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—– Tem certeza, filha, que não tem nenhum problema ficar com ele?

—– Tenho sim, podem ir — Olhei para os dois ao mesmo tempo — Divirtam - se.

Richard sorriu timidamente e em seguida foi até o carro

—– Eu posso deixar ele com a vizinha, aí você pode ficar livre essa noite, quem sabe sair para algum lugar.

Como alguém pode deixar o filho com pessoas desconhecidas ao invés de deixa-lo com parentes.

Ah lembrei, porque parentes podem ser piores que pessoas desconhecidas.

Mas se tratando do meu pai existe uma linha tênue entre ser desconhecido e ser parente.

Eu entendia perfeitamente a preocupação da minha mãe, ela não queria deixar o filho dela pequeno e  indefeso, à mercê de uma louca, mas me deixou com alguém que confiava e veja no que deu.

—– Amor, vamos logo —Richard chamou impaciente.

Olhei por cima dos ombros da minha mãe, e observei a forma como ele arrastava os pés e olhava a rua.

Demonstrando sua total inquietude em relação ao horário.

Se fosse Caleb, já teria me arrastado pelos cabelos, ele era completamente calculista.

Ainda bem que morreu.

—– Mãe, vai logo, vamos ficar bem — Pedi pela milésima vez

Minha mãe ficou olhando pra mim por um tempo, depois suspirou pesadamente.

—– Está bem, mas qualquer coisa, você me liga, entendeu?

—– Claro.

Ela deu um beijo no garoto, depois seguiu até a rua onde Richard a esperava dentro do carro.

Tenho que confessar que ela estava deslumbrante com aquele vestido vermelho, combinava perfeitamente com a gravata do Richard, ele também não estava nada mal.

Eles vão jantar fora para comemorar o aniversário de casamento, e eu me ofereci para cuidar do Zyan, o meu irmãozinho, durante esse período.

Antes de partir, a minha mãe ainda me lançou um olhar apreensivo de dentro do carro demonstrando o seu total desconforto.

Engraçado que comigo ela não teve tanta cautela.

Quando finalmente eles se foram, eu soltei o ar que até então eu estava segurando.

Eu sei que eu tenho fugido da realidade com frequência, mas eu também sei que eu jamais machucaria o Zyan, eu não tenho nenhum motivo pra isso.

Eu sempre cuidei dele, mas como o Richard ficava em casa, isso transmitia uma certa segurança para a minha mãe.

Mas agora eu tenho a chance de provar para os dois, que eu posso cuidar dele sozinha, sem precisar que ninguém fique me vigiando.

Iniciei um curso de culinária para aperfeiçoar os meus conhecimentos, porque no futuro eu pretendo abrir o meu próprio restaurante, e também se possível, quero ter uma academia de dança.

Pra que ter um sonho, se eu posso ter os dois, mas por enquanto eu consegui uma vaga como chefe em um restaurante, assim eu posso ir me preparando aos poucos, já que lá eu posso mandar em todo mundo da mesma forma, nada é servido sem antes passar pela minha supervisão.

E eu sou muito grata por isso.

As coisas estão indo bem pra mim, os fantasmas não parecem mais tão presentes em minha vida.

—– Vem Zyan, vamos entrar — Peguei  na mão dele e o levei pra dentro.

Ok, serão só algumas horas até a minha mãe voltar, o que não deve ser tão ruim assim, mas esse silêncio, nessa casa, onde já aconteceram tantas coisas ruins, é assustador.

Acredito que esse jantar não vai durar uma hora, levando em consideração a preocupação excessiva da minha mãe.

Parece mãe de primeira viagem.

Ela com certeza não vai querer esperar nem a sobremesa.

Fui tirada dos meus pensamentos com Zyan me puxando pela barra da minha saia, provavelmente pra gente ver tv.

Ele adora assistir comigo.

Antes de eu começar a trabalhar no restaurante, a gente sempre se reunia para assistir filmes aleatórios.

Hoje, estando de folga, eu posso desfrutar desse momento com ele.

Peguei ele no colo e o sentei no sofá, junto ao seu dinossauro de pelúcia, que ele amava, depois fui para a cozinha preparar alguma coisa pra gente poder comer.

A casa da minha mãe era pequena e simples, e só o que dividia a sala da cozinha era um balcão onde ficava a pia e o fogão, assim eu podia ver o Zyan de perto, sem precisar parar o que eu estou fazendo.

O cabelo dele era como o meu, liso e longo, sem contar que era de um preto intenso e brilhante.

Ele é uma criança adorável em todos os aspectos.

Desviei o olhar dele por um segundo para cortar a cebola. E  o sorriso era grande em meus lábios.

Eu estava feliz, porque eu estava recuperando aos poucos a minha vida, e estava reaprendendo a amar.

E nada poderia estragar isso.

—– Ele poderia ser nosso — Uma voz soou de repente no meu ouvido, fazendo o meu sorriso se desmanchar e e meu corpo ficar tenso.

Larguei a faca imediatamente e dei dois passos pra trás.

Não, de novo não.

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