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30

Eu pensei que Caleb seria o único homem da minha vida, e que eu o amaria para sempre, mas então eu conheci o Ed, e todo esse amor parecia não fazer o menor sentido.

Eu estava na calçada de casa, e ele,  do outro lado da rua quando nossos olhos se encontraram pela primeira vez.

"Olá vizinha "

Foram palavras simples, mas que fizeram meu coração disparar por algum motivo.

E ao invés de responder formalmente, como uma pessoa normal faria, eu simplesmente.

Estagnei.

Era o segundo homem mais lindo que eu já vi na vida, depois de Caleb, é claro.

Era como se eu tivesse voltado no ensino médio e o cara mais gato da escola estivesse falando comigo.

Logo me veio frio na barriga,  borboletas no estômago. Eu não sabia explicar essa sensação.

Aos vinte e quatro anos, eu me sentia como uma adolescente.

O sorriso dele era um perigo para os meus hormônios descontrolados.

Havia rumores por aquela rua de que o novo vizinho era o sonho de consumo de muitas mulheres casadas por ali, mulheres maduras que buscavam uma aventura fora do casamento, pois além de despertar lembranças nostálgicas da adolescência, ele também despertava também os desejos mais perversos que uma mulher solitária poderia ter.

Mas eu não era uma senhora em busca de uma aventura fora do casamento, eu ainda era uma moça inexperiente, não era como se Caleb e eu, tivéssemos uma vida sexual ativa e cheia de novas experiências, então aquilo teve um impacto ainda maior sobre mim.

Apesar da minha adolescência antes de Caleb, ter sido um tanto deprimente, eu ainda era uma anta quando se tratava de garotos.

Apesar de ter passado dos vinte, eu ainda me sentia como uma adolescente frustrada.

Caleb vivia viajando e quase não tinha tempo pra mim, e quando tinha não levava mais do que cinco minutos, e  isso me deixava insatisfeita e completamente irritada, pois eu sempre tinha que terminar o trabalho sozinha  depois.

E não era nada agradável.

Eu estava à beira de um ataque de nervos.

E ver aquele garoto ali acenando pra mim, com cara de quem queria me foder a noite toda sem parar, ascendeu a chama que havia se apagado, mas apesar disso, tentei resistir a tentação, virando as costas para ela.

Porém a tentação,  sempre estava lá, me desafiando.

"Não vai me cumprimentar, vizinha?"

Sua voz soou grossa atrás de mim, fazendo meu corpo se arrepiar por inteiro, e eu senti que naquele momento perdi as estribeiras.

Ele era um menino brincando de ser homem, e eu seria quem o conduziria nessa brincadeira.

Me voltei para ele, ofegante, e abri um sorriso sem jeito.

"Olá, vizinho".

O sorriso que ele deu depois, foi um convite irrecusável para a perdição, e quando me dei conta eu já estava visitando a cama dele, e ele,  a minha.

" Eduard, mas todos me chamam de Ed" Ele disse entre um gemido e outro.

"Ella" Suspirei à beira de um orgasmo.

Que tipo de amor permite que você sinta atração por outro homem, e pior,  que corresponda a ela com tanta vontade e submissão.

Seria isso, uma doença?

Mas eu sentia, e sentia um desejo incontrolável dentro de mim,  algo que eu não conseguia controlar, que precisava imediatamente ser saciado, ou se não, eu poderia enloquecer, e eu não entendia o porquê.

Eu estava confusa, assustada e com raiva de mim mesma, mas eu não queria parar de me  sentir preenchida, desejada, e quando eu estava com Ed, eu me transformava em um ser completamente irracional, agindo apenas pelo instinto.

E tentei me desprender dessa loucura, parar de vê-lo, mas toda vez que eu olhava para ele o desejo voltava a me incendiar por dentro.

Eu estava ficando louca.

Eu me sentia como uma viciada tentando se livrar da droga.

Mas até aquele ponto eu não sabia do que Caleb era capaz de fazer, porque quando eu estava com Ed na cama, inebriada pelo  prazer que ele me proporcionava, eu esquecia de tudo.

Eu só queria preencher o vazio que Caleb deixava em mim toda vez que saia por aquela porta.

Parecia um sonho longo e intenso, daquele que você não quer acordar nunca mais, sonho esse que teve fim no momento em que Caleb entrou naquele quarto e flagrou a gente juntos na cama.

Foi ali que eu acordei e me dei conta da loucura que eu estava cometendo, mas já era tarde demais.

O sonho em instantes se transformou em um pesadelo.

E mesmo que Caleb tenha poupado a minha vida, senti que eu havia morrido ali junto com o amor que ele sentia por mim.

Na verdade, ele nunca me amou.

Ele simplesmente me marcou um dia na porta da escola e decidiu me sequestrar para brincar com os meus sentimentos, me aprisionou em uma casa imensa, vazia de amor  e carente de cuidados, desde então, ele vive me torturando.

Como um gato indeciso, sem saber se come ou deixa o rato fugir, e nessa brincadeira acaba o matando.

Com o tempo ele se transformou em um homem arrogante e desprezível.

Me tirou da minha família, prometendo me fazer a mulher mais feliz do mundo e no entanto, me fez a mais infeliz de todas, sobrevivendo apenas com as migalhas do seu amor.

E sim, eu acreditava no começo que embora ele me tratasse como lixo, ainda era a forma distorcida que ele demonstrava o seu amor.

Se eu cometi a indecência de procurar outro homem, foi por que ele não soube cuidar de mim como prometeu, não soube suprir corretamente as minhas necessidades, destruiu minha autoestima, me fez acreditar que ele era o único que ficaria comigo, me deixou vulnerável, desprotegida e sozinha, tudo por prazer e satisfação.

Pessoas são como animais de estimação, se você só as alimenta com comida, elas acabam morrendo de depressão.

Afinal, não somos porcos para só comer e depois ser comidos.

Pessoas assim como animais precisam de amor, carinho e atenção, o que Caleb foi incapaz de me dar.

Eu acredito que Ed me amava, embora estivéssemos vivendo em uma realidade paralela onde Caleb não existia, ele se importava comigo, me tratava com carinho, a gente falava sobre os mesmos assuntos, riamos das mesmas piadas, e contudo ele me fazia bem.

Ele era um ser extraordinário, até perfeito, eu diria.

E talvez, eu também tenha me apaixonado por ele, pelo sorriso dele, pela forma como ele me olhava e me colocava pra cima. Eu estava apagada e foi ele quem me ascendeu. Sua cama não só era onde ele me levava à loucura, como também era o meu porto seguro, onde seus braços estavam sempre abertos para me acolher.

E Caleb destruiu mais isso.

Quando ele o matou, ele me matou, ele matou tudo de bonito que havia dentro de mim, agora sou um jardim com flores murchas só esperando o outono chegar para desaparecer. Ele arrancou meu coração com as mãos e o estraçalhou.

Eu daria tudo pra voltar no tempo e fazer tudo diferente.

Pois quando eu olho para a mãe de Ed  atualmente, tentando seguir em frente com a angústia de não saber onde o filho está, eu me sinto culpada por toda a dor e o sofrimento dela.

Ela está vivendo como vegetal, deprimida buscando por um filho desaparecido que nunca vai encontrar.

E acredito que deus tirou o meu filho de mim, para me castigar por ter tirado o filho dela, pois é algo que eu nunca vou me perdoar, eu poderia ter impedido Caleb de alguma forma, e no entanto fiquei paralisada assistindo ele morrer, sem fazer absolutamente nada.

Ainda tive a frieza de ajudar limpar a cena do crime, esconder o corpo, e esconder esse terrível segredo.

E não sei ao certo se eu fiz isso por medo ou por amor.

Só sei que o nosso relacionamento nunca mais foi o mesmo.

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