Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

65

No dia seguinte, acordei com Zyan puxando o meu cabelo, abri os olhos devagar e vi no relógio que já passava das sete horas, o horário que ele deveria está na creche.

Puta merda!

Ao me levantar, senti uma dor de cabeça tão forte que me imobilizou.

Deve ser por conta dos calmantes que  eu ando tomando mais do que deveria.

Minha cabeça parecia enorme.

O chão do quarto parecia um buraco negro, e as paredes estavam com um aspecto estranho e estavam se mechendo.

—– Zyan — Estiquei o braço para tocar as suas madeixas negras.

Seu cabelo era grande demais para um garotinho da sua idade.

E ele estava crescendo, crescendo muito rápido, e eu sentia que estava perdendo isso.

—– Ele não vai hoje — Minha mãe disse me observando da porta.

Recolhi o braço, surpresa com sua presença repentina no quarto.

Com um pouco de dificuldade, eu consegui me sentar na cama.

Olhei pra ela, vendo tudo um pouco embasado, e piorou depois que ela abriu a janela, e um clarão atingiu em cheio os meus olhos.

—– Mãe, não —  Resmunguei, abaixando a cabeça pra fugir daquela luz forte.

—– Você já dormiu o bastante.

Assim que a luz ficou confortável para os meus olhos, eu olhei pra ela.

—– Mãe,  ainda dá tempo, eu converso com a professora dele. —  Falei com a voz um pouco alterada.

—– Filha, já são nove horas, ele tinha que está lá às sete, sem contar que você mal consegue falar...suponho que dirigir muito menos.

Olhei para o relógio e suspirei decepcionada comigo mesma.

—– Isso que dá confiar tanto em alguém — Ela soltou desapontada, tirando os olhos dos meus — Eu quem deveria parar de trabalhar e cuidar do meu filho, não você.

—– Mãe, eu sinto muito, eu fui dormir muito tarde ontem, e ...

Ela pegou a cartela de comprimidos, pela metade.

—– E parece que você que teve uma ajuda, filha, você prometeu — Suspirou arrasada.

—– Ei, me dá isso, eu preciso deles.

—– Não precisa não, essa já é a segunda cartela, você conseguiu acabar com a primeira em menos de uma semana.

—– Eu... não estava conseguindo dormir, tem sido dias difíceis...

—– Disse que não queria os ansiolíticos, mas está se entupindo de calmantes, o que não faz diferença nenhuma, eu vou levar eles comigo, isso nem deveria estar aqui.

—– Não, por favor.

Tentei dar um passo adiante, mas acabei caindo no chão, e não demorou muito pra mim vomitar todo o jantar de ontem.

Minha mãe suspirou outra vez, e deu de ombros.

—– Vou pegar um pano pra limpar essa sujeira.

—– Mãe, espere — Chamei e ela se virou com lágrimas nos olhos  — Você não entende, preciso deles, são naturais, não agridem meu corpo e não me deixam como um robô vagando pela casa, preciso trabalhar, e você  precisa me devolver eles.

As lágrimas saltaram dos meus olhos de desespero.

—– Se quer trabalhar, volte a tomar os ansiolíticos ou vai acabar tendo uma overdose, ah, e antes que eu me esqueça, arranjei uma professora para te substituir na academia de dança, recebi reclamações de algumas mães dizendo que você tem se desligado um pouco durante as aulas, e o Maycon pode muito bem segurar as pontas no restaurante até que você esteja em condições suficientes pra voltar pra lá.

—– O que?

—– Vai ser bom pra você minha filha, da um tempo, você não está cem por cento e não é justo que outras pessoas sofram por conta disso...

—– Como pôde fazer isso, você destruiu...

Fechei os olhos e respirei um pouco, para que a raiva não me consumisse por inteiro.

—– Mãe, olha só, a academia, o restaurante são a...são a minha vida...dependo deles pra viver.

Eu disse arrasada, e de joelhos, encarando as minhas mãos como se meus sonhos tivessem escorregado entre os meus dedos e diante dos meus olhos.

—– Parece que você não está valorizando tanto sua vida como deveria, poderá voltar assim que ter certeza que está em condições para fazer isso.

—– Desgraçada! — Gritei furiosa, avançando em sua direção.

Ele mediu forças comigo, até por fim, conseguiu me derrubar no chão.

Eu também estava um pouco  desorientada e isso facilitou pra ela.

Zyan começou a chorar e aquilo me doeu na alma, eu tinha me esquecido que ele ainda estava ali.

Eu não queria que ele me visse assim.

—– Zyan — Estiquei a mão para toca-lo — Não chore, por favor.

Minha mãe passou a mão pelos cabelos desgrenhados, depois ela apanhou Zyan no colo e me lançou um olhar de pura indignação.

—– Você ainda vai me agradecer por isso — Disse ofegante, e por fim saiu pela porta, fechando a, em seguida.

Fiquei devastada depois disso, principalmente por ter feito Zyan chorar por uma atitude impulsiva minha, eu não queria nada disso, eu nunca quis.

Mas sinto que minhas emoções estão desordenadas, e sequer consigo controla-las.

Tenho chorado com facilidade e perdido o controle por coisas mínimas.

Tudo está tão à flor da pele, desmoronando em cima de mim, um peso que está sendo difícil carregar.

Esse fardo não é só meu, eu não tenho que carregá-lo sozinha.

Fiquei deitada no chão por horas me afogando nas minhas próprias lágrimas, e pensando em uma forma de sair dessa situação sem prejudicar ninguém.

E depois de pensar por horas, eu tomei uma decisão.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro