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Capítulo 30

Lorenzo

— Preciso ir para Roma! — digo nervoso, andando de um lado para o outro.

— Don Lore, a madrinha deixou claro... — quando Mariano tenta dizer algo que todos sabemos, o interrompo frustrado.

— CALA BOCA — grito — Vocês não passam de um bando de incompetentes — rosno — Como puderam deixar ela escapar? A essa altura já deve estar em Roma.

— Perdão Capo. — Mariano diz com a voz fraca. Isso me deixa ainda mais furioso, como posso confiar a segurança das pessoas que amo a eles se parecem mais um bando de meninas assustadas?!

— Saiam todos, preciso ficar sozinho! — obedecem, me deixando sozinho no meu escritório.

Liguei para Antonella por um número de vezes que nem consigo me lembrar, mas em nenhuma delas ela atendeu. É isso me deixa ainda mais desesperado.
Seria inútil dispersar meus homens em sua busca pela cidade, sei que ela voltou para Roma.
Considerando o tempo que esses inúteis levaram para se aperceberem de sua fuga, ela já devia estar em um trem.

O pior é saber que ela está certa. Que está em seu direito. Mas não posso me dar ao luxo de deixá-la longe.
Pela primeira vez não estou com medo de perdê-la para outro ou com medo de que ela deixe de me amar, mas receio por sua vida e segurança.

Todos sabem que Lorenzo Marchetti está apaixonado.
Como diz a madrinha, a maior fraqueza do homem é o amor por uma mulher. E todo mafioso sabe disso.

No momento que souber que Antonella está desprotegida em Roma, Barkov irá atrás dela, sem pensar duas vezes e pagará pelo que lhe causei com a mesma moeda. Me tirando a mulher que tanto amo. Se antes seu foco era Graziela, agora com certeza Mikhail planeja mil formas de matar Antonella.

Mesmo que seja a maior burrice deixar Veneza agora, preciso cuidar de Antonella. Não posso deixá-la morrer, sem nem saber o real motivo.
Eu a coloquei na mira dos russos, então é minha responsabilidade protegê-la.
Partirei, mais uma vez, para Roma, e estou decidido a reconquistar minha amada e fazer com que ela me perdoe.

•••

Não consegui pregar os olhos por um segundo sequer. Tentei ligar para Antonella durante a noite inteira, e o único que ganhei foi que ela bloqueasse meu número.

Agora estou deixando tudo organizado para minha viagem, espero que não dure mais que o esperado.

— Luigi você cuida de tudo, e me mantenha informado — digo olhando para ele que como sempre apoia a madrinha e acha que eu deveria ficar.

— Isso é burrice, mas conte comigo!

— Você só acha que é burrice porque nunca se apaixonou — Luigi levanta as mãos mostrando que não irá discutir.

— Mande que preparem o helicóptero, e isso deve ficar em segredo, ninguém pode saber da minha ida Roma, menos ainda os russos.

— Farei isso.

— E avise a Mariano que ele vem comigo.

•••

Está tudo organizado, mas só poderei viajar depois que tiver cuidado do mais importante: minha irmã. Decidi que ela não ficará na Itália, não até cuidarmos dos russos. Então ela partirá hoje. E só depois que eu tiver certeza que Graziela está bem, poderei iniciar a missão de reconquistar Antonella.

— Estou tão ansiosa — Graziela diz com euforia enquanto arruma mais uma de suas malas.

— Não esqueça que você estará se escondendo!

— Eu sei, eu sei, mas é Paris — diz enquanto dá um giro como se se visse em um filme de princesas, me fazendo rir.

— Vem cá — digo me afastando para que ela se sente do meu lado em sua cama.

— Você vai com uma dúzia de homens que vão garantir a sua segurança. Você ficará com uma sobrinha da madrinha, para não se sentir sozinha. Vamos nos falar todos os dias. Tenho fé que não será por muito tempo, mas qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, você deve me informar.

— Eu sei, você sempre cuidou de mim e não será diferente agora. Vai ficar tudo bem — diz e me abraça.

— Eu te amo Grazi. — e tenho medo de estar errando com esta decisão. Sempre achei que a melhor forma de mantê-la segura era deixando-a sempre o mais perto possível.

— Também te amo — se afasta — Agora vá recuperar a mulher da sua vida!

— Só depois que você estiver segura na França! — ela assente — Agora termine de se arrumar, vocês precisam sair pela noite. E não se esqueça, você não pode chamar atenção.

— Eu sei, eu sei.

•••

Algumas horas depois

O jato com Graziela e meus homens partiu há algumas horas. Agora estou me arrumando. Quando eles confirmarem a sua chegada em Paris, entrarei no helicóptero que já me espera e irei para Roma. Mais uma vez.

Enquanto espero, decido tomar coragem e ligar para madrinha. Pensei que iria sem falar com ela, mas sinto que preciso.

— Lorenzo?

— Madrinha. — acho que devia ter preparado o que diria.

— Está tudo bem? Graziela está bem?

— Está sim, em algumas horas ela estará em Paris com a Glória. Muito obrigado.

— Sabe que Você é Grazi são como filhos para mim, quero apenas garantir que ela esteja segura. Uma guerra está por começar.

— Eu sei...

— Sabe também que devia estar aqui? — suspiro.

— Eu sei, mas também sei que preciso seguir meu coração.

— Você parece uma criança Lorenzo. O que é isso? você é Lorenzo Marchetti, capo da nossa famiglia, essa devia ser sua prioridade e não... — a interrompo.

— Eu só liguei para agradecer. E porque também é como uma mãe para mim, queria pedir perdão por estar te decepcionando, mas agora preciso seguir meu coração.

Não espero por uma resposta e termino a ligação, antes que ambos nos exaltemos e digamos coisas das quais nos arrependamos depois.

•••

Felizmente Graziela ja está segura em Paris.

Agora, o helicóptero onde eu, Mariano, e um piloto estamos, irá decolar para uma viajem de cerca de uma hora.

Ma acomodo no assento enquanto mais uma vez verifico o cinto de segurança. Estou mais nervoso que da última vez. Na verdade, mais ansioso que nervoso. Sei que será difícil convencê-la a voltar para mim, mas estou disposto a dar o meu máximo.

•••

Passam quase vinte e cinco minutos de viajem e o piloto está suando como um porco. Mariano me olha, não posso gritar com ele e o deixar nervoso, isso pode custar a vida de todos nós aqui. Mas preciso saber o que está havendo.

— Está tudo bem? — tento soar calmo.

Ele leva um tempo a responder. Até que finalmente me olha, por alguns segundos.

— Don, estamos tendo uma falha no motor! — quando ele termina de falar, não sou capaz de formular uma resposta antes que o helicóptero comece a cair.

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