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Caleb.

O cara dos sonhos. Alto, moreno, cabelos negros e olhos azuis. O tipo de cara que arranca suspiro de qualquer uma por onde passa. Até mesmo com o seu olhar implacável e o seu jeito fatal de ser, sem contar o seu corpo bem definido, seus dentes perfeitamente alinhados e brancos. Quando ele sorri, você sente o impacto, e quando ele te toca, provoca uma súbita onda de eletricidade por todo o seu corpo te levando a loucura.

Como eu sei de tudo isso? Bom, porque eu fui a sua principal vítima.

Foi assim que eu me senti quando o vi pela primeira vez. Eu tinha dezesseis anos, e nem tinha terminado o ensino médio. Ele apareceu na porta da minha escola com o seu carro luxuoso e toda a sua sensualidade masculina me oferecendo uma carona. A princípio pensei que fosse um sonho, afinal com toda a minha ingenuidade e baixa auto estima, nunca imaginei que um cara como ele pararia pra falar comigo, a não ser para pedir informações sobre algum lugar. Então depois de olhar para todos os lados em busca de alguma mulher que estivesse à sua altura, eu simplesmente apontei o dedo para o meu peito.

"Está falando comigo?"

"Sim, estou".

Ele estava vestido elegantemente e não havia nenhum pelo em sua barba que estivesse fora do lugar. Ele estava absurdamente arrumado.

Sem hesitar, entrei em seu carro. E me lembro até hoje do cheiro do seu perfume, era inebriante. Suas mãos eram firmes segurando o volante, dando uma sensação de auto controle, e em seu pulso havia um relógio reluzente, caríssimo por sinal. Reconheci, porque o meu pai já foi um relojoeiro e já havia me mostrado alguns. Ele perguntou várias coisas sobre mim, e se demonstrou bastante interessado, além de atencioso, enquanto eu tagarelava usando gírias de adolescente e provavelmente cuspindo por conta do aparelho. Várias vezes eu o via sorrir e arquear a sobrancelha surpreso e isso me deixava bastante a vontade e fascinada, pelo menos a conversa não estava tão tediosa. Quando ele me deixou na porta de casa, senti um vazio imenso, como se uma tristeza de repente pairasse sobre mim, pois não sabia quando o veria novamente, e eu inocentemente havia gostado de sua companhia, mas antes de ir embora ele se despediu de mim com um beijo no rosto, que eu jamais vou esquecer, foi extremamente excitante o toque dos seus lábios macios em minha bochecha corada. Naquele dia, eu fui dormir suspirando, cheia de expectativas.

Eu ainda não conseguia acreditar que aquilo havia acontecido de fato, mas para a minha total surpresa, lá estava ele novamente, dessa vez escorado em seu carro, olhando para o relógio, impaciente.

Assim que me avistou, seu semblante mudou, e um lindo e empolgante sorriso se abriu em seus lábios, e eu nunca vou me esquecer de como minhas pernas ficaram trêmulas esse dia, fiquei tão ofegante que pensei que iria ter uma parada cardíaca, isso tudo só de saber que ele estava esperando por mim.

Depois disso, ele começou a me buscar com frequência na escola, e eu passei a desejar ainda mais a sua companhia, um desejo quase doentio.

Eu claramente estava me apaixonando por ele.

Coitada, se eu soubesse.

Ele ao perceber isso, se demonstrou bastante contente, e até foi na casa dos meus pais para supostamente falar sobre seus planos em relação a mim, meus pais no início, pareceram relutantes, principalmente o meu pai que estava prestes a entregar sua única filha nas mãos de um desconhecido, e estava extremamente receoso.

Mas no fim acabou dando tudo certo, ele conseguiu conquistar a confiança dos meus pais, e eu senti que nada poderia estragar isso.

Nada até ele me levar para morar em sua casa, que foi quando tudo mudou...

.....

Senti o cheiro de queimado adentrar minhas narinas, interrompendo bruscamente os meus pensamentos felizes.

Olhei para baixo, temerosa, e percebi que eu tinha acabado de queimar a camisa predileta de Caleb.

"Ah não, não"

Puxei o ferro de cima da camisa e percebi o estrago que eu havia feito. O que fez meu coração acelerar e minha respiração ficar tensa. Logo meu peito estava subindo e descendo como se estivesse prestes a ter um ataque de pânico.

-- Por que está demorando tanto? - Caleb berrou entrando no quarto fazendo o meu corpo estremecer.

Girei o corpo e olhei para ele com as mãos estendidas e já antecipando as lágrimas.

-- Me desculpe - Sussurrei aflita.

Ele ficou sem entender por um instante, até passar os olhos por cima de mim e ver o que havia sobrado de sua camisa, então ele voltou seus olhos azuis e revoltados na minha direção.

-- Sua estúpida - Rosnou - Olha só o que você fez?

Eu paralisei completamente, enquanto os meus olhos arregalados suplicaram por sua misericórdia.

-- Por favor, não me machuque - Implorei apavorada ao vê-lo avançar furioso em minha direção.

Ele não disse nada, apenas me encheu de tapas, depois me agarrou pelos cabelos e saiu me puxando pela casa.

-- Para, por favor, está me machucando - Implorei segurando suas mãos, mas pareceu não adiantar, era possível ver suas veias saltadas de tanto que ele estava furioso.

Ele seguiu me arrastando ferozmente até um quarto, destrancou a porta, em seguida me jogou lá dentro como se eu fosse um saco de lixo.

Levantei no mesmo instante e tentei chegar até a porta, antes dele fechar, mas não consegui.

-- Caleb, abra a porta, por favor, não me deixe aqui - Gritei aterrorizada, desferindo socos contra a porta.

......

O quarto escuro. Me lembro da primeira vez que fui deixada nele, fiquei tão apavorada que chorei a noite inteira, deitada no chão duro e frio, porque ao contrário dos outros quartos, este não tinha cama. Aliás, não tinha nada além de uma pequena janela que o ar mal entrava.

-- Caleb, não tenho mais dezesseis anos, não pode me trancar aqui - Berrei esmurrando a porta quase sem forças, e sentindo as lágrimas a toda momento molhar os meus olhos - E esse castigo já está ficando patético, você é patético, um idiota egocêntrico, é isso que você é.

Cuspi as palavras, mas a minha voz foi rebatida por um silêncio perturbador.

-- Caleb?

Depois de gritar e berrar em vão, deslizei o corpo exausta pela porta e me sentei no chão, agarrei firme os joelhos e deitei a cabeça entre eles afim de me proteger da escuridão e da sensação horripilante e claustrofóbica daquele lugar. E por fim, sem muito o que fazer, acabei adormecendo ali mesmo.

Horas depois, despertei com chutes leves em minhas pernas.

-- Vamos, levanta daí, o dia já amanheceu - Ouvi uma voz grossa me chamar e quando abri os olhos vi a imagem de Caleb diante de mim a meia luz, exibindo seu peitoral rígido e abdômen trincado, vestido apenas com uma calça de pijama e descalço.

Se não fosse pelo ódio que estou sentindo dele, eu até poderia achar isso sexy.

-- Você tem que fazer o meu café, e passar uma nova camisa pra mim. Ah e vê se não queima essa também - Ele completou dando de ombros e sumindo do meu campo de visão.

Levantei do chão desorientada, sentindo uma forte dor nas costas, como se eu tivesse dormido em uma pedra.

Bocejei seguindo para a cozinha, o meu estômago estava gritando de fome pelo fato de não ter comido nada o dia inteiro.

Quebrei dois ovos na frigideira enxergando a gemas embasadas, e quando os ovos estavam quase fritos, eu os mexi até ficarem consistentes, em seguida fui até a geladeira, peguei o galão com leite e coloquei sobre o balcão. Depois abri o armário e peguei um copo.

Caminhei com passos lentos até a mesa, onde o senhor mandão estava sentado e o servi, tomando bastante cuidado para não derramar o leite pra fora do copo, porque se não estaria assinando minha sentença de morte.

-- Não vai tomar comigo? - Ele perguntou sínico assim que me virei.

-- Não, estou sem fome - Soltei entre os dentes, disfarçando a raiva e o nojo de ter que olhar pra cara dele.

Um sorriso sarcástico surgiu em seus lábios.

-- Tem certeza? - Questionou, em seguida tomou um gole do leite e recostou na cadeira para me observar.

Só o fato de ter os seus olhos sobre mim me causa calafrios.

Engoli a seco.

-- Tenho - Desviei o olhar, em seguida recolhi o seu prato e o copo, e depois de deixá-los na pia, eu o encarei com desprezo - Agora se me dê licença eu vou passar sua camisa, e não se preocupe, eu não vou queimar dessa vez

Ele continuou com o deboche preso em seu semblante, então eu me virei e segui para o quarto, mas antes de chegar na mesa de passar, eu me escorei na parede e fechei os olhos por um segundo sentindo uma profunda mágoa me dominar por dentro, que logo se converteu em lágrimas de desespero e desamparo, mas depois tentei me controlar, afinal de contas, só meu querido marido é quem pode se alterar, eu não.

Eu tenho que engolir tudo, e dançar conforme a música tocar.

Depois que ele foi para o trabalho, fui correndo até o armário, peguei um pacote de salgadinhos e despejei tudo em uma vasilha, em seguida a levei para sala e devorei tudo em um minuto.

Outra vez, descontando a minha frustração na comida.

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