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31

No dia seguinte acordei com uma dor de cabeça terrível e com as memórias de uma noite intensa de muita confusão.

Levantei da cama e fui direto para o banheiro. Eu ainda sentia os efeitos do álcool em meu corpo, e estava um pouco tonta e com o estômago revirando.

Mas as palavras de Caleb antes de eu pegar no sono, ainda eram bem nítidas na minha mente, e isso por um instante me fez sorrir.

Quando olhei no espelho, me deparei com meu rosto todo borrado de maquiagem e um cabelo solto e desgrenhado implorando para ser amarrado.

Juntei os cabelos para poder amarra-los, mas quando olhei para a mesa de cabeceira onde eu costumava deixar a minha presilha, vi que ela não estava lá.

Dei uma breve procurada pelo quarto, até  me lembrar de ter deixado ela cair e se perder no meio da festa, quando eu estava com aquele idiota.

Qual era o mesmo, o nome dele?

Argh!

Deixa pra la. Eu não sei onde eu estava com a cabeça para me envolver com aquela maluco.

E quando falo de maluco, não me refiro apenas ao cara aleatório da festa, mas também, Caleb. O que será deu na cabeça dele? eu sei que eu tenho culpa no cartório, mas pelo mesmo não fui eu quem mandei o sujeito direto para a UTI.

Estragamos uma coisa que era pra ser especial.

Mas por outro lado, eu estava triste pelo a perda da minha presilha. Ela era um presente que ganhei do Ed no meu aniversário. Toda vez que eu fechava os olhos, eu sentia o toque de suas mãos no meu cabelo. E ter uma pequena parte dele, era algo reconfortante.

Eu a usei todo esse tempo, em nome do amor que eu sentia por ele.

Ou pelo menos achei que sentia. As vezes você vive algo tão intenso, tão prazeroso que chega acreditar que é amor. Mas não é.

Eu desenvolvi uma obsessão por ele. E só fui perceber depois que acabou. E dois anos depois a história está se repetindo com Vicent. Mas ao contrário do Eduard eu não vou deixá-lo morrer.

Amor é o que sinto por Caleb. Um sentimento inexplicável, complexo e conturbado.

Algo como uma síndrome de estocolmo.

Sorri ao me lembrar que fui acordada no meio da noite com beijos e carícias. Ele me beijou intensamente, e depois disso fizemos amor como nunca tínhamos feito antes. Embora que para ele tenha sido mais dor do que prazer. Nunca o vi tão distante, tão incomodado. Como se estivesse sendo obrigado a fazer aquilo.

Cada estocada, cada movimento do seu quadril sobre o meu corpo, cada suspiro. Parecia doloroso demais para ele. E embora ele tentasse esconder a sua dor, por meio de suas caras e bocas. Eu conseguia sentir. Ele de certa forma me transmitia tudo aquilo. E não era só quando ele fazia, mas também quando eu dava prazer a ele. Seu corpo se contorcia todo.

Como quando ele tinha os terríveis pesadelos.

Mas por outro lado, eu estava feliz, por ver que ele estava tentando pelo menos. Ver que ele estava se esforçando para me dar o máximo de prazer possível.

Estávamos tentando salvar a nossa relação. Mesmo que salva-la era como levar flores ao cemitério no dia de finados.

Joguei uma água no rosto, e quando olhei no espelho novamente, vi através dele, Caleb passar atrás de mim, exibindo seu corpo nu e viril, de tirar o fôlego, caminhando até o boxer. E outra vez o sorriso se estendeu nos meus lábios.

Eu queria entrar naquele chuveiro e agarra-lo, mas uma passo de cada vez. Depois da briga e da reconciliação, prometemos um para o outro que dessa vez iríamos devagar.

Abri o guarda roupa, peguei uma calça, um paletó e um cinto, coloquei sobre a cama, depois levei uma de suas camisas brancas para passar.

Cantarolando.

E após  deixá-la sobre a cama, junto às outras peças de roupas, eu afastei para trás e suspirei, admirando a minha  incrível habilidade de deixar tudo combinando.

Em seguida desci as escadas e fui até a cozinha para preparar um delicioso café para o meu marido.

Com cheirinho de recomeço.

—– Bom dia.

A voz grossa e rouca de Caleb, soou como uma linda melodia para os meus ouvidos.

Me virei e contemplei a sua beleza matinal. Ele era simplesmente  o homem mais lindo do mundo e ao mesmo tempo o mais complicado.

—– Bom dia — Respondi timidamente, recolhendo uma mecha do meu cabelo e colocando atrás da orelha.

—– Será que você poderia ...

Ele fez menção a gravata frouxa envolta do seu pescoço.

—– Claro.

Fui até ele e ajeitei a sua gravata, depois encarei seus lindos olhos azuis.

Fiquei tão hipnotizada que nem percebi que a minha mão estava sobre o seu peito.

Recolhi-a imediatamente me lembrando que eu não tenho tanta liberdade pra tocá-lo.

Ele vestiu o paletó sem tirar os olhos dos meus, em seguida se inclinou para beijar os meus lábios.

—– Obrigado, meu amor - Disse depois de me beijar

Fiquei na ponta dos pés e agarrei o seu rosto como nos velhos tempos, e retribuir o beijo, só que com mais intensidade. Pois ele havia deixado um gostinho de quero mais.

Mas ao fazer isso, ele se afastou para trás, indiferente.

Deixei os pés caírem pesadamente no chão, decepcionada.

Será que um dia vou conseguir entender esse homem.

—– Eu ... estou atrasado.

—– Não vai tomar café?

Ele olhou para o relógio, e depois para mim.

—– Não, eu tomo café no trabalho

Suspirei decepcionada. Fiz o café com tanto amor pensando que ele iria tomar comigo.

São essas mudanças de humor repentinas que me matam. Ele tinha que estragar tudo mesmo.

Ou ele é bipolar, ou tem dupla personalidade.

A minha vontade era despejar tudo na cabeça dele.

Ele sorriu como se estivesse lendo meus pensamentos, em seguida deu um beijo no topo da minha cabeça e saiu apressadamente pela porta. Me deixando frustrada.

Eu estava recolhendo os copos da mesa, insatisfeita, quando escutei as batidas na porta.

Pode ser que ele tenha se arrependido.

Aquilo me alegrou por um instante, por que por um momento achei que Caleb voltaria e correria até mim, me dando um beijo ardente e acabando por fazer amor em cima da mesa da cozinha.

Mas me surpreendi ao abrir a porta e dar de cara com Mateo ao invés do  irmão dele, com seu enorme sorriso malicioso e seu olhar azul piscina, penetrante.

—– Mateo, está fazendo o que aqui? —  Perguntei surpresa e sem graça ao mesmo tempo de revê-lo tão cedo na minha casa.

Não fazia nem dois minutos que Caleb havia saido. O que me faz pensar que ele estava esperando a oportunidade perfeita para atacar.

—– Eu... posso entrar? — Ele perguntou com um olhar intimidante.

—– Entre, por favor.

Me afastei da porta, e ele passou por mim, deixando no ar, o cheiro inebriante do seu perfume francês. A propósito ele não só estava cheiroso, como também muito elegante.

Mateo era um pouco mais baixo que Caleb, além de mais novo e menos tenso que o irmão e suas feições endurecidas. Era bonito, carismático e dono de um belo sorriso. Mas apesar da sua boa aparência de um cara formal e inteligente, ele não passava de um garoto mimado que vivia nas custas dos pais.

Tirei essas conclusões na festa, depois que passei a observa-lo bem. E prestar mais atenção em sua conversa com Caleb. Apesar de tediosa. Ele deixava transparecer sua insegurança facilmente quando o assunto era negócios.

Caleb, sim, era um magnata, que conquistou tudo o que tem, com base no seu esforço e dedicação, sem contar sua inteligência inquestionável para os negócios, nunca precisou de nenhum centavo do bolso dos seus pais, ao não ser quando ainda era um menino sonhador. E isso me fazia ter muito orgulho dele.

Pelo menos nessa parte.

—– A que devo a honra de sua visita? —  Perguntei ao fechar a porta.

Ele sorriu de lado, e me lançou um olhar um pouco retraído.

—– Creio que deva está procurando por isso — Ele abriu a mão e lá estava a minha presilha favorita — Não consegui disfarçar o sorriso de alegria.

—– Estava sim, que bom que você  a encontrou — Falei sorrindo me aproximando dele.

Mas quando estendi a mão para pega-la, ele a puxou de volta.

—– Sabe, eu até pensei em ficar com ela, porque tinha o cheiro maravilhoso do seu cabelo — Ele suspirou me fazendo revirar os olhos — Mas aí eu não teria uma pretexto para vim aqui te ver.

Deixei escapar uma risada sarcástica.

—– Ella, eu estou sendo sincero, não ria de mim — Ele disse com um expressão séria, que por um momento me fez parar de rir e encara-lo com serenidade.

—– Não me diga que você usou a minha presilha para satisfazer suas mais perversas fantasias — Brinquei

—– O que? Ella — Ele se exaltou — Mas é claro que não, que tipo de homem pensa que eu sou.

Seu rosto ficou todo vermelho. O que me deu ainda mais controle da situação.

—– Eu a encontrei e decidi vim aqui te entregar, foi só isso — Ele esclareceu, mas eu não senti firmeza em suas palavras

—– E como sabia que era minha? afinal, eu não era a única mulher ali.

Antes dele responder, eu o interrompi.

—– Ah, mas é claro, você ficou me fitando a noite inteira, um detalhe como esse jamais passaria despercebido pelos seus olhos, não é mesmo?

—– Eu te peço perdão, faço isso sempre que vejo uma mulher deslumbrante como você — Ele disse admirado — Quanto a presilha, eu a encontrei por acaso, como era única, imaginei que pertencia a uma mulher única.

Levantei a mão e apontei para a aliança reluzente em meu dedo.

—– Só que eu, além de única, sou uma mulher casada, e com o seu irmão, entãoeu sugiro...

—– Eu não me importo —  Ele falou sem nenhuma preocupação em sua voz.

—– Só que deveria, e deveria também ter medo porque Caleb...

—– Não precisa me dizer, eu vi com os meus próprios olhos o que o meu irmão é capaz de fazer ...

—– Então..

—– Como eu disse, vim te entregar a sua presilha.

Peguei a presilha de suas mãos.

—– Obrigado — Agradeci e logo em seguida amarrei os cabelos deixando-o boquiaberto e impressionado.

O que eu tenho de tão especial, que faz com que todo homem que cruze o meu caminho se apaixone por mim. Enquanto quem eu quero não dá a mínima para os meus sentimentos.

—– Caleb não merece você — Mateo acariciou o meu rosto como se lesse meus torturantes pensamentos, mas eu recusei o seu toque e suspirei profundamente.

Ao contrário dos outros homens  que eu já fiquei, eu não sentia nenhuma atração por ele.

—– Dá o fora daqui, Mateo — Ordenei levemente irritada.

Ele sorriu brevemente, e depois fechou a expressão. Mas antes dele sair pela porta, eu me lembrei que devia um pedido de desculpas para a sua mãe e irmã, pelo ocorrido na festa. E ele era o único que poderia me levar até elas.

—– Espere.

—– Sim — Ele virou e olhou para mim com um olhar esperançoso, quase como um submisso esperando que eu  pedisse pra ele lamber os meus pés.

—–  Pode me levar na casa da sua mãe, preciso conversar com ela — Pedi com as sobrancelhas franzidas, com receio dele me ignorar, já que eu o tratei tão mal.

Na verdade, eu só não correspondi às suas expectativas como ele gostaria.

Eu errei com Caleb uma vez e não queria errar denovo. Não agora, que estamos nos entendemos.

—– Claro.

O seu olhar malicioso desceu para o meu corpo, e depois de segui-lo, percebi que eu ainda estava vestida com a minha típica camisola branca e transparente.

Fiquei meio constrangida, pelo fato dele ser irmão de Caleb. De certa forma, eu devia respeito a ele tanto como qualquer outra pessoa. Apesar dele não demonstrar o mesmo.

—– Bom, acho melhor eu trocar de roupa.

—– Não, você está ótima assim.

—– Me espere aqui, só vai levar um segundo — Eu disse ignorando totalmente o seu comentário.

—– Não se preocupe, tenho todo tempo do mundo pra você minha donzela — Ele adoçou as palavras, e se acomodou no sofá.

Soltei um suspiro impaciente, em seguida subi as escadas me lembrando também de que na volta eu vou ter que passar no hospital para saber como Vicent estava. Eu fiquei de levar algumas roupas e produtos de higiene para ele. Já que provavelmente ele iria passar mais alguns dias internado. E também para fazer um pouco de  companhia, é claro.

Mas não sei como vou fazer isso com o Mateo no meu pé.

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