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Pique Esconde

Diana acordou com Edgar entrando em seu quarto de forma sorrateira e indo em direção a cama. Ela tomaria um susto, se isso não acontecesse semanalmente.

- Vocês não poderiam esperar até eu acordar? - Bocejou e recebeu uma mão em sua boca.

- Silêncio! Ele vai me achar! - Susurrou o irmão caçula se escondendo em baixo dos lençóis.

A família Schroder poderia ser definida em uma palavra: Animados, se um deles não estiver energizado, pode-se ter certeza que algo grave aconteceu.
E nesse momento, Edgar estava se escondendo do pai ou dos seus dois irmãos, Diana sabia que não adiantaria de nada reclamar e então deitou-se novamente e tentou voltar a dormir, mas depois de alguns segundos suas esperanças de um bom sono foram deixadas de lado. O lençol foi puxado de forma brusca e ouviu Arthur gritar:

- EDGAR, 1, 2, 3, TE ACHEI! - Em seguida ele virou-se para Diana com um sorriso diabólico - BOM DIA, MINHA QUERIDA IRMÃ, EU A ACORDEI?

- Vocês não deveriam estar fazendo alguma coisa, além de importunar os outros? - Perguntou enraivecida - O café já está posto?

- O papai que deu a ideia, adoraríamos que brincasse conosco. - Edgar falou a abraçando, sabendo que a irmã não resistiria ao seu charme infantil. - Você vai, não vai?

- Vocês ainda me pagam... - resmungou palavras inadiáveis antes de continuar - Sou a próxima a contar. Corram!

Sorriu ao ver os irmãos correndo em direção a porta e começou a contar:
- 1, 2, 3...

No quinto número Diana parou de contar, pegou o lençol jogado no chão e voltou a dormir.

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Já era noite e Diana não estava acostumada a se sentir tão ansiosa, ela esperava a mãe na sala de estar com um vestido vermelho vinho que valorizava seus olhos castanhos. Deveria ser mais um baile comum, já se passara quatro dias desde a vez que viu o homem com quem dançou, ele não tinha aparecido em mais nenhum lugar desde aquela noite, mas ela ainda tinha a esperança de reencontra-lo. Diana falara com a amiga e perguntou sobre seu paradeiro, mas ela não soube responder onde ele se encontrava.
Ora, ela não devia estar tão ansiosa, conversara com ele apenas por uma noite e ele também não a procurara, provavelmente não estava interessado, então por que ela se preocupava tanto?
Na tarde do mesmo dia ela recebeu diversos pretendes que lhe entregaram rosas e fizeram diversos elogios, mas nenhum a provocou qualquer sentimento sem ser total desinteresse, o homem daquela noite a causara curiosidade e ela queria reencontra-lo, ou melhor precisava.

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Marcos estava se arrumando para o baile, tivera que resolver compromissos urgentes que tomaram sua atenção nos últimos dias, ficara tão cansado que não pôde comparecer a nenhuma ocasião a que fora convidado, porém agora estava animado para o baile que teria na casa de uma conhecida do irmão, torcia para que Diana estivesse lá para poder aprofundar suas relações, porém seu irmão avisara que diversas mães de filhas solteiras tomaram conhecimento de que ele estava na cidade e que elas provavelmente bancariam o cupido para cima dele e das filhas.
Marcos, nunca gostou de encontros planejados e nutria certa antipátia a pessoas que o procuravam justamente por seu título e dotes, esperava que a mulher do baile de dias atrás não fosse desse tipo e esperava mais ainda, que ela se lembrasse dele.

Chamou sua carruagem e foi até a residência da família Dayton, local onde ocorreria a comemoração.
Ao chegar na casa foi direto cumprimentar a anfitriã, srta. Dayton, uma mulher loira e bastante simpática que o fez se sentir bem-vindo, mantiveram uma conversa tranquila, conversaram sobre o clima, a cidade e as pessoas, fora até convidado para um baile no dia seguinte por ela. Mas a srta. Dayton mostrou suas intenções ao ver suas duas filhas entrando no salão, Adelaide e Ágata, chamando-as para conhecer o convidado.

- Queridas, esse é o Sr. Marcos Gomes, é o visconde que recentemente chegou a cidade depois de uma longa viagem, gostaria que fossem gentis com ele. - A mulher sorriu ao ver as filhas demonstrarem certo interesse pelo rapaz. - Agora eu preciso recepcionar os outros convidados, se me derem licença.

Era óbvio que se tratava de uma desculpa esfarrapada, mas Marcos não podia fazer nada, apenas podia continar a conversa com as filhas da Srta. Dayton.
Eram moças simpáticas e bastante educadas, mas tão bem educadas que o causava agonia, ele não sabia definir se elas estavam falando a verdade ao concordarem com ele ou se estavam apenas sendo educadas, se elas foram criadas justamente para esse tipo de ocasião, tinha ficado bastante nítido.
Marcos se retirou com a desculpa de ir se servir uma bebida, ao chegar a uma distância segura dos olhares das duas moças, ele começou a analisar o ambiente, a procura de Diana ou de qualquer resquício de alguém interessante, sem sucesso, ele avistou uma mulher de cabelos escuros cacheados o encarando do outro lado do salão, ela desviou o olhar rapidamente ao perceber que Marcos a notara, sem planejamento de como começar uma conversa com a dama, ele andou até sua direção e perguntou seu nome:

- Tereza Durkheim, prazer. - Sorriu e estendeu sua mão. - Você deve ser o visconde de que todos falam, devo admitir que não o imaginava com tal aparência.

Marcos riu de seu comentário, era bastante incomum que alguém o elogiasse tão descaradamente, porém ele não podia negar que adorava quando isso acontecia, nutria sua autoestima:
- O que quer dizer com "tal aparência", Srta. Durkheim?

- Acho que você compreendeu muito bem. - sorriu, levantando-se em seguida - Gostaria de beber um ponche, me acompanharia?

- Seria má educação a minha negar, se me permite. - Marcos estendeu a mão  em direção a moça e ambos andaram até a mesa de bebidas. - Então, a senhorita mora aqui desde que nasceu?

- Sim, às vezes é bastante entediante, passar 23 anos na mesma cidade pode ser enlouquecedor, acho que o senhor compreende, vive viajando.

- Me preocupo como as coisas se espalham rapidamente por aqui, eu não falei com quase ninguém e aparentemente a sociedade toda sabe até o número do meu sapato - Riu do próprio comentário. - Mas não importar. Me daria o prazer de dançar com a senhorita? Após o término seu ponche, claro.

- Eu adoraria, mas vou logo avisando que meu limite são duas danças.

- Perdão?

- Ora, eu sei do escândalo da senhorita Schroder com o senhor há algumas noites atrás, eu particularmente me importo de não atribuir coisas negativas ao meu nome.

- Eu não compreendo. - Teve quase certeza que seu tom saiu mais rude do que deveria

- Não tenho objetivo de insultá-lo, mas se uma mulher não se segura nem quando vai dançar, imagina quando estiver for sobre outro assunto. - Tereza o puxou para dançar.

O homem posicionou suas mãos na cintura e na palma da dama, e a música começou, Marcos deu o primeiro passo, começando finalmente a dança. 
O visconde queria focar apenas na música e em acertar os passos, mas a fala da mulher o deixara revoltado, ele tinha muitas qualidades, mas a paciência nunca fora uma delas.

- Acho que temos concepções diferentes do que mancha a imagem das pessoas. - Marcos rodou-a e a puxou novamente para seus braços.

- Ficaria feliz em saber porque se importar tanto.

- Acho que está apenas disposta a contar para os outros o que eu penso.

A música encerrara e o Sr. Gomes com a Srta. Durkheim se distanciaram, mas não o suficiente para ele não ouvir o comentário de Tereza:
- Acho que uma dança com alguém sem princípios é demais para mim.

Marcos não queria que sua noite fosse estragada pela má educação de quem quer fosse, andara até o jardim da residência afim esfriar a cabeça, mas logo percebera que não ficaria sozinho, encontrava-se duas mulheres conversando no local.

- Eu não sei mais o que fazer com aquela menina, ela não me escuta, ainda vou perder a cabeça, não sirvo para esse tipo de coisa. - O visconde virara de costas para ir embora, até que ouviu a outra mulher falar.

- Diana é uma boa garota, ela não faz por mal, com certeza ela irá gostar de alguém que a corresponda - Nesse momento, Marcos volto-se as duas mulheres, não duvidava que estavam falando de Diana, afinal ela participava daquele meio. Ele se aproximara o suficiente para ouvir a conversa, mas não tanto para ser visto ou era o que esperava.

- Esse é problema, ela não demonstra interesse por nenhum homem! Desde aquela atrocidade que ocorrera há algumas noites, começo a me preocupar que... - Ela fora interrompida pela outra mulher presente.

- Há alguém aqui, - encarou em direção a Marcos - venha até aqui.

O visconde, hesitante, fora até as duas mulheres, não queria ganhar a imagem de fofoqueiro, mas era óbvio que esse acontecimento ficaria marcado por bastante tempo.

- Perdoem-me, não era a minha intenção escutar a conversa, eu apenas ouvi um nome familiar e me interessei no que as senhoras estavam falando.

- FOI VOCÊ! - A mulher andou rapidamente em direção a Marcos o proferindo um tapa.

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Notas da autora:

MEU DEUS EU FINALMENTE PUDE ESCREVER ISSO, SEMPRE FOI MEU SONHO DE CONSUMO

obrigada pelas que estão lendo

obrigada por terem comentado

obrigada por terem dado estrela na outra

obrigada também por terem lido

sério muito muito muito OBRIGADA

e por favor apertem na estrela, fico feliz pra caramba
e ficaria mais feliz ainda se compartilhassem ela, mas isso só se vocês quiserem kkkkkk
enfim OBRIGADA

E EU TÔ UM NOJO POR TER ESCRITO NOTA DA AUTORA

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