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Capítulo Vinte e Oito

O pôr do sol descia lentamente. Era algo majestoso de se ver. Mostrava como a vida era bela e a natureza contribuía com cada detalhe estupendo. O céu ficou com tom alaranjado, a cor favorita de Samantha. Era sobre esses detalhes que Thomas e Sam conversavam enquanto estavam sentados em um banco qualquer de uma praça vazia. Conhecendo cada vez mais um ao outro, se apaixonando mais.

Samantha tinha muitas coisas preferidas. Como a cor favorita, sua comida favorita ou risada preferida. Na verdade, naquela tarde ela definitivamente tinha uma risada preferida. A risada de Thomas era exultante e gostosa de ouvir. E tinha momentos em que ele poderia ser misterioso, romântico e engraçado. Thomas decididamente se tornou a pessoa preferida de Samantha.

Sem perceber, Samantha e Thomas passaram aquele dia juntos, que se tornou especial um para o outro. Fazia muito tempo que Sam não se divertia daquela maneira. Distrair e espairecer a mente depois de tudo o que havia passado foi à melhor coisa que fez. Eles tomaram café e logo em seguida sorvete. Tentaram furtivamente entrar no meio de uma sessão no cinema, mas foram vistos. Compraram baldes de pipocas e viram o mesmo filme duas vezes.

E em um piscar de olhos o pôr do sol se escondeu e as luzes da cidade acenderam. Samantha sentiu um nó em seu estômago. Mesmo que estivesse com Thomas, sentia-se desconfortável na rua e sua memória daquele dia vinha à tona. Josh poderia estar longe, mas ainda era uma lembrança cruel e presente. Ele estragou sua vida e merecia sentir o mesmo que ela sentia. Aquilo não tinha acabado para ele, ainda.

— Acho melhor eu ir para casa — interrompeu Samantha. A conversa estava muito boa. Eles estavam de mãos dadas e apreciavam a companhia um do outro.

Thomas soltou um muxoxo baixo, demonstrando insatisfação pelo comentário da garota.

— Por que não vemos mais um filme hoje na minha casa? — questionou ele, sedutoramente.

Samantha não conseguiu conter a risada. Thomas a puxou e a calou com um beijo. Ela gostava dessa interrupção brusca que ele fazia em certos momentos. Não se acostumou com cada toque que recebia dele, parecia um sonho. Ela se esquivou para continuar rindo.

— Eu preciso ir, Thomas... — murmurou Sam, abraçada ao rapaz com o rosto apoiado em seu peitoral largo dele.

— Só mais uns cinco minutos... — sussurrou ele, os lábios tocando seu pescoço suavemente.

Ela se arrepiou, e se acomodou mais nos braços de Thomas. E continuaram a apreciar aquele fim de tarde romântico.

O fim de semana pareceu curto ao lado de Thomas, mas tudo que era bom durava pouco.

Samantha tomava seu café rapidamente enquanto aguardava Thomas vir buscá-la para irem à escola. Ele não precisou insistir muito para que ela concordasse a voltar escudar. Sem Josh para ver, tudo seria mais fácil, e precisava reencontrar os amigos. Elliot apareceu em sua casa no sábado, mas estava fora com Thomas, e então não viu o amigo durante o fim de semana.

Quando o carro buzinou do lado de fora, Sam apressou em sair de casa. Thomas acenou para ela quando a viu. Samantha correu para os braços dele e o beijou.

— Vamos? — murmurou ele, entre os vários beijos.

Ela concordou com a cabeça e seguiram para a escola. O clima estava tranquilo para uma manhã de segunda-feira. As nuvens cinzentas desapareceram e o sol tomou conta do céu, mas uma leve brisa ainda permanecia no ar.

Thomas estacionou o carro na vaga dos alunos. Eles saíram e deram as mãos. Não iriam temer mostrar o relacionamento deles aos outros.

Samantha percebeu certa aglomeração em frente à escola quando se aproximaram. Sentiu-se um pouco tensa por logo de cara ser vista de mãos dadas com Thomas, pois muitas pessoas os olhariam, mas a chegada deles não chamou atenção.

Isaac surgiu ao lado deles e os fitou com certa repulsa, depois entrou no meio do aglomerado de pessoas.

— Me deixe passar! — dizia Isaac, tentando se enfiar no meio de toda aquela gente.

Samantha se sentiu curiosa para ver o que ocorria. Puxou Thomas, meio hesitante, para acompanhá-la. Eles conseguiram se aproximar um pouco do principal ponto de atenção. O muro com o nome da escola estava pichado. Algum rebelde havia feito aquilo. Ou alguém apaixonado.

Em uma pichação preta estava escrito: ''Eu te amo L.P.''

L.P?

Samantha conhecia aquelas iniciais.

Olhou em torno e viu o rosto assustado da amiga. Lilly Price sabia que aquela declaração pertencia à ela.

Thomas puxou Samantha do meio de toda aquela confusão e a levou para dentro da escola. Ela escorou no armário e olhou para o nada. Alguns minutos todos os alunos que estavam do lado de fora entraram. Sam viu a amiga entre eles. Parecia abatida, e Elliot a acompanhava junto de Sarah. Ninguém falou nada, apenas seguiram para a classe, mas Samantha se sentia preocupada com a amiga e acreditava que deviam conversar.

O decorrer do dia poderia ser agradável se não fosse o fato de que todos os alunos conversavam sobre um único assunto. Quem havia pichado o muro? E a quem pertenciam aquelas iniciais?

Lilly manteve-se isolada. Todos no grupo deles sabiam que aquilo era para ela. E com o tempo eles não foram os únicos a saberem. Durante o intervalo algumas pessoas cochichavam e apontavam na direção da garota. Samantha sabia como a amiga se sentia, pois havia passado pela mesma situação.

Ninguém disse nada no intervalo como durante todas as aulas. Lilly evitava falar sobre o assunto, apesar de que ninguém havia tocado sobre tal, e sempre respondia qualquer coisa com poucas palavras, bem, até o momento.

— Eu preciso ir ao banheiro — disse Lilly, levantando-se e partindo.

Sam e Sarah trocaram olhares e as duas levantaram-se e seguiram a amiga, deixando Elliot, Nathan e Thomas confusos.

O banheiro estava em total silêncio quando entraram, mas um dos boxes estava ocupado. Ao entrar ouviram alguém fungando, que rapidamente parou ao ouvir pessoas entrando.

— Lilly? — chamou Sarah, o olhar apreensivo.

A porta do box se abriu e Lilly saiu. Ela tinha o rosto cheio de lágrimas e o nariz vermelho. Era péssimo ver a amiga naquele estado. Intencionalmente Samantha a abraçou. A amiga precisava de conforto.

— Quem deve ter feito aquilo?— murmurou Sarah, observando o rosto de Lilly.

Trêmula, Lilly retirou algo de dentro do bolso da jaqueta e entregou à Sam. Um pequeno bilhete amassado. Samantha o leu em voz alta.

— ''Espero que tenha gostado da minha pequena homenagem que fiz à você, querida. ''

— Mas não tem nome algum no papel — retrucou Sarah.

— Não precisa, é obvio que é dele — afirmou Sam, o olhar fixo no pequeno papel. Ela sentiu uma raiva súbita, uma vontade de rasgá-lo ao meio, mas entregou de volta à amiga.

— Dele, quem? — questionou Sarah, confusa.

— O assassino — sussurrou Lilly, a voz rouca. — Eu vou ser a próxima, Samantha!

E caiu no choro. Samantha e Sarah apoiaram à amiga. Depois de algum tempo dentro do banheiro decidiram que era melhor Lilly ir embora para casa. A garota concordou. Saíram pelo corredor atentas a qualquer pessoa que pudesse surgir e ver Lilly naquele estado, mas todos os alunos encontravam-se no refeitório.

Lilly entrou na sala do diretor enquanto as outras duas garotas aguardaram do lado de fora. Elliot surgiu preocupado depois de algum tempo.

— O que houve? O que estão fazendo aqui? — questionou para Samantha, preocupado.

— Lilly não está bem, por isso veio pedir para ir embora — respondeu à Elliot.

O amigo não disse nada, apenas se sentou ao seu lado e aguardou. Alguns minutos se passaram e a secretária do diretor surgiu.

— Srta. Miller, o diretor está a chamando na sala dele — disse a mulher de cabelos loiros.

Sam assentiu e a seguiu. Achou esquisito tê-la chamado, e ficou um pouco nervosa. Será que o diretor sabia que Sam era suspeita pelo os assassinatos que ocorriam e decidiu chamá-la para confrontar?

Ao entrar viu a amiga sentada silenciosamente. Ela não chorava mais, porém tinha uma expressão preocupada. Samantha se sentou na cadeira que o diretor Paul indicou.

— Eu a chamei aqui por um motivo, Srta. Miller — começou o diretor, virando a tela do computador para as duas. — Eu conversei recentemente com o detetive Noah e ele me disse que você viu o assassino, e acredito que deva ver as filmagens desta madrugada.

Samantha juntou as sobrancelhas, confusa. Noah havia conversado sobre isso com o diretor? Mas, exatamente por quê?

— Este é o individuo que pinchou nosso muro, você reconhece algo nele? — O diretor deu o player no vídeo.

A imagem estava escura. A princípio Samantha não viu nada incomum, mas pelo canto do vídeo surgiu uma pessoa. Ele tinha um spray de tinta em mãos e não demorou menos de poucos segundos para fazer a ''arte'' no muro. O vídeo tinha menos de dois minutos de duração. Sam não percebeu algo familiar na pessoa que usava uma mascara preta, como a de Josh. Mas Thomas havia dito que o rapaz tinha ido embora da cidade, por que voltaria agora e faria aquilo?

— Você acha que essa pessoa pode ser Josh Turner? — indagou o diretor.

— Como? — questionou Sam, saindo de seus pensamentos ao ouvir aquele nome.

— A pessoa que pinchou, poderia ser Josh Turner? — repetiu o Sr. Scott.

— Por que seria ele? — Samantha tentou desviar a pergunta do diretor. A última coisa que queria falar era sobre Josh.

— Recentemente ele foi embora da cidade, sem nenhum motivo. Acredito que ele esteja metido em alguns problemas, como o delito que aconteceu nesta madrugada — respondeu o homem que estava sentado do outro lado da escrivaninha.

Ele apertou o player novamente. Lilly tinha o olhar vidrado na tela, tentando reconhecer a pessoa por trás da mascara.

— Não sei, sr. Scott — respondeu Samantha. — Eu não vejo Josh há bastante tempo.

E então o diretor encerrou o assunto, permitindo que Lilly e Samantha se retirassem da sala. Seus amigos as esperavam do lado de fora. Thomas beijou Sam logo ao se aproximar. Lilly disse que poderia ir para casa e se despediu de todos, indo embora sem hesitar.

O resto das aulas ocorreram tediosamente. Samantha ficou perdida em pensamentos, o vídeo se repetindo em sua mente várias vezes. Tinha algo estranho naquela pessoa no vídeo. Algo que lhe fazia ligeiramente lembrar-se de alguém, mas quem?

E por que Noah havia comentado sobre ela já ter visto o assassino com o diretor? Isso significava que ele ainda pensava nela? Samantha se sentiu intrigada a respeito de Noah, já fazia certo tempo que não via o detetive, mas estar com Thomas distraía sua mente e logo se esqueceu dele. O rapaz tocou lhe o rosto enquanto a professora de História falava sobre uma guerra qualquer. Ela sorriu para Thomas, mostrando à ele que estava bem.

O fim da aula chegou e finalmente puderam ir embora. Sam se sentiu satisfeita em poder ficar a sós com Thomas.

O plano para o resto do dia era apenas aproveitar a companhia um do outro. Apreciar novamente o entardecer na praça e tomarem sorvete tendo uma boa conversa, mas subitamente Thomas mudou de ideia.

— Eu tenho algumas coisas para fazer, mas te levo em casa antes, tudo bem? — Samantha não gostou, mas concordou.

Ele não explicou exatamente o que iria fazer, apenas se despediu e a deixou em frente de casa. Samantha se desagradou, mas entrou em casa e foi à procura de algo para comer. 

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