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Capítulo 22

Boa Leitura!

Brian

- Hey, como ele está? - Pergunto para Eden, assim que atravesso a sala o encontrando em frente ao quarto de meu irmão, com a cabeça baixa, de costas para mim. Suspira se virando.

- O obriguei a tomar um banho e se deitar um pouco. Ele está mal, Brian. - Me olha, e vejo a tristeza ali. - É estranho, eu nunca o vi assim. Principalmente por causa de um cara. É tão visível a dor, se você visse...

- É. Você sabe que o Brendon gosta dele há muito mais tempo que esses meses que estiveram juntos. E ele estava tão mais apaixonado por ele que antes. Isso realmente é complicado. Quando se confia em uma pessoa inteiramente, e se doa por completo, para ela... Bem, não é apenas mais uma desilusão amorosa qualquer. A confiança quebrada e tudo que vem junto, é forte demais pra que ele não reagisse dessa forma.

- Você tem razão. - Escuto sua voz rouca e falhando um pouco. Eden leva as mãos para o rosto.

- Hey. Não fica assim. Por quê está chorando? - Me movo para mais perto de si, levantando seu rosto e limpando as lágrimas. Eden era um pouco mais alto que eu. Não era uma grande diferença, apenas de uns três centímetros no máximo, já que nossa altura era considerada alta, pelos padrões.

- É que... É difícil ver uma pessoa que você ama e se importa, sofrer tanto e não poder fazer nada. O Brendon é meu melhor amigo e eu deveria ter sido mais cauteloso com tudo isso. Deveria ter percebido algo assim antes, em relação ao Castiel.

- Está tudo bem, você não tem que se culpar por isso. Não tinha como saber, na verdade, as coisas estão bem estranhas. - Digo a última parte mais baixo.

- Como não? Nós sabíamos do que falavam sobre ele e mesmo assim deixamos pra lá. - Suspiro e o trago mais para perto quando volta a chorar.

O abraço, sentindo seus braços rodearem meus ombros e enfiar sua cabeça em meu pescoço, escondendo o rosto, me fazendo sentir um arrepio. O abraço mais forte.

Eu não o via assim há tanto tempo. A primeira vez foi quando sua mãe morreu, quando éramos crianças. Mas não tem nem muita comparação, já que isso não chegava nem perto da dor que ele sentiu na época. Mas fazia muito tempo que não ficávamos assim. Tão próximos e sem uma discussão sequer.

- Para de chorar, meu bem. - Digo baixinho acariciando suas costas largas. Sinto sua respiração mais controlada e seu peito não se mexia mais, tão freneticamente. - Vamos, gatinho. Sabe que não gosto de te ver chorando. - Uso os apelidos que costumávamos usar, antes de tudo isso que não consigo nem definir o nome, se instalar entre nós.

A verdade é que por mais que discutíssemos sempre e que ele tenha se afastado mais de mim e tenha virado o melhor amigo de Brendon, nunca realmente deixamos de estar juntos. Sempre foi nós três para tudo e qualquer coisa. Depois vieram os outros caras para somar e multiplicar mais ainda. A diferença é que não éramos mais tão próximos como costumávamos ser, mas nunca deixamos de nos ajudar e apoiar.

Ele se afasta mínimo e levo minhas mãos para seu rosto, me fazendo encarar os olhos azuis brilhantes e um pouco avermelhados, assim como seu rosto e sua boca um pouco inchada, mas continuávamos com os corpos grudados.

- Obrigado. - Ele sorrir mínimo e o meu se amplia. - Mas ainda estou com raiva de você por hoje mais cedo. - Solto uma risada, vendo ele me observar tão de perto.

- Eu sei, gatinho, você sempre encontra um jeito para ficar irritado comigo. - Ele revira os olhos.

- Não precisa mais me chamar assim.

- Meu sorriso vai sumindo aos poucos e assinto com um resquício dele ainda em meus lábios. - Já estou melhor. Acho que vou pra casa.

- Não precisa. Fica no meu quarto. - Me afasto um pouco. - Toma um banho e bem, meu guarda roupa já é seu há muito tempo. - Ele rir.

- Não exagera, minhas roupas devem estar todas misturadas por aí. - Dou de ombros.

- Dorme um pouco. Mais tarde vocês vão ter treino, né? - Ele assente e se afasta por completo. - Eu tenho algumas coisas para fazer, depois te vejo.

- Claro. - Sai indo em direção ao meu quarto. Suspiro.

Assim que entro na cozinha e termino de tomar água, escuto meu celular tocar. Estranho, já que nunca ando sem ele e o som vinha da sala. Apalpo meu bolso e ele estava ali, quieto. Vou em direção ao som e vejo o celular de Brendon tocando, em cima do sofá junto com nossas bolsas. Pego, olhando no visor e soltando um riso nasalado. O som para, mas volta a soar novamente. Resolvo atender.

- O que você quer?

- Brendon? - Escuto a voz mais grossa que o normal do outro lado. - Achei que você não quisesse mais falar comigo, eu...

- Irmão errado, Castiel. - O corto.

- Brian? - Escuto a respiração pesada e pesarosa. - Por favor, me deixa falar com ele, eu preciso explicar o que aconteceu. - Suspiro.

- Desculpe, mas ele não está disponível no momento. - Debocho.

- Brian... - Pede e escuto seu choro contido. Franzo a testa, respirando fundo. Isso estava estranho, não parecia que ele havia acabado de humilhar meu irmão na frente de toda a universidade, sem remorso algum. - Eu preciso falar com ele, por favor.

- Olha, ele realmente não está podendo atender agora. Onde está?

- O quê? Porquê?

- Diz logo, não vou ir aí te dar uma surra, como era o que eu realmente queria fazer a pouco segundos atrás. - Ele suspira.

- Em casa.

- Ok, tô indo aí. - Desligo.

Eu estava calmo. Havia tomado meu remédio algum tempo atrás e me controlado, o suficiente para ser a pessoa mais calma diante de toda essa situação.

Vou para o quarto, batendo na porta e abrindo, encontrando Eden debaixo das cobertas, de banho tomado e dormindo. Assim que entro, ele abre os olhos, me encarando sonolento.

- Pode voltar a dormir, eu só vim ver como você estava e já vou saindo. - Ele assente e saio, o vendo voltar a dormir. Vou no quarto de Brendon e o vejo da mesma forma.

Chegando em frente a casa de Castiel, saio do carro, esperando que abra a porta. Eu me lembrava daqui de todas as vezes em que vim buscar ou trazer meu irmão.

Faço uma careta assim que ele aparece, com seu estado. Seu cabelo estava bagunçado, seus olhos, rosto e nariz, vermelhos. Usava uma calça moletom cinza, uma camisa preta e descalço. Ele estava péssimo, pelo menos parecia que tinha tomado banho. Entro e vou em direção ao sofá, me sentando.

- O que quer? - Ele se senta na minha frente, não me olhando.

- Quero que me explique o que aconteceu.

- Como? - Recebo seu olhar.

- Você disse que tinha uma explicação para o meu irmão, no telefone. Quero ouvir. - Digo firme. Ele passa a mão no rosto, depois elas voltam para suas pernas.

- Eu não imaginei que algum de vocês me deixariam ver o Brendon, ou ao menos tentar me explicar, mas obrigado. - Assinto e ele suspira. - Você veio falar comigo mais cedo, sobre o cara que te ameaçou duas vezes, achando que era o seu irmão. Eu disse que ia resolver isso e essa foi a forma. - Vejo seu maxilar travar e maneio a cabeça semicerrando os olhos, irritado. Mas fico quieto, vendo que havia mais. - Eu fiz ele se afastar de mim da forma mais cruel que pude. Esse cara é uma pessoa do meu passado e voltou para me infernizar. Ele já havia falado comigo antes, me ameaçado e depois da nossa discussão mais cedo, eu agi por impulso e acabei fazendo o que fiz. - Ele para com a voz falhada e começa a chorar em minha frente.

Abaixo os olhos, tentando não olhar e o deixar menos constrangido, do que poderia estar. Eu estava com raiva. Por ele não ter sido sincero o suficiente com meu irmão e feito o que fez. Mas estava triste com tudo isso, acima de tudo.

- Isso dói, Brian... - Volto minha atenção para ele que me encarava. - Dói tanto que eu preciso explicar para ele e fazer com que me perdoe e volte para mim. Você não faz ideia do quanto eu amo o seu irmão.

Fico o observando surpreso, vendo que tudo fazia sentido e esse tipo de sofrimento, não podia ser fingimento.

Brendon realmente conseguiu conquistar o cara depois de tanto tempo. O homem que todos diziam ser impossível esse feito.

Sorrio de lado e me inclino mais para frente.

- Porque não contou isso para ele?

- Eu já disse, foi tudo tão rápido e confuso que eu...

- Não. - O corto. - Porque não disse sobre esse cara muito antes para ele? Aliás, quem é ele? - Ele suspira fundo, limpando o rosto e fungando.

- Eu não sei como contar pra ele, entende. Eu apenas quero deixar isso pra trás, queria pelo menos. E me desculpe, mas se eu nem sequer consigo falar pra ele, não vou falar com você sobre isso.

- Você subestima muito o meu irmão. Você não faz ideia do que ele é capaz de fazer, Castiel. Do que ele já fez. - Ele estreita os olhos para mim. - Se está com medo que ele não possa entender e te julgar... Ele nunca faria isso. Porque eu sei que ele te ama tanto quanto você.

- O que quer dizer com: "o que ele já fez"?

- O Brendon já teve um passado também. Todo mundo tem. Mas esquece. - Digo, deixando isso de lado. - Fique sabendo, que eu só não me livrei desse cara, porquê você mesmo disse que ia resolver isso. Só quero avisar que não importa quem ele seja, se eu o ver novamente ou qualquer coisa do tipo, eu farei isso do meu jeito. - Ele assente lentamente, me observando. Seu olhar era intenso, como se procurasse por algo.

Agora entendo o que Brendon queria dizer, quando falava de seus olhos serem tão observadores e misteriosos. Aquele olhar, eu conhecia tão bem quanto minha própria vida. Era de alguém que tem muita coisa escondida por trás.

- Eu preciso falar com ele. Explicar que nada daquilo realmente foi o que parecia. - Ele suspira. Assinto.

- Ele está muito mal com isso. Espera para falar com ele amanhã. O que foi? - Pergunto, quando seu olhar não saía de mim, de um jeito estranho.

- Desculpa é que é difícil olhar para você e não pensar nele. Ver ele. Vocês são literalmente iguais. - Abaixa a cabeça.

- Espero que seus pensamentos não vão tão para longe. Seria estranho e nojento. - Faço careta e o vejo soltar um sorriso triste.

- Não se preocupe, eu consigo diferenciar bem vocês dois. Vocês também são diferentes na personalidade e o que eu sinto quando estou com ele, nunca conseguiria sentir com você ou por qualquer outra pessoa.

- Isso foi bem ridículo. - Implico e ele dá de ombros. Resolvo mudar de assunto. - Onde está aquela sua amiga que não desgruda de você e fez parte do showzinho?

- Kate. Ela deve estar estudando ainda, não tive muito tempo pra falar com ela e conseguir explicar. - Me levanto, indo em sua direção, colocando a mão em sua testa o fazendo me olhar estranho. Ele realmente parecia muito mal e arregalo os olhos quando sinto sua temperatura.

- Que merda Castiel, como você ainda está conseguindo conversar comigo? Você está queimando vivo. - Ele bate em minha mão afastando-a.

- Não exagera. - Diz fraco.

- Não exagerar? Você precisa de um banho frio agora mesmo.

- Não. Isso já vai passar. E eu já tomei banho.

Balanço a cabeça o arrastando para cima abrindo as portas atrás do banheiro. Quando encontro a certa, o empurro com toda a roupa para debaixo do chuveiro frio, mesmo com ele se debatendo muito, mas sua fraqueza por conta da febre, me ajudava.

- Porque está fazendo isso? - Pergunta tremendo.

Afinal, mesmo com a casa aquecida, a temperatura da água estava muito baixa. E ele estava engraçado. O cara alto e com pose de badboy, estava encolhido e encharcado feito uma criança.

- O Brendon me mataria se eu não fizesse. - Ele me olha. - É sério. Eu posso ser assustador quando estou com raiva, mas ele não fica nem um pouco atrás. - Ele assente, vendo que eu realmente não estava brincando. - Aliás, eu sei que você não tem seus pais pertos e a Kate não está aqui para cuidar de você. E você é meu cunhado. Nós cuidamos da família. - O retiro debaixo d'água e o ajudo a se secar. - E não se preocupe, seu namorado está em boas mãos, ele já tem ajuda o suficiente. - Penso em Eden e sabia que Ariel, Eric e Connor, iriam para lá assim que as aulas acabassem. Assim como meus pais também estariam.

- Obrigado.

Assinto, o ajudando ir para o quarto, e saindo, para que pudesse trocar de roupa. Vou para o andar de baixo, mandando mensagem para Eden, avisando que iria demorar para voltar e que ficasse com Brendon, mesmo sabendo que nem precisaria. Entro na cozinha vendo se tinha algo para fazer uma sopa. Até tinha, mas eu realmente não sabia cozinhar muito bem. Quem ficava responsável pela comida quando meus pais viajavam era Brendon e os restaurantes. Eu até conseguia fazer uma coisa ou outra, mas não iria arriscar.

Puxo meu celular novamente, optando por pedir em delivery. Eu realmente teria que ficar aqui até que Castiel estivesse melhor ou Kate ficar com ele. Não seria prudente o deixar sozinho no estado que está. Brendon nunca me perdoaria, muito menos eu.

#BoaNoite^^

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