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Kan havia dito que demoraria para chegar em casa já que ele tinha alguns assuntos para resolver na escola, Izumi suspeitava que era algum tipo de conversa com Nezu sobre sua volta à escola e a comissão só que ela optou em não perguntar ao pai sobre. Com isso ela decidiu ir em um café próximo de casa para comprar alguns doces e pães e ela sempre andava pelos becos já que era o local que havia menos pessoas no caminho e como ela não gostava muito de ficar em contato com elas preferia andar pelos becos.

Ela estava com uma sacola, já que preferiu comprar e comer em casa não queria acabar ficando muito tempo no café ─ já que ela acabava perdendo a noção do tempo ─ para chegar tarde em casa e dar de cara com seu pai bravo. Então o melhor foi pegar tudo para a viagem, tinha pegado um café também que estava tomando pelo caminho.

─ Por favor! Não me mate.

─ Hm agora você implora pela sua morte, a minutos atrás você estava tentando me matar.

─ Eu errei, por favor poupe minha vida.

─ Bem, isso é uma pena pois não sou do tipo que deixa meus inimigos vivos.

─ NÃOOOOOOOOOOOO, AHHHHH.

Izumi estava vendo a sua frente um rapaz desintegrar um homem que estava bem machucado no chão. Ele notou que aquele homem era conhecido, um vilão talvez ─ ela tinha certo conhecimento desse tipo de coisa ─ tudo o que ela menos queria era chamar atenção e iniciar uma luta, então como qualquer pessoa NORMAL ela continuou andando e passou pelo rapaz.

─ Não se esqueça de se livrar das roupas.

─ O que?! ─ o rapaz se virou notando a garota que ainda andava sem se importar. ─ De onde você surgiu, quem é você? Por qual motivo você está tão indiferente depois de testemunhar uma morte?

─ Eu já estava andando pelo beco, não te interessa. Eu já vi muita gente morrer e se não me engano esse cara era um lixo ambulante, não vai fazer falta no mundo.

─ Você é uma garota interessante, qual é o seu nome? Você ainda não me disse.

─ E nem tenho vontade de dizer, fico chocada que você não me conheça já que aparentemente eu sou... popular ─ revirou os olhos já que boa parte dos vilões a conhecia devido a Stain.

─ Por isso estou perguntando, me de nome agora!

─ Ou o que?! Vai tentar me desintegrar? ─ perguntou abrindo um sorriso de lado. ─ Eu não tenho medo de você, Tomura.

─ Como sabe meu nome?

─ Por favor, eu não sou uma qualquer... eu sei que você faz parte da liga dos vilões... confesso que acho essa tal liga bem patética.

─ Ora sua pirralha, devia tomar mais cuidado com quem você brinca ─ começando a ficar irritado.

─ Eu já disse, não tenho medo de você... provavelmente sou a única pessoa do Japão na qual você não pode tocar ─ abrindo um sorriso malicioso. ─ A menos que você queira se queimar.

─ Quem é você, afinal?!

─ Se você não sabe, não serei eu a dizer... quem sabe um de seus capangas saiba?

─ Você não é uma garota normal, já pensou em entrar pra vilania?

─ Nah, Giran já veio atrás de mim pra entrar pro seu clubinho ─ mexeu a mão e revirou os olhos. ─ Eu, não gosto de heróis...bem, pelo menos a grande maioria. Só que seu ideias são meio idiotas, sabe? Vilões no poder só vão deixar as coisas tudo mais complicadas, onde isso vai ajudar a sociedade? Pessoas inocentes vão ser machucadas, eu sei que tem muita gente podre que machucou a gente, trato a gente feito lixo e chama pessoas como nós de vilões. Só que existem aqueles que não o fazem e por conta dessa cambada de lixo eles vão virar vítimas? Se todos ficassem pacíficos depois da extinção dos heróis, a quantidade de estupros e roubos pode aumentar. E as peculiaridades seriam usadas sem ninguém para questionar... eu ia atacar qualquer um que atacasse minha cafeteria favorita, sabe?

─ Pelo jeito você também foi uma vítima da sociedade.

─ Bem, agora eu tenho pessoas que posso confiar. Eu conheço alguns vilões que posso considerá-los não agressivos... esse tipo de gente ficando livre por aí eu não me importaria, mas as pessoas que te seguem são um bando de lixo. Eu sei que você quer a morte do All Might, eu particularmente não me importo, aquele cara é insuportável... filho da puta queria que eu mudasse minha maneira de agir e me expressar.

─ Não vê quão perfeita você é para ficar ao meu lado? Juntos podemos mudar toda essa sociedade.

─ Cara, eu não mato... tipo, tem que acontecer algo muito radical para eu pensar em algo do tipo. Eu estou disposta a machucar as pessoas, tipo bastante, sabe? Aquele cara que você matou, eu não o teria matado... eu o deixaria bem machucado até um policial o encontrar e se ele fosse solto mais tarde eu o veria de novo e faria o mesmo, várias vezes. Então essa é a diferença de mim e de você, eu particularmente não ligo de ficar fazendo a mesma coisa várias vezes. Qual é a graça de matar alguém, se posso machucá-la várias vezes todas as vezes que ela se recupera. Não sei quem enfiou essas merdas na sua cabeça, você realmente acha que depois de completar suas fantasias você vai virar Rei? Existem pessoas muito fortes por aí, tô ligada que você tem uns bichinhos... só que nunca se sabe se alguém de dentro pode te trair.

─ Então qual é sua ideia? Qual seu ideal para um mundo melhor?

─ É impossível criar uma utopia. Existem pessoas patéticas, heróis que nem deveriam ter licença... se você quer culpar alguém e chamá-la de vilã você deveria mirar na comissão de heróis, afinal são eles que fazem as regras. Que pegam os heróis e os moldam como eles querem, por favor, eles devem saber todos os podres dos heróis só que não fazem nada pois só pensam em si mesmo e querem '' agradar'' a população fazendo com que eles pensem que só temos os heróis para nos salvar, não precisamos nos preocupar com nada. A sociedade é tão patética, que não existem academias ou suporte para treino de peculiaridade, não existem lutas para defesa pessoal liberada para civis... apenas para heróis. Você vê? A comissão faz com que todos fiquem dependentes dos heróis... eles criam uma imagem de: se você é forte você consegue tudo, depende dos heróis... caso você veja algo não faça nada pois algum herói vai surgir.

─ Entendo seu ponto de vista, mas ainda acho que com o fim da era dos heróis uma nova sociedade vai surgir.

─ Mas é claro que vai, imagine todos os presos soltos? Seu idiota, tudo vai ser acabado... empresas vão fechar por serem várias vezes invadias. As lojas vão fechar, todo o comércio vai falir e parar de trabalhar. O que vai restar pra você? Uma luta pela comida e sobrevivência. Não adianta você tirar alguém do topo na qual tem tudo sobre controle, contratando todos como marionetes pra depois você jogar um bando de lunáticos no mundo.

─ Eu só preciso controlá-los, vou ser o homem mais forte e todos vão me respeitar.

─ Você acha que todos vão obedecer? Sempre há aqueles que não irão e tentaram de tudo fazer da sua vida um inferno. Fazer mudanças é algo difícil, que querer tempo... o ideal era você fazer a população abrir os olhos, notar que não precisamos de heróis o tempo todo, que precisamos aprender a controlar nossos poderes desde novos... é patético que apenas escolas de heróis dão esse suporte. Quantas crianças têm poderes monstruosos e não querem entrar no mundo dos heróis? Com isso elas não possuem um treinamento sequer, eu já vi várias pessoas passarem reto em situações em que era possível ajudar... existe a lei ESTÚPIDA dos vigilantes, eles fazem os trabalhos dos heróis em locais na qual eles não querem estar e mesmo assim eles são vistos como errados e uma ameaça. Eles ajudam as pessoas, treinam sozinhos pois não conseguiram, talvez, entrar em uma escola de heróis ou nunca tentaram, até porque a prova é muito difícil e a prova física é ridícula fazendo poucos serem escolhidos.

─ Então qual é seu plano para mudar tudo isso?

─ Não sei, fiquei conhecido de uma maneira diferente. Você colocar medo nas pessoas só vai fazê-las ficarem ainda mais presas no mundinho de que: heróis estão aqui para nos salvar. Só que se mostrar pra elas que elas podem lutar por si mesma, que as leis atuais são ridículas e que os vigilantes são de fato pessoas confiáveis e importantes... você vai conseguir uma legião de seguidores leais... é melhor ter pessoas assim do que pessoas com medo, pessoas com medo são capazes de fazer tudo na adrenalina.

─ Você quer que eu seja um assassino de heróis?!

─ Não, você matar heróis não vai ajudar em nada... Stain tinha um bom ideal, mas ele fazia de forma errada. Apenas vilões e anti-heróis... aceitavam seus métodos enquanto a população tinha medo. Os heróis corruptos e malvados na qual ele matou... ninguém sabe o passado deles, nenhum cidadão foi atrás para entender os motivos das mortes ou o porquê ele fazia isso, só o achavam um vilão qualquer.

─ Então você acha que é viagem eu me tornar um novo tipo de símbolo da paz? Isso é tão patético ─ abriu um sorriso de lado.

─ Quantas pessoas seguem... ele? ─ virou o corpo para encarar melhor o rapaz. ─ Quantas pessoas escutam o que ele diz, obedecem a suas falas... ele controla muitas pessoas pelo seu jeito, pois todos o consideram uma pessoa onipotente. O jeito que ele retrata tudo é errado, ele aliena as pessoas... céus, ele está junto da comissão de heróis. Você o vê em escolas motivando os alunos ou dando palestras que REALMENTE valem a pena? Ele só fica gritando '' não tenham medo, POIS EU ESTOU AQUI'' e aquele lema dele? Plus Ultra, coisa mais patética.

─ Depois do que eu fiz atacando a U.A não acho que as pessoas vão me olhar com outros olhos.

─ Oh, você estava lá ─ disse colocando a mão no queixo. ─ Bem, se serve de consolo, ninguém sabe sobre você... eu mesmo nem sabia que você estava lá dentro, não foi vazada para a mídia sobre você ou seu paradeiro, caso ao contrário teria vários locais tendo sua cabeça a prêmio. Sabe, eu acho que você está sendo usado... aparentemente você foi uma pessoa abandonada como eu, então eu aposto que uma pessoa te acolheu e te mostrou esse caminho... você não acha que essa pessoa está te usado? Digo, ela quer matar All Might, é claro que a morte dele causaria um grande impacto..., mas porque ele não te falou para começar a matar os demais heróis, porque SÓ o All Might? Isso é uma vingança pessoal, ele só está te usando pois você foi facilmente influenciável.

─ Ele nunca faria isso comigo! Ele me ensinou tudo e mostrou o lado podre desta sociedade, nenhum herói estava lá quando eu precisei!

─ Por isso mesmo, nenhum herói me ajudou... minha infância foi uma merda e só agora estou vivendo de uma forma '' melhor'' ─ fazendo aspas. ─ Muitos ainda não gostam de mim, mas você não acha que pessoas abandonadas e largadas tem uma tendência maior de serem influenciadas por seus salvadores? Digo, ninguém ama a gente... chega alguém que nos dá um lar, carinho, amor e apoio. Você não faria de tudo para essa pessoa? Não acreditaria em todas as coisas na qual ela faz ou fala?

Tomura ficou congelado com aquilo, nunca tinha passado por sua cabeça aquilo. Sensei o ajudou quando ninguém mais o fez, ele lhe deu um lar só que desde muito novo ele começou a dizer sobre a sociedade e como ele teria sua vingança contra todos. Ele nunca pediu sua opinião sobre suas ideias, apenas disse o que achava e o que era melhor para si. Aquilo não podia ser real, ele não passava de uma marionete? Esse tempo todo ele foi usado? Sensei estava machucado... não podia fazer as coisas e era sempre ele que tinha que fazer as missões, as reuniões... então tudo era uma farsa.

─ Hm, pelo jeito você realmente está sendo controlado. Cara, eu não devia dizer isso pra você, um completo estranho e suspeito. Só que como você é igual a mim eu vou dizer. Stain me criou, indiretamente já que ele não me adotou ou me acolheu me levando para seu esconderijo... eu concordo com seus ideais, mas por não estar 24h com ele eu notei que o que ele fazia não estava completamente certo, não havia necessidade de matar os heróis... o certo seria expor todos seus podres... ele poderia machucá-los, mas qual o sentido de matar sem mostrar ao mundo quem era o herói por trás da fama? Ele queria que eu seguisse seus passos, que eu me tornasse uma pessoa igual a ele... só que eu não mato, não quero matar e isso o incomodava. Ele me mandou entrar para U.A para eu mostrar a todos o que era um verdadeiro herói, para impedir de falsos heróis continuarem no local... ele me forçou a essa merda, eu só o fiz por gostar dele, por tudo o que ele me fez. Eu acabei agindo feito uma trouxa, mas não nego que minha ida ao local acabou ajudando e melhorando minha vida, mas você entende? Por todo o carinho que eu tinha por aquele homem eu segui uma de suas ordens sem se importar com a minha opinião, mesmo dizendo que não queria estar lá que não queria ser uma heroína... eu entrei na porra da escola!

─ Não... isso não pode ser real ─ apertando o cabelo tendo cuidado para não usar todos os dedos.

─ Você nunca achou estranho o jeito que ele age com você? Vamos, uma pessoa com uma peculiaridade com a sua deve ser 100% controlada... você teria capacidade de usar os 5 dedos sem desintegrar alguém, mas você foi ensinado a destruir a todos e matar os que estão no caminho DELE. Você não deve ter ido a uma escola, muito menos ter entrado em contato com outras pessoas... você foi ensinado e moldado para seguir suas ordens, eu treinei a vida toda sozinha... até eu ser acolhida por Stain. Ele só queria me ensinar como machucar os outros, como usar meus poderes ao máximo para ferir os outros..., mas quando eu estava sozinha eu os treinava para fazer algo do bem. Eu sei onde ferir uma pessoa, seus pontos vitais... os locais mais fáceis de se atingir. Eu sei tudo isso, mas ele não me ensinou como proteger esses locais em outras pessoas, como salvá-las de um perigo iminente.

─ O que eu faço... eu não posso aceitar ser controlado! Eu não aceito isso, como ele pode fazer isso comigo! DEPOIS DE TUDO, EU CONFIEI NELE!

─ A vida é uma tremenda merda, eu já fico surpresa que só com minhas palavras você conseguiu notar o que está acontecendo a sua volta... acho que nunca você parou para pensar sobre o assunto.

─ Eu o via como meu herói, um porto seguro... ninguém me ajudou quando eu mais precisava. Ele me ensinou como usar meus poderes..., mas só como matar os usando ou destruir alguma coisa.

─ Crianças são muito influenciáveis, ainda mais se tivermos uma vida abusiva e tudo mais. Eu sou grata pela ajuda de Stain, mas eu sei que as coisas erradas na qual ele fazia, que eu jamais faria ou permitiria seguir tais ações.

─ Eu não sei o que fazer, minha vida toda foi uma mentira! UMA MENTIRA! ─ estava começando a chorar, estava desesperado, tudo o que ele passou até agora não passa de uma farsa e uma grande manipulação.

Sensei o tinha usado, tinha colocado Kurogiri estava sempre ao seu lado indicando o que ele tinha que fazer e quais caminhos corretos ele tinha que seguir, ele só estava lá para controlá-lo e tomar conta dele... para que ele não saísse da linha que continuasse caminhando para a direção certa na qual Sensei tinha o ensinado. Todos tinham mentido para ele, aquele doutor não deveria ser diferente, nunca gostou daquele homem e certamente ele tinha planos obscuros escondidos.

─ Imagino que você esteja pensando em matá-lo ─ fazendo com que o rapaz ficasse surpreso ─ realmente estava pensando nisso ─ ela coçou o queixo e voltou a falar. ─ Só que ele deve ser poderoso, como você espera matá-lo... ainda mais sozinho? Confesso que nem sei se ele o deixaria partir para seguir seu próprio caminho... se ele o seguisse e o forçaria a voltar é difícil saber.

─ MAS QUE MERDA!

─ Eu queria poder ajudar, mas não sei com quem estou lidando, eu posso ser forte só que não sou idiota de entrar em uma briga sem conhecer meu oponente. Eu realmente espero que você consiga escapar das mãos dele.

─ Me ajude então! Me esconda.

─ Onde infernos você espera que eu o esconda?

─ Eu não sei! Você abriu meus olhos, você disse um caminho na qual faz mais sentido para eu seguir e depois de tudo.... vai... me dás as costas?!

─ Não estou te dando as costas, eu não tenho poder nenhum ou influência nessa merda de cidade. Não posso simplesmente chegar em um traficante poderoso e mandar nele. Não sou uma heroína famosa com poder para fazer algo, eu não passo de uma adolescente conhecida por todos por ser a '' herdeira de Stain'' ─ revirando os olhos e fazendo aspas novamente com a mão. ─ não posso pedir aos meus, seguidores, se posso dizer assim para escondê-lo e protegê-lo... não são as pessoas mais fortes do mundo e eles não teriam a força para protegê-lo.

─ Eu não sei o que fazer, se eu voltar não vou conseguir fingir que tudo está bem! Não vou conseguir seguir as ordens dele novamente.

─ É só você fingir tudo, eu não disse que é fácil achar um traidor dentro? Os procure, ache um jeito de se voltar contra esse homem. Que tal você forçar uma batalha?

─ Forçar uma batalha?

─ Sim, esse homem não parece estar tão forte já que ele usa você... só que se alguém muito poderoso, como All Might, atacar sua base? Ele não vai te escolher a não ser se mover, para te proteger... ele deve ter planos para você já que o quer protegido e tudo mais.

─ Eu não posso atrair All Might desse jeito, eles iriam suspeitar!

─ Hm, eu acho que você deve estar sabendo da viagem que U.A vai fazer. Como você atacou já a escola, deve ter roubado o cronograma deles... como os observou e tudo mais, deve saber de várias coisas.

─ E o que isso vai me ajudar?

─ Que tal você sequestrar alguém?

─ O que?!

─ Existe uma garota na turma 1-A que pode fazer qualquer objeto tendo conhecimento dele, peso e sei lá mais o que. Colocamos um rastreador no aluno ou quem o raptar... e ponto os heróis vão ter acesso a localização na qual vocês estão se escondendo. Como é um aluno da U.A certamente All Might vai participar.

─ Isso pode funcionar, mas quem?

─ Bakugou ─ abrindo um sorriso malicioso. ─ Aposto que seu chefe tenha visto como ele agiu e foi no festival. Se você falar que ele pode ser um bom recruta que se conseguir fazer ele mudar de lado vai se tornar um grande vilão certamente ele vai gostar da ideia e deixá-lo fazer a invasão. Eu poderia dizer para você falar sobre mim, mas talvez ele não esteja interessado já que sou a '' sucessora '' de Stain, pode me ver como um tipo de ameaça, pois ele sabe que não vou mudar minhas ideias tão facilmente. Não valeria a pena ele gastar o tempo comigo, mesmo ele vendo o tipo de personalidade que eu tenho, pois eu sou mais uma anti-heroína na visão dele.

─ Não acho que esse Bakugou vai deixar as coisas fáceis.

─ Eu falo com ele, explico o plano assim quando ele for capturado ele não luta e faço ele fingir que está nervoso e incomodado com toda a situação dentro de sua base. E se você quiser, posso colocar dois seguidores meus dentro da sua base para ajudar com tudo... caso esse seu chefe não perca, você vai ter dois traidores já dentro para ajudá-lo. O que acha?!

─ Eu aceito.

─ A propósito, sou Izumi Midoriya... ah, você poderia me fazer um favorzinho?

─ Que tipo de favor?

─ Sabe, gostaria de saber quem foi o filho da puta que me atacou nos jogos e quem matou Stain... não consigo pensar em ninguém que tenha poder para tal, nem mesmo ele sabia ou meus seguidores. Então que tal quebrar esse galho pra mim? Ah, eu agradeceria se você tirasse aquele cara das câmeras e escutas, sabe? Afinal, você não tem mais motivos para isso.

─ Vou ver o que posso fazer, mas não vai ser algo fácil tirar ele da jogada.

─ É só falar que você descobriu que eu estou conseguindo rastrear aquelas merdas e tirar dos estudantes, então se tornou algo inútil grampear algum dos alunos.

─ Hm, isso pode ajudar... considere feito, você não vai mais ver nenhum aluno daquela escola com alguma câmera ou escuta.

─ Agradeço, era bem irritante ficar indo de sala em sala ver se alguém tinha aquela merda.

─ E como eu vou avisá-la caso descubra quem te atacou no festival? Não acho viável eu ter seu número de telefone.

─ Eu vou te mandar dois de meus seguidores para trabalhar pra você, então é só dizer pra eles e que logo a mensagem chega a mim.

─ Tudo bem, eu vou ver isso o mais rápido possível.

─ Valeu, boa sorte em tentar não demonstrar seu ranço pelo seu chefinho ─ abrindo um sorriso de lado e acenando para o rapaz, já que ela precisava voltar para a casa.

─ Vai ser uma merda...