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Gente fiz um Insta pra fica publicando coisas de historias, mais voltado a minhas originais... tambem fico postando meme ( só num mexi recentimente pq tava resolvendo uns b.o) eu tambem tenho tt e face, recuperei essas bagaças gg !!  Então quem puder me seguir, principalmente no insta, eu ia agradecer <3  vou bota nesse pedaço aqui ( provavelmente vai fica no [...] ou antes... )

É uma chatisse tenta fazer marketing e divulgação, nunca fiz essas bagaça e agora tô fazendo HUASHSAUHASU aiai triste, aceito ajudas  u.u me divulguem qqq  tudo isso pra quando sair livrinho fisico/ digital( sei lá) eu já ter uma base de seguidores pra compra meu livro maoe :v ajuda a moça aqui. 

Tamem não esqueçam de me seguir na Dreame, ainda mais vcs que acompanham '' Um omega diferente''  aiai, sempre vou acaba brotando nas notas iniciais pra fala dessas coisas pq sim, sou chata.


[...]

─ Cê tá... brincando... o All Might? ─ Katsuki falou encarando Izumi.

Tinham saído assim como o combinado, tinham ido a uma cafeteria ─ Bakugou que escolheu o local ─ era bem agradável Izumi não achou que o garoto explosivo conseguiria achar ou frequentar um lugar tão tranquilo como aquele. Sem contar que havia várias coisas '' fofas'' onde você podia comprar algo com formato de ursinho ou algo do gênero. Ele tinha pedido um lanche completo e um milkshake de chocolate para comer Midoriya acabou pedido panquecas com ovos e bacon tinha pedido uma água comum já que não queria misturar nada ─ pelo menos por enquanto ─ quando fosse comer a sobremesa pensaria melhor.

─ Ele vai me falar uma porrada de coisa chata ─ disse resmungando enquanto pegava um pedaço de ovo e bacon.

─ Porra, mas ele é o cara, digo, o herói n 1º ─ franzindo suas sobrancelhas.

─ Eu tô cagando pra isso, eu não vou ficar escutando sermão de um cara que nunca vi na vida ─ disse irritada. ─ Eu já vou escutar pra um caralho do meu pai, sem contar que ele vai pedir explicações. Merda, eu devia ter ficado de bico fechado!

─ Mas você ajudou ele, porra, então num foi de todo ruim ─ disse dando algumas batatas para Izumi, tinha visto ela olhar algumas vezes e entendeu que ela queria só não estava afim de pedir ou simplesmente rouba-las ─ coisa na qual ele estranhou, imaginou que ela fizesse isso, mas não se importava de dar a ela as batatas. Achava até mais charmoso fazer aquilo como se recebesse alguns pontos extras pelo ato.

─ Valeu ─ disse pegando e comendo as batatas. ─ Você acha? Ele vai morrer, eu num tô zuando.

─ Ele seria idiota, os professores e até o diretor foram falar com ele. Me falaram que só não chamaram os pais... pra não piorar a situação ─ falou, era estranho estar com a garota e falar normalmente. Se sentia feliz com aquilo, afinal, ela não estava o ofendendo nem nada do gênero o que o deixava bem à vontade e animado em conseguir uma aproximação.

─ Tsc ─ disse terminando de comer. ─ As pessoas daquela escola são idiotas em relação a isso. Podem mudar ele pra outra região para realizar o estágio ele vai correr pra Hosu procurar o Stain ─ disse revirando os olhos. ─ E eu ainda vou estar naquela porra de cidade e vou ver tudo e não vou mover um musculo, eu avisei, e se ele quer se suicidar problema é dele.

─ Você vai estagiar com quem? ─ perguntou curioso.

─ Isso é obvio ─ disse com um sorriso de lado. ─ Endeavor, você esqueceu aquele dia no hospital? Ele não estava blefando.

─ Fiquei sabendo que o meio a meio também vai ─ viu a cara de ódio da garota.

─ Isso só pode ser brincadeira, aquela merdinha vai tá junto? ─ rosnou irritada, fazendo um sinal com a mão para a atendente vir até a mesa.

─ Posso ajudar? ─ perguntou com um sorriso.

─ Quero um milkshake de baunilha, uma porção de batatas fritas e me vê dois muffin ─ disse para a atendente que anotava tudo. ─ Você vai comer algo depois? Aproveita, não vou chamar ela de novo ─ disse encarando Katsuki que deu uma risadinha.

─ Quero alguma sobremesa picante. Pode ser um petit gâteau, mas apimentado e um pedaço de bolo de chocolate amargo ─ disse vendo a atende anotar o pedido. ─ É só isso ─ a mulher logo saiu deixando os dois sozinhos na mesa. Um tempo depois outro atendente veio e retirou os pratos e limpou a mesa, pois sabia que eles iriam consumir mais.

─ Você quer me perguntar algo ─ Midoriya disse.

─ Está tão obvio assim?

─ Tão obvio quanto você magicamente estar interessado em mim ─ disse revirando os olhos.

─ Não menti quando disse que estava interessado em você, eu mesmo falei que ia te conquistar. Você tá saindo comigo, já é meio caminho andado... ainda mais por aquele trouxa ter estragado tudo me dando ainda mais vantagem ─ abriu um sorriso maldoso.

─ Ainda não consigo acreditar nessa sua mudança drástica de humor, é bizarro conversar com você sem gritos e berros.

─ Como se você também não estivesse se comportando '' normal'' isso mostra que somos um ótimo casal, conseguimos ficar tranquilos a ponto de não ficarmos gritando ou agindo feito dois delinquentes que botam qualquer um mijando de medo. Pode reclamar e se irritar o quanto quiser, ninguém na escola vai ficar tão interessado como eu ─ abriu um sorriso malicioso. ─ Não sabe o tesão que tive em vê-la brigando com os quatro olhos.

─ Poupe-me dos detalhes constrangedores, e não, não faríamos um bom casal. Atualmente eu tô cagando pra isso ─ colocou o queixo em sua mão que estava apoiado na mesa.

─ Sei que o cabelo de merda tem dedo nisso ─ rosnou irritado. ─ Mas não vou desistir tão facilmente, vou fazer você mudar de ideia rapidinho.

─ Pelo amor de deus, Katsuki, se eu soubesse que você ficaria dando essas investidas nem teria proposto esse ''encontro''.

─ Mas aqui está você, escutando tudinho. Afinal, foi você que me convidou. Devia saber que no mínimo eu ia dar muito em cima de você ─ lambeu os lábios encarando a garota que bufou.

─ Aqui está o pedido de vocês ─ um rapaz trouxe tudo e logo saiu deixando os dois sozinhos.

─ Filho da puta ─ Bakugou apertou os punhos e bateu na mesa deixando a garota confusa.

Ela olhou para onde ele estava olhando e viu Kirishima. Acompanhado de Kaminari e Hanta ela massageou suas sobrancelhas.

─ Pessoal! ─ Denki se aproximou.

A cada passo Katsuki ficava ainda mais irritado a qualquer momento ele ia explodir e levar tudo pelos ares. Izumi tentou ignorar, começou a passar a batata no milkshake e logo comendo como se nada estivesse acontecendo a sua volta. Aqueles três sabiam que eles iriam sair em um '' encontro'' e ainda assim o rapaz tinha a cara de pau de se aproximar e como se não bastasse aquilo ele tinha puxado uma cadeira e sentado próximo a mesa. Aquilo foi o cumulo para o Bakugou que começou a soltar explosões pelas mãos. Midoriya chutou ele por de baixo da mesa não queria ser expulsa do local por conta dele.

─ Seu filho da puta, sai daqui. Vai sentar com os outros merdinhas ─ Bakugou fuzilava o rapaz que parecia ignorá-lo. Estava ocupado demais vendo o menu na qual roubou de outra mesa ─ que não tinha ninguém─ Sero e Eijiro acabaram por se aproximar.

O problema era que a mesa onde ambos estavam sentados era um tanto grande. Quando chegaram não havia mesas para duas pessoas então tiveram que pegar uma que comportava quatro e ver Denki ali perto deles só deixava a situação mais desagradável ─ ao ver de Izumi, ela não queria plateia naquele ''encontro'' ─ só faltava o rapaz se levantar e sentar ao lado da garota, seria idiota de mais ele fazer isso, certo? Bem, ele não se importou ou provavelmente não havia se ''tocado'' e simplesmente se sentou ao lado de Midoriya ─ mesmo que ele tivera puxado uma cadeira ─ ambos ficaram estáticos com aquilo. Céus, aquele garoto estava passando dos limites.

─ Sai... ─ Katsuki falou baixo. ─ Do lado dela, seu FILHO DA PUTA SAI DO LADO DELA SEU DESGRAÇADO! ─ i se levantou irritado, ele bufava e seus olhar parecia querer matar o colega, como se a qualquer momento ele fosse pular em cima do rapaz.

─ Pare de chamar atenção e sente de uma vez ─ Izumi disse, ela também estava incomodada. Aquilo era uma tremenda falta de educação, aquele garoto não sabia o que era invasão de privacidade?

─ Nossa que coincidência achar vocês aqui ─ Sero se aproximou com um sorriso. ─ Estávamos no fliperama e resolvermos entrar aqui pra comer..., mas a gente já... ─ antes que pudesse terminar sua frase '' estamos indo embora pois não queremos incomodar ou atrapalhar vocês'' Eijiro simplesmente se sentou onde Denki estava anteriormente. O problema rapaz de mechas escurar olhava tudo aquilo chocado e simplesmente implorava perdão para Izumi pelo olhar.

Ela notou o quão desesperado o garoto estava, sem contar a culpa. Ela balançou a cabeça, não era culpa dele, os amigos estavam simplesmente agindo feito duas crianças e ele, pelo jeito, era o único que estava em sã consciência de seus atos. Ele suspirou tristemente e ficou com um olhar na qual lembrava um cão jogado de um caminhão e se sentou do lado de Bakugou que parecia espumar de tanta raiva.

Céus, ele estava tendo um encontro com a garota na qual ele gosta e os rapazes simplesmente apareciam! Tinham simplesmente sentado na mesa sem serem convidados ─ como se ele fosse convidar ─ e o olhar de Kirishima o deixava puto. Aquele garoto estava com Midoriya e a perdeu e agora queria ficar roubando-a no momento na qual estava tendo uma ótima oportunidade? Oh, mas ele não deixaria barato.

Izumi estava surpresa de Eijiro ter sentado na mesa, não imaginava que depois de tudo ─ ainda mais depois do episódio da sala─ ele voltaria a entrar em contato consigo, já estava um tanto receoso por sua personalidade '' real'' então escutar tudo aquilo iria só piorar sua imagem, certo? Bem, pelo jeito não... ou o garoto estava tentando fingir que nada tinha acontecido e de alguma forma queria voltar.

─ O que você me recomenda? ─ Denki perguntou todo alegre para a menina ao seu lado. Só faltou ele pular nela, já que estavam muito próximos.

─ Hm, você tem cara de que gosta de bolo ─ disse logo olhando o menu e parando em um nome. ─ Que tal experimentar um bolo de chocolate, avelã e nozes?

─ Hmmm eu gosto de bolo, você é boa nisso ─ disse com um grande sorriso. ─ Vou pedir um sundae também!

─ Eu vou pedir um brunch ─ Kirishima falou olhando para Midoriya que ficou confusa pelo olhar. O que ele queria ali? Mostrar algo a ela? Céus que situação ridícula.

─ Vou pedir um... hm... ─ Hanta não sabia o que pedir, pelo simples fato de não ter dinheiro ou vontade de estar ali. Tinha gastado já o dinheiro com o fliperama e não iria fazer mais nada depois. Tinha até conversado com os amigos sobre isso que depois do fliperama ia embora. Kirishima e Kaminari queriam comer, mas ele falou que não ia pela falta de dinheiro eles falaram que só iam pegar algo básico e ir embora para o amigo não ficar constrangido.

Izumi notou o constrangimento do rapaz. Ele parecia um livro aberto, ou só ela que era bom em ler certas pessoas ─ levando em conta que ela não fazia ideia do motivo de Kirishima estar ali ─ então suspirou. Aqueles dois eram bem idiotas arrastando o coitado até aquela mesa para comer sendo que ele nem havia dinheiro. Claro que ele poderia ter dado meia volta e ter ido embora, mas Midoriya sabia ─ ou sentia ─ que ele só não foi para tomar conta dos outros dois, parecia como um pai, então ela entendeu o motivo dele acabar ─ mesmo não querendo ─ naquele estabelecimento.

─ Pode pedir... eu pago sua comida ─ disse vendo o olhar do rapaz que logo ficou envergonhado. Ao dizer isso Bakugou bateu na mesa novamente com raiva. Ela revirou os olhos, provavelmente ele esperava pagar por tudo ─ entre os dois é claro ─ viu Denki fazer um beicinho com aquilo. Nem precisava falar, ela sabia que ele também queria aquela oferta. ─ Eu não vou pagar pra você.

─ Ahhhh, mas isso é tão injustooo ─ Kaminaru reclamou fazendo Sero colocar as mãos no rosto envergonhado.

Dizer que aquela refeição não tinha sido estranha, seria elogio. A sensação de tensão no ar era gigantesca e apenas Kaminari parecia não notar o que estava acontecendo ali. Sero estava morrendo de medo da presença assustadora de Bakugou, sentia que a qualquer momento ele ia explodir a mesa e Kirishima, sim, esse também. O jeito que ele olhava Izumi e depois Katsuki era gritante. Como se quisesse chamar atenção dela enquanto xingava o rapaz de mechas loiras.

Depois de pagarem a conta o combinado era Izumi ir embora. Claro que Katsuki iria forçar e irritar a garota até que ela aceitasse ─ mesmo estando com ódio ─ do garoto acompanhá-la, pois conhecendo Bakugou... acabaria a seguindo mesmo que ela não aceitasse então era melhor poupar seu ódio. Só que seus planos foram por água abaixo com aqueles garotos, queria se livrar deles. Ela andava e eles pareciam ir atrás dela... ou seria atrás dela e Bakugou? Ela não queria ser levada até em casa com eles, o que seu pai diria? Vários rapazes, homens da classe 1-A. Meninos desejando minha filha... pois é, várias possibilidades péssimas.

─ Midoriya, você gosta de jogos de terror? ─ perguntou Denki chamando atenção da garota. ─ Você tem cara de que gosta desse tipo de coisa... sobrenatural, sangue, horror.

─ Gosto de jogos de terror, mas não consigo jogá-los então só assisto alguém jogando ─ disse simples quando ela tinha seu celular ficava vendo algumas gameplay. ─ Gosto de livros, inclusive, preciso comprar alguns.

─ Ohhh, que legal! Eu também gosto muito, mas eu sempre fico me assustando toda hora! Ai fica difícil enxergar o filme ou o jogo se eu fico toda hora escondendo meu rosto ─ disse coçando o cabelo sem graça. ─ Foda gostar de algo e ainda assim ter medo delas, eu acabo fazendo igual você vendo só gameplay..., mas eu também me assusto nas gameplay.

Então uma risada alta fez todos os garotos prestarem atenção. Era uma risada gostosa de se ouvir que nem parecia vir de uma pessoa tão grossa e boca suja igual Midoriya. Ela tinha a mão na boca como se tentasse conter suas risadas, mas era uma tarefa impossível.

─ Você é tão engraçado, Kaminari ─ disse com um sorriso sincero encarando o rapaz que ficou rubro com aquilo. ─ Não achei que encontraria alguém igual a mim, que mesmo vendo gameplay se assusta.

─ Viu! Ela me acha engraçado ─ disse revoltado encarando os amigos. Todos da sala falam que ele não é nem um pouco engraçado. ─ Podíamos um dia marcar de ver algo! Claro que ambos vamos acabar não vendo nada pelo medo..., mas qualquer coisa a gente vê uma gameplay, mais fácil do que um filme... a gente vai se assustar? Vamos, mas pelo menos a gente vai rir com o susto do cara do outro lado... se bem que a gente também vai se assustar com o susto dele, mas você entendeu o que eu quis dizer.

Sero colocou as duas mãos no rosto e olhou para cima. Seu amigo estava sendo o maior idiota de todos, primeiro ele tinha atrapalhado um encontro que era justo com a pessoa mais explosiva do universo. Depois estava convidando Izumi na frente de Katsuki e Eijiro ─ mesmo que esse já fosse um ex, certamente aquilo iria incomodar. Pelo menos era isso que achava ─ qual era o problema dele? Ele não estava olhando em volta, vendo a situação toda?

─ Claro ─ disse vendo o olhar do outro brilhar. Hanta abriu a boca e não conseguiu mais fechar. ─ Me passa seu celular e seu endereço. Assim marcamos ─ disse pegando seu celular e entregando ao garoto que tinha um sorriso no rosto. ─ Bem eu preciso ir garotos, ah... Kaminari, sei da sua fama de fofoqueiro. Espero que não fique falando aos quatro ventos que vou a sua casa... se meu pai ficar sabendo que vou na casa de um garoto, ainda mais um da turma de vocês eu morro e você vai junto ─ disse cruzando os braços. ─ Então... é nosso segredinho ─ deu uma piscadela e saiu deixando o quarteto sozinho.

─ A Midoriya é mó legal ─ Kaminari falou com um sorriso vendo os amigos. ─ Que foi?

─ Seu... SEU... FILHO DA PUTA ─ Katsuki explodiu pegando o garoto pelo colarinho. ─ VOCÊ ATRAPALHA MEU ENCONTRO, ANDA COM A GENTE FICA CHAMANDO ATENÇÃO DELA O DIA TODO... SENDO QUE ERA PRA SER O MEU DIA! AI VOCÊ NA MAIOR CARA DE PAU CHAMA ELA PRA SAIR!! E COMO SE TUDO NÃO FOSSE O BASTANTE... FOI PRA IR NA PORRA DA SUA CASA!

─ Porra, Denki qual a merda do seu problema? ─ Kirishima falou irritado passando as mãos no cabelo.

─ Entendo a raiva do Bakugou..., mas cara você estragou a relação sua com ela ─ Sero falou ao lado do amigo enquanto encarava o amigo gritando e balançando Kaminari. ─ Não adianta ficar chateado com o dia de hoje... sei lá o que tu quer fazer, mas se fosse eu no seu lugar agia rápido. O Denki conseguiu chamar ela pra ir à casa dela... velho, nem eu sei como ela aceito! Sem conta que ELA chamou o Bakugou pra sair. Não sei o que rolo entre vocês... fora tu recusar o beijo dela, mas se quiser resolver... que faça isso rápido.

─ Eu vou... pode apostar que eu vou ─ respondeu irritado vendo aqueles dois brigando ─ claro que Denki estava sofrendo ─, mas não deixava de ter ódio do garoto.

[...]

─ Acha que precisamos de uma boa conversa, você não acha? ─ disse vendo a filha entrar na casa e soltar um suspiro. ─ Você já enrolou demais na rua, eu até deixei que você ficasse circulando ao invés de mandar você vir direto para casa! Vamos, eu quero saber tudo.

─ Não sei se estou pronta para essa conversa ─ segurou as mãos com força tentando não encarar seu pai. ─ Não é agradável falar em voz alta... certas coisas.

─ Então diga-me as coisas não vão lhe machucar ─ disse se aproximando da pequena e a puxando para um abraço. ─ Eu sei que estamos a pouco tempo com essa rotina e aproximação. Só que para mim você já é minha menininha, como se desde o início você já era minha filha. Parece estranho, eu sei, mas sinto que eu estava esperando você aparecer para pensar em começar uma família.

─ Você não faz ideia de como eu fico feliz ouvindo isso ─ abraçou forte o mais velho, era tão bom escutar aquele tipo de coisa sentia como se todo esse tempo ela esperava Kan, para que ele a salvasse do inferno na qual ela sempre estava habituada. Só que era aquilo que a deixava com medo e se ele se afastasse? Se tivesse medo ou até mesmo repulsa o que ela faria? ─ Eu só não quero perder você... não quero perder ninguém importante... não de novo.

─ A única coisa que me deixaria incomodado era você fazer parte de um grupo de traficantes ─ disse vendo a garota rir. Queria deixá-la à vontade para que conseguisse se abrir com ele. A pequena tinha um passado obscuro ela precisava ser salva ou até mesmo ter alguém que fizesse companhia a ela.

Izumi contou tudo lhe que aconteceu. Claro que ela acabou evitando qualquer coisa que envolvesse vilões e Stain, sabia que não era o momento ideal para dizer aquelas coisas. Tinha medo de perder seu pai e falar coisas na qual presenciou ou até mesmo ajudou não era algo agradável então optou em dizer tais coisas no futuro em que já estivesse confortável. Acabou dizendo que não diria tudo pois não achava que estava na hora ainda, não queria que o pai recebesse uma informação por outros.

Era difícil dizer tudo aquilo, não era nada agradável, mas se isso significava ficar ao lado de Kan ela o faria. Quando ficasse confiante ou até mesmo pronta para qualquer reação do mais velho ─ coisa na qual ela já imaginava que estava longe de acontecer ─ contaria tudo e rezava para todos os deuses que ninguém abrisse a boca para contar sobre o passado na qual ela não queria falar.

Durante todo seu discurso ele não havia falado nada ou até mesmo mudado sua expressão. Ele só escutava a pequena falar e falar sem parar, as vezes a entregava um pouco de água para que a garganta não ficasse tão ressecada ou até mesmo um papel para que ela assoasse o nariz já que muitas vezes ela acabava chorando. A cada nova palavra ele sentia um ódio imenso pela polícia e pela grande parte dos heróis, era algo errado ─ ainda mais pela sua profissão ─ só que ao ver tudo o que a sua filha passou na mão dessas pessoas o deixava furioso, faria questão de processar aquele orfanato ou simplesmente demitir todas as madres para que outras competentes ficassem no lugar.

Foi difícil saber que ela havia matado um homem, ainda mais pela idade. Tinha escutado boatos que ela tinha gostado de fazer aquilo que se sentia bem em pensar que ele jamais tocaria outra mulher novamente. Não foi nada fácil, ainda mais quando ela não desmentiu ─ ela contou para ele na conversa ─ não queria imaginar o quão quebrado estava a alma de sua filha, sentia que qualquer coisa poderia fazer com que ela mudasse de lado facilmente. Nem sabia como Izumi ainda não tinha se tornado uma vilã, ainda mais depois de tudo o que ocorreu. Sua filha era forte e ele não podia estar mais orgulhoso por isso, mesmo que fosse difícil se sentir orgulhoso pois não queria sentir isso a base do sofrimento dela.

─ Ninguém vai mais te tocar, criança ─ disse passando o dedo no rosto ─ abaixo do olho ─ para que limpasse as lagrimas que não paravam de cair. ─ Eu, Nezu e até Enji se bobear ─ disse dando uma risada ao citar o último nome. ─ Vamos te proteger, não vou deixar mais ninguém fazer mal a você. Sei que ainda há coisas na qual você ainda deseja me contar..., mas que não está pronta só que não vou forçá-la. Vendo seu estado entendo que dizer tudo isso já fora bem difícil e doloroso e forçá-la a dizer mais apenas a deixaria mais quebrada. Então quando estiver pronta para dizer o resto... eu vou estar aqui esperando ─ ao terminar sua fala a puxou para um abraço forte, escutando sua pequena soluçar e gritar.

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