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Capítulo 29

Antonella

Estou quebrada. Me joguei da janela do quarto, quase quebrei todos meus ossos, mas consegui sair. Talvez por ter crescido em um orfanato onde até mesmo para tomar um sorvete devia fugir de uma dezena de freiras, sempre fui boa no quesito sair sem chamar atenção. Graças a isto, consegui passar pelos homens que estão vigiando a casa.

Não pensei muito. Apenas agi.
Vesti uma calça jeans, uma blusa larga e um moletom por cima, peguei apenas minha carteira com documentos e dinheiro, celular e as chaves da minha casa em Roma.

Depois que Joana deixou o almoço tomei coragem para tentar. Além da minha integridade física, não tinha nada a perder, afinal, nenhum dos capangas do Lorenzo encostaria um dedo em mim.
Mas tudo quase foi por água a baixo quando Grazi entrou no quarto e quase me apanhou.

Basicamente, ela não diz até onde sabe, apenas defende seu irmão com todas as forças, supostamente, ele fez tudo por amor. Mas que porra de amor é esse?

Só depois que consegui me livrar de Grazi eu saí pela janela, entrando da pequena varanda que tem logo abaixo, rezando para que quem estivesse ali perto não escutasse. E depois, tive que me jogar, mas são apenas dois metros, não poderia morrer ou algo do gênero.

Sair da casa foi a parte mais fácil. O que revela a incompetência desses homens que pensam que por estarem armados impedem a entrada dos russos, pelo contrário, se esse tal de Mikhail for inteligente ele entra nessa casa, faz o que quiser e vai embora sem ter que se cruzar com ninguém. Não que eu queira isso. Apesar de tudo não quero que eles machuquem Grazi, Lorenzo ou qualquer um.

•••

São três horas e quinze minutos de trem de Veneza para Roma. Mas tive que pagar o dobro pela viajem por não ter feito uma reserva de assento antes. E já que não sou rica como o Lorenzo, isso vai afectar minhas finanças.
De pensar que até larguei meu emprego por ele!

Nas três horas e quinze minutos que a viagem durou, só conseguia pensar no que farei da minha vida agora.
Sem um emprego. Sem amigos e como sempre, sem família.

Acho que no fundo, me envolvi rápido com Lorenzo porque ele sempre me transmitiu a ideia de querer uma família. Ele foi o mais próximo de família que eu tive e talvez eu só não quisesse perder isso.

Mas estou decidida a consertar meus erros com Enrico, farei o que puder para recuperar sua amizade. E quanto ao emprego, com certeza não na biblioteca, mas consigo alguma coisa.
Não será assim tão difícil.

•••

Quando finalmente consigo sair da agitada estação de trem de Roma, não é difícil achar um táxi, mas meu destino não é a minha casa, mas a casa de Enrico, preciso falar com ele antes de qualquer coisa.

A viagem não é tão longa quanto eu gostaria. Não consigo ensaiar as palavras, mas acho que nessas situações o improviso é a melhor opção.

Já em frente à porta, não penso muito antes de tocar a campainha e esperar.
E lá está ele. Enrico, sem conseguir esconder a surpresa em seu rosto ao me ver.

Sorrio nervosa, mas paro ao ver que ele mantém seu rosto sem qualquer expressão. É, eu pisei na bola.

— O que você quer? — seu tom é completamente frio, ele nunca falou assim comigo. Mas claro, sei que mereço por não acreditar nele.

— Quero conversar — suspiro — Me desculpar por não acreditar em você, Enrico, eu... — ele me interrompe.

— Você me tratou super mal. Eu passei por muita merda por sua causa e mesmo assim arrisquei minha vida para te alertar e você pensou que eu estivesse mentindo.

— Eu sei, fui uma idiota, mas eu não conseguia aceitar, o Lorenzo não parecia uma pessoa capaz de fazer tudo o que você falou.

— Engraçado — ele passa a mão pelos cabelos revelando seu nervosismo — Por anos eu quis ficar com você, mas com Lorenzo não levou nem três meses e você já estava largando sua vida para ir para sei lá aonde com ele.

— Eu sei, eu fui burra, mas você estava me tratando mal, eu não sabia o que realmente acontecia, me perdoe.

— Agora a culpa é minha? — merda, ele só piora as coisas.

— Eu não disse isso Enrico!

— Olha, acho bom que você tenha percebido que aquele cara é um doente. Não quero que nada de mal aconteça com você. Mas por favor, se mantenha longe.

Suas palavras ferem meu coração. Lorenzo tirou tudo de mim. Sem Enrico estou sozinha no mundo. Eu preciso do perdão dele para que eu também me perdoe por ter sido tão burra.

— Eu preciso voltar. Adeus Antonella — ele não me deixa reponder e fecha a porta bem na minha cara, me deixando como uma idiota.

Que lindo. Todo mundo está me tratando como uma idiota.
Enrico pode estar magoado, mas eu não mereço isso. Não tinha como imaginar que Lorenzo havia agredido ele, se ele tivesse me contado tudo isso teria terminado muito antes.

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