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Capítulo 27

Boa Leitura!

Brendon

Estávamos em campo. Tínhamos acabado de voltar do terceiro intervalo para o quarto e último tempo, onde tudo se definiria agora. Me posiciono atrás de Ariel, escutando o árbitro dar o sinal com o apito. A posse da bola era nossa desta vez. Antes de o som fino soar, passo meus olhos na arquibancada à procura dele. O encontro com sua atenção no campo, sorrio, voltando a minha para o jogo. O momento era de muita tenção, já que estávamos empatados, mas só de olhá-lo, me sinto melhor e confiante.

O som ecoa, me fazendo correr, e receber o passe da bola logo à frente, desviando de jogadores adversários. Pela minha visão periférica, consigo ver Eden, se jogar em cima do cara que logo iria me alcançar, o impedindo. Porém, logo à frente isso acontece, tendo que começar tudo novamente. Ainda tínhamos mais três tentativas, mas só na terceira, Erick consegue chegar a Endzone adversária e marcar um Touchdown, nos garantindo seis pontos e mais três com o chute certeiro direto na trave, do Kicker.

No fim, a vitória era nossa de vinte á dezesseis. O time adversário era bom, mal podia contar quantas vezes fui derrubado e impedido, entretanto não ficamos para trás. Sou jogado contra os corpos musculosos dos outros jogadores em um abraço em grupo comemorando a vitória da temporada. Corremos até o treinador, o fazendo se juntar a nossa bagunça, agradecidos.

Meus olhos parecem estar treinados e vagam até parar em Castiel, sorrindo mínimo do outro lado. Meu sorriso se amplia por apenas estar diante dele. Vejo Brian ao seu lado comemorando, franzo a testa por não fazer a ideia de quando ele havia chegado ali e porquê estavam juntos. Meu gêmeo estava eufórico passando entre a multidão e vindo até o campo, em nossa direção.

— Hey, irmão, parabéns cara. — Me abraça e retribuo. — Pensei que não iriam ganhar essa, o outro time estava bem forte. Antes que eu possa dizer algo, Eden aparece.

— Como não! Somos bons no que fazemos. — Brian rir, revirando os olhos, logo o abraça também, dizendo algo que só meu amigo pôde escutar, o fazendo se soltar e bater com o capacete de leve no peito alheio. Rindo e bravo ao mesmo tempo.

Me afasto, desistindo de tentar entender qualquer coisa que tinha haver com os dois e me junto com o resto do pessoal, que ainda atormentava o treinador.


***

Depois de sair do vestiário, após o jogo, junto aos outros caras, escutamos uma conversa abafada pelas proximidades, dos corredores vazios. Fico confuso já que a maioria das pessoas estão na festa do Thomas, para comemorar nossa vitória.

Vai embora!

Franzo o cenho, quando escuto a voz raivosa de Castiel ecoar.

Eu quero conversar.

Uma voz grossa e familiar responde.

Eu não quero conversar com você, aliás, eu não queria nem estar olhando para essa sua cara.

Nós temos que conversar, Castiel.

Não. Não temos!

Nos entreolhamos como se disséssemos que estávamos pensando a mesma coisa. Meus passos se tornam mais rápidos, tentando identificar a direção das vozes, quando encontro, paramos imediatamente diante a cena.
Castiel estava tentando se soltar do aperto em seu braço direito, enquanto Jackson, o apertava firmemente.
Esse cara estava pedindo para morrer.

Sinto a mão de Brian em meu pulso, em uma tentativa de me acalmar. Só agora notando o quão forte minhas mãos estavam cerradas e o maxilar quase trincando de tanta raiva que eu estava sentindo.

Não temos nada para conversar, seu escroto. Agora. Me. Solta. — Diz entredentes.

Castiel estava com raiva, muita raiva.

Seu rosto estava vermelho, prestes a pegar fogo, sua mão esquerda estava em formato de punho. Ele encara o loiro de igual para igual, não abaixava a cabeça.

Pensou que eu não saberia que voltaria com o seu namoradinho? Acha que eu não vi vocês dois juntos!? Já se esqueceu do que eu...

Cala a boca! — Castiel grita.

Me assusto com o ato. Nunca o tinha ouvido falar desta forma, principalmente gritar com tanta fúria. Continuou:

Você não é ninguém para falar comigo desta forma, e não ouse falar dele, pois eu juro, que não sei o que seria capaz de fazer com você!

Jackson rir com escárnio.

Eu cansei, Castiel, cansei de ser bonzinho com você. Até agora eu estava tentando fazer as coisas do melhor jeito.

Melhor jeito!? Você nunca fez as coisas do, melhor jeito. — Castiel rir desdenhoso, enquanto com o ato, Jackson segura na gola da minha jaqueta vermelha que ele ainda usava. — Eu já disse para me soltar!

Com um empurrão, Castiel se desvencilha, logo acertando dois socos seguidos no rosto alheio, sacudindo a mão com uma careta mínima de dor. Enquanto Jackson se curvava com as mãos no nariz. Tenho certeza que nele deve ter doído muito mais, sem contar os anéis que Castiel portava em seus dedos. Sorrio.

Meu garoto.

Você não deveria ter feito isso... — Seu olhar era de puro ódio.

Me assusto quando Jackson avança em cima dele, segurando-o novamente pela gola e Castiel não se move. Sua expressão estava diferente, não sabia identificar, mas parecia estar alheio a tudo que estava acontecendo em volta e principalmente à sua frente.
Nem parecia o cara de segundos atrás.
Antes que algo pudesse acontecer, resolvo intervir.

— Solta ele!

Digo alto o suficiente para que o loiro olhe para mim. Somente ganhando a atenção de Castiel segundos depois, quando pisca os olhos repetidamente, os encontrando brilhando, se aliviarem. Uma pontada em meu coração me mostra o quanto odiava vê-lo daquela forma.

Jogo minha bolsa para Eric que apara no ar.

— Você de novo... — Jackson bufa irritado. — Pensa que é o salvador da pátria, agora!? Não passa de um caipira idiota. — Ignoro o insulto.

— Da pátria eu não sei, mas não gosto nem um pouco que mexam com o meu namorado. — Ele rir. — Já disse para o soltar! — Minha voz se altera, já com a maldita raiva correndo por minhas veias. — Ele faz o que peço.

Castiel se afasta com um empurrão brusco e vem para o meu lado. Olho para seu rosto mais de perto, tentando encontrar algum vestígio de machucado ou qualquer outra coisa. Mas estava perfeito.

Me direciono para Eden, que de pronto puxa Castiel.

— O que porra você está fazendo!? — Castiel esbraveja para meu melhor amigo, que solta um sorriso amedrontado, mas não recua.
Até eu sentiria medo daquela expressão.

— Precisa de babá agora, Castiel, não sabia que era cachorrinho de outra pessoa que não fosse meu.

— Seu filho da puta...

Castiel avança em Jackson, mas os outros quatro ajudam Eden a segurá-lo, ao mesmo tempo que acerto um soco na face branca do babaca em minha frente, seguido de vários outros. Paro e ele me olha por alguns segundos, com a mesma expressão de antes, arqueio uma sobrancelha o desafiando. Vem em minha direção e desvio o fazendo cair.

Não que Castiel fosse indefeso, eu não estava tentando dar uma de macho alfa.

Mas, porra, aquele cara já havia passado de todos os limites e ninguém encostava no meu garoto sem seu consentimento.

Eu já estava com raiva o suficiente para eu mesmo acabar com ele e não queria ninguém intervindo. Iria fazer isso com minhas próprias mãos.

— Brendon... — Ouço a voz de Castiel me chamar.

— Não. Deixa ele.

— Como assim, Brian, ele é teu irmão, porra!

— E é exatamente por isso que digo para ninguém se intrometer.

Jackson se levanta vindo novamente em minha direção. Desvio novamente, segurando seu braço o fazendo curvar. Desferiro três joelhadas sequênciais em seu estômago com tanta força, que tive que me alto conscientizar, para não o matar. Mesmo querendo.

O cara poderia ser grande, mas nunca se igualaria a mim. O jogo no chão, que inala pesadamente para logo depois transmitir algo que deveria ser um riso.

— Você acha que é o único que transa com ele? — O parasita a minha frente tenta se levantar. — Você deve estar sendo tão enganado quanto eu fui! — Ele grita.

Babaca de merda.

Puxo a gola de sua camisa o levantando e prensando com tanta força contra a parede, que podia escutar o baque ecoar pelos corredores. Dou um gancho de direita e o solto esperando revidar. Quando vem em minha direção, ele passa direto e chuto a parte de trás de seu joelho, que cai se apoiando no outro que ainda estava bom.

Me viro, puxando seu cabelo, fazendo me olhar.

— Seu desgraçado. — Digo entredentes, perto de seu rosto. — Bastardo. Quem você pensa que é para falar assim dele. Nunca mais... — Puxo com mais força. — Dirija uma palavra á ele!

Vejo seu olhar de raiva e sua cara cheia de hematomas que ficariam por dias, assim como sua mão levantando para me bater. Seguro seu pulso com minha mão livre e o jogo no concreto gélido que era o chão, ainda com a outra em seu cabelo. Prenso seu corpo, batendo a lateral de seu rosto tão forte quanto prendo seu braço em sua costa, com minha perna dobrada, em cima de seu pescoço.

Eu estava com tanta raiva que quase não escuto o grito de Ariel, se sobressaindo aos de dor que vinha da minha frente. Olho para trás e vejo seu olhar indicando Castiel.

Me avisando que não deveria quebrar o braço do outro em sua frente e tentar evitar de cometer um assassinato.
Escuto um último estalar, antes de o soltar.

Me afasto, só percebendo que alguns caras do time adversário estavam sendo segurados. Impedidos de se intrometerem, por meus companheiros. Inspiro e expiro algumas vezes, recuperando o fôlego e me acalmando.

Provavelmente eram seus amigos.

Minha atenção vai para Castiel, que estava com um semblante sério e assustado ao mesmo tempo, mas seus olhos estavam tristes. Eu podia perceber.

— Castiel. — Um cara negro, alto, do outro time o chama. Ele tenta se aproximar, mas Connor não o deixa. — Cara... É você mesmo. — Constata incrédulo.

— Hey, Jake. — Castiel se aproxima e então meu amigo o deixa passar.

— Desculpa. — Pede. Castiel franze o cenho, confuso, então o cara se aproxima mais, dizendo baixo, apenas para ele escutar. Eu estava tão perto que nem me lembrava como havia me aproximado tão rápido, conseguindo ouvir. — Minha namorada, ela passou a mesma coisa antes e eu me sinto mal por ter notado o que estava acontecendo contigo, tarde demais. 

Ele lamenta e Castiel assente, com um sorriso triste e murmurando um “tudo bem”.

Jake se afasta, pegando o amigo no chão e saindo com os outros ao seu encalço.

Que porra está acontecendo!?

Me volto novamente para Castiel. Ficamos nos encarando por poucos segundos, antes de Ariel, se pronunciar.

— Okay, gente. — Diz ele. — Vamos deixar os dois conversarem.
Todos assentem saindo, depois de cada um darem um tapinha fraco em meu ombro.

Me aproximo mais de Castiel, pegando em sua mão. Entrelaço nossos dedos e o puxo em silêncio, para que pudéssemos sair de onde estávamos e conversarmos em um lugar mais tranquilo.

Castiel entra primeiro em meu quarto, comigo logo em seguida trancando a porta. Ele se senta em minha cama e pego a cadeira de minha escrivaninha para sentar em sua frente.

Ele estava triste, com os ombros caídos e a cabeça baixa, seu cabelo encobrindo seus olhos, me fazendo ter a visão da ponta de seu nariz arrebitado.

Odiei vê-lo dessa forma.

Pego sua mão e o puxo para um abraço. Ele me abraça apertado, de volta. Depois de um tempo assim, eu tinha que perguntar, eu tinha que saber o que estava acontecendo, o que estava se passando com ele. Só sabendo da situação, eu poderia ajudá-lo. E desta vez, não iria recuar.

Me afasto o encarando.

— Agora me diz, o que aquele cara queria com você?

— Ele é meu ex-namorado.
Suspira, olhando para suas mãos e brincando com seus anéis. Engulo a raiva de saber que aquele babaca um dia tocou nele.

#BoaNoite^^

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