Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Laços de uma verdadeira amizade

É um dia ensolarado. Lia já estava cedo na estande de tiro treinando seus tiros com a mesma arma que ela usou no dia anterior. Não demorou muito até que outra garota entrasse no local, era Nicolly, estava com seus cabelos negros soltos e também estava contente em ver Lia. Ela foi saltitando com as mãos atrás das costas até a garota, parando logo atrás da mesma.

— Olá, nova amiga! — Disse Nicolly esboçando um grande sorriso. — Estou pronta para que me ensine a melhorar minha mira. — Ao dizer isso, Lia já teria parado de atirar, os tampões foram retirados pela mesma e ela entregou a arma na mão de Nicolly.

— Alguém já lhe disse que você é estranha? — Após entregar a arma, Nicolly pegou os tampões de Lia também. — Tipo, bem estranha sabe? — Lia cruzou os braços e a garota sorriu fino para a Yagami.

— Sim, já ouvi isso muitas vezes. — A garota levou seu olhar em direção ao alvo no estande. — É por isso que não tenho tantos amigos. — Ela sorriu meio sem jeito, dava para notar um pouco da tristeza em seu olhar.

— Okay… — Lia suspirou, ela mesmo tinha se arrependido de fazer a pergunta. — Vamos começar pelo básico. — Lia encostou-se na parede que dividia um estande do outro, ali ela podia ver os erros e acertos de Nicolly.

— Sim, senhora! — A expressão da garota simplesmente mudou para uma mais feliz.

— Tente concentrar a sua mira apenas em um alvo. Foque onde você quer acertar, e de início, não tenha pressa para disparar. — Lia manteve o braço apoiado na divisão e logo Nicolly colocou os tampões em seus ouvidos, apontando a arma para o estande.

Foi um momento de precisão para a garota, era a primeira vez que Nicolly tinha uma instrutora. Ela respirou fundo, fechou os olhos e em seguida abriu um deles, mantendo ambos os braços estendidos enquanto tentava mirar na cabeça do alvo. Foi então que aconteceu, a garota puxou o gatilho e a arma descarregou, mostrando que não havia nenhuma munição nela.

— Que!? — Nicolly olhou para sua pistola abrindo os olhos, impressionada e arqueando uma sobrancelha, confusa com tudo aquilo.

— Nossa… — Lia estava segurando sua risada, colocando uma mão na frente da boca. — Não acredito que você realmente caiu nessa. — A garota não se segurou e começou a rir.

— Ei! Isso foi injusto! — Nicolly fez biquinho e logo cruzou os braços, virando o rosto para o lado.

— Perceba… — Lia tomou a arma da mão da garota e pegou um pente de munição. — O segredo está no peso da arma. — Lia recarregou a Glock e em seguida engatilhou a mesma. Nicolly observou bem e na sequência a Yagami segurou a mão dela. — Sinta a diferença de peso. — Lia colocou a Glock sobre a palma de Nicolly e logo a soltou.

— Nossa… — Nicolly levantou a arma e logo levou a mira para o estande. — Como saberei a diferença na hora? — Perguntou Nicolly e Lia deu de ombros, voltando a se encostar na divisão.

— Com treino, é claro. Existem diversas armas por aí e com diferentes pesos, você teria que se acostumar com cada uma. O peso é o de menos para uma exímia atiradora aprender a controlar mais a sua atenção. — Ao dizer isso, Nicolly voltou a fechar um olho e logo mirou mais uma vez na cabeça do alvo. — Concentre-se. — A garota respirou fundo mais uma vez, demorou alguns segundos, mas em seguida ela disparou. O projétil percorreu rápido até o alvo, acertando a garganta do mesmo e fazendo uma marca ali.

— Droga! — A garota disse enchendo as bochechas, irritada, o alvo estava a exatos cem metros da garota.

— Tenha pulso firme, o coice da arma às vezes pode mudar a trajetória da sua mira. A distância, o vento, que não se faz presente aqui, claro, todas essas coisas são importantes para que você aprenda a ter uma mira perfeita, até mesmo a curvatura da terra é um detalhe importante. — Ao dizer isso, Nicolly fez uma cara confusa, não entendeu bem o que Lia tentou explicar.

— Vai ser um longo caminho, não é? — A garota ficou cabisbaixa e Lia deu um fino sorriso alegre.

— Mas é claro que vai, com essa mira sua com certeza vai. — Lia deu uma fraca risada, subestimando a garota.

— Tá bom né, eu sabia que deveria ter ficado nas artes marciais. — A garota virou-se e logo mirou novamente no alvo.

— Espera, você pratica arte marcial? — Lia perguntou e Nicolly esqueceu o alvo, voltando a atenção para a Yagami.

— Claro, não sou a melhor nisso, mas sei bastante de algumas lutas, treino em casa mesmo. — Nicolly deu um fino sorriso alegre e fechou seus olhos contentes.

— Sabe, eu sempre gostei mais das armas de fogo, nunca treinei para valer meu corpo a corpo… Que tal você me ajudar com isso? — Lia arqueou uma sobrancelha com a proposta, ela sabia que não poderia ficar atrás de Lelouch e de seu pai, já que eles sabiam brigar corpo a corpo.

— E o que eu ganho com isso? — Nicolly fez uma expressão para chantagem e sorriu maliciosamente.

— Eu… Treino a sua mira!? — Foi uma pergunta retórica, Lia deu uma fraca e curta risada e Nicolly riu junto.

— Estava apenas brincando, não sou tão idiota assim. — A garota voltou sua atenção para o alvo novamente e mirou no mesmo. — Após o treino de hoje, pode passar na minha casa e treinamos de tarde… Uma rotina para nós, sabe? Dá para fazer no resto da semana. — A garota sorriu contente e fechou um de seus olhos. — Vai ser legal amiga. — Nicolly disparou um tiro e acertou ele um pouco mais acima da garganta, onde seria o queixo de um alvo de verdade. Lia ainda não se acostumou com o fato de ser chamado de amiga e simplesmente ficou sem expressão, sem jeito, levou a atenção para os disparos e começou a ajudar alguém que ela nem esperava que concretizaria uma amizade.

Longe dali, bem longe, em outro país, mais especificamente na Áustria estava Lelouch hospedado em um hotel junto com Diana. A garota se alongava, estava preparada para sair. Lelouch saiu do banheiro sem camisa, enxugando o cabelo enquanto sua amada estava a vestir uma jaqueta rosa por conta do ar gelado que estava naquele quarto.

— E então? Já vamos partir — Perguntou a garota enquanto sorria sutilmente.

— Vamos sim! Não é longe, mas vamos precisar de um táxi e caminhar bastante. — Falou Lelouch e logo retirou a toalha da cabeça, deixando-a em seus ombros.

— Está bem… O quão longe é? — Perguntou a garota curiosa, com brilho em seu olhar, louca para explorar o local.

— Bem… — Lelouch levou seu dedo indicador ao queixo e olhou para cima, parecendo estar pensativo — Ao chegarmos lá, vamos descer um morro, andar dois quilômetros, virar a esquerda, andar quinhentos metros, virar a direita, andar outros quinhentos metros, passar por um túnel subterrâneo de três quilômetros, subir uma montanha muito alta, descer a montanha muito alta, virar a direita mais uma vez e pronto, chegamos no local! — O garoto fez gesto com os braços em todas as direções que andariam, dando um sorriso alegre e fechando seus olhos contentes enquanto levava suas mãos a cintura. Diana nesse momento estava confusa, tentando memorizar o que ele falou.

— Hã!? — A garota se pergunta impressionada e assustada, após contar os cálculos nos dedos do quanto andariam. — Por que tem que ser tão longe? Não sei se aguento andar tudo isso não! — Disse Diana olhando para os números que ela tentava contar em seus dedos, confusa ainda.

— Calma, amor. — Lelouch deu uma fraca risada e passou a mão no cabelo da garota, bagunçando os mesmos. — Eu estava brincando, vamos andar no máximo um ou dois quilômetros. — Após dizer isso, a garota suspirou aliviada e sentou-se na cama.

— Acho que sou meio lerda para entender seu sarcasmo. — A garota começou a balançar suas pernas e Lelouch vestiu uma camiseta branca.

— Meio? — O garoto sorriu ironicamente mais uma vez. — Acho que peguei essa mania de tanto viver com Lia. — Disse Lelouch e logo começou a colocar uma jaqueta.

— Lia é uma pessoa tão doce e legal… Quando veremos ela novamente? Faz tempo que vocês não se encontram. — Disse Diana e fixou seu olhar em Lelouch, ela realmente admirava sua cunhada.

— Provavelmente muito em breve, recebi mensagens do Undertaker me dizendo que Nill analisou alguns demônios e os localizou em Los Angeles. — Lelouch pegou o seu celular e ligou o mesmo, verificando se tinha mais alguma mensagem.

— O que os demônios querem com Los Angeles? Existem um monte deles naquela cidade! — Diana perguntou um pouco confusa sobre aquilo.

— Além do portal ter sido aberto lá? Nada. Mas parece que os demônios se espalharam em lugares do mundo que nem imaginamos. — Lelouch guardou o celular após ver que não havia nenhuma mensagem nova. — Mas deixando isso de lado, vamos nos aventurar! — O garoto levou um punho fechado para cima e Diana se levantou dando um salto alegre.

— Vamos! — A garota abraçou Lelouch dando alguns risos, não eram risos por achar algo engraçado, mas sim uma forma de expressar a felicidade que ela sentia de passar tempo com o garoto. Foi um abraço rápido, ela segurou a mão de Lelouch e começou a andar em passos rápidos o puxando para fora, saindo do quarto de hotel com seu amado.

Los Angeles, a tarde finalmente chegou, o sol estava no céu com algumas nuvens tentando o cobrir, um dia frio, mas nem tanto para os moradores de Los Angeles. Lia estava na entrada da casa de Nicolly, junto da mesma, que começou a pegar as chaves e destrancar a porta.

— Aí eu disse “Como assim esse molho de pimenta é seu? Eu vi primeiro!” — Após Lia dizer isso, as duas garotas caíram na gargalhada e a porta foi aberta por Nicolly.

— Ele deve ter ficado com uma cara do tipo “Quem é essa maluca!?” — Mais uma vez elas riram, contaram muitas histórias divertidas no caminho sobre situações que elas passaram, criando intimidade entre elas.

— Você precisava ter visto aquela cena. — Lia, ao dizer isso, simplesmente se sentou no sofá vermelho que havia no meio da sala como se a casa fosse dela.

— Fique a vontade Lia, eu moro sozinha. Morar com os pais… É um saco. — Nicolly foi até a geladeira e abriu a mesma, pegando duas garrafas de cerveja e voltando para a sala.

— Meu pai não atrapalha muito a minha vida, então para mim tanto faz. — Disse Lia e logo Nicolly se sentou em uma poltrona de frente para aquele sofá em que a Yagami estava.

— Hã? Sério? Já o meu… Era um grande protetor e nem me deixava namorar. — A garota ofereceu a garrafa para a Yagami que na mesma hora aceitou.

— Deve ser uma merda ter uma vida assim, apesar que nunca me importei com relacionamentos assim. — Lia disse e logo abriu a tampa da garrafa, começando a tomar a cerveja.

— Está me dizendo que nunca namorou? Tipo, nem beijou? — Nicolly arqueou uma sobrancelha em meio a um sorriso bobo, abrindo sua cerveja.

— Não, que isso, claro que já beijei, mas namorar mesmo nunca, eu não acho o homem certo, esses garotos de hoje em dia são tudo interesseiro e só vão atrás das meninas bonitinhas… — Mais uma vez Lia começou a beber sua cerveja e Nicolly riu da situação.

— É bem assim mesmo amiga, mas você é linda, nem esquenta. — Falou a garota começando a beber sua cerveja.

— Eu nunca disse que era feia. — Lia parou de beber e sorriu boba. — Para ser sincera até hoje tem garotos atrás de mim, mas não respondo nenhum. Eu não estou afim de relacionamentos agora, apenas quero treinar e, quem sabe, me divertir. — Lia começou a olhar em volta, reparando nos detalhes da casa que, para alguém que morava sozinha, tinha uma casa bem organizada e bonita.

— Eu tive muitos problemas na área do amor. Garotos são um saco, para mim, os homens são todos iguais. — Lia levou o braço para frente e logo mostrou sua garrafa de cerveja para Nicolly.

— Um brinde para as encalhadas por opção? — A Yagami sorriu confiante de canto e Nicolly não recusou, aproximou seu braço da garrafa da garota e brindou com a mesma.

— Um brinde as encalhadas por opção. — Após baterem a garrafa, as duas voltaram a beber, seguido de vários goles.

— Ah! — Lia suspira aliviada e afastando a cerveja de sua boca. — Tem mais? Porque olha, vamos precisar de muita cerveja agora que começamos a beber. — Lia sorriu de forma maldosa.

— Claro que tenho mais! Vamos ter uma festa de duas então! — A garota se levantou e mais uma vez foi em direção a geladeira, em busca de mais bebidas alcoólicas para as duas.

Horas se passaram e as duas estavam bêbadas, algumas garrafas estavam espalhadas pelo chão. Lia estava com um pé no sofá e outro no tapete, apoiada no braço do sofá onde havia um travesseiro em suas costas, rindo do que Nicolly a dizia.

— Estou te falando menina, essa foi a primeira vez que eu me machuquei feio. — Disse Nicolly quase que deitada na poltrona, com as pernas esticadas e entrelaçando uma com a outra.

— Não creio! Como caralhos você se machucou tentando dar um golpe de capoeira? — Lia tentava imaginar, mas não conseguia, foi então que Nicolly se levantou e colocou a garrafa em pé, ao lado do sofá.

— Eu meio que tentei fazer isso aqui… — As garotas estavam realmente bêbadas, dava para notar pelo tom de voz das mesmas. Foi então que Nicolly colocou as duas mãos no chão e levantou uma das pernas, tentando girar e chutar alto, mas acabou se desequilibrando no meio do caminho e caindo no chão.

— HAHAHAHAHA! — Lia caiu descontroladamente em suas risadas, ela nunca havia dado tanta risada assim em sua vida. — Levou um pacote! — Disse a garota se referindo ao tombo e continuando a rir com uma mão na barriga.

— Ei! Tenta você! — Nicolly falou tentando se sentar e logo Lia se levantou.

— Está bem… Você vai ver, com a garrafa na mão aindan... — Lia, ao colocar as mãos no chão, acabou por cair direto e bater o rosto contra o chão, deitando o resto do corpo no mesmo.

— PUTA QUE ME PARIU HAHAHAHAHA! — Agora Nicolly que estava rindo de forma descontrolada. — Ai meu rim! — Disse a garota e logo Lia começou a acariciar o tapete.

— É tão… Macio! — Disse a garota fechando os olhos e aos poucos pegando no sono.

— Ei! Não durma! Ainda é cedo… — Nicolly, ao dizer isso, deitou com tudo no chão e fechou os olhos, desmaiando de sono antes de Lia.

— Acorda… — Lia tenta jogar a garrafa em Nicolly e a mesma não chega nem na metade do caminho, então a garota dorme, com a cara no tapete e de bruços, diferente de Nicolly que estava com a barriga para cima.

Mais uma vez, na Áustria, Lelouch e Diana atravessavam uma mata fechada, indo por uma trilha que parecia estar abandonada há muito tempo, até chegarem em um caminho que a mesma se acaba. Perdida, Diana pega um mapa em seu bolso e começa a olhar o X que ela havia marcado ali. Lelouch se aproxima sem entender e apoia seu braço na cabeça de sua namorada por ela ser mais baixa que ele.

— O que está fazendo? — Lelouch perguntou olhando para o mapa dela.

— Achando nossa localização. — Disse Diana concentrada em seu objetivo.

— Sério? — O garoto ficou sem expressão no rosto e levou seu olhar para frente.

— Sim, por que eu estaria brincando? — A garota continuou a procurar no mapa e Lelouch retirou seu braço da cabeça dela, inclinando-se na direção da garota e apontando o dedo para diversas localizações no mapa.

— Talvez porque isso seja um mapa de jogos? Isso nem mesmo existe no Mapa Mundial! — Lelouch, ao dizer isso, fez Diana ficar surpresa e a mesma começou a virar o mapa de ponta cabeça.

— Meu Deus! — Falou ela impressionada e tirou o mapa da frente de seus olhos, fixando o olhar para a árvore que estava na sua frente. — Como eu não notei que aqueles pôneis e arco-íris com certeza não existem em um mapa de verdade? — Lelouch bagunçou mais uma vez o cabelo de Diana e começou a andar na frente.

— Sua lerdeza se supera a cada dia. Mas olha, para compensar… — Lelouch foi adentrando um pouco mais a frente com sua amada o seguindo, ele começou a retirar algumas folhas de sua frente que atrapalhavam a passagem e, alguns segundos depois, eles conseguiram ver ao longe o local que Lelouch havia visto em seus sonhos. — Ali atrás eu vi um pontinho vermelho, mas ele realmente parece estar um pouco longe. — o garoto levou uma de suas mãos para cima de seus olhos na horizontal, como se tentasse tampar o pouca luz do sol que atrapalhava sua vista.

— Me carrega! — Diana pulou nas costas de Lelouch e o mesmo segurou as pernas da garota dando uma fraca risada — Vamos cavalinho! — A garota se agitava nas costas do rapaz e o mesmo começou a andar sem dificuldade alguma.

— Relaxa amor, logo estaremos lá, economize essa energia para quando chegarmos no local. — Lelouch começou a andar em direção ao local carregando Diana com um sorriso em seu rosto.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro