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Pelo visto ter o ameaçado de morte e tê-lo feito mijar nas pernas, não foi o suficiente para mantê-lo longe de mim.

E o pior foi pensar que ele jamais me encontraria aqui, isso nem sequer passou pela minha cabeça.

E eu pensando que tinha resolvido todos os meus problemas.

—– Sente-se — Apontou para a cadeira

A minha raiva se converteu em lágrimas de raiva que escorreram pelo meu rosto.

E o meu coração não parava de bater.

Eu sabia que era bom demais pra ser verdade, sempre que estou muito feliz,  algo ruim acontece.

Como se fosse uma maldição.

Por que não estourei os miolos dele quando tive oportunidade?

Abri um sorriso entre as lágrimas de decepção, depois me sentei.

Eu esperava mesmo que fosse o Diego, fiquei arrasada por ver que não era.

—– Finalmente, eu te achei, não foi fácil, mas eu persisti muito — Ele soltou — O que pensou, que poderia se esconder de mim?

—– Eu não estava me escondendo de você, você é tão insignificante que eu simplesmente esqueci que ainda existia — Soltei enraivecida.

Ele esmurrou levemente a mesa e depois me encarou, furioso.

—– Sua...puta —  Cuspiu as palavras

Olhei em volta e fiquei aliviada de ninguém ter notado a sua perda de controle.

Voltei os olhos para ele e pude notar a diferença.

Ele não era mais um garoto, agora estava mais velho e confesso que até mais bonito do que antes.

Porém parecia estar sob efeito de algum tipo de droga, sua pupilas estavam dilatadas, e ele babava.

Sua situação era lamentável.

—–  Voltou a se drogar, Mateo? — Perguntei com um tom de provocação.

—– Você destruiu a minha família, quando matou o meu irmão — Apontou o dedo na minha cara.

—– Eu não matei o seu irmão, ele mesmo cavou a própria cova, acredite, eu fiz o possível pra salvá-lo mesmo sabendo que ele não tinha salvação.

Permiti que uma lágrima rolasse pelo meu rosto.

Mateo sorriu incrédulo.

—– Sabe como está a situação lá em casa, bom, a minha mãe não diz uma palavra desde a morte de Caleb, meu pai simplesmente desapareceu e não fazemos ideia de onde ele possa estar, e a Mia que era tão doce, se revoltou contra o mundo, se você a visse agora nem a reconheceria,  e eu..bom eu estou aqui para impedir que você seja a única a sair ganhando nessa.

—– Mateo, eu sinto muito por tudo, principalmente pela Mia, eu adorava ela, e não queria que isso tivesse acontecido, mas eu fui a maior vítima disso tudo, o seu irmão acabou comigo, me destruiu e só agora que eu estou conseguindo recuperar um pouco da minha sanidade, e você deveria fazer o mesmo, deveria deixar o rancor de lado e procurar ser feliz.

—– Nossa, que discurso impressionante, eu até me emocionei agora — Ironizou

—– Eu estou sendo sincera — Segurei a  sua mão por cima da mesa — Apesar de tudo o que ocorreu entre a gente, eu só desejo o melhor pra você, não guardo mais mágoa de ninguém.

—– Você me humilhou com aquela arma, e espera mesmo que eu seja bonzinho com você.

—– Me desculpa, agora eu reconheço o quanto fui infeliz com as minhas palavras e atitude naquele dia, e espero do fundo do meu coração que possa me perdoar, de verdade

—– Eu só queria uma noite com você, Ella, e você me negou isso da pior forma, eu estava obcecado por você, pra mim não importava quem você era, eu só queria o seu amor, queria que ficasse comigo, e você me rejeitou.

As lágrimas brilharam nos olhos de Mateo e fez com que eu sentisse pena dele.

Mas eu jamais vou esquecer de como ele me tratou, me chantageou e me colocou em uma posição muito desconfortável.

Eu jamais ficaria com ele naquelas circunstâncias.

—– Você está tão linda, o seu cabelo, olha só pra você, parece uma deusa, eu sempre fantasiei a gente juntos na cama e...

—– Desculpa, mas você tem que ir embora —  Me levantei  da cadeira.

Ele levantou os olhos e sorriu pra mim assustadoramente.

—– Eu conheci a sua família, você se parece muito com a sua mãe, ela é uma  mulher belíssima, e aquele homem com cara de idiota com certeza não é o seu pai...mas acredito que você já tenha fantasiado com ele também...porque você é uma vagabunda que não respeita ninguém.

Meu corpo gelou completamente.

—– Mas o garotinho, esse sim, me chamou mais atenção, eu estive na creche onde ele estuda, sabia? — Ele fuçou o bolso e tirou uma foto.

Olhei pra baixo sentindo o meu rosto tremer, e tampei a boca pra conter o  desespero.

—– Eu consegui entrar lá sem ser notado, e cheguei bem perto dele...mas como eu sou uma pessoa boa, decidi falar com você primeiro...ah é tem essa também...

Ele mostrou uma outra foto em que Zyan dormia profundamente em sua cama.

Movida pelo impulso,  eu peguei o garfo e apontei em sua direção,  e ele  sorriu como um psicopata.

—– Fica longe da minha família — Soltei entre os dentes.

Mas quando vi que as pessoas me olhavam assustadas, eu larguei o garfo na mesa e procurei manter a calma.

Senti tanta raiva quando ele disse que chegou perto do Zyan. Um ser tão pequeno e indefeso.

Eu sabia que o Mateo era capaz de tudo em nome da sua obsessão.

—– Eu sei tudo sobre você, sei que tem uma academia de dança, cheia de menininhas adoráveis, sei que trabalha nesse restaurante de quinta categoria, e que até pretende alugar uma casa, se  esqueceu que eu sou um dos melhores hackers que existe na face da terra.

—– Seu...

Ele se levantou antes que eu pudesse completar a frase, e se inclinou na minha direção.

Os seus olhos estavam tão perto, que me deram calafrios.

—– Olha, eu vou embora, mas vou voltar, e espero que você esteja me esperando, porque se eu chegar aqui e você não estiver, sua adorável família vai está morta antes mesmo do sol se pôr.

Dito isso, ele deu de ombros e seguiu em direção a porta de entrada.

Depois que ele saiu,  eu precisei me sentar rapidamente, porque senti que não conseguiria ficar em pé por muito tempo.

Eu estava completamente chocada e  horrorizada.

—– Ella, tá tudo bem?

Senti uma mão tocar no meu ombro, e quando me virei, vi que era o Maicon.

—– Sim, eu estou bem — Sorri fraco.

—– Você não parece bem, está pálida, o que aquele cara queria?

Foi a primeira vez que vi o Maicon muito sério, ele realmente estava preocupado comigo. E olhava o tempo inteiro pra porta como se esperasse que aquele indivíduo fosse voltar.

—– Maicon, não vai adiantar eu te contar agora, pra isso eu teria que contar todo o resto, um dia vou te chamar pra tomar uma cerveja e te contar tudo, está bem?

—– Ok.

Toquei o seu rosto, e ele sorriu compreensivo.

Voltamos pra cozinha, e eu mal conseguia esconder que estava tensa, e pra piorar,  a hora não passava.

Eu queria resolver aquilo de uma vez, não iria fugir, até porque não é só a minha vida que está em jogo.

As imagens se agruparam na minha mente, uma retrospectiva de tudo que passei ao lado de Caleb e senti náuseas a ponto de correr para o banheiro e vomitar.

Meu deus, porque isso tá acontecendo comigo?

Fiquei um tempo no banheiro tentando me recompor. Eu, mais uma vez, não conseguia respirar.

As mãos de Caleb estavam em volta do meu pescoço e seus olhos fixos nos meus, ele estava apertando e apertando até eu perder completamente a consciência.

—– Ella, vamos, só falta a gente —  Maicon diz com a voz abafada do outro lado da porta.

Soltei o meu pescoço que até então não tinha me dado conta de que estava segurando.

—– Calma, Ella, não foi real  — Assegurei pra mim mesma no espelho — Você não tem medo dele.

Respirei fundo, em seguida abri a porta e me deparei com o semblante confuso do meu adorável amigo.

—– E aí, vamos?

—– Maicon pode ir, eu preciso fazer umas anotações aqui, depois eu vou.

—– Não vou te deixar sozinha, não desse jeito.

—– Mas eu estou bem, eu só preciso mesmo dessas anotações, amanhã o restaurante vai está um caos e não vai dá tempo.

Ele ficou estudando as minhas feições por um tempo.

—– É sério, vai logo — Empurrei ele até a porta.

Dava pra sentir a frieza na minha voz, não era à toa que o Maicon parecia relutante.

—– Está bem, mas qualquer coisa me liga, ok?

—– Ligo sim –  Sorri um pouco sem graça.

Segui com ele até a porta dos fundos do restaurante. Ele subiu em sua moto e em seguida olhou pra mim e sorriu com os olhos.

Sorri e joguei um beijo pra ele, que aparou e guardou em seu coração.

Patético, eu sei, mas sempre fazemos isso.

Assim que Maicon virou a esquina, eu entrei em total desespero, e comecei a chutar as latas de lixo para canalizar  toda a raiva que eu estava sentindo por dentro.

—– Puta que pariu, que merda — Gritei atordoada passando as mãos no cabelo —  Droga, Caleb, porque você foi existir na minha vida.

Olhei para o céu e fechei os olhos tentando absorver um pouco daquela plenitude.

Tenho que tomar a decisão mais sensata possível.

Mas porra, ele mexeu com algo que eu tenho de mais valioso nesse mundo, ele ousou se aproximar do Zyan.

Dava pra ver a maldade em seus olhos ao se referir a ele.

Ele vai se arrepender amargamente por isso.

Voltei pra dentro, coloquei as luvas que uso pra trabalhar na cozinha e em seguida apanhei a faca maior que havia no faqueiro e a encarei.

Hoje meus amigos vou ensinar a vocês como preparar uma carne mal passada.

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