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1. BATATINHA FRITA 1,2,3

Me remexi antes de abrir os olhos, e quando finalmente o fiz, a luz fria e artificial me atingiu, piscando levemente acima de mim. Um teto branco e infinito. Pesquei meus olhos, lutando contra o desconforto daquela claridade.

Sentei devagar, sentindo o colchão fino abaixo de mim. Meu corpo estava pesado, mas não dolorido. Ao olhar ao redor, vi fileiras e mais fileiras de camas metálicas, todas ocupadas por pessoas em uniformes verdes iguais ao meu. No meu peito, o número 218 estava estampado.

O som ao meu redor era um caos abafado -—soluços, sussurros nervosos, murmúrios de medo. Vi pessoas sentadas como eu, mas com expressões desorientadas, algumas claramente apavoradas. Outras gritavam perguntas para o vazio, sem receber respostas.

Eu permaneci em silêncio, apenas observando o desespero daquelas pessoas. Respirei fundo novamente, me concentrando em analisar aquele lugar. Os detalhes do lugar eram... específicos demais. Tudo parecia planejado: as camas organizadas, os uniformes idênticos, as luzes. Nada aqui era um acidente. E as diversas câmeras não se passaram despercebida por mim.

Mordi os lábios, balançando a cabeça em negação. Pela primeira vez na vida, agi de forma estúpida e inconsequente. Todo o dinheiro que havia conseguido com os golpes... perdido. Cada centavo. Agora, estou aqui, em um lugar completamente estranho, sem a menor ideia de como vim parar.

Por outro lado, talvez isso não seja tão ruim. Pelo menos, estou longe das pessoas que me querem morta.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo som alto e mecânico de portões se abrindo. Virei o rosto instintivamente e vi figuras entrando, vestidas em uniformes rosa e usando máscaras que ocultavam completamente seus rostos. Permaneci onde estava, mas me aproximei mais da estrutura metálica da cama, apoiando o ombro nela, tentando passar despercebida.

As pessoas ao meu redor, no entanto, não tinham o mesmo controle. O caos tomou conta. Cochichos se espalharam rapidamente pelo salão, cada vez mais altos, e a multidão começou a se aglomerar em volta dos mascarados, na esperança de arrancar alguma explicação.

Os portões se fecharam com um estrondo, cortando as vozes por um breve momento. Foi então que um dos mascarados deu um passo à frente. Sua postura era rígida, autoritária, como se soubesse que, ali, todos nós éramos apenas peças de um jogo que ele comandava.

Quando ele começou a falar, o salão mergulhou em um silêncio tenso.

— Quero dar boas vindas a todos vocês aqui presentes. Todos irão participar de seis jogos diferentes ao longo de seis dias. Os que vencerem aos seis jogos, ganharam um prêmio bem generoso em dinheiro. — Quando ele falou a palavra "dinheiro", comecei a prestar a mais minuciosa atenção.

— Posso falar?

A voz de uma mulher ecoou pelo salão. Observei o número em seu uniforme. 120.

— Disseram que seriam só os jogos, mas vocês sequestram a gente, e ainda querem que eu acredite nisso? — Ela falou. Seu tom de voz era desconfiado.

Bom ponto.

— Eu peço desculpas. Foi uma medida necessária para garantir a conficionalidade dos jogos que nós organizarmos.

Os jogadores começaram a fazer perguntas inúteis, suas vozes misturando desespero e ignorância. Tentei controlar a vontade de revirar os olhos diante de tanta idiotice. Em vez disso, foquei no que realmente importava: o valor do prêmio. Porque, honestamente, o que eu estou devendo para as pessoas que passei para trás não é brincadeira.

Quando as dívidas de cada um começaram a aparecer, quase deixei escapar uma risada. Todos aqui estavam afundados até o pescoço, tanto quanto eu - talvez até mais. Um mar de fodidos, reunidos em um único lugar. Que ironia.

Então, anunciaram o prêmio. Uma quantia absurda, quase impossível de imaginar. Bilhões. Foi nesse momento que as coisas começaram a fazer sentido. Todos ali, sem exceção, estavam desesperados. E o que um desesperado não faria por uma chance de sair do buraco?

Logo, fomos colocados em filas para assinar uma folha. Era simples: decidir se continuaríamos ou não no jogo. Como alguém desistiria diante de uma quantia dessas? Nenhuma pessoa em sã consciência abriria mão dessa oportunidade.

Quando chegou minha vez, não hesitei. Assinei sem pensar duas vezes. Jogos? Eu sempre fui boa nisso. Por acaso ou destino, eu nasci para jogar.

Agora, era questão de vencer. E eu não tinha nenhuma intenção de perder.

Saímos todos em fila, guiados pelos mascarados que andavam em silêncio, como máquinas. O caminho que percorremos era de certa forma estranho, quase desconcertante. As paredes eram pintadas em tons vivos, com desenhos geométricos que pareciam se mover se você olhasse por tempo demais. As escadas eram de um rosa vibrante, com corrimões amarelos e verdes, criando um contraste tão exagerado que meus olhos começaram a doer.

Tudo ali parecia saído de um pesadelo infantil. Os corredores se entrelaçavam como um labirinto impossível, cheios de ângulos estranhos e portas que surgiam do nada. Era como estar preso em uma casa de bonecas gigantesca, só que distorcida e sem lógica. Cada passo que eu dava aumentava a sensação de que aquele lugar não seguia nenhuma regra do mundo real.

O silêncio entre os jogadores era interrompido apenas por murmúrios baixos e passos nervosos. Mesmo assim, eu mantinha meu olhar focado à frente, tentando registrar cada detalhe do caminho. Sabia que, em um lugar como aquele, até a menor informação poderia ser útil mais tarde.

Mais à frente, chegamos a um lugar onde éramos obrigados a tirar fotos. A fila avançava lentamente, e o som mecânico da máquina preenchia o ambiente. Quando chegou a minha vez, uma voz artificial saiu da máquina: "Sorria."

Apenas ignorei. Mantive meu olhar fixo na tela, observando minha própria imagem com uma expressão séria. Não havia motivos para sorrisos aqui. O flash disparou, e eu segui em frente, sem olhar para trás.

Enquanto caminhava, não pude evitar ouvir a conversa entre o jogador 456 e o jogador 390, que estavam logo à minha frente. Eu não era uma intrometida, apenas estavam perto o suficiente para que suas vozes alcançassem meus ouvidos.

- Fica na minha cola, entendeu? - disse o mais alto, a voz quase em um sussurro.

390 parecia hesitar, olhando ao redor, mas não respondeu de imediato. 456 continuou insistindo, falando de maneira quase conspiratória, como se estivesse tentando selar um acordo silencioso.

Fingi não ouvir, mas algo na postura de 456 chamou minha atenção. Ele parecia saber mais do que estava dizendo. Muito mais do que alguém que supostamente está aqui pela primeira vez.

Por instinto, comecei a observá-lo com mais atenção. Talvez fosse apenas paranoia, mas alguma coisa nele gritava que seguir seus passos poderia ser útil. Em um jogo como esse, informações valem mais do que ouro.

Os portões se abriram com um rangido pesado, revelando a arena diante de nós. Um por um, os jogadores começaram a entrar com passos hesitantes e olhares desconfiados.

— Por favor, ao entrarem na arena, mantenham-se atrás da linha e aguardem as instruções dos jogos! — A voz feminina ecoou pela arena, clara, fria e autoritária.

Passei pela linha marcada no chão e parei, observando o ambiente ao meu redor. A arena era estranhamente simples, quase infantil. Era um grande espaço ao ar livre, com grama sintética cobrindo o chão e paredes altas que cercavam tudo, pintadas para parecerem um céu azul falso. Mas o que chamou minha atenção foi a figura grotesca no final da arena.

Era uma boneca gigante, com olhos desproporcionais e uma expressão que beirava o assustador. Ela parecia me encarar, mesmo à distância. Arqueei as sobrancelhas, confusa. Quem foi o desocupado que teve a idéia de criar algo assim? pensei, quase rindo da situação. Só alguém muito fora da realidade criaria algo tão bizarro.

Disfarcei minha reação e, sem fazer alarde, comecei a me mover. Fiz questão de ficar perto do jogador 456, posicionando-me logo atrás dele. Ele parecia calmo demais para alguém naquele lugar, e a conversa anterior que ouvi entre ele e o 390 ainda ecoava na minha mente.

"Vamos ver se esse velhote sabe alguma coisa mesmo", pensei, mantendo a cabeça baixa, mas os ouvidos atentos.

Enquanto aguardávamos, um silêncio tenso pairava no ar. Algumas pessoas ao meu redor murmuravam baixinho, enquanto outras olhavam nervosamente para a boneca. Eu, por outro lado, apenas esperava atentamente. Era claro que o jogo estava prestes a começar — e qualquer distração podia custar caro.

Os portões se fecharam com um estrondo ensurdecedor atrás de nós, fazendo muitos jogadores se virarem bruscamente, olhos arregalados de medo.

— O primeiro jogo é: Batatinha Frita 1, 2, 3. — A voz feminina ecoou novamente pela arena.

Demorei um segundo para processar. Sorri de canto, quase sem acreditar. Batatinha Frita? Sério? Que tipo de jogo é esse?

Enquanto as regras começavam a ser anunciadas, meu sorriso desapareceu. A voz ecoava por toda a arena, explicando com precisão mecânica:

— Os jogadores devem atravessar a linha de chegada em menos de cinco minutos. Durante a frase "Batatinha Frita 1, 2, 3," a boneca estará virada para a linha de chegada. Quando a frase acabar, ela se virará. Qualquer jogador que se mover será eliminado.

Eliminado. A palavra soou diferente, pesada. Eu sabia que não significava algo tão simples quanto "desclassificado."

Enquanto escutava, minha atenção se voltou novamente para o jogador 456. Ele estava inquieto, mexendo nos dentes, parecendo completamente alheio às regras que estavam sendo ditas. Fiquei ainda mais confusa quando ele tirou uma prótese dentária e a segurou na mão, o rosto ficando visivelmente nervoso logo em seguida.

Esse cara não parece bater bem, pensei, franzindo a testa.

— Jogadores que cruzarem a linha de chegada dentro do tempo sem serem pegos passarão de fase.

Antes que eu pudesse entender por que 456 estava agindo daquela forma, ele correu para a frente do grupo, braços erguidos no ar. Sua voz cortou o silêncio:

— Atenção, atenção! Todo mundo me escuta!

Os jogadores ao redor pararam, hesitantes, seus olhos fixos nele. Ele parecia nervoso, mas sua voz tinha um tom de urgência que prendia a atenção.

— Ouçam o que vou dizer! Fiquem atentos à boneca e só andem quando tiverem certeza de que ela não está olhando. Se ela virar, parem completamente, não tremam, não respirem, não façam nada!

O silêncio foi esmagador por um momento. Alguém ao fundo riu nervosamente, mas a maioria parecia incerta, dividida entre levar o homem a sério ou ignorá-lo. Eu que não era a louca a ignorá-lo. Eu sei bem que os loucos são os que mais sabem.

A boneca começou a se mover, sua cabeça girando lentamente para trás, e a frase soou pela arena:

— Batatinha Frita, 1, 2, 3.

O primeiro grupo começou a andar hesitante, passos curtos e cuidadosos. A boneca virou a cabeça de repente, e todos congelaram no lugar.

Um jogador próximo a mim tremeu. Ele tentou se estabilizar, mas era tarde demais. O som de um tiro seco cortou o ar, e ele caiu no chão, imóvel, uma poça de sangue se espalhando sob ele.

O choque tomou conta do grupo. Murmúrios e gritos abafados começaram a ecoar pela arena, e foi nesse momento que todos perceberam o que "eliminado" realmente significava.

A voz voltou:

— Jogador eliminado.

O caos se instaurou. Alguns jogadores começaram a correr desesperados, ignorando as regras, e tiros começaram a soar um atrás do outro. Eu congelei no lugar, sentindo o coração disparar.

O sangue dele havia espirrado em meu rosto, mas minha expressão continuou neutra. Meu olhar fixo à frente, sem mover um único músculo. Não era a primeira vez que via alguém morrer tão perto de mim, mas de alguma forma, parecia diferente dessa vez. Havia algo de estranho na sensação — Não era exatamente medo, nem choque. Talvez fosse uma espécie de vazio, uma distância entre o que aconteceu e o que eu senti. E por mais perturbador que pudesse parecer, aquilo não me horrorizava.

456 virou ligeiramente a cabeça na minha direção e murmurou baixo, sem olhar para mim:

— Eu avisei. Se quer sobreviver, siga as regras.

Engoli em seco, fixando os olhos na boneca. O jogo tinha começado, e qualquer erro seria o último.

A boneca, implacável, não demonstrava nenhuma reação. Quando a frase "Batatinha Frita 1, 2, 3" soou novamente, ela começou a se mover mais uma vez, sua cabeça girando de um lado para o outro, examinando a multidão com uma calma perturbadora.

Era impossível prever quando ela se viraria de novo. As pessoas começaram a andar em pequenos passos, movendo-se cautelosamente, como se cada movimento fosse uma sentença de morte em potencial. Eu sabia que o menor erro aqui significava o fim.

Não podia me dar ao luxo de hesitar. Fiquei parada, respirando lenta e fundo, observando a boneca e o caminho à frente. Minha mente estava em constante movimento, planejando cada passo com precisão.

Foi então que percebi o jogador 456 novamente. Ele estava agindo de forma diferente, quase como se estivesse se preparando para algo. Ele estava mais calmo agora, mas seus olhos, fixos à frente, denunciavam a tensão crescente. Ele me olhou por um segundo, como se soubesse que eu estava observando-o.

— Fique atenta. — Ele murmurou baixinho, mas firme, quase como uma ordem.

Meus olhos se estreitaram. Algo na maneira como ele se comportava me dava a impressão de que talvez tivesse algum plano ou uma estratégia que fosse mais do que apenas seguir as regras.

Eu já estava começando a me mover também. Não podia mais esperar. O silêncio de antes foi quebrado por mais tiros, mais vítimas caindo ao chão. Cada som de um corpo caindo fazia a arena parecer mais um campo de batalha do que um simples jogo.

Quando a boneca se virou novamente, corri. Não fiz questão de olhar para trás, mas senti o vento cortante do movimento rápido e os olhares dos outros jogadores, agora todos tentando calcular suas chances de chegar à linha de chegada.

O tempo estava contra nós, e a tensão estava crescendo. Não havia mais espaço para indecisões. Agora, era cada um por si.

O meu coração batia forte, os passos apressados ecoando pela arena enquanto eu me aproximava da linha de chegada. Cada vez que a boneca se virava, meu corpo se congelava, e o medo de ser eliminada se intensificava. Eu sabia que qualquer movimento errado seria fatal, mas a adrenalina me impulsionava a seguir em frente.

Os outros jogadores estavam ficando cada vez mais desesperados. Alguns começaram a correr em pânico, ignorando completamente o aviso, enquanto outros congelavam, tremendo de medo, esperando que a boneca virasse novamente. O chão estava se tornando um campo de caos, com corpos caindo e tiros disparados a cada erro. O som era ensurdecedor, mas eu me mantinha focada.

Enquanto corria, meus olhos não saíam de 456, que agora estava a alguns passos à frente de mim. Ele parecia mais calmo, mais seguro, mas ainda assim sua postura estava rígida, como se estivesse aguardando o momento certo para agir. Ele não era apenas mais um jogador.

A boneca se virou novamente. Os gritos aumentaram de volume, e um jogador próximo de mim foi atingido. O som do tiro fez com que meu corpo se encolhesse instintivamente, mas não parei. Fiquei em silêncio, os olhos fixos na linha de chegada, cada movimento calculado.

Faltavam poucos metros. Eu já podia ver a linha de chegada à frente.

De repente, a boneca fez um movimento rápido e se virou para olhar na nossa direção. O tempo parecia ter parado. Meu estômago se revirou, e eu forcei meus músculos a ficarem imóveis, minha respiração quase imperceptível. Eu podia sentir os olhos dela sobre mim, mas não ousava mexer um único dedo.

O som de um disparo rasgou o ar, e eu sabia que alguém havia falhado. O jogador ao meu lado caiu, sua tentativa de correr foi fatal. Seu corpo ficou estirado no chão, e a arena se encheu de um silêncio perturbador por um instante.

Finalmente, a boneca voltou a se virar. Os passos se intensificaram, e a linha de chegada estava a poucos metros de distância. Com o coração acelerado, acelerei o ritmo, não mais com medo, mas com a pura necessidade de vencer.

Quando passei pela linha de chegada, uma sensação de alívio me invadiu. O primeiro jogo estava concluído, e eu havia sobrevivido. Mas ao olhar para trás, percebi que não todos os que haviam começado estavam lá. A arena agora estava mais vazia, com corpos caídos. Pode soar muito egoísta, mas por um instante pensei no dinheiro que cairia naquele porquinho com esse tanto de pessoas mortas.

A voz feminina retornou, cortando o silêncio.

— Os jogadores que cruzaram a linha de chegada com sucesso passaram para a próxima fase.

Eu olhei para 456, que também havia chegado, com um semblante tenso, mas aliviado. Ele parecia se manter no controle, como se já estivesse pronto para o que viria a seguir. Não sabia se confiava nele, mas uma coisa era certa: ele sabia jogar.

— Obrigada mesmo por a ajuda... —  Forcei minha voz em um tom grato. Seu olhar caiu em mim.

— Não há do que agradecer.


• Eai meus amores! Gostaram do primeiro capítulo? Sinceramente, eu achei ele muito chato KKKKKKK mas era necessário, prometo que o próximo capítulo vai ser BEM melhor.

• Mudei muito o primeiro jogo nesse capítulo, mas apenas pra adiantar mais a história! Esse capítulo serviu mais para vocês verem como a nossa protagonista pensa e age. Primeiro ela analisa para depois começar a socializar

• Nosso querido coroa aparece no próximo capítulo, e com isso vai aflorar o lado louco e obsessivo da nossa Seulgi 🙌🏻




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