Capítulo 3 - Uma noite como poucas
Noites evitando coisas profanas
Sua mão desliza em minha pele
Eu desço em você tão lentamente
Não confesse nenhum dos seus pecados
...
Eu perdi minha cabeça?
Eu perdi minha cabeça?
(Follow Me Down - The Pretty Reckless)
🍂
Meu nome soou tão sensual saído dos lábios dele, que mesmo temendo por minha integridade, não pude mais voltar atrás. Iria até o fim, até onde a loucura do que estava fazendo pudesse me levar.
- É o que mais desejo no momento - tentei me fazer ouvir tão sensual quanto ele. Sem sucesso novamente.
Pagamos a conta, Anthony segurou minha mão e juntos seguimos até o estacionamento do local. Olhei rapidamente em minha volta, tentando localizar meu carro, em vão. Sabe-se lá onde Emma havia se metido com ele.
Paramos em frente a um Honda Civic preto, Anthony me pressionou contra a porta do veículo, me deu um beijo quente e úmido, mordeu o lóbulo de minha orelha e murmurou baixinho - Por essa noite, você será toda minha, Sarah!
Ao se afastar, Anthony fez com que todos os pelos por meu corpo eriçassem. Ele deu a volta entorno do carro para abrir a porta do passageiro e eu entrei. Ele deu ré e saímos do estacionamento em direção a estrada.
Eu estava louca de desejo por aquele homem e pela ereção que senti quando ele juntou seu corpo ao meu, enquanto me beijava, pude notar que ele também estava.
- Tire sua calcinha e abra as pernas! - foram as primeiras palavras dele, assim que pude me ajeitar sobre o banco do carona.
"Aquilo era uma ordem?" Pensei. Se era, como uma louca, eu obedeci.
Pus a mão por baixo de meu vestido e puxei minha peça íntima rendada, sentindo que estava completamente molhada. Balancei-a no ar, para que ele visse o quão obediente eu era.
Talvez por conta da adrenalina que nunca havia sentido antes, ou por estar agindo de maneira impulsiva, o certo era que aquele homem estava mexendo com meu ser mais insano.
- Boa menina! - ele a arrancou de minhas mãos, guardando-a em seu bolso - Prometo que devolvo ao fim da noite. Não vai precisar dela por enquanto.
Com o olhar fixo no trânsito a sua frente, Anthony escorregou sua mão por entre minhas coxas, adentrando meu vestido e tocando lentamente minha parte mais sensível. Eu segurava meus gemidos e não entendia como aquele homem conseguia dirigir e ao mesmo tempo me deixar completamente entregue a ele.
De repente o carro parou em frente a um prédio de classe média alta da cidade. Anthony entrou pelo portão principal, deixando seu carro na garagem do local, me conduzindo até a porta do hall de entrada do edifício e juntos nos encaminhamos até o elevador.
Eu estava bastante surpresa. Pensei que ele me levaria a algum Motel de beira de estrada, ou se eu desse sorte, a algum mais sofisticado, mas nunca pensei que me levaria para sua casa. Se é que esse lugar era seu.
No elevador, mais alguns amassos, sempre com Anthony me conduzindo. Eu pude sentir seu membro rígido por dentro da calça e estava louca para que ele me invadisse. Não sei por quanto tempo mais eu aguentaria apenas com seus dedos em mim.
- Seja bem vinda ao meu doce lar, Sarah - disse-me assim que abriu a porta e adentramos aos beijos em seu apê - Pena que pra você não será nenhum pouco açucarado.
Arregalei os olhos, diante daquela frase que me fez temer novamente ter feito a coisa errada. Mas ele logo abriu-me um sorriso largo e me tranquilizou - Fique calma, não faremos nada que você não queira. Isso é apenas um joguinho que eu gosto de fazer, me avise se não estiver à vontade.
Devolvi o sorriso, ainda em choque com o que ele havia dito. Dei de ombros e avaliei o cômodo onde me encontrava. Era uma sala bem aconchegante, toda branca e com poucos objetos de decoração. Apesar de simples, era bem iluminada e agradável aos olhos.
Do outro lado, pude ver uma cozinha bem espaçosa e equipada com muitos utensílios domésticos, o que demonstrava que Anthony era um homem com dotes culinários.
Duas portas abertas lado a lado, revelavam suítes. Uma bem decorada e a outra quase vazia. Talvez fosse um quarto para hóspedes. O lugar não era gigantesco, mas muito bem distribuídos em cômodos amplos.
- Você disse que queria descobrir coisas sobre mim. Não foi? - Anthony interrompeu minha análise de seu apartamento, depositou as chaves e o celular, que estavam em seu bolso, sobre a mesinha ao lado do sofá azul escuro e me abraçou - Pois bem...
Ele pegou-me em seus braços, me levando até seu grandioso quarto, onde uma cama enorme nos aguardava e me jogou bruscamente sobre ela. Confesso que me assustou um pouco a forma rude com que ele me tratara, mas ao mesmo tempo, aquilo me excitava.
A meia luz, naquela cama enorme com lençóis brancos, Anthony depositou seu corpo musculoso sobre o meu e me beijou lentamente, em seguida ajoelhou-se e com delicadeza retirou meu salto agulha, jogando-o num canto do quarto.
Suas mãos ágeis retiraram meu vestido, em seguida a única peça de lingerie que eu ainda vestia e em poucos segundos, estava completamente nua à sua mercê.
Anthony afastou-se e olhando com cobiça para meu corpo desnudo, foi abrindo lentamente os botões de sua camisa. Ele umedecia os lábios e me analisava com ambição, enquanto eu apenas esperava, apreciando sua beleza e aguardando seu próximo passo.
Ele tocou meus seios delicadamente e com a ponta de sua língua quente contornou meus mamilos, descendo por minha barriga e intercalando com beijos. Roçou a barba em minhas coxas, até chegar em sua parte favorita de mim.
Quando sua boca tocou-me entre as pernas, eu já estava extremamente molhada à sua espera. Soltei um suspiro, quando ele passou a língua em torno da parte que me é mais sensível, começando um oral extremamente prazeroso.
Sua mão direita deslizou por minha virilha, os dedos me invadiram e eu apenas me entreguei aquela deliciosa sensação, enquanto Anthony intensificava gradativamente seus movimentos circulares com a língua.
Aquela altura, eu perdia totalmente o controle de meus atos, enrosquei meus dedos por entre seus cabelos e os segurei firmemente, soltando um gemido alto e estridente.
Algum problema? - ele afastou sua boca de mim e perguntou em um tom irônico - Quer que eu pare?
- Não! Por favor, não pare... - disse-lhe quase como se implorasse.
Ele brincava ainda com os dedos dentro de mim, enquanto me provocava com o olhar mais safado que eu já havia visto na vida.
- Quer que eu te satisfaça?
- Sim, por favor! - Supliquei.
- E como quer que eu faça isso, Sarah? - era mesmo um jogo o que Anthony fazia comigo e ele sabia jogar como ninguém.
- Quero fazer amor com você - disse meio constrangida - Por favor, não me torture mais!
- Foder, Sarah. Diga que quer que eu te foda.
Tomei coragem e pronunciei as mesmas palavras ditas por ele - Me foda... Me foda com força! - gritei.
Ele retirou seus dedos de dentro de mim e levou-os até a boca, fazendo-me enlouquecer ainda mais.
Tirou sua cueca e então pude finalmente olhar para meu objeto de desejo, desde a hora no estacionamento.
Ele beijou-me ferozmente, pegando de dentro de uma gaveta, ao lado da cama, um preservativo e o rasgando com os dentes.
Quer que eu coloque? - mordi meus lábios, louca para tocar seu membro rígido.
Ele mordeu o canto inferior dos lábios e lançou-me um meio sorriso, ficando de joelhos, nu em minha frente.
Coloquei o preservativo com carinho e ele puxou-me para baixo de si. Novamente largou seu corpo sobre o meu, beijando meus lábios e saboreando meus gemidos ansiosos de desejo.
Quando sua língua invadiu minha boca, seu pênis fez o mesmo com minha intimidade e ele começou a penetrar-me devagar, num vai e vem delicioso.
O sexo pra mim sempre fora um pouco complicado. Na adolescência tive um namorado com o qual perdi a virgindade e posso garantir-lhes que não foi nada agradável. O garoto, apesar de negar com veemência, não era lá muito experiente.
Depois disso, tive mais dois homens em minha vida, incluindo Scott King, que por ser bastante jovem, era romântico e sem nenhum tipo de agressividade sexual, até conhecer meu ex marido e me casar. O sexo com Tyler era bom, nós tínhamos momento bem prazerosos, mas nada comparado ao que estava sentido com Anthony por inteiro dentro de mim.
Ele começou a penetrar cada vez mais rápido e aquilo estava me deixando doida. Entrelacei minhas pernas ao redor de sua cintura e pude sentir seu pênis mais fundo em mim, não conseguia disfarçar minha satisfação, e comecei a gemer ainda mais alto.
Anthony sorriu satisfeito em sentir os espasmos que causava em meu corpo e aumentou o ritmo de suas investidas.
Aquilo era tão intenso e prazeroso, que em poucos minutos cheguei ao êxtase máximo. Anthony pressionou seus lábios contra os meus, em um beijo que traduzia sem palavras todo o sentimento de luxúria e excitação que sentíamos naquele instante.
Ele levantou-se de sobre mim e num giro brusco me deitou de bruços, posicionou-me de baixo de seu corpo perfeito, prendeu minhas mãos para cima e aproximando seus lábio de meu ouvido, murmurou - Fique de quatro!
Fiz o que ele me pedia, já prevendo o que viria a seguir. Senti seus dedos molhados roçarem minha entrada e pensei "seja o que Deus quiser".
Ele introduziu seu indicador e eu imediatamente soltei um grito abafado pelo travesseiro.
- Eu disse que você seria minha por inteiro - dito isso,
Anthony retirou seu dedo e encaixou o pênis devagar, fazendo com que todo meu corpo se arrepiasse - Fique calma, não vou te machucar.
Arfei, quando ele finalmente penetrou-me por inteiro e começou a movimentar-se devagar. A dor era intensa, quase fazendo-me pedir que ele parasse, mas então Anthony levou sua mão até o meio de minhas pernas e começou a massagear rapidamente, enquanto penetrava-me mais forte por trás.
De repente, os movimentos começaram a ficar deliciosos, a dor sumia gradativamente e o prazer começava a chegar.
- Você tem ideia do quanto é gostosa, Sarah? - ele me perguntou ao pé do ouvido.
Não pude responder nada, apenas continuava a gemer baixinho, me controlando para não parecer histérica aquela altura. Minhas unhas cortavam a pele em suas costas e ele não parecia se importar.
- Ahh, você nem ao menos sabe... - Anthony foi acelerando os movimentos com os dedos, me fazendo delirar - Me dê o prazer de vê-la gozar outra vez?
Aquilo me excitou ainda mais. Os sons provocados por meus gemidos iam aumentando, meu corpo tremia num frenesi maravilhoso e eu tive o orgasmo mais intenso da minha vida.
Anthony saiu de dentro de mim, com o pênis ainda ereto, retirou a camisinha e sentou-se costado ao pé da cama. Eu me mantinha extasiada sobre os lençóis.
Aos poucos fui recobrando minhas forças, o abracei por trás e beijei seu pescoço, sentindo o cheiro agradável de seu perfume amadeirado. Dei leves mordidas em sua orelha, desci da cama e me posicionei de joelhos à sua frente.
Senti seu pênis pulsar e ficar ainda mais enrijecido, quando o toquei com a língua. Devagar fui introduzindo-o em meus lábios, sugando com toda a disposição que cabia em mim, intercalando com beijos e lambidas.
Ao término de meus carinhos, Anthony me olhou, extremamente satisfeito e cansado, jogando-se sobre a cama e trazendo-me para junto de seu peito, acariciando meus cabelos com a ponta dos dedos.
Depois de alguns minutos naquele silêncio confortável, ele suspirou profundamente - Você salvou minha noite, bela Sarah. E pela sua cara, acho que salvei a sua também.
Sorri para ele - E você parece ter sido atacado por algum animal selvagem. Suas costas estão em carne viva.
Ele ergueu-se, indo em direção ao banheiro - Acho que fui mesmo. Não é?
- Espero do fundo do meu coração que você não seja casado ou algo do tipo - debochei, levantando-me da cama e indo ao seu encontro.
- Se eu fosse, pode ter certeza de que não estaria aqui com você agora.
- Teria me levado a algum Motel barato? - enrosquei meus braços em torno de seu pescoço.
- Quem você pensa que eu sou? - ele pareceu ofendido com meu comentário, se desvencilhando de meu enlace - Não sou do tipo de cara que trai.
- Me desculpe, não estou duvidando de você - voltei a abraçá-lo - Mas posso saber que tipo de cara você é, Anthony? - provoquei.
- Quer que eu mostre a você novamente que tipo de homem eu sou?
Eu ri.
- Tome um banho comigo? - Anthony agarrou-me pela cintura, trouxe-me para mais perto de si, apertando meu corpo contra o seu e mordiscando meus lábios com delicadeza.
- Claro. E depois? - sorri maliciosa - A noite é uma criança. Não acha?
- Depois podemos voltar a beber - ele passou os dedos por entre os cabelos suados e bagunçados - E eu posso te mostrar o restante do apartamento.
Ergui uma sobrancelha em sinal de dúvida - Já conheci o apartamento. Não?
- Não do jeito que eu pretendo te mostrar!
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