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capítulo 17 - Entre amores

Eu quero que você saiba
Com tudo, eu não vou deixar isso acabar
Essas palavras são meu coração e alma
Eu vou me segurar nesse momento, você sabe
Porque eu sangro meu coração para mostrar
Que não vou deixar isso acabar
...
Pensamentos lidos e ditos
Para sempre na dúvida
E pedaços de memórias
Caem no chão
(With Me - Sum 41)

🍂

- Oi, Sarah. Atrapalho? - um receio despontou em seu rosto - Sei que já é tarde e que você deve estar exausta com tudo que vem acontecendo, mas eu precisava te ver.

Aquela visita me pegou desprevenida. Nunca vi Scott como um homem desesperado, alguém capaz de se deixar levar por um sentimento dessa forma. Ele é racional, frio e calculista, ou será que é nisso que ele quer que os outros acreditem?

- Scott, está tarde e não sei se é uma boa idéia que nós dois tenhamos outra conversa como aquela que tivemos no escritório - aquilo era necessário, nós precisávamos ficar longe um do outro, pela sanidade de ambos - Por favor, vá embora. Amanhã eu prometo que te ligo e...

- Eu te amo, Sarah - suas palavras me atingiram como um míssel teleguiado, me afetando de tal forma que não fui capaz de esboçar nenhuma reação.

Ele prosseguiu - Eu nunca deixei de te amar. Posso ter me comportado feito um moleque mimado quando não consegue obter o que deseja, mas eu juro, sou capaz de deixar todo o meu orgulho de lado, se isso me fizer tê-la de volta.

Eu não estava bem, as condições em que me encontrava não permitiam que qualquer coisa adequada fosse dita naquele instante, então apenas repeti as palavras ditas anteriormente - Vá embora, Scott.

Vi lágrimas brilharem em seus expressivos olhos e sem pronunciar mais nenhuma palavra, Scott deu-me as costas e afastou-se da entrada de casa, seguindo até o meio fio e adentrando seu carro, o vi se afastar como alguém que levara um golpe forte e não tivera tempo de reagir.

Era melhor assim. Anthony e eu tínhamos algo especial, eu sentia que podíamos elevar nossa relação à um nível alto de cumplicidade e eu não podia deixar isso para depois, teria de ser agora, precisava por os pingos nos "is" e descobrir o que de fato ainda existia entre ele e sua ex mulher.

Deslizei a tela de meu aparelho celular e procurei pelo número, a foto de Anthony sorrindo ao lado de Lizzie fez meu coração disparar e eu senti que aquilo era o certo à se fazer. Scott fazia parte do meu passado, Anthony era meu futuro.

Dois toques e sua voz sonolenta fez-se ouvir - Meu amor?

Estremeci ao ouvir a palavra "amor" sair por seus lábios - Te acordei?

- Ahm... Sim, mas não tem problema - ele pigarreou - Aconteceu alguma coisa?

- Não - falei sem pensar - Mas seria pedir muito se você viesse até aqui pra conversarmos? Eu sei que disse pra você ir embora, mas eu sinceramente preciso resolver esse nosso empasse o quanto antes.

Sem exitar ele disse - Estou indo!

Poucos minutos se passaram e eu continuava em meio a sala, andando de um lado à outro do cômodo, tentando achar a melhor maneira de começar a conversa que teria com Anthony.

Quando a campainha tocou, nem ao menos lembrei de olhar pelo olho mágico, apenas abri. Não pensei no risco de não ser ele, pois meu coração parecia bater tão rapidamente, desejando estar com Anthony, que nenhum mal do mundo seria capaz de atingir-me.

Pulei em seus braços e beijei-lhe com fervor. Não importava o que houvesse me feito recuar, eu confiava em Anthony e nenhuma mulher rejeitada me faria desistir de estar com ele.

- Sarah, o que Judith fez é inaceitável, mas eu juro pra você, não existe nada entre mim e ela - ele tentou explicar, mas meu lábios percorriam seu pescoço com aflição sem deixá-lo se concentrar no que dizia.

- Não precisa dizer nada, fui tola, está na cara que ela é uma mulher mesquinha e rejeitada, não tenho por quê sentir ciúme. Confio em você - não fui totalmente sincera, a forma como ela se referiu a mim me afetou, mas ele não poderia ser responsabilizado pela atitude ridícula da ex.

Num ato súbito, Anthony tomou-me em seus braços, a porta fechou-se atrás de nós e ainda aos beijos fomos nós arrastando até o sofá. Nossos corpos juntos, entrelaçados pareciam querer fundir-se e o desejo se tornava evidente.

Ficamos por algum tempo apenas curtindo a união de nossos corpos e o quanto eles pareciam se encaixar com perfeição. O ofegar de Anthony, deixando transparecer todo o prazer que sentia, me fez esboçar um sorriso involuntário de satisfação.

- Vamos lá pra cima? - pedi - Não quero que Lizzie acorde e nos veja aqui.

Ele apenas assentiu. Pegou-me em seus braços fortes e seguros, me guiando pelos degraus de escada, até meu quarto. Nosso olhar não se desviava e os seu me parecia ainda mais iluminado do que o habitual. O azul vívido de sua íris transcendia o extraordinário.

Adentramos o cômodo escuro e não fizemos questão de brunir o mesmo. O aconchego do abajur de porcelana ao lado da cama supria bem a necessidade de vermos o rosto um do outro.

As roupas deixaram nossos corpos e num milésimo de segundo já estávamos nos amando loucamente, sobre lençóis brancos, sedentos por nos consumirmos.

O suor escorria, se misturando um com o outro e só o que desejávamos naquele momento era sentir ainda mais o calor mútuo que emanávamos.

O toque quente de seus lábios percorria-me com desejo e meu corpo parecia querer entrar em combustão, tamanha a minha necessidade de sentí-lo dentro de mim.

Dentre gemidos e delírios, eu implorei que me penetrasse e ele o faz. As paredes de minha intimidade pulsavam ao serem preenchidas por seu tamanho e eu me entreguei a sensação, desprendendo sons antes cativos em minha garganta.

A forma como nossos corpos se entreligavam era quase surreal. Eu podia sentir reciprocidade mútua que existia alí, o afeto, o desejo e a entrega para com o momento que vivíamos era clara e objetiva. Nada poderia estragar aquela devoção a nossa intimidade.

Cheguei ao ápice num orgasmo sem igual e enquanto eu ainda permanecia absorta em meio aquele momento esplendoroso, seu corpo caiu sobre o meu, trêmulo e ofegante. Anthony me beijou com brandura, antes de desabar ao meu lado, exausto, mas aos meus olhos, completamente satisfeito, assim como eu.

- Já são duas e meia da manhã, daqui a pouco eu preciso trabalhar - ele deu uma breve olhada no rádio relógio sobre o criado mudo e pôs um braço atrás da cabeça, recostando-se na cabeceira macia - Você me deixa completamente louco, não ligo pra mais nada quando estou com você.

- Vamos dormir então? - beijei-lhe o rosto com afeto - Pelo menos um pouco.

- Antes quero te fazer uma pergunta - seu olhar vagamente incomodado - O que seu chefe fazia aqui ontem à noite?

Respirei fundo. Sabia que a hora de falar sobre aquilo chegaria e se ele não houvesse tocado no assunto, eu mesma o faria. Não era justo cobrar dele o fato da ex mulher estar tão presente em sua vida, já que Scott também era alguém do meu passado e para piorar a situação, ainda mantinha sentimentos utópicos em relação a mim.

- Ele apareceu de surpresa - iniciei meu relato - Disse que passaria a noite só, já que os pais estão fora da cidade, os meus gostam muito dele e eu não vi problema algum em convidá-lo pra cear conosco.

- Só isso? - ele indagou descrente.

- Não. Não foi só isso - decidi falar de uma vez, sem rodeios - Eu preciso te contar uma coisa. Acho injusto manter isso em segredo, não quero mentiras entre nós.

- O que foi, Sarah? - inquiriu, virando-se de lado, ainda sustentando meu olhar.

Pensei em recuar, mas eu precisava fazer aquilo antes que a ocultação me fizesse perdê-lo mais tarde - Tivemos uma reunião festiva de Natal no escritório e depois de algumas taças de champanhe e lembranças boas, Scott e eu nos beijamos.

O brilho em seus olhos deu lugar a chamas, tão intensas como as de um vulcão prestes a explodir - Isso só pode ser brincadeira!

- Sinto muito - lágrimas já transbordavam e escorriam por minha face - E tem mais. A pouco ele esteve aqui e se declarou pra mim.

Nada foi dito, então eu prossegui - Mas antes que você tire conclusões precipitadas, eu quero que saiba que eu não o correspondi, nem ao beijo e muito menos as palavras dele. O que Scott e eu tivemos está morto e enterrado pra mim - primeira mentira talvez, pois eu não tinha essa certeza.

Ele levou a mão à cabeça, alisou os cabelos e puxou o ar profundamente - Foi por isso que você me ligou?

Assenti. Era a hora da verdade e mesmo que eu ainda pudesse nutrir algum sentimento por Scott, não me permitiria vivê-lo, já que nos machucamos muito no passado e o que passou, deve ser apagado, rasgado como folhas de um diário antigo, sem importância.

- Anthony, estar ao seu lado é tão aconchegante, tão calmo, tão fácil, eu não quero perdê-lo e por isso, preciso ser cem por cento sincera. Te liguei por que não aguento ficar só nessa casa, depois de tudo e quando Scott esteve aqui, percebi que é de você que eu preciso.

Ele me envolveu em um abraço reconfortante e as palavras saídas de seus lábios me fizeram estremecer - Eu te amo, Sarah!

Ergui minha cabeça que antes repousava tranquila sobre o peito dele e senti como se a continuidade de nossa relação dependesse única e exclusivamente da reciprocidade do sentimento que ele esperava ter de mim.

Eu não sabia o que dizer. Meus sentimentos por Anthony ainda não estavam totalmente claros para mim e eu não podia negar o fato de que sim, fiquei mexida com o que aconteceu entre mim e Scott.

Não fui capaz de pronunciar o que ele ansiava ouvir. Não seria justo que meu primeiro "eu te amo" não fosse genuinamente verdadeiro - Sinto muito, Anthony. Suas palavras me pegaram de surpresa e eu não sei como devo agir diante disso.

- O que você sente por mim? - disparou ele - Preciso saber se estou no caminho certo ou me iludindo apenas.

Engoli nervoso - Eu... Eu não sei ao certo. Gosto muito da sua companhia, me sinto segura ao seu lado, sem falar no desejo que seu simples toque me causa.

Anthony levantou-se da cama e começou a procurar por suas roupas espalhadas ao chão - Isso tudo é tão superficial, Sarah.

- Espera! - caminhei até ele, sem entender direito a forma como ele estava se comportando - Você queria o quê? Que eu dissesse que te amo sem ter certeza disso?

- Sei o que pode parecer. Que sou um cara sentimentalista, com ideias românticas e sem fundamento - ele parou, olhando dentro de meus olhos - Mas quero pelo menos sentir que existe algo em que eu possa me segurar pra manter nossa relação de uma forma bonita e não cheia de inseguranças e medos.

Franzi o cenho - Do que está falando?

- Você ainda o ama?

- Quem? - eu sabia o que ele queria ouvir, bastava que eu dissesse e tudo ficaria bem outra vez, mas não seria justo, não seria autêntico. Diante da pergunta tão direta, não havia uma resposta certa.

Anthony sentou-se novamente ao meu lado e o toque de seus dedos acarinhado minha face fizeram com que as lágrimas que haviam cessado voltassem a inundar meus olhos.

- Sarah, o que você sente por ele é mais forte do que o que sente por mim?

Meu choro transcendia o meu próprio intendimento. Não era capaz de explicar o porquê, mas naquele momento, nada do que eu dissesse seria verdadeiro, já que eu não tinha certeza de nada. Meus sentimentos estavam uma bagunça e minha mente imersa em uma completa confusão emocional.

Sentindo o meu desespero e o quão instável eu me encontrava, Anthony apenas me envolveu em seus braços, beijou o topo de minha cabeça e nos deitamos novamente. Repousei sobre seu peito rígido e dormi, embalada pelas batidas rápidas de seu coração que demonstravam todo o receio perante o meu silêncio tão cheio de respostas.

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