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Capítulo 2 Desafio


Bora de maratona? As regras são as mesmas.
Um beijo e um queijo e com vocês.
George e Natália.
Você pode assistir o booktrailer aqui olha ➡➡➡ https://youtu.be/FQCOpKMDxfo
Não esqueça de seguir a página da autora www.facebook.com/senhoranunes e entrar no grupo Loucuras românticas da Bárbara Nunes.

Nathy

— Ele nem sempre foi assim Natália, quando eu vim para casa era para trabalhar para o casal, eles não quiseram tecnologia na casa para que os pais dela não os localizasse.

— Os pais dela? — perguntei curiosa.

— A senhora Williams era uma condessa por nascimento, filha única, os pais nunca aprovaram o relacionamento deles, e acho que não sabem da criança...

— Não sabem? — olhei para a cozinheira que parou abruptamente de falar.

— Ah você é a nova Sarah? — me voltei para trás e vi uma moça que deveria ter a minha idade, os cabelos escuros estavam presos e ela tinha ares de patroa.

— Não, eu sou Natália... — a encarei e os olhos escuros e senti certa animosidade em relação a mim.

— Nova Sarah é uma mania de falar  a nova professora da pequena Katherine não duram dois meses.

— Vamos ver, não é? E você é quem?

— Lilliane, a babá dela, e meus olhos estarão grudados em você.

— Está certo — ela me olhou de cima a baixo e saiu.

— Cuidado, a babá é totalmente apaixonada pelo patrão, e ela detesta concorrência. Aliás, meu nome é Sophia.

— Prazer, meu nome é Natália. Eles por acaso têm um caso?

— Abertamente não, mas já vi ela sair do escritório dele tarde da noite.

— E por que eu seria concorrência? Sendo que só quero trabalhar.

— Tome cuidado.

— Tomarei — subi e fui para o meu quarto, encostei a porta e peguei meu celular da bolsa.

Uma mensagem para minha mãe avisando que estava bem, e peguei um livro para ler, tentei imaginar o que Lilliane via no patrão, mas o homem só era bonito por fora, por dentro era horrível.

Olhei pela janela e vi Katherine sentada em uma pedra, o cabelo loiro palha preso em uma trança que se desfazia.

Ela era tão pequena e mesmo assim tão bonita, não deveria ser fácil ser filha de um homem sombrio como era o pai dela.

Se ele não era assim, o que o tornara?

A morte da esposa?

Ele me disse que eu podia xeretar em tudo que não fosse o quarto dele.

E foi o que fiz.

Passei os olhos pelas paredes, eram forradas com um papel vermelho que começava a desbotar, havia luz elétrica, mas a água vinha de um poço, soube que recentemente ele colocara bombas à pedido da pequena que queria tomar banho de chuveiro.
Estávamos em uma propriedade quase  no centro de São Paulo, uma chácara imensa, a perder de vista, mas parecia que estava em uma casa no interior de um estado menos desenvolvido, ou há alguns séculos, havia uma horta, e o mercado vinha uma vez por semana.

Não faltava nada àquele sobrado, além de vida.

O tempo passava devagar mas isso não significa que ele se arrastava, era gostoso, uma tarde suave, talvez eu pudesse enfim escrever um livro, minha mente sempre fervilhava ideias, e agora o tempo estava a meu favor.

— Você se acostuma com a vida aqui, hoje não sei se viveria bem se minha casa fosse correria — olhei para George que sentou-se ao meu lado — Desculpe a forma como a recebi, hoje não é um bom dia, amanhã é aniversário da Kathy e...

— Está preocupado com a festa, eu imagino, lá em casa minha mãe surta nos aniversários.

— Festa? Não! Amanhã fará nove anos que Amy nos deixou, a mãe de Katherine morreu no parto, haverá uma missa e...

— Kathy não tem festa?

— Não fica bem, e ela não se importa com isso, ela sabe que é um dia doloroso e...

— Me desculpe, senhor Williams. Mas como uma criança pode digerir que seu aniversário é um momento de dor.

— Ora, o aniversário dela não é um momento de dor, a morte da mãe sim.

— Ela só tem nove anos, faça a missa e depois pendure balões e faça um bolo e coloque música...

— Música no dia em que Amy morreu.

— Não, música no dia em que Kathy nasceu, entende?

Ele parou desconcertado como se analisasse aquilo pela primeira vez.

— Não posso comemorar, não consigo.

— Você ama sua filha? — ele me encarou furioso.

— Ora, claro que amo, eu faço tudo por ela, não há nada que ela queira e que eu negue...

— Nega há muito tempo uma festa de aniversário, sua mulher não ficaria feliz se soubesse que ela não teve uma festa nunca.

— Katherine não se importa...

— Façamos o seguinte — levantei-me e parei na frente dele — Se ela se importar, ela terá, certo? — estendi a mão para ele em forma de desafio.

— Ora, acabou de chegar e quer saber mais da minha filha que eu?

— Então vamos apostar, se você estiver certo não me paga esse mês, mas se eu estiver certa, vamos levar Katherine para ter um dia inesquecível amanhã.

— Está certo — ele estendeu a mão e apertou a minha com força, pude sentir que a mão era tão quente feito a sua presença.

— Eu pergunto, você com essa pose de general assusta a menina.

— Ora, agora me diz que não sei falar com minha filha — ergui uma sobrancelha e caminhei até onde Katherine estava.

Sentei-me ao lado dela e o pai sentou-se do outro.

— Soube que a senhorita fará nove anos amanhã.

— E ainda não sei falar com o meu pai em inglês — ela abaixou a cabeça e eu o olhei com censura.

— O que faremos amanhã? — perguntei e ele desviou o olhar.

— O padre virá bem cedo, vai ter a missa da mamãe e depois papai e eu vamos ver a mamãe no cemitério — ela engoliu em seco, olhando para os sapatos — Aí voltamos para casa e você me dá aulas de inglês, eu juro que vou aprender dessa vez.

Olhei para George e vi orgulho em seu olhar, ele não percebia que a menina não estava feliz.

— O que acha de amanhã fazermos algo muito diferente?

— Não vai me dar aulas? — ela parecia assustada.

— Podemos sim, mas depois de sairmos, o seu pai — tentei ser simpática, porque uma tarde com aquele troglodita não me parecia agradável — Você e eu, vamos à algum parque de diversões, comer bastante doces e você assopra as velinhas — ela olhou para o pai e antes de que ele pudesse responder qualquer coisa, arrematei — Seu pai me perguntou o que eu achava e eu disse que só dependia de você.

Os olhos dela iluminaram-se e ela jogou-se nos braços do pai, beijando seu rosto com afeto exarcebado.

— Oh papai, eu te amo tanto, eu pedi uma festa à mamãe esse ano e ela me ouviu, amanhã acenderei duas velas quando formos ao cemitério.

— Katherine você tem que escolher sua roupa, escolha duas, uma para a missa e outra para o passeio.

— Eu posso? — ela olhou para George e antes de que ele respondesse, eu mesma dei permissão.

— Deve, não se esqueça de escolher as mais bonitas.

Ela saiu saltitando, os cabelos loiros pareciam uma nuvem ao redor de sua cabeça.

— Parece que a senhora garantiu o salário esse mês, no seu primeiro dia aqui, já conseguiu uma festa em um dia de luto, o que não fará com o tempo? — a voz dele tinha um tom inédito e eu não saberia dizer se era bom.

— Por favor, amanhã vá vestido como um homem que está comemorando o aniversário da filha, e tire essa expressão azeda da cara, não combina com o seu bigode.

Saí antes de que ele tivesse tempo para me responder.

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