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21


Não se esqueça de conferir se você leu o cap anterior! 

[...]


O clima da sala 1-A era tenso e desconfortável, a morte de Iida tinha pegado todos desprevenidos, bem nem todos. A grande maioria tinha noção do motivo de tudo aquilo, ainda mais por conta do aviso de Midoriya e pelo que entenderam o amigo desobedeceu a todas as regras ─ coisas que não são de sua conduta ─ só que ainda assim era algo difícil de se engolir, não era fácil perder um amigo querido. Nem mesmo Aizawa conseguia diminuir toda aquela tensão já que o clima estava péssimo, então a porta foi aberta com Izumi sozinha bocejando.

─ Aizawa, meu pai está te chamando ─ disse bocejando mais. ─ Ele comentou algo de fazer as turmas lutarem juntas, sendo eu a vilã... de novo... e o Tetsutetsu ─ revirou os olhos. ─ Junto com o Katsuki ─ apontou para o garoto que abriu um sorriso de lado. ─ Que desagradável vai se essa merda.

─ Entendo, vai se o mesmo local?

─ Sim, mas Katsuki vem antes pra gente conversar ─ disse vendo o outro se levantar sem ganhar nenhuma permissão ou algo do tipo. ─ Era só isso mesmo.

Katsuki acompanhou a garota com um sorriso enorme, chegava a ser malicioso ele. Aizawa nem tentou conter o garoto já que ele estava animado com aquela informação, ficou confuso em relação àquela atividade. Não sabia ao certo se era devido ao ataque recente ou uma forma deles '' treinarem'' achava difícil algo para eles ficassem mais relaxados ou algo do tipo. Entendia até mesmo o trio que seria vilão, Izumi podia deixar Bakugou com explosões mais fortes, assim como podia fazer com que Tetsutetsu conseguisse passar pelo seu fogo e acabar com os inimigos, sem contar que ficou sabendo que ele conseguia agora consumir aço então tudo piorava.

─ Vocês escutaram, vão até o vestiário se trocar ─ disse colocando as mãos no bolso e indo em direção da porta sendo seguido pelos alunos. Sentiu saudade de Tenya falando com os alunos para que eles ficassem em fila e se comportassem.

[...]

─ Por qual motivo de merda eu tô assim? ─ rosnou irritada. ─ CADÊ A MERDA DO MEU UNIFORME?!

─ Você fica muito forte com ele, então para ficar mais '' justo'' você vai ficar sem ele. Assim vai usar só o fogo e os objetos ao seu lado ─ Aizawa olhou para a garota que bufava irritada.

─ Agora vendo melhor, eu estou odiando essa roupa ─ vendo a filha usar aquela roupa. Principalmente vendo os garotos a encararem daquela forma.

─ Então eu vou cair no soco também ─ disse cruzando os braços. Ela tinha uma grande habilidade em relação a golpes corpo a corpo, afinal, não tinha treinado com Stain por anos sem aprender nada. Viu Tetsutetsu engolir a saliva como se ficasse com certo medo de escutar aquilo. ─ Vão sair roxos daqui.

─ Não acha que deveria pegar mais leve? ─ encarando a amiga que estava furiosa. ─ Eu fiquei dias tentando aguentar seus golpes sem me machucar, eles nem tem um preparo físico bom... ou tem noção de combate corpo a corpo.

─ Ótimo, tá aí um bom dia pra aprender ─ abriu um sorriso macabro. ─ Vocês tão fudidos na minha mão.

─ Mesmo que eu adore ver a sala 1-A sendo humilhada. Não faça isso filha, pegue leve ─ disse vendo a outra cruzar os braços e ficar murmurando coisas baixinho na qual ele não conseguia escutar.

─ Que seja, vamos logo com isso ─ ela junto com os dois garotos foram embora deixando os dois professores para trás.

[...]

─ Eu... não tô com medo ─ Kendo falou. ─ Os treinos do Tetsutetsu com a Izumi... eram mortais, ele saia com vários roxos querendo aprender alguns golpes corpo a corpo.

─ Eu não acho que ele vai socar a gente... ─ Mina falou vendo a garota com medo.

─ Eu acho que vamo tudo mundo se fude ─ Pony falou se lamentando. ─ Aquele seu amigo também é outro louco, vai explodir a gente!

─ Tanta gente... e pego logo esses três ─ Setsuna falou bagunçando o cabelo.

─ Mas fiquei sabendo que a Midoriya não vai tá usando aquele vestido... ela vai ta só com a roupa de baixo hehehehe ─ Mineta falou com um olhar malicioso.

─ GRAÇAS A DEUS! ─ todos os alunos da sala 1-B gritaram ao mesmo tempo. Atualmente todos tinham voltado a conversar com Izumi.

─ Agora posso até me iludir com uma possível vitória ou sei lá... deixa ela imobilizada por 10 minutos ─ Neito comentou.

─ Vocês não têm noção de como ela melhoro aquela bosta de vestido. Nossa uma vez eu a vi treinando com o Tetsutetsu... mano... ela tava cortando-o enquanto ele tava usando a individualidade ─ Rin comentou com certo pavor. ─ Ela tava um monstro naquele dia. Eu nem sei como ele saiu vivo de lá.

─ Estranho, mas ela sai também machucada nos treinos ─ Sero comentou.

─ Izumi deixa ele bater nela ─ Kendo disse vendo alguns ficarem surpresos. ─ Assim ela melhora a resistência dela sem contar que assim ela usa o Tetsutetsu saco de pancada e ficar batendo muito em aço acaba machucando... aí já viu.

─ Espero que estejam prontos, aquela garota está furiosa enquanto Bakugou parece um psicopata ─ Aizawa suspirou desanimado, aquelas crianças eram sempre problemáticas. ─ Dessa vez, não vai ter ninguém para salvar ou algo do tipo, é apenas um ataque cara a cara, vocês podem ir para cima deles ou fazer um plano para isso. Eles estão no centro esperando sentados em um carro. Eles não mover um musculo até o primeiro ataque, eles têm ordens de ficarem parados e não os procurar o que dá certa vantagem para vocês.

─ O melhor não seria eles irem atrás da gente? Para ajudar a gente se infiltrar melhor e conseguir se esconder sem ser notado? ─ Momo perguntou vendo que os outros também estavam curiosos.

─ Sim, mas tem momentos que o vilão nem precisa fazer isso... o ataque dos Nomus é um belo exemplo. Então vamos fazer algo do tipo. Estejam preparados, agora vão.

[...]

─ Chatoooooooooooooooooooo ─ Izumi estava jogada em cima do teto do carro. Katsuki e Tetsutetsu estavam sentados no espaço na qual a garota não ocupava. ─ Aquele desgraçado vai vim pra cima de mimmmm, que insuportável ─ rosnou irritada vendo os dois ficarem curiosos.

─ Quem? ─ Tetsutetsu perguntou.

─ Quem mais? Kirishima ─ rosnou irritada. ─ Ele tá tentando falar comigo de novo, eu não aguento mais essa palhaçada.

─ Oh, ele gosta de receber foras então ─ Katsuki abriu um sorriso presunçoso.

─ Falou o cara que já conseguiu ganhar um ''sim'' ─ levantou uma sobrancelha sendo completamente sarcástico.

─ Pelo menos eu já sai com ela e você?

─ A gente ainda vai marcar ─ respondeu encarando feio o outro.

─ Se vocês dois começarem a discutir eu vou botar fogo nesse carro pra explodir.

─ Eu não acho que ele tente falar com você ou te atacar, é suicídio... tipo, seu poder não é compatível com o dele ─ Tetsutetsu falou. Midoriya estava mais ''calma'' em relação a Eijiro não sabia o motivo dessa reviravolta toda, ela até tinha aceitado ele para treinar naquele dia e agora queria o garoto morto. ─ Mas vem cá, por qual motivo você tá assim? Aquele dia você tava bem mais calma.

─ TPM ─ Bakugou falou rindo recebendo um chute da garota fazendo com que ele risse.

─ Isso vai se péssimo ─ suspirou o outro. Agora entendia o motivo do humor. Olhar para a cara de um rapaz na qual tinha a recusado ─ mesmo que agora ela era a que estava dando um fora ─ deve piorar seu humor ao máximo. Pensava os amigos e como eles acabariam sofrendo com aquilo.

[...]

─ Vocês acham que a gente vai pra cima com tudo? ─ Momo perguntou, todos estavam organizados preferiam andar em grupo.

─ Sinceramente? ─ Pony falou. ─ A gente podia ir logo de frente, não adianta tentar fazer algo por cima ou pelos lados... ela vai acabar impedindo todos os golpes. Mesmo que viesse de longe Bakugou pode explodir e ela bota fogo... até Tetsutetsu pode quebrar o que vier por baixo. Podemos atacar juntos em todas as direções tentando separar eles são o mais viável.

─ Então bora pessoal! ─ Setsuna falou animada vendo todos ficarem animados também.

[...]

─ Agora falando sério ─ Izumi estava sentada agora olhando para frente. ─ Cuidado com o mimadinho de fogo. Ele voltou a conversar com o pai durante o estágio e não duvido que esteja atualmente treinando com ele. Se possível não ataquem ele de frente... e nem tente Katsuki. Você sabe muito bem que um poder de fogo melhorado mais um extra de gelo pode piorar com tudo! E lembra que isso aqui não é uma competição do mais forte. Você só precisa ganhar da sua turma toda. Somos vilões nessa bosta não assassinos profissionais contratados pra mata apenas um ─ disse vendo os dois a encararem. ─ Que foi, falei algo errado?

─ Falando assim até parece que é mesmo uma vilã ─ fala com um sorriso de lado, recebendo logo um soco da amiga.

─ Cala a boca, toda hora eu sou a vilão então eu já estou começando a me habituar a agir como uma nesses testes!

─ Não adianta colocar outro aluno da nossa turma como vilão, tendo você como heroína. Ele seria dizimado.

─ Fala isso, mas depois sou eu que fico escutando merda no corredor! Eles acham que eu que tô pedindo por isso ─ disse furiosa.

Izumi já tinha notado, que quanto mais testes ou atividades ela fazia sendo a '' vilã'' mais as pessoas ficavam em cima de si, como se fosse culpa dela ou se ficasse gritando e pulando implorando para ser a vilã. Aquilo era ridículo tinha uma vontade enorme de atacar todos ali, mas só daria mais motivos para eles ficarem lhe julgando ou contando coisas desnecessárias. Estava criando uma lista enorme sobre sua pessoa e isso estava a deixando louca. Não era assim nas ruas, todo dia que voltava para casa tinha ódio de Stain por ter dado aquela ideia estupida. Só que aí lembrava de seu pai, ai deixava de ter ódio, bem, pelo menos de Stain.

Quando se lembrava de Stain ficava se perguntando onde ele estaria agora, todos estavam comentando que tinha sido ele que planejou tudo aquilo para se esquivar da mídia e dos heróis, que estava aproveitando também de seu ataque com Nomus para matar heróis ─ ele realmente mato vários, aproveitando a situação ─ só que ele não tinha ligação nenhuma com aquele ataque, mas as pessoas não sabiam e gostavam de imaginar que ele estava.

Conhecendo Stain como ela conhecia, ele deveria estar completamente irritado ao ser associado aquelas criaturas nojentas sem nenhum pingo de inteligência. Uma vaga lembrança se passava na mente de Midoriya, quando ele tinha ido visitá-la no hospital... tinha dito que provavelmente era sua culpa pois queriam atingi-lo. Não que isso tivesse ligação com os Nomus, mas quem era essas pessoas que queriam machucar Stain a usando como alvo? Onde eles estavam e quando seria seu próximo ataque? Eram tantas coisas acontecendo que ela acaba se perdendo, nem conseguia entender como conseguia ainda prestar atenção nas aulas.

Eram tantas perguntas, queria encontrar Stain logo e de preferência longe de um hospital! Na última vez nem conseguiu sequer um milésimo tempo com ele, algo que conseguisse conversar... colocar o papo em dia, quem sabe? Ela só queria perguntar coisas para ele, se sentia tão perdida e estava ficando cansada de ser taxada ─ de novo ─ seu psicológico estava uma merda, mas como ela falaria tudo aquilo para seu pai sem parar em um psicóloga? Não era alguém ignorante, sabia que precisava daquele tipo de ajuda, mas não queria. Se recusava a tomar remédios, se recusava a ser chamada de maluca pelos outros. Ela já não era bem-vista, caso alguém soubesse que ela estava passando por consultas psicológicas sua vida seria um inferno e nem os remédios conseguiriam pará-la.

Remédios também não eram algo que ela gostava de se lembrar, quando morava no orfanato ela era praticamente entupida de remédio. De calmantes ou para insônia, todos sem uso médico ou receita. Nem sabia como seu corpo não tinha estragado naquela época, faziam isso para que ela ficasse '' quieta'' claro que isso não atrapalhava quanto ela treinava, mas nem sempre dava muito certo. As vezes ela estava comendo e simplesmente caia de cara na comida. Suas memorias eram um nó, tanto remédio e pressão psicológica fazia com que ela se questionasse se passou por aquilo ou não ─ ou só é sua mente tentando piorar tudo ─ até mesmo acontecimentos recentes ela se perdia.

Izumi nunca aceitaria tudo aquilo. Preferia sofrer em silencio, acumulando todo o ódio e tristeza que conseguia em seu pequeno corpo. Ela só precisava de uma pessoa ─ paciente ─ que a pegasse e conseguisse a quebrar parede por parede. Kan até poderia tentar, mas as chances de ela contar seu passado negro eram nulas jamais contaria algo que pudesse tirá-lo de si. Então teria que ser alguém de fora, mas como se só havia aspirantes a herói ao seu lado? Seria o mesmo dela contar para a polícia onde estava os bandidos.

Ela precisava de Stain

Ou pelo menos alguém que fosse igual a ele.

Se recordou da conversa que '' tinha'' que ter com All Might, estava fugindo dele igual o diabo foge da cruz não queria ficar com o homem em nenhum lugar fechado. Se fosse para conversar seria para pedir um autografo para depois entregar para seu mentor Stain ─ no caso ex mentor ─ só que aos poucos suas rotas de fuga estavam se fechando e era questão de tempo até ser arrastada até uma sala para escutar todo aquele discurso bonzinho metido a besta.

─ Ele chegou ─ disse Izumi sentindo a presença de Shoto, era fácil no momento que conseguia sentir o fogo. ─ Só não sei se todos estão juntos.

─ Mesmo combo? ─ perguntou para amiga que o encarou. ─ Você joga fogo eu passo e soco, você me joga coisa de aço eu pego e consumo o aço?

─ Sim, mesmo combo.

─ Tsc ─ Katsuki ficou incomodado por não ter nenhum tipo de combo com a garota.

─ Não fique com ciúmes ─ abriu um sorriso de lado já que notou que o outro tinha ficado incomodado com isso. ─ Se isso te deixa mais '' feliz'' posso deixar suas explosões mais mortais. Me empreste as manoplas... sei que as usa para soltar uma grande explosão... penso eu que eles vão tentar tirar isso de você ─ disse com a mão no queixo. Ela fez um movimento com o dedo retirando um pouco da roupa ─ era o mesmo material que seu vestido ─ ela enrolou as manoplas no corpo do garoto deixando bem firme. ─ Prontinho, se alguém tentar retirar é só explodir é condutor vai machucar qualquer um que tentar isso.

─ Agora as coisas ficaram divertidas.

Midoriya começou a mexer dois dedos fazendo um movimento que parecia fazer um círculo no ar. Inúmeros objetos começaram a sair e começar a fazer um tipo de barreira, mas ela continuava girando e girando, como se a pessoa precisasse passar pelos objetos antes de se aproximarem. Ela tinha noção que pessoas de sua turma tinham a capacidade de deixar aquela parede sem finalidade ─ simplesmente jogada no chão ─ entretanto aquilo era só uma isca já que Tetsutetsu e Katsuki estavam indo pelos lados para surpreender todos. Quando viu que eles estavam se aproximando ela colocou fogo em todos os objetos e começou a jogar nos alunos, claro que a grande maioria era desviada devido aos dons de seus amigos ─ e até da classe rival ─ ela abriu um sorriso com isso.

Ninguém previu os ataques de Bakugou por trás, muito menos esperavam que Tetsutetsu viesse para os lados para socar qualquer um em seu caminho. Decidiram dividir fazendo com que cada um lidasse com alguém que tinha '' condições'' de bater em frente. Entretanto... aqueles três eram uma caixinha de surpresa.

Ninguém ia imaginar que Tetsutetsu além de conseguir andar entre as chamas de Izumi também conseguia quebrar facilmente o gelo de Shoto. E que tudo que fosse de aço que ele tocasse o deixava mais forte, coisa na qual ninguém percebeu que todos os objetos que ela havia jogado a grande maioria era aço, mesmo alguns queimados ainda era possível utilizá-los. Outra coisa que pegou todos de surpresa foi o fato de que estava impossível de puxar as manoplas de Katsuki, sempre que tentavam sentiam algo rebater, notaram então uma pena linha, fina igual uma agulha que furava qualquer um que tentasse retirar as manoplas.

Izumi não se movia, estava ocupada demais dando suporte aqueles dois. Eles faziam um belo estrago em todos ali só que era um tanto chato ficar olhando ambos ao mesmo tempo para ajudá-los em qualquer coisa, seja usando fogo ou criando uma barreira. Ela evitou pegar o fogo de Shoto, pois seria um trabalho extra na qual ela teria que lidar, o rapaz tentava a todo custo chegar na garota que estava sendo bem protegida. Izumi sentia uma diretora de filmes, fazendo com que os atores fizessem o que ela mandava. Ela dava suporte para os meninos e fazia certas armadilhas para que alguns alunos fossem pegos com mais facilidade. Viu então que Todoroki tinha conseguido sair de tudo aquilo e estava indo em sua direção ela se levantou com um sorriso pronta para iniciar um combate. Então um barulho alto de apito fez com que todos parassem de lutar. Viram então All Might pousar perto dali ele não parecia estar com uma expressão muito amigável.

─ O colega de vocês morreu por um vilão e agora estão lutando se passando por vilões? ─ ele disse irritado, os três ficaram incomodados com aquelas palavras. ─ Deveriam estar de luto pelo amigo. Não ficar lutando dessa forma, onde alguns são heróis e outros são vilões. Todos aqui são aspirantes a herói e tem que agir como tal, começando pelo comportamento inadequado da grande maioria de vocês. Vou falar com o diretor sobre isso não sei o motivo dos professores acharem isso uma coisa correta, mas não vou tolerar esse tipo de coisa.

─ Estamos treinando! ─ Bakugou exclamou irritado.

─ Treinar se passando por vilão? Isso não é um treino, jovem Bakugou ─ falou com os braços cruzados. ─ Se querem aulas com treinos voltados a lutas posso muito bem providenciar isso aos professores ou ao diretor. Não vejo a necessidade de vocês ficarem lutando contra vocês mesmo dessa forma! Deveriam lutar como equipe.

─ Estamos lutando como equipe... ─ Kendo disse baixinho incomodada com aquilo.

─ Isso só pode ser brincadeira ─ Izumi rosnou irritada olhando o professor. ─ Estamos lutando contra nós mesmos para ver o quão longe chegamos e como podemos aperfeiçoar nosso trabalho em equipe.

─ Não vejo como uma luta assim pode ser considerado um trabalho em equipe. Vendo que VOCÊ e outros dois são violões e o resto são heróis. Um professor deveria fazer esse papel, se querem tanto lutar em grupo contra um vilão ou até mesmo colocar algo que deixasse a aula mais perigosa, já que gostam tanto de perigo.

─ A luta de mudança de classes... ─ disse Midoriya chamando atenção de todos. ─ Vai chegar uma hora que vamos lutar para ver qual classe é melhor, ou até mesmo quem vai subir ou descer do departamento de heróis... vamos lutar contra nós mesmos... nos jogos fizemos isso também. Agora em um treinamento isso é errado?

─ Precisamos conversar senhorita, Midoriya ─ disse se aproximando da garota que frangiu o cenho. ─ Você já está fugindo muito já dessa conversa.

─ O senhor quer conversa comigo? Então, por que não fala na frente de todo mundo? ─ rosnou vendo o olhar chocado de todos. ─ Acho que não sei a droga do motivo dessa conversa, Toshinori? Não vou ficar dentro de uma sala com você, escutando bosta. O senhor me adotou? Não. Então não tente ficar se intrometendo na minha vida.

─ Você sabe que isso está lhe prejudicando, não sabe? Não gostei nem um pouco daquela aula onde você era a vilã e precisava destruir a cidade enquanto o resto precisava salvar os civis, isso não é um exercício que um aluno comum deveria fazer! ─ respondeu, como ela queria ter aquela conversa ali. Ele não deixaria de conversar. Até mesmo notou que Vlad e Aizawa estavam ali. ─ Deveria já ter visto as coisas a sua volta, você precisa mud...

─ EU NÃO VOU! ─ gritou e encarou o homem com um olhar mortal. All Might deu um passo para trás vendo a áurea negativa e assustadora de garota. ─ Se está tão incomodado com a minha personalidade... meu jeito de agir... ou minha presença nessa escola... é só pedir pro diretor me expulsar ─ falou dando as costas e começando a andar de encontro ao seu pai. Vendo todos os colegas chocados em escutar aquela pequena '' discussão''.

Kirishima se aproximou da garota pegando sua mão com delicadeza fazendo com que ela o olhasse pelo ombro. Notou o sorriso acolhedor, como se indicasse que ele estaria ali caso algo de ruim viesse acontecer. Notou que ela retribuiu o sorriso, mesmo que esse fosse um bem fraco. Se aproximou de seu pai e colocou seu rosto no peito do homem mais velho que suspirou e logo encarou o outro herói.

Sekijiro sabia muito bem de tudo o que estava ocorrendo com sua pequena, mas não deixaria que All Might dissesse aquelas coisas, ele não sabia de NADA da vida de sua pequena não fazia ideia das coisas na qual ela passou. Ele deveria agradecer por ter uma garota incrível que aceita fazer o papel de um vilão para ajudar os colegas nas atividades mais ''pesadas'' não era nada fácil ela conviver naquela escola e com aquele ''grande'' apoio do herói N 1º piorava ainda mais a situação. Ele não deveria conversar com ela e sim com o resto dos estudantes, todos encaravam Izumi com outros olhos e pareciam ignorar tudo o que ela passou.

─ Posso admirá-lo como herói ─ disse chamando atenção de todos. ─ Só que não vou tolerar isso. Nezu sabe de tudo e apoia minha menina em tudo... antes de ficar colocando o nome dele na discussão deveria saber mais sobre o assunto. Você acha que sabe das coisas, Yagi. Só que está muito longe de conhecer minha filha... ao invés de quer ficar a mudando, deveria cuidar que os demais alunos dessa constituição a tratassem melhor.

─ Eu pedi pelos treinos, pedi autorização. Eu também o admiro muito e não vou ficar quieto vendo você falar isso para garota. Se for assim também sou culpado e se te incomoda tanto assim ela participar das aulas mais '' pesadas'' ─ Aizawa falou com sua expressão séria, algo na qual ele mal usava. ─ Deveria parar de ficar se intrometendo na maneira que eu ensino meus alunos, até porque, a turma é minha. Foque nas suas aulas e pare de se intrometer nas minhas.

Aizawa deus as costas assim como Kan. Izumi pegou a mão de seu pai e o acompanhou. Os alunos não sabiam o que fazer diante daquela situação. Bakugou foi o primeiro a se manifestar já se afastando logo seguido por Kendo e Tetsutetsu aos poucos todos começaram a seguir seus respectivos professores. Naquele momento eles sentiram o quão difícil era a vida da garota a ponto de que dois professores precisassem defendê-la. Nunca imaginaram como tudo aquilo era difícil para Midoriya... afinal, ela fazia sempre o papel de vilã e nunca bateu o pé no chão reclamando disso. Podia até reclamar por fazer o mesmo exercício, mas nunca deixou de ajudar os amigos. Se ela precisava interpretar uma vilã no exercício para ajudar os colegas ela o faria, mesmo irritada com a situação. Foi naquele momento que todos começaram a admirar a força que ela possuía para aguentar tudo aquilo diariamente.

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