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14 de Maio de 2015

07:15

*despertador toca*

Harrison acorda para mais um dia de trabalho como inspetor em Hawkins.

Com moleza, levanta-se lentamente da cama. Ainda meio sonulento, calça as suas pantufas, e dirigi-se á cozinha, onde lhe esperam as frequentes torradas e café que come todos os dias como pequeno-almoço.

Ele na verdade, já está cansado de tomar sempre a mesma coisa todos os dias, mas decide não confecionar uma coisa diferente simplesmente por ser preguiçoso.

A seguir à sua típica refeição, Wells toma uma banho relaxado, e veste-se.

Preparado para sair de casa, devide caminhar até á Esquadra, admirando a paisagem.

Raramente caminha, mas havia certas manhãs, que ele gostava de sentir o ar fresco da madrugada e de ouvir o chilrear dos pássaros.

Durante o percurso, Harrison tinha vários assuntos na mente. Apercebeu-se de que, como não havia crimes à mais de um ano, provavelmente este também seria um dia completamente normal e monótono. Na brincadeira, até pensou em ir à igreja rezar para que aparecessem criminosos na cidade. Mas isso seria altamente improvável, porque afinal, sendo ateu, nunca pensaria em sequer entrar numa igreja.

08:00

Chegando á Esquadra, enquanto ia em direção de sua secretária e enquanto cumprimentava os colegas de trabalho, John Allen, chefe/inspetor da Polícia, o interceta:

- Wells, tenho um caso para ti.

-   Bom dia para si também inspetor. - disse Harrison com um tom de gozo.

-   Não há tempo para brincadeiras! - afirmou num tom mais sério - encontraram um corpo em Hawkins!

-   Um cádaver encontrado? Em Hawkins? - disse Harrison indignado.

-   Sim, recebemos uma chamada á cerca de meia hora. A equipa forense já está no local.

-   Está bem avise-lhes que estou a caminho. Qual é o local? - perguntou Harrison sem estar à espera da resposta que se seguia.

-   É a sua vizinha, Wells.

Dito isto, Harrison imediatamente pediu o carro emprestado a Allen, o que ele deu de bom agrado, visto que Harrison tinha deixado o seu na garagem nessa manhã.

Saiu apressado da Esquadra, e rapidamente se meteu dentro do automóvel e se fez à estrada.

08:17

*Chega ao local*

Estaciona o automóvel á entrada na sua casa e corre para casa da Sra. Davis, sua vizinha.

Fitas da polícia e pessoas apressadas sempre de um lado para o outro enchiam a casa. Umas características habituais em locais de crime, aos quais Harrison já estava habituado.

Enquanto caminha pela entrada, um cientista forense interrompi-o:

-   Olá, bom dia, você deve ser Harrison Wells o detetive/inspetor enviado pela Esquadra certo?

-   Sim sou eu mesmo. - disse, com um tom pesado na voz, afinal, ainda não tinha acreditado que sua vizinha tinha sido encontrada naquele estado.

-   Eu sou o cientista chefe desta equipa, e visto que chegamos ao local mais cedo, já analisamos toda a área e temos certeza que se trata de um homícido. Venha comigo por favor. - diz o cientista, enquanto se movem para a sala de estar. - Aqui foi o local do crime.

Harrison observava o corpo caído no chão com uma faca de cozinha espetada ao peito. Desarrumação, objetos partidos no chão e mobília fora do respetivo lugar caracterizavam a sala. Descaído no chão, o cadáver encontrava-se no local preciso onde outrora estava uma antiga poltrona, mas que por alguma razão, já não se encontrava na sala.

Como nunca teve uma família, Sra.Davis tinha sido como uma mãe para ele. Desde que se tinha mudado para aquela casa, Sra.Davis o tratava de uma forma extraordinariamente agradável, sempre preocupada com os seus problemas e ainda o ajudou monetáriamente quando ele mais precisou. Mas respirou fundo, e concentrando-se no seu trabalho, questiona:

-   Como sabem que foi homicídio e não suícidio? Ou até acidente?

-   Pelo aspeto da sala, podemos afirmar que sem sombra de dúvidas houve luta. Objetos partidos e mobília fora do sítio, mostram que a vítima tentou resistir ao homícida. Além disso encontramos pegadas pela casa, e impressões digitais na faca. Só resta enviar isto para o laboratório e esperar pelo veredíto. - afirmou o cientista.

-   Então, sendo assim, façam isso o mais rapído possível! - ordenou o detetive.

Posto isto, a maioria dos cientistas presentes abandonam a sala, enquanto, uma outra equipa preparava o corpo para ser levado.

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《Diogobf》