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Capítulo 20

Boa Leitura!

Brendon

Não estava sendo fácil eu conseguir ter uma conversa com Castiel, ele literalmente faltava correr de mim, quando chegava perto. Se não era o lugar que inesperadamente o incomodava, era a garota de olhos verdes e cabelo cacheado, o puxando para algum canto.

Esse último impedimento fez meu estômago revirar. A garota era bonita, não tinha como negar, na verdade, era linda. Sua pele amorenada, quase um bronze bem fraquinho contrastava tão bem com seus olhos verdes claros. Seus cabelos cacheados, acinzentados que ia até o meio de suas costas, as curvas bem delineadas, não era gorda e nem magra demais, tinha o corpo na medida certa, não era alta também.

E isso me deixava completamente inseguro. Castiel também gostava de mulheres, e ela estava sempre ao seu lado.

Pensando no que Eden, havia dito, vou andando em direção à Castiel sentado em cima de uma das mesas que tinham pelo gramado. Sorrio, vendo seu rosto totalmente concentrado em seu celular.

Por um momento, pude voltar a alguns meses atrás, onde eu apenas o observava de longe. Me aproximo sem que ele pudesse me notar. Eu sentia falta dele, de sua voz, seus lábios. Havia uma semana que não falava com ele, nem ao menos por mensagem. Castiel estava me evitando, e eu não entendia o porquê.

— Oi anjo. — Sorrio, me sentando no banco, onde ele colocava seus pés, ficando um pouco abaixo de si. Seu olhar não desvia da tela. Abaixo a cabeça.

— Oi. — Sua voz sai grossa e fria. Volto minha atenção novamente para seu rosto.

Eu fiz algo de errado? Falei alguma coisa?

Eu simplesmente não consigo entender essa distância toda, e doía.

Porra, como doía!

— Você está bem? — Finalmente seus olhos negros fitam os meus. — Não falou comigo durante a semana então fiquei um pouco...

— Por favor Brendon. — Suspira, me interrompendo. — Eu não tenho que ficar falando com você todo o tempo, muito menos ficar te dando explicação desnecessária. — Levanta, guardando seu celular no bolso. Franzo o cenho confuso, sentido uma pontada no peito.

— Do que você está falando, eu não... — Me viro, olhando seu rosto duro, sem emoção alguma, na verdade ele parecia entediado.

Mas seus olhos... Havia algo ali.

— O quê!? Vai ficar dando um de namorado grudento? Não gosto disso. — Me levanto, sentindo o baque das palavras.

Não sabia o que pensar. Eu não conseguia entender esse Castiel em minha frente, completamente frio. Olho em torno, vendo que algumas pessoas nos olhavam de soslaio. Mesmo sabendo que não estávamos conversando tão alto para que pudessem ouvir, eu me sentia totalmente desconfortável.

— Olha, aqui não é lugar para falar sobre isso. — O encaro de novo. — Vamos para outro lugar, um com mais privacidade. — Seguro seu braço, mas ele se afasta, olhando para atrás de mim. Vejo seu maxilar se apertar, para logo em seguida me devolver um olhar frio.

— Não. Quer saber, eu cansei, Brendon.
— Pisco, não entendendo. — Sério, ficou tedioso. Chato. — Ele faz uma careta. — Não quero mais. — Retira a aliança.

— Como é? — Fico atônito. Não conseguia pensar em muita coisa. Minha cabeça rodava, e a dor sufocante em meu peito, crescia.

— Não se faça de tonto. Aqui. — Coloca o anel em minha mão. — Isso é seu. — Fico observando o objeto, tentando raciocinar. Entender tudo isso.
Ele realmente estava terminando, comigo?

— Você não está falando sério! — Digo um tanto desacreditado.

Mas que porra estava acontecendo?

— Claro que estou. — Diz firme. — Eu não quero mais, já disse. — Bufa.
Fico o observando. Não era possível. Sério! Estava totalmente sem sentido.

Quer dizer, para ele, fazia todo o sentido. Engulo a bile. Com a respiração ofegante, limpo a garganta antes de falar.

— É. Okay. — Suspiro fundo. — Isso é sério, Castiel? Não faz sentido nenhum! Sério, se for uma brincadeira é melhor parar. — Ele revira os olhos.

— É sério, Brendon! Não estou brincando.

— Isso... Estávamos tão bem e... Amor, eu não entendo, achei que você gostava de estar comigo, que gostava de mim.

— Eu apenas enjoei.

— Enjoou?

— Sim!

— Você me acha tão entediante assim, então? Tão insignificante? — Não responde.

Com as mãos no bolso da jaqueta e a postura relaxada, me fez ver o quanto algumas coisas faladas pareciam certas.

Quanto as coisas que eu escutava estavam se concretizando, aqui, em minha frente. Mas havia algo. Não sei.

Não parecia certo!

Seus olhos não estavam em mim, e a franja um pouco grande de seu cabelo quase os encobria. Vejo seu pomo de Adão subir e descer.

Me aproximo de seu corpo, não me importando com quem nos observava. Na verdade, eu não conseguia pensar mais em nada que não fosse ele.
Retiro o cabelo de seus olhos, o fazendo me olhar. Estávamos próximos. Minha mão esquerda em sua cintura e a outra em seu rosto, entre o pescoço e o queixo, para que pudesse ver cada expressão sua.

— Você tem certeza? — Pergunto. — Tem certeza de tudo isso o que está dizendo? Pensa e sente tudo isso mesmo?

Me recusava a aceitar isso tão fácil. Tínhamos pouco mais de quatro meses juntos, tão intensos e profundos.

Apenas quatro meses que havíamos nos tornado um casal, porém eu o amava há muito mais tempo que isso. O amava desde a primeira vez que coloquei meus olhos nele, quando estava no treino de footbal há dois anos atrás. Quando o vi entrar e sentar na arquibancada, observando o lugar. E quando nossos olhos se encontraram ao fim dos exercícios, eu sabia que ele havia feito algo comigo naquele exato instante, mesmo não sabendo o que era na época.  Mas agora eu tinha certeza de que havia me apaixonado e não tinha mais volta.

Demora para me responder por alguns segundos, até ver seus olhos negros que me encaravam de volta tão fixamente, sendo cobertos por suas pálpebras.
Cerra os olhos, respira fundo e se afasta, voltando a me enxergar.

— Já disse. Não irei repetir! — Vira-se de costas. — Ah! — O vejo mexer algo em seu pescoço. Se volta para mim. — Ia me esquecendo disto. — Estende o colar de prata, com duas asas de anjos que o dei, em nosso aniversário de dois meses. — Solto um riso indignado.
— É seu.

Sua mão volta lentamente, para seu bolso. Castiel assente e se vai de vez. Fico observando suas costas, evitando fazer uma cena na frente de várias pessoas estranhas.

Respiro fundo engolindo a bile em minha garganta. Vejo suas costas se distanciando cada vez mais e com isso  levando o ar e meu coração juntos.

Merda!

Não era certo. Castiel gostava de mim.

Eu sentia. Eu vi!

Ele mal olhou em minha cara, não era possível que realmente pensava aquilo.

Respiro profundamente, passando a mão em meu cabelo, os jogando para trás. Sinto a aliança em minha palma. Aperto-a.

Isso era dele, não tinha o porquê de ficar comigo.

Olho para cima de novo, seguindo em direção onde Castiel havia sumido, guardando o anel. Quando finalmente chego onde a metade da universidade se concentrava, no refeitório, o encontro, sentado com a garota que vivia com ele.

Sabia que Kate e ele eram amigos, mas nunca a conheci de verdade. Ela me olha e conversa algo com ele, no mesmo instante que seu corpo esguio e grande onde estava apoiado na mesa, retesava, ficando em linha reta, não se vira, apenas continua olhando-a.
Escuto Eden me chamar, sei que está próximo de mim, porém, precisava conversar com Castiel, primeiro. Resolver o que estava acontecendo. Mas a cena seguinte me fez parar, ficar em meu lugar, petrificado.

Castiel beijava Kate. E beijava com vontade, com força. Suas mãos subiram para seus cabelos cacheados, os puxando. Sei que Eden estava ao meu lado tão chocado quanto eu.
Meu coração se quebra no mesmo momento, minha mente gira e o bolo em minha garganta se torna pior.

— Cara. — Eden diz baixinho, com a mão em meu ombro.

Consigo desviar meu olhar por um segundo, vendo que as pessoas ao redor observavam a cena tão chocados quanto eu. Volto minha atenção para Castiel, encontrando seu olhar, desta vez. Travo o maxilar, evitando de desabar em sua frente. Ele solta um sorriso pequeno, dá de ombros e volta a posição inicial, passando seu braço por cima do ombro da garota.

— Vem. — Sou puxado pelo toque delicado, entretanto, firme, para longe.

Era isso. Nada realmente foi verdadeiro.

Ao menos de sua parte.

Sei que estava sendo guiado para algum lugar, mas minha mente não fazia com que eu pudesse enxergar algo claramente. Meus olhos estavam ardendo, e as lágrimas queriam sair de toda forma. O flash do beijo, fazia meu estômago revirar.

— Eu vou vomitar. — Consigo dizer.

Escuto Eden xingar em um resmungo. Sou puxado mais rapidamente, e com o estrondo da porta do banheiro sendo fechada, consigo ver a privada próxima de mim. Imediatamente me abaixo sob ela, colocando todo o café da manhã para fora.

Meu corpo convulsiona para frente toda vez que a onda forte passava por minha boca. Não conseguindo mais segurar as lágrimas. Não sabia se as ondas eram por conta disso ou dos soluços audíveis, que eu não impedia de saírem. Sinto meus ombros sendo puxados para cima, por Eden. Eu não tinha mais controle sobre meu corpo e minhas ações.

Sei que demorou para que ele realmente conseguisse me acalmar e me fazer mais coerente.

— Aqui. — Diz, me colocando em frente a pia.

Lavo meu rosto e boca. Mesmo sabendo que a água salgada continua descendo de meus olhos. Evito olhar meu estado no espelho a minha frente.

— Eu... — Fito os olhos azuis marejados, de Eden, que estava com o maxilar trancado. — Eu não consigo entender... — Respiro fundo, tentando controlar minha voz entrecortada. — Você viu. — Ele assente.

Porra, praticamente a universidade inteira viu.

Continuo:

— Isso já estava acontecendo antes? Quer dizer... — Limpo meu nariz. — Ele havia terminado comigo segundos antes e quando vou atrás dele, vejo aquilo... — Só de lembrar meu estômago se agita. Ignoro. Não tinha mais o que colocar para fora. — Estava tão na cara assim? Só eu não conseguia enxergar? — Pergunto, realmente atrás de uma resposta. Eden suspira se aproximando. Segura meus ombros, me fazendo encará-lo com atenção.

— Escuta. — Engulo em seco. — Ninguém entendeu o que aconteceu ali. E não! Nem mesmo Ariel, você sabe... Conseguiria perceber algo assim, pois se soubesse, te diria.

Vejo a sinceridade em seus olhos. Ele estava certo. Ariel era um leitor de expressões fantástico. Nada passava diante de si, sem que perceba. Era como se ele fosse um detector de mentiras ambulante.

Assinto. Eden me abraça apertado. Fungo, com as lágrimas queimando meus olhos e rosto.

— Por que eu tive que entrar tão fundo nisso? Por que não escutei o que era dito, por aí? Eu fui tão burro. Eu me sinto burro e idiota. — Resmungo.

— Não se martirize. Acontece com todos, você não foi burro. Muito menos idiota. Ninguém imaginaria algo assim. Quem aqui tem que ser idiota e se sentir assim, esse alguém é ele. Convenhamos, ele é tão burro por perder alguém como você. Só um idiota para fazer isso. — Solto um riso soprado, porém, triste. Se era assim, porquê ele não enxergava? — Vamos, vou te levar para casa. Já perdemos o horário mesmo. Aliás, não é nada bom verem um dos caras mais populares, desta forma. — Reviro os olhos, me deixando ser guiado.

Não presto atenção em muita coisa. Apenas em limpar meu rosto e parecer o melhor possível.

Como se eu não estivesse com meu coração totalmente despedaçado em migalhas.

Durante todo o caminho, fico calado. Memórias passando por minha mente. Tudo que não pude ver, perceber. Mas nada fazia tirar seus olhos negros me encarando, com um brilho descomunal, residindo ali, durante momentos inesquecíveis. Até mesmo em momentos mais simples como quando o pegava me observando.

Merda. Ele fingia tão bem.

#BoaNoite^^

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