se voltava para mim em um zoom de interesse, me fez navegar no típico calafrio do inesperado e das velhas sensações de receio.

Entretanto, enquanto Travis me olhava nos olhos, com um sorriso maior do que poderia caber em seu rosto, o temor se esvaiu do ar que eu respirava quase como imediatamente.

— Todos os pontos, todo aquele show… Hoje foi tudo por você — segredou, ajeitando-me na jaqueta que havia me dado, puxando a barra e, consequentemente, me trazendo para si. — Espero que exista mais chances de te dedicar a esse palco mais vezes. Você já o conquistou pela primeira vez, naquela noite onde nossos caminhos se cruzaram.

Fazendo uma notória referência ao meu primeiro show no Arrowhead Stadium, Travis fez meu corpo colidir com o seu em um abraço apertado e um sopro quente da sua fala, perto da minha boca.

— Que não seja somente hoje, então — velei meu sorriso, mordendo instintivamente meus lábios. — Cada vitória sua será minha daqui por diante. E os nossos fracassos serão um impulso para seguir adiante, assim como deve ser. Assim como é.

Preguiçosamente, me inclinei para deitar meus lábios sobre os seus, um beijo inocente que quase se rendeu à urgência da saudade.

Estávamos prestes a sair do vestuário, onde nos encontramos à sós com a ajuda de toda a equipe. Eu precisava reorganizar a minha mente, sabendo muito bem do caos que havíamos causado no mundo lá fora, embora eu não me considerasse tão importante para todo aquele alvoroço.

— Acho que precisamos ir agora. Ainda temos aquilo… — toquei seu ombro, numa tentativa gentil de fazê-lo entender que nosso beijo interminável precisava de um fim.

— Ah, aquilo… — ele riu, recordando do que ele próprio havia planejado.

Ao se encaminhar para a saída, a ansiedade martelou de uma maneira presente, mas contida, dentro de mim. Meus pensamentos foram desnorteados quando uma grande e massiva coletiva de imprensa se dispôs a estar nos sufocando enquanto passávamos lado a lado no corredor aberto, além dos inúmeros aparelhos eletrônicos que buscavam guardar cada mínimo segundo nosso mostrado ao mundo.

O misto de emoções foi tanta que eu esqueci de um fato em específico. Eu sequer o havia deixado segurar minha mão e, rapidamente, um lampejo de dúvida e confusão passou diante dos meus olhos.

Quando nos afastamos do alvoroço novamente, precisei soltar o ar que se prendeu no meu pulmão antes de prosseguir.

— Trav, você tentou…

— Não se preocupe. Você parecia estar em transe — ele me cortou, sabendo exatamente do que se tratava. — Quando se ajustar a isso, vai ser tão natural que nem irá perceber minha mão esmagando seus dedos pequenos.

— Claro que vou! — contradisse sua fala, certa de que seria impossível não notar e sentir o calor do seu toque em minha pele. — Mas você está certo, acho que ainda preciso de uns ajustes. Me desculpe, acho que só estava atônita demais.

— Princesa, sem estresse. Vem aqui — enquanto caminhávamos, Travis passou seu braço esquerdo por minhas costas e me abraçou de lado. — Vamos manter tudo conforme estava. Não se preocupe com isso, temos uma noite para festejar hoje.

Lançando-me uma piscadela, o jogador acalmou os meus ânimos, me mantendo firme em seu toque seguro e protetor, à medida que uma certa quantidade de seguranças nos seguiam em pouca distância por detrás.

Ao chegarmos no estacionamento privado, acionei alguns dos meus homens para que nos acompanhassem na rota durante o trajeto que iríamos percorrer até o hotel onde eu me hospedaria, já que eu havia chegado em cima da hora para o jogo e não me programado para ficar em um lugar mais plausível, assim como Travis insistiu para que eu fosse até sua casa.

Estávamos prestes a embarcar na nossa própria corrida de fuga. Embelezados por um Chevrolet Chevelle 1970, que nos envolvia em bancos acolchoados e cores vibrantes, eu e meu tight end sentíamos a animação de curtir a brisa noturna ao dirigir pela cidade, depois daquele dia estrondoso que se iniciava por uma noite afoguentada.

As rodas rugiram contra a coloração acinzentada do asfalto e aquela sensação gostosa invadiu meu peito outra vez. Nós cantarolamos algumas músicas e, por vezes, eu me pegava distraída, olhando-o dirigir com aquela postura insuportavelmente relaxada e me fazendo corar a cada momento que ele me revistava com um olhar de admiração, daqueles que só se encontram na pureza de uma criança inocente.

Parecia tão irreal o fato de que, em um impulso descontrolado, eu havia exposto aquela nova fase da minha vida ao público, inesperadamente leve e tranquila pela primeira vez em muito tempo.

Agora eu podia simplesmente fechar os olhos e deixar que o vento beijasse o meu rosto e causasse frizz em meu cabelo escovado, sentada no banco da frente ao lado do homem que me fazia rir da maneira mais espontânea e irritante possível.

Aquele pelo qual eu cederia os meus limites, mesmo sabendo que ele nunca permitiria que eu o fizesse, mesmo também que aquilo não fosse do pertence de nossas escolhas. Pois, embora não soubéssemos, já havíamos feito aquilo um pelo outro há tempo. Naturalmente. Assim como ele havia decretado.

— Você nunca mais será o mesmo depois de um burrito — eu o disse, logo depois de entrarmos em um assunto aleatório sobre comidas populares que ainda não havíamos provado. — É como uma mistura louca entre o aceitável e o insano, a combinação mais estranha possível de sabores e texturas diferentes. A oitava maravilha do mundo.

— A primeira com certeza é você — rodeando o carro, Travis gentilmente abriu a porta para mim, já na área restrita que eu havia reservado do hotel. — Que horas eu preciso te pegar, meu bem?

— Por mim, poderia ser agora — em contraste com sua fala cortês, incitei uma travessura que o fez rapidamente revisar o que havia dito.

Taylor… — com uma risada contida, ele me puxou pela cintura, deixando um beijo carinhoso no meu pescoço. — Se eu fizer isso agora, não restará nada de nós dois.

— É exatamente essa a intenção — ri junto, mantendo o flerte descontraído. — Eu irei avisar quando estiver pronta.

Disse por fim, me despedindo com um beijo calmo, antes de seguir com cautela até o meu quarto, naquele hotel fechado.

Quando me encontrei sozinha, à deriva de precisar urgentemente decidir sobre o que usaria naquela ocasião festiva, uma escolha simples e estratégica surgiu.

Estaríamos em família, entre colegas e amigos íntimos de Travis, então eu não podia abusar muito e nem deixar que eu parecesse apagada, além de precisar causar uma boa impressão. Afinal de contas, meus sogros estariam no mesmo local. E, apesar de lidar bem com a parte parental de Travis, eu ainda sentia um certo temor, talvez pelo respeito que havia nutrido por seus pais ou, então, somente uma insegurança antiga.

De qualquer forma, me aprontei o mais breve possível, sinalizando Travis logo em seguida, finalizando alguns detalhes de destaque como os brincos, colares e o anel de compromisso que eu somente usava quando estávamos assim, no nosso campo de intimidade.

Duas batidas na porta evidenciaram a chegada do meu tão charmoso jogador de futebol, trajando um conjunto descontraído e correntes de prata no pescoço, pronto para me levar à sair e roubar meu fôlego.

Pronto para desfazer todos os meus planos.

T R A V I S

A atmosfera do lugar foi mudada depois da minha chegada com Taylor. Aliás, me corrigindo, apenas pela chegada dela.

Era como se o ar tivesse se renovado de alguma forma peculiar, com a extensão da festa sendo um encontro visível de olhares atentos e altas expectativas.

Em um gesto habitual, Taylor olhou para mim com os seus olhos brilhantes e cheios de serenidade, ansiando pelo nosso próximo passo. Porém, não precisou que eu comandasse o seu caminho, ela fez questão de se encontrar naquela bagunça.

— Oi, prazer! Meu nome é Taylor.

A maneira educada e leve com a qual ela cumprimentava a todos naquele salão, se apresentando como se ela não fosse conhecida por mais da metade do mundo, deixando de lado o sobrenome que fazia de si um estrondoso sucesso, era digno de apreciação.

Ali, ela era apenas a Taylor, assim como havia me declarado, e não a artista que performava por horas em um palco rodeado de fãs apaixonados, embora isso nunca pudesse sair de sua essência. Mesmo com toda sua humildade, Taylor nunca conseguiria abandonar o que realmente era, pois sua natureza evidenciava arte em cada movimento seu.

Nós rodamos toda a festa, trocando palavras e algumas conversas mais à fundo com aqueles mais íntimos, recebendo elogios de admiração à loira ao meu lado e me fazendo perceber, novamente, o quão sortudo eu era por ter aquela mulher incrível junto a mim.

— Travis, solte ela desse calabouço — vindo até nós, outra loira se aproximou, com a careta no rosto de quem já havia bebido o suficiente para uma aventura. — Ela precisa respirar.

— Eu não estou impedindo a respiração de ninguém — me defendi, vendo Brittany Mahomes me empurrar para o lado e ir abraçar Taylor da forma mais calorosa possível. — Onde está o seu esposo?

— Tay, você está maravilhosa, eu e as meninas estávamos te esperando — ignorando a mim, Brittany confidenciou com Taylor, enquanto a minha loira sorria animada e também parecia esquecer a minha existência. — E, Travis, Patrick com certeza está vagando pelo oppen bar. Vá fazer o mesmo, os meninos estão curtindo algumas apostas. Eu vou levar a Tay para ficar com as meninas, ela precisa de uma boa energia feminina depois de tanto tempo ao seu lado. Com todo o respeito.

— Se é que você tem respeito por mim, não é mesmo? — cruzei os braços, indignado pelo fato dela querer roubar minha namorada.

— Homens são tão dramáticos… Nem acredito que me casei com um — A esposa de Mahomes revirou os olhos, claramente me irritando. — Tay, dê um jeitinho de escapar. Estamos esperando você.

Com um beijo na bochecha, as duas trocaram as últimas palavras até Brittany desaparecer novamente e me deixar a sós com Taylor e seu sorriso grande de quem estava se divertindo horrores com a situação.

— Meu amor… — com a voz manhosa, Taylor me abraçou pelo pescoço e se pôs na ponta dos pés para tentar alcançar meu rosto. — Você vai ficar muito triste se eu ir com elas?

— Como ela conseguiu fazer tão bem a sua cabeça? — a abracei também, fingindo estar totalmente chocado com a ideia dela querer fugir de mim. — Essa é a maior traição que já presenciei.

Ela começou a rir e eu abafei seu sorriso com um beijo calmo, alisando sua bochecha e, logo em seguida, segurando seu rosto em direção ao meu.

— Estou brincando, é óbvio que não vou ficar chateado. É ótimo que esteja interagindo tão bem com as meninas, apesar de todas elas serem um pouco malucas — deixei passar, arrancando um olhar descrente de Taylor. — Porém, considerando que você também é um pouco…

— Olha só, daqui a pouco não vão ser somente as meninas. Vou te abandonar pelo resto da noite — com um biquinho irritado, ela bateu no meu ombro, querendo se afastar do meu abraço.

— Estou brincando, princesa — sorrindo, lutei até conseguir capturar os lábios dela novamente. — Nem pense que vá escapar de mim depois, não tão fácil assim. Vai precisar se esforçar muito.

— Pode ter certeza de que, da minha parte, não vai haver esforço algum — com uma mordida, ela segredou na minha boca, disfarçando sua inibição com um sorriso despreocupado. — Você pode ter vencido em campo, mas sua recompensa está comigo, bem no lugar que você mais gosta…

Precisei segurá-la com um pouco mais de força, antes que ela fosse embora e me deixasse sozinho com os piores pensamentos possíveis em um lugar do qual eu não podia puxá-la para um canto qualquer e fazê-la se arrepender das suas provocações.

— Tchau, amor — disputando entre a perversidade e o carinho, Taylor voltou ao seu tom normal de candura. — Vá curtir com os seus amigos, eu vou ficar bem.

O seu selinho foi a última prova de amor e travessura que ela me deixou antes de seguir caminho até a mesa das garotas, que a saudaram amorosamente e a incluíram numa espécie de roda feminina do qual eu não esquentei a cabeça para saber do que se tratava. Elas poderiam estar falando desde as maiores atrocidades sobre nós, homens, até mesmo às coisas mais aleatórias possíveis. Porém, se a minha garota estava bem e confortável, era o melhor que eu poderia desejar.

Nós trocamos um último olhar e sorriso até eu seguir caminho em direção aos meus colegas, encontrando meu fiel amigo despejando alguns copos de vodka na boca em uma sequência de shots.

— Britty já roubou sua garota, não é? — Patrick riu, assim que me viu sozinho.

— O que você acha? — respondi com uma risada de escárnio, tomando para mim um dos shots que ele me estendeu. — Aquelas duas juntas me causam uma leve impressão de que eu tenho que me preocupar com algo.

— Com toda certeza — ele me apoiou. — Entramos aqui sorrindo e facilmente também podemos sair daqui chorando e solteiros. São dois extremos que nunca poderemos entender. Enfim..

Mulheres.

Nós dissemos juntos, voltando à uma risada mais descontraída.

— Estou feliz por ela ter se enturmado tão bem. Dá uma pressão estranha no peito, o fato de ter que apresentá-la e deixar que ela também faça isso por si própria — comentei vagamente. — É como se você estivesse vendo tudo por uma lente, ao lado de fora. A preocupação de que haja uma afeição mútua, tanto da parte dela com os outros e os outros com ela. Não sei, eu só me preocupo demais.

Patrick me olhou de cima a baixo, murmurando algo inaudível e com um sorriso de lado que com certeza me faria ser motivo de piada em alguma ocasião futura. Ele me empurrou para sentar numa mesa disponível, bem ao fundo do bar, e nós ficamos ali por um bom tempo até que todas as minhas dúvidas tivessem sido sanadas.

— Acho que não precisa se preocupar tanto. Taylor é naturalmente agradável e sociável — meu amigo pontuou, enquanto observamos as meninas no outro lado do salão, alheias à nossa conversa. — Antes, eu pensava que aquele jeito delicado e culto dela fosse apenas pela fachada de artista, mas ela tem um carisma que ultrapassa essas barreiras. Ela me surpreendeu de uma maneira ótima e à Brittany também. E eu acredito que todos aqui se sentem da mesma forma, ninguém está muito preocupado pelo fato dela ter um poder midiático incrivelmente grandioso. Ela está se divertindo, e todos nós também estamos, você devia fazer o mesmo.

— Tem razão. Não imaginei que algum dia eu ficaria tão desajuizado por uma mulher — afundei minha cabeça na palma das minhas mãos.

— Espere até chegar a época do casamento e os filhos, aí sim você vai entender o que é perder todo o juízo — com um tapinha em minhas costas, ele me alertou. — Veja só, Travis Kelce, o maior canalha de Kansas… Está amando!

— Vá se foder, cara — em meio às risadas, minha voz tremeu, ainda impactado por suas palavras.

Casamento? Filhos? Aquilo parecia uma loucura, mas se tornava um pouco real ao olhar para nossa situação e ao olhar também para ela. Tão despreocupada e tão imersa no meio dos meus amigos, imersa no meu mundo e em mim.

De repente, aquele pensamento me consumiu por alguns minutos consideráveis até que eu decidi afundar eles em um copo com gin e gelo. O frescor da bebida, entretanto, não foi o suficiente daquela vez.

Quando Patrick se levantou para ir ao banheiro e me deixou ali sozinho, precisei lutar internamente com tudo o que eu almejei fazer no exato momento que a minha loira se levantou e caminhou até a mim, inesperadamente se sentando no meu colo e dando um nó na minha mente conturbada.

Ela me beijou relaxadamente, sem malícias, apesar do calor de seu corpo estar me aquecendo por debaixo do seu. Eu não sabia o quanto ela se sentia confortável ali, mas também tinha a certeza de que estávamos seguros, em um refúgio onde ninguém ousaria infringir nossa privacidade, apenas desfrutando de nós mesmos.

— Perdeu algum tipo de aposta? — brinquei, logo após o término do nosso beijo. — O que aconteceu para ter vindo aqui e feito isso?

— Eu só estava com saudades do meu namorado — balançou os ombros, a voz embargada de bebida. — O que também inclui saudades da boca dele.

— Está consciente de que você está sentada no meu colo, na frente de todo mundo, não é? — alertei, sem saber se ela estava somente sendo perversa ou então dominada pelo álcool.

— Não é nem um terço do que eu pretendo fazer ainda, mas infelizmente esse é o limite público que posso estabelecer para nós dois — ela direcionou minha mão até a sua cintura e roubou a taça de gin que eu estava tomando. — Mas sim, estou totalmente consciente e bem. As meninas estão indo encontrar os rapazes e, não sei se você percebeu, mas Patrick e Brittany estavam trocando mensagens durante esse tempo todo. Eles estão no banheiro. Você sabe…

Sem conseguir controlar, soltei uma gargalhada que a assustou e a fez ficar vermelha, mas que ela me acompanhou no segundo após. Era inacreditável o quão descarado aquilo havia se tornado.

— Aquele desgraçado estava aqui conversando comigo enquanto planejava uma rapidinha no banheiro? — continuei rindo, alterando o tom de indignação e planejando uma bela vingança para zoar com ele num momento propício.

— Bom, eu não podia ficar de fora. Não estou dizendo que vou me trancar com você aqui, mas acho que poderíamos aproveitar pouquinho mais — deitando a cabeça no meu ombro, ela escondeu o rosto no meu pescoço e começou uma carícia com a ponta de sua língua úmida na minha jugular. — Estive conversando com a sua mãe e o seu pai, antes que eles fossem embora. É realmente admirável o quanto eles te criaram um homem tão cavalheiro. Mas acho que eles ficariam surpresos com o quão longe disso você se torna entre as quatro paredes.

— Me admiro por você, quem te vê com essa carinha delicada sequer imagina o quão fora de si você fica quando começa a perder o controle — com um aperto leve, segurei sua coxa com firmeza, os polegares entrando por debaixo da saia. — Quando sairmos daqui e não houver mais ninguém para testemunhar nossa bagunça, você vai tirar suas próprias conclusões. A partir do momento que eu pôr as mãos em você, vai ver que eu não estou mais brincando.

— Se acha mesmo capaz disso? — ela provocou, falando ao pé do meu ouvido. — Quantas vezes acha que consegue me fazer chegar lá…?

— Taylor… — novamente, precisei buscar chamar o seu nome, tentando fazê-la recobrar a consciência e consequência do que poderia se tornar suas provocações. — Se continuar me desafiando dessa forma, vou te fazer experimentar o tipo de prazer mais doloroso possível. E eu não vou me importar com você me implorando pra gozar depois, eu não vou deixar até que você aprenda a não me provocar.

Ela riu baixo, descaradamente atraída pelas minhas palavras. Com um balanço suave e quase imperceptível para os olhares ao redor, ela começou um movimento suave no meu colo, se divertindo com a minha excitação e testando meus últimos fios de autocontrole.

— Acho melhor você ir se despedindo dos seus amigos, Travis… — arfando, sua voz saiu entrecortada. Agarrei sua nuca e a puxei para trás, tentando libertar minha pele das marcas de sua língua, molhada e convidativa. — Porque eu estou doida para implorar.

O beijo que sucedeu à esse momento foi o melhor desde então, carregado de sentimentos que somente o movimento de nossas línguas poderiam discernir. A lentidão e a força daquele contato se findava em luxúria e antecipação, queimando com o álcool inflamado no nosso paladar, embriagando nossos pensamentos.

Quando ficamos totalmente sem ar e tomados por um desejo urgente, nós havíamos tido a certeza. Nosso tempo havia acabado.

T A Y L O R

Desafiar Travis foi a pior escolha possível daquela noite, isso, claro, se eu ainda quisesse manter as boas condições do meu corpo para as atividades que eu tinha no dia seguinte, como o almoço na casa da sua mãe e uma tarde de tênis com as meninas.

Assim que suspendi a presença dos meus seguranças, ao entrarmos no cômodo alugado do hotel, na suíte presidencial, o jogador assumiu uma postura totalmente oposta de minutos atrás, onde ele me trazia em segurança e com carinho pelos corredores.

Ao fechar a porta atrás de mim, o tight end prontamente se dispôs a me pressionar contra ela, com suas mãos vagando pela minha cintura e subindo até às minhas costelas. Seu rosto ali, sem ninguém mais para contemplar além de mim, era estampado por um semblante inibido e misterioso.

Restou alguns segundos até que ele voltasse a me beijar do jeito que eu tanto amava, com a calma de quem busca um prazer oculto e a força de quem já está se deixando consumir por dentro. Quando ele mordeu meus lábios, eu gemi em sua boca.

— Quero fazer devagar hoje, hum? — sugeriu, a boca ainda encostada na minha enquanto minha cabeça flutuava entre o desejo e o pouco do raciocínio que me restava no momento. — Vá para o quarto e me espere lá.

Travis soltou o meu corpo de supetão, como alguém que se desenrola de um cobertor quente em um dia frio. Seus passos fugiram do meu campo de visão e eu fiquei ali, só, forçando minhas pernas a andar em direção ao espaçamento do quarto, deixando a porta semiaberta quando passei para o lado de dentro.

O ar estava ainda mais abafado ali dentro, mas o vento que entrava pela sacada, na varanda em frente, era refrescante o bastante para que eu não sentisse o desconforto do calor da noite e o calor de mim mesma.

Acendi as luzes e caminhei até a cama forrada, lembrando que sequer tive tempo de desfrutá-la desde que cheguei pela correria do tempo, pelo menos até aquele instante. Sentei na ponta e fixei os olhos na porta, ansiosa para ver Travis passar por ela.

O desejo alimentado em nós estava me deixando atordoada. Eu não sabia qual porcentagem daquilo era apenas a saudade dos nossos corpos juntos, se harmonizando naquela dança interminável que tanto amávamos, e qual parte era a culpa do álcool em nossas veias, nos fazendo tomar medidas não tão pensadas assim.

Precisei reprimir toda e qualquer vontade absurda de não cometer uma loucura maior durante aquela festa, mas estava sendo quase impossível, principalmente porque toda vez que Travis me olhava era como se um aviso seu soasse em alerta na minha mente, um aviso de que realmente não sobraria nada de nós dois depois daquela noite.

Era tão irritante a forma como ele me fazia perder o controle dos meus pensamentos e atitudes, fazendo com que meu corpo não atendesse aos comandos da minha consciência perdida, quando estávamos perto o suficiente para que eu me entregasse. E, em todos os seus toques, eu sentia que jamais teria poder sobre mim de novo. Ele havia roubado tudo para si.

E ao tempo em que minha cabeça se enchia daquelas observações, o único que tive forças pra fazer foi retirar os acessórios do corpo e os sapatos, largando-os no canto da cabeceira e relaxando os músculos. Apoiei as mãos uma a cada lado do meu corpo e esperei.

Minhas pernas balançavam de maneira agitada, porque eu não conseguia deixar de pensar no que Travis estava aprontando, depois de quase me fazer roer as unhas de ansiedade. Eu esperava que valesse a pena, embora soubesse que, provavelmente, valeria um pouco mais além do que isso.

— Não vá me dizer que estava me esperando para que eu tirasse a sua roupa, não vai? — fechando a porta, Travis falou em um tom misto de provocação e escárnio. — Que coisa mais previsível… Interessante da sua parte, Swift.

Caminhando até mim, Travis trazia nas mãos uma garrafa com champanhe de morango e, em seu rosto, um olhar de malícia.

Prendi a respiração quando ele parou em minha frente, a pouquíssimos centímetros de mim, e baixou os olhos para olhar em minha direção, me fazendo ter que erguer os meus.

— Vamos fazer um brinde? — peguei a garrafa de sua mão e analisei a embalagem cara com o líquido dourado dentro. Pelo meu conhecimento nada raso de bebidas, eu sabia que aquela devia ter custado uma boa nota no desconto do frigobar. — Onde estão as taças?

— Quem disse que iremos usar taças? — o riso dele confundiu minha mente, ou talvez fosse a forma como ele me prendeu em seus braços, após retirar a garrafa das minhas mãos e me levantar da cama. — Como você mesma mencionou, vamos brincar um pouquinho… Você só vai se preocupar em aproveitar, o resto é por minha conta. Agora, me deixe tirar isso de você. 

Travis tocou meus braços e os acariciou levemente. Com suas mãos, ele tocou minhas costas e abriu o zíper do corset, que fazia a parte justa de cima do vestido, deixando que as alças e todo o resto caísse sem pressa pelo meu corpo, aos poucos me deixando visível para ele e seus olhos curiosos.

O calor das suas mãos no meu corpo era tão presente que fazia da experiência algo considerado irreal. Sua palma tocou o meu rosto e eu senti como se ele tivesse desfeito um nó de uma máscara que eu havia vestido durante toda a noite, mas que agora eu estava livre para me revelar apenas para ele, tentadora e embriagada de desejo.

Quando a única peça que restou no meu corpo foi a íntima, um frio na barriga se intensificou em mim, principalmente depois de senti-lo segurar diretamente na barra da peça de algodão, com seus dedos grandes cravados na pele dos meus glúteos.

Ele puxou a barra, descendo não somente ela, mas todo o seu corpo para baixo, me fazendo um ser nu, exposta como uma escultura renascentista apenas para ele.

— Você é muito, muito bonita. Sabe disso, não sabe? — Travis parou aos meus pés, terminando de tirar a última peça que me restava. Seu olhar escurecido me estremeceu por dentro, fazendo meu coração dar um salto. — Você sabe o quanto é linda.

Sua boca grudou na minha perna e ligeiramente subiu pelo meu corpo, cobrindo-o de beijos a cada centímetro passado, até chegar na minha boca novamente. Fiquei arrepiada ao sentir o gosto do seu beijo, bom o bastante para a minha queda.

Quis tocá-lo e despi-lo de sua roupa, mas ele segurou gentilmente as minhas mãos e impediu-me de fazer qualquer coisa.

— Se acalme, princesa — sorriu de lado, depois segurou fortemente na minha cintura. — Sente-se na cama.

Com a mente já fervilhando, empurrei meu corpo para trás e me sentei. Travis pegou a garrafa de champanhe e a abriu. A tampa voou para longe e o cheiro suave da bebida invadiu o local.

Lá fora, um vento forte soprou e as cortinas balançavam impiedosamente, fazendo guerra junto da tempestade que acontecia dentro de mim, naquele exato momento em que o homem à minha frente parecia querer confundir e me fazer duvidar de sua própria existência.

— Você quer? — perguntou com a garrafa erguida para mim, me despertando do transe. Aquiesci e abri a boca no mesmo instante.

Ao encostar a borda da garrafa nos meus lábios, da maneira mais sugestiva e cafajeste possível, Travis entornou o champanhe nela e eu bebi o espumante sem desviar os olhos dele por nenhum segundo sequer, respondendo ao que ele queria. 

Eu sentia meu interior queimando e queria que ele soubesse daquilo. Queria que ele notasse o que estava fazendo comigo.

Ao momento em que ele me inclinou mais para trás, até que eu estivesse deitada no colchão da cama, eu finalmente entendi o porquê de não obtermos uma taça para usar.

Embasbacada de surpresa, observei enquanto ele derramava o líquido no vão dos meus seios, me usando como artifício para que ele pudesse se embebedar e me causando um mar de proibições ilícitas.

Sua língua começou a deslizar pela minha pele, beijando meu busto e lambendo meu ventre, colhendo as gotas de champanhe que havia despejado em mim, escorrendo por todo o meu corpo. Gemi o mais baixo que consegui, apenas extasiada com sua ousadia.

— Você é tão preciosa, Taylor. Seu corpo é absurdamente lindo, eu adoro tudo o que há em você — sua palma se apoiou na minha barriga, subiu pelas minhas costelas e segurou um dos meios seios molhados, o apertando com fartura. — Amo o seu jeito de falar, a cor dos seus olhos, o som da sua voz… Amo todos os seus detalhes. Você merece ser enaltecida e adorada como uma Deusa, meu amor.

Sua boca cobriu um dos meus mamilos e o sugou com força, me arrancando um grito penoso. A língua esfregou-se por ele, os deixando cada vez mais eriçados. Minha intimidade se contorceu e um espasmo deixou o meu corpo, fazendo minha boceta se molhar instantaneamente.

Quando Travis deixou de apertar os meus seios, ele seguiu para segurar os meus quadris, onde uma prece foi derramada.

— Hoje eu quero provar você inteira, quero sentir cada pedacinho de você na minha boca, até te ouvir gritar meu nome — seus dedos se arrastaram pela minha coxa e ele sussurrou baixo. — Quero te foder bem devagar, daquele jeitinho que você gosta. Você já sabe o que fazer.

Abri minhas pernas, mesmo tremendo sob seu toque, e o dedo médio de Travis circulou pelo meu clitóris, espalhando minha lubrificação por todo canto. Suspirei, totalmente vacilante.

— Porra, você é tão molhada… — os dedos se arrastaram pelo meu ponto sensível e depois forçaram a entrada no meu núcleo, o que me fez morder os lábios para não gemer, vergonhosamente desesperada. — Acho isso incrível. Me faz ter a certeza do poder que tenho sobre você.

Sem aviso prévio, seu dedo entrou dentro de mim e atingiu um ponto que me fez gritar alto. Ele o retirou e eu pude vê-lo totalmente molhado pela minha própria excitação, brilhando contra a luz com a minha umidade. Com isso, Travis prontamente o levou até a boca e provou, com um olhar totalmente satisfeito. Quando voltou a entrar dentro de mim, enfiou dois.

— Ainda não deixei você gritar, Taylor — fechei os olhos e a voz de Travis ecoou nos meus pensamentos mais profundos. — Você está sendo apressada demais.

Me movimentei involuntariamente, sem conseguir conter a necessidade de me saciar. Os dedos de Travis eram ágeis e exigentes, girando cada vez mais fundo, fazendo meus gemidos saírem de forma natural, sem poder algum de escolha.

Quando retirou novamente os dedos, um pouco do meu líquido fluiu por eles e escorreu lentamente. Eu estava me sentindo quente e amolecida, mas tive que me segurar nos lençóis quando Travis empurrou sua língua no meu centro, cumprindo o que havia prometido, fazendo meu corpo vibrar em sua boca.

Ao me chupar, ele mantinha os olhos em mim, vez ou outra acariciando minhas pernas e forçando sua língua o mais fundo possível, apenas para me ouvir gemer.

Rebolei contra seu rosto e, depois de alguns minutos sendo torturada de desejo, vi vermelho sob minhas pálpebras quando gozei pela primeira vez naquela noite.

Travis se afastou, sem romper nosso contato visual, e arrancou com avidez a sua própria roupa. Prestei atenção no corpo dele e admiti o quanto também gostava de admirá-lo e o quanto ele era perfeitamente bom.

O jogador tinha um corpo másculo, era forte e dono de um porte único. Seja isso pelo físico que sua profissão exigia ou pela genética própria, combinando todos os melhores genes e qualidades naquele corpo que me fazia delirar de vontade, com a minha intimidade formigando ainda mais.

Suas pernas torneadas, os braços grandes e a barriga definida só aumentava o meu desejo de deslizar com minhas unhas por ali. Ele percebeu minha observação, no meio do silêncio, e sorriu convencido. Senti minhas bochechas esquentarem e, num movimento instintivo, cruzei as pernas.

— Porque o seu rosto está tão vermelho, querida? — apoiando as mãos nas minhas pernas, Travis me fez descruzá-las, impedindo que eu buscasse qualquer alívio da minha excitação. — Eu deveria te colocar de frente a um espelho agora. Só para você ver o quão bonita fica quando está com tesão.

Sua boca encostou na minha, fazendo-me abri-la para receber seu beijo urgente. Minha mão alcançou o seu peitoral largo e eu toquei a pele com afobação, fazendo-o grunhir cada vez que eu pressionava minhas unhas e respirando fundo quando eu deixava de beijá-lo para descer com os lábios pelo seu corpo.

— Me foda, por favor — pedi em uma súplica, mordendo seu pescoço com propriedade. Deixei minha língua deslizar de lá até o seu peito. — Eu quero que você me faça gritar, Travis, eu vou implorar por você. Eu vou fazer tudo.

Ao colocar as mãos no meu rosto, impedindo que eu continuasse com o que estava fazendo, ele beijou cada canto da minha face como uma resposta inaudível. Depois, acariciou meus lábios com sutileza, mas eu fui além e mordi um dos seus polegares, só para provocá-lo um pouco mais.

— Fique de quatro para mim — ordenou, olhando nos meus olhos e me fazendo perder todo o rumo da minha vida.

Me afastei e virei de costas na cama, apoiando parte do meu rosto no colchão e empinando a bunda para ele. Quando ele apalpou a região, uma onda de prazer inflamou-me.

— Vai bancar o carinhoso agora? — virei meu rosto para trás e sorri com provocação.

Travis me olhou, quase surpreso pela minha exigência, e sorriu mais largo. Percebi que minha vida havia acabado ali mesmo, pois, no segundo tapa, o som do estalo foi tão grande que se confundiu com o meu gemido.

— Bate de novo — pedi, sentindo meu sexo doer e se molhar novamente.

Antes de continuar, porém, Travis perguntou se eu estava realmente confortável com o fato dele poder me machucar, mesmo sem intenção, com a força da sua mão causando vermelhidão na minha pele.

Mas ao contrário do que se esperava, eu não sentia dor alguma. Eu só conseguia sentir prazer. A cada vez que suas mãos estavam em mim, o calor do meu interior se tornava maior.

— Amor… Só faça de novo — choraminguei, recebendo outro tapa ainda mais forte.

— Vai mesmo gozar só com alguns tapinhas? — bateu novamente, me fazendo fechar os olhos e me concentrar para aguentar a sensação esmagadora que queria tomar conta de mim. — Você é corajosa. Mas pensei que fosse mais forte do que isso, Taylor.

Na última vez, gemi com desespero e senti a musculatura da minha intimidade se apertar. Depois, expulsei a tensão do meu ventre em mais um orgasmo e me perguntei como aquilo era possível. Travis tinha tanto domínio sobre mim que me fez gozar da maneira mais inusitada que sequer havia imaginado, me deixando trêmula sobre os lençois. Aquilo não podia ser real.

Precisei de alguns minutos para recuperar o fôlego e um pouco da energia que tinha ido embora junto com o orgasmo, enquanto ele ainda acariciava minha pele, agora marcada pelas suas mãos, alternando entre apertos e beijos pelo meu traseiro.

Quando eu estava pronta novamente, internamente duvidando se ainda aguentaria o que estava por vir, senti sua mão enrolar o meu cabelo e logo após puxá-lo, sem muita força, para trás.

Minhas costas bateram no seu peito, enquanto ele me penetrava vagarosamente, sem nenhuma cerimônia à mais. Estávamos no auge de nossa loucura, precisando urgentemente do alívio de nossas peles conectadas pela profundeza do prazer. Travis continuou com a mão na minha nuca, puxando meu cabelo para trás, enquanto a outra segurava com firmeza na minha cintura.

Ele começou devagar, assim como havia prometido, e por vezes empurrava com força quando me ouvia gemer o seu nome, pedindo pra que ele não parasse. E, a cada estocada sua, eu me sentia ainda mais vulnerável em seus braços.

Travis passou a me foder com vontade, puxando o meu cabelo e fechando a outra mão ao redor do meu pescoço, me dizendo as palavras mais pecaminosas possíveis, adorando-me como vênus. E tudo o que eu sentia era estar flutuando, cada vez mais embalada naquela sensação de deleite.

Diga que eu sou sua — falei quase sem ar.

Meus olhos fechados não me deixaram ver o seu sorriso malicioso, mas eu consegui sentir a mordida em meu pescoço enquanto ele entrava ainda mais fundo dentro de mim.

Você é minha, Taylor — sussurrou no meu ouvido, colocando com mais força. Minha boca se abriu em um gemido sôfrego. — Somente minha.

Meu ar faltou e por um instante eu pensei que fosse cair, mas ele continuava me mantendo firme entre seus braços, sem deixar que eu escapasse nem um centímetro para longe de si.

— Agora me diga, ainda duvida de quantas vezes posso fazer você chegar lá? — continuou sussurrando, a voz rouca e baixa que fazia um sopro quente em contato com a minha pele. — Quantas vezes acha que essa sua bocetinha gostosa vai aguentar gozar pra mim?

Suas mãos voltaram aos meus seios enquanto eu lutava para me manter naquela posição torturante, a sensação gostosa de suas mãos me acariciando enquanto o calor do nosso sexo se intensificava, com os murmúrios roucos dele engolindo meus gemidos.

Foram mais alguns minutos até que, sem aviso algum, meu corpo teve uma contração violenta, explodindo naquele deleite novamente, me deixando em êxtase.

Deixei minha cabeça tombar para trás e me agarrei em Travis, ainda dentro de mim e me provocando mais milhares de outras sensações ao mesmo tempo.

Ele me fez gritar.

Me derramei em várias estrelas, ao mesmo tempo em que minha visão ficava turva. Caminhei zonza naquele vazio reconfortante depois daquele mais um orgasmo, com o som das batidas do meu coração martelando alto em meus ouvidos.

Continuamos naquele mesmo ritmo até sentir que já havíamos tirado tudo um do outro, expelido cada gemido e colhido todos os tremores.

Nos deitamos na cama, abraçados com os nossos corpos fundidos em um beijo desesperado. Meu corpo estava suado e mechas do meu cabelo grudavam na minha testa, mas o meu sorriso de satisfação não conseguia ser vencido.

— Vou te desafiar mais vezes — alertei, ofegante e quase sem ar. — Meu amor, o que foi isso?

— Para de bancar a forte, você está quase morrendo — ele implicou, já recuperado da sua falta de ar enquanto eu ainda lutava para controlar a respiração. — Tem certeza de que está tudo bem, não é?

— Se eu não tivesse amor a minha própria vida, eu ainda faria outra vez — deitei a cabeça no seu peito, vencida pelo cansaço. — Mas só consigo pensar em um banho bem quentinho e um bom sono de conchinha.

Fiz um bico, arrancando dele uma risada calorosa. Nós continuamos deitados até que os ânimos estivessem o mais calmo possível para um banho tranquilo e uma ótima noite de descanso.

Travis me levou em seu colo para o chuveiro e nada além de beijos e carinho foi exibido ali, seja por estarmos mais do que saciados ou pela simplicidade da companhia, dando voz ao nosso momento de conversas e reflexões sobre a vida que estávamos consolidando juntos.

Ao deitar na cama, depois de um breve trabalho para arrumá-la e trocar os lençois, Travis aconchegou o corpo no meu e me abraçou, segurando minha mão entre a sua até que eu estivesse completamente mergulhada no sono.

E assim a madrugada chegou ao fim, dando início a mais um dia onde o nosso amor se intensificava e se registrava em mais uma loucura do horizonte.

Indo em direção ao paraíso.

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Oi, meus amores! Voltei com mais uma atualização pra vocês e aqui nós daremos início as hots mais explícitos kkkkkkkkk eu me sinto muito envergonhada, me perdoem pela baixaria.

Desejo a cada um uma ótima semana e todas as coisas mais lindas e preciosas dessa vida. Amo vocês!

Att., Luna🤍

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