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Falando aqui rapidamente dos outros dois sites onde eu posto historias. Sendo um delas inglês e o outro só br. Eu coloquei no link externo o site da DREAME. Claro que quem infelizmente ta no cel ou no app, vai precisa jogar '' DREAME'' ou webnovel ( que é onde tem uma historia original em inglês) no google entrar no site e bota meu nick Larivalk
Eu estou vendendo bastante historias no DREAME, então muitas historias minhas vão pra lá, algumas novas vão acaba indo também então quem estiver a fim de dar uma olhadinha só ir no site/ app deles o/
Lembrando que ambos os sites são gratuitos, então não você não paga nada para ler as historias originais <3
Quem tiver dificuldade em me encontrar em um dos sites, é só vim no meu pv e pedir o link o/
[...]
Objeto
Substantivo masculino
1. Coisa material que pode ser percebida pelos sentidos.
2. Coisa mental ou física para qual converge o pensamento, um sentimento ou ação.
3. Mercadoria, artigo, bem de consumo.
Izumi não se lembra de muitas coisas positivas, pelo menos não depois daquele dia. Sua casa pegando fogo em sua frente onde escutava gritos e mais gritos. Escutava alguém falando consigo enxergava a água tentando apagar as chamas. Se recordava do grito de sua mãe... se lembrava de tudo, tudo mesmo. Afinal, era culpa sua.
Ela nunca foi uma menina normal, demorou para sua individualidade aparecer com isso ela sofria bullying de seus coleguinhas ─ ainda com seus 4 anos de idade ─ não se lembrava muito o que aconteceu, mas a culpavam, todos a estavam julgando e apontando para si como se fosse um monstro.
Mas ela não falava nada, o grande sorriso que tinha e o brilho dos olhos verdes parecia ter sumido de si. Parecia um boneco sem vida, escutou dos outros que ninguém queria sua guarda que ela seria levada para o orfanato, tudo isso no enterro de sua mãe na qual ela não chorou uma lagrima sequer.
Diziam que ela tinha manifestado sua habilidade de fogo ─ igual ao seu pai ─ e com isso tinha feito uma explosão por conta do gás que tinha saído do fogão. Só que era mentira... ela nunca tinha feito nada, ela descobriu o poder em seu quarto longe de tudo que pudesse queimar. Seu fogo não seria suficiente para desencadear aquela explosão, muito menos denso o suficiente para chegar na cozinha.
Quando escutou a explosão, ela chorou muito e foi correndo em direção a sua mãe, ela pisava no fogo sem se importar... ela não sentia dor era como pisar no chão da cozinha. Sua mãe estava completamente morta, em carne viva. Olhar aquilo fez com que entrasse em estado de choque ficando parada sem conseguir dizer mais nada, suas lagrimas secavam devido a intensidade do fogo, ela caiu de joelhos só que ela viu que sua mãe segurava um aquecedor de gás ─ estava bem danificado, afinal, estava completamente queimado só que ela lembrava muito bem a forma e a cor e aquele azul brilhante que escorria óleo era lhe familiar. Sua mãe tinha feito tudo explodir, mas era algo que ela não desejava ou esperava ─ quando o corpo de bombeiros e o resgate chegou, todos acharam que tinha sido ela pois ela estava no meio do fogo sem nenhum arranhão apenas com suas roupas um tanto queimadas.
Quando foi no orfanato, ela não foi tratada muito bem, diziam que ela era uma bomba ambulante que a qualquer momento ela poderia explodir e matar a todos. Nem devo dizer que ela não possuiu um amigo lá, todos a rejeitavam. E foi em um desses incidentes que ela aprendeu sua outra individualidade.
Objetos.
Lembrava que sua mãe também tinha esse poder, então ela tinha conseguido herdar ambos os poderes. Quando um menino ─ junto com um grupinho ─ tinha tacado uma pedra nela a ponto de sangrar ela acabou jogando todos os brinquedos do pátio no garoto que precisou ir ao hospital imediatamente. E de novo ela foi tratada como monstro, mas ela não sabia... ela não sabia como controlar.
O ideal era ela aprender como controlar ─ igual todas as crianças do orfanato ─ só que a impediam de fazer qualquer coisa, tinham medo que algo pudesse acontecer, mas aquilo não era algo bom se ela era considerada um monstro e uma bomba não seria mais viável ensina-la como utilizar seus poderes de forma correta?
Sempre que uma família aparecia querendo uma criança, ela nem ao menos era chamada. Mesmo que muitos pensassem em pegá-la uma das madres contava sobre a menina o que era engraçado, se ela queria livrar-se de si por qual motivo não a dava para o primeiro casal que aparecesse? Todos a rejeitavam e ela não entendia o motivo.
Nunca fora de falar muito, não tinha com quem conversar. Ela brincava sozinha e aproveitava as vezes para treinar sozinha, quando dava, pois se fosse vista treinando ela apanhava com uma cinta muito forte. Sua cama era separada dos demais, seu quarto era feito de chumbo um material onde seu fogo não machucasse os outros ou chegasse a queimar todo o orfanato.
Geralmente o orfanato levava as crianças no parque para que elas pudessem brincar um pouco. Era um meio de algumas pessoas passassem e vissem as crianças ─ como se fosse um marketing gratuito ─ Izumi sabia que estando ali ou não, nada mudaria. Então ela se afastava dos demais e treinava em qualquer lugar onde não seria vista. Uma garotinha com os cabelos longos e bagunçados, andando pelos becos afim e treinar um pouco. Ela sabia a hora de voltar e tinha certeza de que a ajudante da madre nem ficaria de olho em si. Se ela pudesse nem chamaria a garota para voltar.
Só que foi em um de seus treinos, que ela aprendeu outra coisa.
─ Ora, ora, ora... o que temos aqui ─ falou um homem mais velho encarando a garotinha de 5 anos que o encarou sem esboçar nenhum tipo de expressão, estava tranquila mesmo que aquele homem demonstrasse perigo e uma sede de sangue horrenda. ─ O que uma garotinha tão bonita como você está fazendo por essas bandas?
─ Treinando ─ disse baixinho, fazia tempo que não falava que nem se recordava de sua própria voz.
─ Que bonitinho, então não vai se importar se eu brincar com você, vai? ─ disse abrindo um sorriso macabro encarando a menina.
Ela não soube muito o que aconteceu, para falar a verdade ela nem tinha feito nada. Só que quando percebeu vários objetos pegando fogo estavam em volta de si a protegendo e quando percebeu o homem estava sendo atacado pelos objetos ele gritava de dor e ela observa. Não sabia que conseguia fazer aquilo e não sabia como, afinal ela nem sequer pensou em fazer aquilo.
Vendo o estado do homem ela correu de volta para o parque, iriam a culpar novamente e a xingariam. Ela só não esperava ser observada do telhado por alguém. Quando voltou ao parquinho notou que ninguém sentiu sua falta o que de certa forma era bom. Viu seus ''coleguinhas'' implicando com um garoto e se aproximou para ver o motivo.
─ Sua individualidade parece de um vilão! ─ escutou uma das crianças dizer, um gosto amargo tomou conta de sua boca e quando percebeu já tinha dito aquela frase cruel.
─ Pelo menos ele tem pai e mãe, diferente de você ─ disse seria encarando o garoto que ficou chocado com aquilo, ele mordeu o lábio inferior segurando o choro e saiu correndo assim como os demais. ─ Eles não vão mais te incomodar ─ disse e foi saindo até seu pulso ser segurado.
─ Obrigado, qual o seu nome? ─ perguntou o garotinho.
─ CRIANÇAS, VAMOS EMBORA! ─ uma voz chamou atenção da garotinha, que tentou se soltar do garoto ela não queria contato com ninguém pois todos a odiavam e certamente ele um dia também a odiaria como todos os outros.
─ Uma criança com poder de vilão ─ respondeu e logo foi embora deixando o garoto sozinho.
[...]
Era irritante.
Aquele garoto ficava em seu pé sempre que ia no parquinho, aquilo só podia ser um castigo para si era impossível ele sempre estar lá na hora exata e nos dias na qual ela ia ─ talvez ele tinha visto o horário e sempre ia até encontrar a garota e depois de alguns dias viu o padrão de visitas e acabou ido no parquinho só nesses dias ─ ela não conseguia treinar com ele a seguindo pra lá e pra cá.
─ Eu sei que te ajudei, mas não acho seguro andar comigo. Não quero te machucar ─ disse sincera, afinal ela era a tal '' bomba'' era melhor o garoto ter cuidado.
─ Não se preocupe, eu sei me defender.
─ É... eu vi quando os garotos estavam ao seu lado ─ revirou os olhos, ela não fazia por maldade, só que ao longo dos dias ela acabou se tornando uma pessoa mais fria pois não tinha ninguém e a falta de carinho e amor ─ havia só ódio ─ a transforam nisso.
Então ela travou, não entendeu o que aconteceu. Não conseguia se mexer ou falar alguma coisa estava simplesmente travada, mas que droga era aquela? Estava ficando incomodada e quando percebeu escutou um '' Ai'' atrás de si fazendo com que ela voltasse com o controle de seu corpo e olhasse para trás.
─ O que você fez? ─ perguntou vendo o garoto massagear a testa, o cabelo roxo tinha ficado até um pouco sujo já que o brinquedo jogado tinha um pouco de terra.
─ Meu poder... se alguém me responde posso controlar sua mente e obrigá-lo a fazer o que mando ─ disse olhando para baixo com uma expressão triste. ─ Por isso todos me chamam de vilão.
─ Hm, eu controlo objetos e consigo controlar o fogo também... e meio que... consigo juntar os dois ─ disse vendo o olhar confuso do garoto.
─ Não entendo, todos te encaram com nojo e medo só que seu poder não é nada demais. É bem legal!
─ Todos acham que eu matei minha mãe ─ falou seria vendo o olhar chocado do garoto. Deu as costas já pensando que o garoto iria embora e pararia de voltar a falar consigo, pois isso evitava amizades novas uma hora ou outra elas acabariam sabendo da ''verdade'' já que as crianças do orfanato faziam questão de contar para as demais crianças.
─ Você ainda não me disse seu nome! ─ ficou surpresa com aquilo, não esperava por isso. ─ O meu é Shinso Hitoshi.
─ Izumi Midoriya ─ virou e respondeu.
─ Hm, eu sempre vejo seu cabelo solto e todo bagunçado... então eu trouxe isso ─ tirou do bolso um elástico de cabelo e ofereceu a garota que piscou com aquilo. Ela o pegou e logo prendeu os cabelos deixando em um rabo de cavalo com uma mecha próxima ao seu rosto. Tinha ficado bem bonito, nunca fora uma menina feia. Seus cabelos e olhos verdes sempre chamavam atenção quando se aproximavam e olhavam suas sardas a achavam ainda mais bela
─ Não tenho nada pra você ─ respondeu sincera, mas acabou se lembrando de algo então se aproximou e deu um beijo na bochecha do garoto. Sua mãe sempre vivia fazendo isso e ela gostava muito era uma coisa carinhosa de se fazer. Então era uma troca justa ela dar isso a ele, certo? Estava feliz e nada que um beijo para demonstrar sua felicidade. Quando encarou o garoto o viu completamente envergonhado seus cabelos e olhos verdes ficaram até estranhos com a combinação do vermelho. ─ Você é estranho.
Era só um beijo na bochecha, ele nunca tinha recebido de sua mãe ou pai? Era algo muito normal alguém fazer isso, era só uma forma carinhosa de demonstrar sentimentos e mostrar para a pessoa que ela é importante ou algo assim... ela não lembrava bem, só sabia que era bom quando recebia de sua mãe. Será que ele tinha ficado constrangido com aquele beijo? Se recordava que outra pessoa também tinha ficado assim, só não lembrava muito bem quem era... sua mente não era mais a mesma depois do acidente ela tinha alguns lapsos de memória, talvez devido ao trauma de encontrar sua mãe em carne viva.
─ Desculpe, não sabia que isso o deixaria desconfortável ─ para alguém de sua idade ela sabia muitas palavras '' difíceis'' ela notou o garoto balançar as mãos como se estivesse negando.
─ Não... não, eu só... eu... gostei ─ disse olhando para baixo envergonhado.
[...]
Izumi já tinha 6 anos ─ um ano tinha se passado ─ sua personalidade estava um pouco melhor devido aos encontros com Hitoshi ele a ajudava muito. Ficava sempre ansiosa de encontrá-lo no parquinho para conversarem e brincarem, ela tinha parado de treinar nos becos pois queria brincar mais, só que sua vida nunca era um mar de rosas e não imaginava que aquilo iria acontecer.
Era dia de ir ao parquinho, quando encontrou seu amigo correu em sua direção animada só que fora barrada por uma mulher alta de cabelos roxos que a encarava com raiva e certo pavor. Ela a empurrou deixando a garotinha sem entender o que estava acontecendo.
─ Como aquela mulher deixou meu filho andar e ficar tão perto de você durante todo esse tempo? Escute aqui, fique longe do meu filho! ─ deu as costas e foi conversar com uma das responsáveis do orfanato.
Izumi viu que ela estava furiosa falando com a mulher e então notou os olhares maldosos de alguns garotos, eles tinham contato para a mulher ─ provavelmente mãe de Hitoshi ─ tinham até demorado para fazer isso, talvez tenham esperado ela ficar mais à vontade e feliz com ele. Aquele foi o último dia que tinha visto o amigo, foi o dia que ela apanhara como nunca e o dia na qual ela tinha ficado sozinha no quarto sem comer por dois dias.
Sua personalidade tinha piorado, ela não podia mais ir ao parquinho, todas as crianças iam e ela ficava no orfanato sentada no pátio fazendo nada. As vezes ela ia atrás do orfanato para treinar, treinava todos os dias sem parar até mesmo de seu quarto ela o fazia.
Os anos foram passando e Izumi já tinha 14 anos, ninguém tinha a adotado e a madre tinha conseguido que ela fosse emancipada. Sua mãe tinha guardado uma leve ''fortuna para si'' devido ao seguro e outras economias que o pai tinha deixado antes de morrer, só que aquilo era errado a idade mínima era 16 e mesmo assim ela já seria expulsa do orfanato. Ninguém ficou ao seu lado e quando notou estava morando sozinha em um apartamento pequeno.
Não tinha nada para ajudá-la, ou alguém, muito menos moveis ou conhecimento para aprender a viver sozinha. Tinha sido jogada no mundo a fora o governo a tinha ajudado um pouco lhe dando uma mesada para que ela não gastasse tudo que tinha sem motivo. Um funcionário tinha comprado moveis e um celular para a garota ─ também ensinou como usa-lo ─ explicou que a casa teria internet ─ ela nem sabia o que era isso, ele teve que explicar ─ sabia que aquele homem só estava sendo gentil por ele não saber quem ela era.
Devido a sua idade o governo tinha obrigação de fornecer estudo ─ afinal ela só tinha 14 anos ─ ela estudava muito para ocupar sua mente, claro que a escola não era das melhores só que ela usava a internet para algumas coisas para ajudá-la, tinha vendido alguns moveis na qual nem utilizava ─ tipo a Tv ─ não via motivos já que ela vivia estudando ou treinando, bem ela aprendeu alguns truques na cozinha para se virar ou apenas comia algo de fácil consumo.
Sua vida era uma merda, não tinha uma definição melhor. Não tinha amigos, não tinha nada. Ainda treinava em becos para que ninguém a olhasse pois era ''errado'' utilizar seus poderes devido a lei, mas como ela aprenderia algo se ninguém deixava e não tinha um lugar para isso, não vamos esquecer que ela viva sendo atacada nos becos o que resultava em ela revidando se a policia a visse ela certamente seria detida mesmo fazendo por legitima defesa a culpariam por estar treinando e ainda mais em um local perigoso.
Em um dos seus treinos algo inusitado aconteceu, ela presenciou uma luta de um herói e um vilão nunca tinha visto um de perto ─ pelo menos não daquela distancia ─ em um piscar de olhos ela estava sendo presa pelo vilão sendo um escudo para o mesmo, ela nem ao menos notou quando isso aconteceu foi tudo muito rápido.
─ Então herói, o que vai fazer? Me deixe ir ou a garota morre.
─ Solte-a!
─ Oh... melhor ainda, troque de lugar com ela ─ abriu um sorriso macabro, vendo o olhar do herói. ─ O que foi? Que eu saiba é o dever de um herói proteger os inocentes, não vai se entregar? Não vai salvá-la
Izumi não esperaria ser salva, ela nunca precisou de ajuda para isso então ela usou alguns objetos e jogou no vilão que acabou a soltando. Pegou pregos e o empurrou até a parede prendendo suas roupas. Algumas barras de ferro que ficaram enroladas em seu corpo impedindo que ele conseguisse escapar. Virou para encarar o herói e recebeu um tapa na cara.
─ ESTA MALUCA? E SE ELE TIVESSE FEITO ALGO COM VOCÊ!? E NINGUEM PODE UTILIZAR UMA INDIVIDUALIDADE SEM LICENÇA ─ falou rápido vendo a garota com a mão no rosto. ─ Eu estava aqui não havia necessidade de usá-la, não estava sozinha para dar a desculpa de estar se defendendo. Estou cansado de ver justiceiros por aí fazendo um trabalho de herói.
Mas o que ele estava falando? Ela só tinha se salvado sem a ajuda daquele homem e com isso ela recebe um tapa na cara?
─ Eu fui mais rápida, não tinha necessidade me bater.
─ Garota, você não tem noção o quão perigoso são esses vilões! Agora saia!
Izumi saiu do beco com um gosto amargo na boca, estava irritada. Foi sua primeira impressão com um herói e já tinha sido péssima e isso a enfurecia de uma forma na qual nem ela conseguia se expressar. Passou de novo a mão em sua bochecha sentindo-a quente provavelmente teria que botar gelo e um curativo para ir à escola amanhã. E mais uma vez alguém a observava de longe.
[...]
Não fora o último encontro de Izumi com heróis, era difícil ela precisava treinar tinha até mesmo utilizando outros locais sem ser os becos só que quando fazia isso algum herói fazia um discurso enorme para dizer que aquilo era errado. Ela não podia treinar sua individualidade, como as pessoas treinavam então? Tinha alguma forma de treinar na qual ela não sabia? Até tentou perguntar só que nenhum herói a respondia.
Em uma ida ao beco ela olhava para frente um tanto chateada, tinha recebido agora uma bronca de um policial que estava cansado já que não era a primeira vez que ele soubera de uma garota treinando por aí ─ justo aquela garota ─. Ele explicou os motivos dela não poder fazer isso e como podia ser arriscado e perigoso. Afinal ela podia '' explodir'' o que deixou a garota irritada pois ela não estava fazendo mal a ninguém e deviam parar de associá-la a algo que não fora sua culpa. No fundo ela sabia o motivo de ninguém dizer onde ela podia treinar... ninguém queria isso, todos achavam ela poderosa e um risco para a sociedade e se caso ela soubesse manusear seus poderes ela viria a se tornar uma vilã.
─ Hm, você se tornou uma garota muito bonita ─ um homem falou próximo de si, ela jurava que já tinha visto ele em algum lugar só não se recordava onde. ─ Se esqueceu de mim, garotinha? Fui eu que ajudei a tirar sua mãe daquele lugar em chamas... fiquei sabendo que você anda praticando seu poder, o que foi vai tentar botar fogo em uma nova casa? ─ Debochou o homem na qual notou ser um herói devido a roupa.
─ Tô pensando em botar fogo em você ─ respondeu ríspida ao dizer isso sentiu seu queixo ser segurado com força e logo um soco forte em sua barriga.
─ Mais respeito comigo sua pirralha.
─ Respeito? ─ disse tomando folego. ─ Pra um herói que acabou de bater em uma mulher indefesa? ─ recebeu um chute fazendo com que ela botasse a mão no lugar onde tinha levado o chute.
─ Garota você já está me irritando, a polícia já está cansada de recebeu reclamações suas vindo dos heróis. Que tal parar de ser um estorvo? Para de treinar, quer virar uma vilã e por isso está treinando, pra se vingar de todos que falaram merda pra você? Você matou sua mãe, você não passa de uma garota doente que acha que vai se aceita pelos outros caso consiga controlar esse seu poder bizarro. Você deveria sumir o mundo agradeceria, um vilão a menos na sociedade.
Ela apertou seu punho com força, ela não era uma vilã, nunca desejou isso ela só treinava para aperfeiçoar seu poder e conseguir controlá-lo para que não machucasse ninguém queria proteger os mais fracos... proteger pessoas como Hitoshi que eram julgados pelos outros só por conta de sua individualidade... queria proteger pessoas como sua mãe que cometiam um erro que podia desencadear algo perigoso. Era o motivo de treinar, ela só queria ajudar as pessoas, ajudar como ela um dia queria ter sido ajudada... dar o suporte e o carinho na qual ela sempre desejou ter por alguém.
Começou a chorar de raiva, estava sendo julgada novamente sendo chamada de algo na qual odiava desde pequena. Por qual motivo sempre faziam isso consigo? Por qual motivo ninguém podia aceitá-la... assim como Hitoshi tinha aceitado sua companhia ela tinha perdido tudo era sempre assim, ninguém a deixava ser feliz em nenhum momento de sua vida.
─ Pra um herói você fala muito ─ uma outra voz foi presente, Izumi sentiu um pouco de sangue em seu rosto e logo viu o herói morto a sua frente. Ela se levantou as pressas um tanto zonza ainda pela dor e pelo choro constante e encarou o homem a sua frente.
─ Quem... quem ─ gaguejou, aquele homem a sua frente tinha uma presença mortal, se sentia amedrontada só de ficar na frente dele. Nunca sentiu aquilo em toda sua vida, mesmo vendo inúmeros vilões. As calças pretas uma camisa cinza ─ parecia que ambos tinham compartimento de facas ─ algumas faixas em seu corpo, provavelmente de machucados, uma faixa branca em seus olhos e um tipo de cachecol vermelho todo rasgado.
─ Herói... ─ cuspiu no corpo enquanto limpava sua espada ensanguentada. ─ Patético. Ei garota ─ chamou a atenção da menina que o encarou. ─ Eu ando te observando a um bom tempo. E quero te pedir um favor.
─ Um favor? ─ perguntou confusa, já estava sem entender o motivo daquele homem dizer aquelas palavras e como nunca notou ser observada, com aquela presença ela devia ter sentido.
─ Eu sempre te ajudei de longe, se não fosse por mim... haveria muito mais vilões e heróis em cima de você ─ falou vendo o olhar chocado da garota. ─ Eu vejo potencial em você, notei o nojo que você tem dos falsos heróis... da maneira que eles te tratam sem você ter culpa de nada, sei que não foi culpa sua o incidente do incêndio. Você é como eu, uma pessoa injustiçada.
─ Eu... eu não sou uma assassina ─ respondeu limpando as lagrimas e tentando impor sua presença, não ficaria com medo daquele homem. Ele poderia matá-la, mas ela não ficaria de cabeça baixa feito um cachorro.
─ Mas sempre usou para deixa-los quase morto, a ponto de eles sobreviverem até um herói aparecer... já vi você ajudar mulheres que estavam prestes a serem atacadas por heróis e não pensou duas vezes em fazer algo, mesmo que isso depois resultasse em algo negativo pra você ─ abriu um sorriso sinistro e deus alguns passos em direção a garota que não recuo. ─ Você é igual a mim, faz a justiça... algo na qual essa sociedade merece, ela está podre e precisa de um herói digno para salvá-la. Apenas All Might tem essa convicção. O resto precisa ser julgado pelos seus atos.
Izumi pensou naquelas palavras, ele estava certo. Quantas vezes não tinha sido julgada sem motivos, as broncas sem sentido que recebia mesmo que tivesse feito algo bom? As vidas na qual tinha salvado e ao invés de ter recebido algum crédito recebia apenas broncas dos heróis sem contar as vezes que via heróis tentando abusar de seus poderes ou de seus ''nomes'' para tentar algo, ela já presenciou várias coisas que tinha repulsa.
─ Então o que acha de ser alguém como eu? Uma justiceira, alguém que precisa mostrar para todos o real proposito de um herói.
─ Mas... mas eu não mato ─ disse novamente.
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