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Capítulo Vinte e Um

O ar da noite tocou a pele das suas pernas descobertas, arrepiando-a. A capa esvoaçou com o vento e o maldito salto fez barulho enquanto caminhava. Em frente ao local onde ocorreria a festa havia uma fila que quase chegava ao final da esquina. Parecia que os jovens estavam ansiosos para homenagear Olivia Carter. Aquilo era uma farsa total, era apenas um motivo para fazer uma festa onde teria bebidas alcoólicas, drogas e cigarros.

Em todos os panfletos entregues estava escrito que não era permitido nenhum tipo de bebida alcoólica, mas os jovens conseguiam burlar as regras e colocar esse tipo de coisa dentro de uma festa lotada, mesmo com adultos inspecionando. Ou os próprios adultos ajudavam com a entrada.

Samantha olhou para Elliot de cima a baixo, avaliando a fantasia que ele usava. O rapaz sorriu divertido para ela.

— Pode me dizer o que você está vestindo?  — perguntou Samantha, confusa.

Elliot riu.

— Eu sou um samurai  — respondeu satisfatoriamente.

Sam piscou confusa. Elliot estava bastante esquisito com aquela fantasia, pensou. Era muito grande, batia quase em seus pés e parecia um vestido, também usava luvas e meias — era o que parecia — e uma fita amarrada ao redor da cabeça. Tinha algo preso em sua cintura, como se fosse uma espada.

— E está é minha Katana — continuou Elliot ao perceber que Sam ainda não compreendia sua fantasia por completo. — É a arma do samurai.

— Eu sei — falou Sam e revirou os olhos para o amigo.

Todos caminharam para o final da fila e aguardaram para entrar. Elliot estava distraído olhando ao redor, enquanto Nathan digitava algo no celular. E quando Samantha ergueu o rosto para ver o que Thomas fazia, ele a observava. Apenas juntou a sobrancelhas, confusa. Ele sorriu e ela desviou o olhar, sentindo-se completamente envolvida. Thomas estava tendo um efeito muito grande sobre ela. Sam não sabia se queria que aquilo acabasse.

Eles se aproximaram da porta de entrada da festa. Havia pessoas ali averiguando se algum jovem entraria com qualquer tipo de bebida ou droga. Ou arma. Quando a mulher averiguava Samantha, os três garotos passavam pelo mesmo. Thomas foi a primeiro a entrar, logo depois Sam.

O ambiente estava lotado. A música alta tocava por todo lugar. Samantha se sentiu desnorteada a princípio, porém viu Thomas a sua espera há alguns metros dali e caminhou até ele. Quando se aproximou dele, Thomas tomou a mão de Samantha e a segurou. Ela se surpreendeu com aquela atitude, mas permaneceu calada. Sentia o rosto quente, e agradeceu pelo ambiente mal iluminado que escondia sua face corada.

Nathan e Elliot surgiram no mesmo instante. Elliot parecia atrapalhado com a própria fantasia. Os dois se aproximaram.

— Por que demoraram? — questionou Thomas.

— Eles queriam ter certeza se não estávamos armados.  — Ao dizer isso Nathan revirou os olhos.

Elliot tentava amarrar a fantasia de samurai.

— Eles mandaram tirar sua roupa? — perguntou Sam.

— Quase... — respondeu Elliot, dando uma risada. — Segura para mim, por favor?

Samantha pegou a Katana, a arma de samurai, e simulou dar um golpe em Elliot, enquanto ele terminava de se arrumar.

— Ajude-me a colocar — pediu Elliot, e Sam o ajudou enquanto Thomas os inspecionava. Ela sentiu-se um pouco constrangida, pois teve que separar sua mão da dele.

Depois que terminou de ajudar o amigo não sabia se deveria voltar à pegar a mão do rapaz. Na verdade, não sabia se queria ser vista de mãos dadas com Thomas. O grupo deles se enfiou na multidão que dançava, bebia e se divertia. Ouviu uma voz próxima, alta, tentando ser ouvida no meio de toda aquela bagunça. Sam se virou para ver quem tentava falar com ela.

— Você quer uma bebida? — repetiu Thomas, a voz próxima e alta. Se Samantha se inclinasse um pouco mais...

Apenas balançou a cabeça concordando, e o garoto desapareceu pela multidão. Nathan fez o mesmo cinco minutos depois. Sam não soube exatamente o motivo, mas quando viu uma foto bem grande de Olivia estampada em um lado do salão, suspeitou do motivo.

Elliot e Samantha ficaram parados lado a lado por um tempo, pois não sabiam o que fazer e nem para onde ir. Elliot se movimentava de um lado para o outro tentando dançar, o que a fez rir. A tentativa frustrada do amigo de dançar se tornou algo quase cômico para ela. Quando Elliot percebeu que Sam ria de sua cara, apenas revirou os olhos e saiu. Ela não se importou com o desaparecimento do amigo, apenas aguardou o retorno de Thomas.

Percebeu que quando o rapaz retornasse, os dois ficariam sozinhos. Obviamente não sozinhos, já que teria várias pessoas ao redor deles. Mas e se ele quisesse sair dali? Deveria recusar ou aceitar? Samantha não sabia o motivo de estar sequer pensando naquilo. Naquele dia que Elena Harris fora falar com ele, Thomas havia ficado enfeitiçado pela garota. Samantha nem se comparava a ela. Elena era promíscua e atraente, do tipo que todo garoto sonhava, até mesmo Thomas.

Ele surgiu entre as pessoas carregando dois copos descartáveis vermelhos e entregou-lhe um. Sam tomou um gole e imediatamente fez uma careta. Tinha um gosto horrível!

— Esse ponche está horrível  — disse Samantha à Thomas.

O rapaz riu.

— Ele está batizado.

— Não vou beber isso.  — Olhou em volta procurando um lugar para jogar fora aquela maldita bebida.

— Você vai beber isso sim, não esta assim tão ruim.  — Thomas tomou um gole. Sam o olhou, esperando que fizesse uma careta. — Viu? Não fiz careta alguma.

Os dois riram. E Samantha continuou a beber. O ponche descia queimando por sua garganta, mas mesmo assim continuou a tomar. Cada gole que tomava fazia sentir-se mais solta. Thomas ousadamente colocou uma mecha do cabelo de Sam atrás da orelha e traçou a mandíbula dela com os dedos, avaliando e admirando-a.

Uma música animada começou a tocar. Thomas olhou em torno, vendo as pessoas dançarem e tomou o copo de Samantha, jogando-os fora. Quando voltou, puxou-a para si.

— Vamos dançar!  — disse ele, bem alto por causa da música.

— Não!  — exclamou Samantha.

Mas antes que percebesse, já havia sido levada para o meio da pista de dança. Thomas segurou suas mãos e balançou no ritmo. As pessoas a sua volta pulavam, cantavam. Ele fazia o mesmo tentando animar Samantha, que fazia cara feia. Mas aos poucos foi tomada por toda energia e já acompanhava Thomas e os outros. Ele gritou algo que não conseguiu escutar. Os dois giraram pela multidão, rindo e gritando.

Se continuasse daquela forma ficaria rouca, pensou Sam.

No meio da música Thomas e Samantha ficaram bem próximos. O suor escorria por seus rostos. Ela deveria estar terrível, mas não se importou. Thomas tinha um sorriso maravilhoso no rosto. Sam olhou em volta e viu Elliot ao longe. O amigo ergueu o copo de bebida, como se fizesse um brinde aos dois. Ele sorriu, mas parecia um pouco magoado. Ao lado dele estava Charlotte, que os olhava com seu típico olhar enojado. E Samantha novamente não se importou. Não naquele momento, não enquanto estivesse com Thomas, que a fazia rir e se divertir.

Quando a música parecia prestes a acabar, ela viu ao longe alguém muito familiar. O olhar dele percorreu seu corpo todo até seu rosto. Ele parecia amargo e magoado. O ciúmes tomou conta de seu olhar. Noah observava Samantha dançar com Thomas, como se fosse a última noite de sua vida. A raiva o consumiu e saiu dali rapidamente. Não esperava encontrá-la, e muito menos com aquele garoto.

— Por que não saímos daqui? — Ouviu Thomas perguntar à ela.

Os olhos de Samantha ainda fitavam o ponto onde Noah estava há alguns segundos atrás. Ele a olhava como se a quisesse tanto quanto qualquer coisa. Samantha sentiu uma pontada no peito, e voltou seus olhos para Thomas. Ele repetiu a pergunta.

— Vamos! — concordou ela, apenas para sair um pouco daquele lugar abafado.

Sam sentiu as borboletas em seu estômago novamente, aquela mesma sensação que tivera várias vezes ao lado de Thomas. Ela pensou que estariam mortas depois de todo aquele tempo, mas ainda estavam ali, tontamente voando apaixonadas pelo rapaz. Ele a guiou entre as pessoas enquanto segurava sua mão.

O rapaz empurrou uma porta. Parecia uma saída de emergência, mas quando a abriu se viram em um espaço quase do mesmo tamanho de onde ocorria o evento. Thomas a guiou pelo lugar escuro, mas também não tão escuro, enquanto escutavam os próprios passos ecoarem pelo ambiente.

— Por que me trouxe aqui? — perguntou Samantha, tolamente. Sua voz ecoou por todo lugar.

Thomas se virou e colocou o corpo de Samantha contra a parede.

— Para isso  — sussurrou ele.

Antes que pudesse piscar, Thomas a beijou. Thomas a beijou ardentemente, aquele fogo vinha de seu interior e consumia os dois. O que exalava vindo de Thomas era mais do que apenas desejo, era uma paixão que o queimava lentamente desde o primeiro momento que a viu. Samantha retribuiu com o mesmo fervor. Os dois sentiam-se exilados de tudo a sua volta, a única coisa que sabiam era que queriam tanto um ao outro. Não era amor, era paixão, mas quando ela surgiu, foi como se consumisse tudo ao redor deles e, principalmente, eles.

Thomas tinha os dedos enfiados entre as mechas de seu cabelo. O capuz caiu sobre os ombros de Samantha. A capa se movimentou, e Thomas puxou o corpo de Sam para mais próximo, o que era praticamente impossível, mas o fez. Samantha agarrou os ombros de Thomas, puxando-o pelo blazer. Queria que a beijasse cada vez mais. Os lábios dele desceram pelo seu pescoço, fazendo-a ficar arrepiada. Permaneceram assim por um longo tempo, aproveitando da companhia e do calor um do outro. Ás vezes se afastavam para recuperar o fôlego, mas por pouco tempo.

— Thomas...  — sussurrou Samantha, suplicante.

A música alta que tocava parecia ter se extinguido, não se escutava nada além de suas respirações e beijos. Algo incomodou Samantha em sua mente. Gritos. Thomas se afastou, olhando-a sem entender. Perceberam que os gritos eram reais e vinham de onde ocorria a festa. Thomas puxou Samantha e os dois correram para saber o que estava acontecendo.

Quando chegaram ao local da festa, a escuridão os envolveu. O lugar estava tomado pela penumbra. Já se via os celulares sendo ligados para iluminar o lugar que estava como o breu. Subitamente, há alguns metros de onde Thomas e Samantha se encontravam ouviu um grito agudo.

— Eu pisei em algo! — esganiçou uma voz feminina.

Um burburinho se espalhou pelo lugar. E, então, a luz finalmente retornou. E a gritaria recomeçou, mas dessa vez bastante aterrorizada. Algumas pessoas começaram a correr para fora. Sam olhou para Thomas, completamente perdida. O rapaz tomou a iniciativa de ir ver o motivo de toda algazarra, mas uma voz respondeu a todos que estavam confusos pelo acontecimento.

— Charlotte está morta!

Thomas parou subitamente e virou-se para Samantha. A garota não esperou só um segundo e passou por todas as pessoas que corriam e gritavam. Thomas puxou seu braço, tentando impedi-la, mas rapidamente escapou. Empurrou as pessoas que estavam em seu caminho e a poucos passos de distancia viu, bem ali, o corpo de Charlotte Grace no chão.

Ela tinha os braços abertos e uma faca cravada em seu peito, a roupa de bruxa estava completamente ensanguentada e o sangue havia se espalhado por todo o chão. Os lábios de Charlotte estavam costurados. Sam se horrorizou por aquilo e percebeu um pedaço de papel jogado próximo ao corpo da garota. Apesar de o papel estar manchado de sangue, conseguiu ler o que estava escrito.

''Agora faça a festa em homenagem a Charlotte Grace. Ela sempre gostou de ser o centro das atenções e morreu pelo próprio veneno. A mentira. ''

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, foi puxada para longe do corpo de Charlotte.

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