Capítulo 13
Boa Leitura!
Brendon
Depois de uma semana com Castiel recuperado totalmente do mal-estar. Resolvo de que já era o momento de sermos mais que apenas dois caras que ficam.
Argh! Eu estava morrendo por dentro por não poder chama-lo de meu. De saber que eu não passava de um cara que ele pega de vez em quando. Eu era apaixonado demais por ele para ser considerado um cara qualquer, e acredito que ele também estava gostando de mim.
Mando uma mensagem quando chego em frente à sua casa. Logo o vejo saindo e vindo até mim, fico escorado em frente ao carro esperando, meu sorriso se alarga só por vê-lo. Seus cabelos voavam com o vento, seus lábios estavam um pouco vermelhos, seu rosto corado. Ele devia saber o efeito que causava em mim, por que não era possível, tenho certeza que até um cego veria.
Ele estava usando a calça que eu mais amava ver em seu corpo, um jeans claro e justo, amava a visão que tinha de suas pernas e bunda, um tênis brancos, parecido com os meus, e uma blusa de mangas, vermelha, colada também, seu corpo estava tão desenhado e perfeito como sempre.
Olho para minhas roupas, tênis, calça jeans, blusa e jaqueta. Com certeza eu não era páreo para ele. Mas também não estava nem um pouco ruim. Castiel para em minha frente, com as mãos nos bolsos.
— Hey. — Solta um sorriso mínimo.
— Oi anjo. — Me aproximo o abraçando e depois o beijo, sentindo um leve gosto de morango.
Eu estava com tanta saudade de seu gosto.
Me afasto dando vários selares em sua bochecha. Ele rir soprado.
— Você está tão lindo, anjo, não quero te soltar. — O aperto no abraço, com meu rosto em seu pescoço sentindo seu perfume suave.
— Você também está. — O encaro.
— Obrigado. — Dou um selinho demorado em sua boca. — Você está usando batom?
— Sim, usei lip tint na verdade. Não gosta? — Ele desvia o olhar.
— Eu amei. Só vai ser mais difícil parar de te beijar agora. — O puxo dando vários selinhos, ele sorrir entre os beijos. — Vamos. — Sou obrigado por mim mesmo a entrar no carro, ele faz o mesmo e dou partida.
— Onde vamos?
— Surpresa.
— Há, muda o disco, só sabe falar isso. — Bufa irritado e suas bochechas inflam mínimo. Não contenho o riso.
— Você fica tão fofo assim. — Revira os olhos, suspirando. — Não é nada demais, você vai saber quando chegar.
Castiel liga o rádio colocando em alguma estação qualquer, ele começa a cantarolar. Canto junto quando reconheço a música.
— There were voices down the corridor, I thought I heard them say — Canta baixinho, sorrio.
— Welcome to the Hotel Califórnia... — Cantamos juntos. Castiel me olha com um sorriso brincando em seus lábios. — Such a lovely place, such a lovely face.
Eu amava estar junto dele, fazer coisas que para outras pessoas eram consideradas insignificantes, bestas, mas para mim era mais um momento único que tínhamos.
Eu era apaixonado por ele já iria fazer dois anos, e agora que tenho a chance de estar ao seu lado, de o conhecer melhor e faze-lo se apaixonar por mim, eu não iria desperdiçar. Cada vez que o conhecia eu me entregava mais, me apaixonava mais. Antes ele era apenas um cara quase inalcançável que via pela a universidade. O bad-boy que não ligava para muita coisa e nem sabia de minha existência.
Mas hoje, hoje eu vejo como estava enganado. Ele não era só isso, era muito mais, ia além, ultrapassando minha capacidade de percepção. Castiel era incrível. Era na dele, era fofo, tímido e sério ao mesmo tempo, não tinha nada a ver com o que falavam pelo os corredores, era melhor.
Quando estaciono e saímos do carro, Castiel me olha divertido. Vou até ele e pego sua mão entrelaçando nossos dedos. Entramos no parque de diversões.
— Faz tanto tempo que não venho em um lugar desses. — Me diz sorrindo, com os olhos vagando pelo o lugar e parando em uma barraquinha de tiro ao alvo. Sorrio amplo.
— Vem, vamos naquela. — O puxo e ele me segue.
Paramos em frente ao atendente que olha nossas mãos juntas por um bom tempo, Castiel percebe e tenta nos afastar, mas o impeço, segurando firme. Chamo sua atenção para meu rosto sério com um arranhar de garganta, entrego um bilhete, tentando não deixar o clima pesado. Não iria deixar que isso estragasse com meus planos.
— Você já tinha comprado antes, os ingressos? — Assinto. —Sempre quis atirar em um desses, mas era novo demais quando vinha. — Castiel comenta, segurando a arma. Beijo sua bochecha.
— Tenta, quem sabe não consegue um prêmio. — Ele rir soprado.
— Só se eu nascesse de novo e tivesse mãos de fuzileiros. — Rio com sua comparação.
— Vai, tenta.
Ele se inclina, se colocando em posição e atira várias vezes. Não acerta nenhuma. Rio alto com a careta de desgosto que ele faz.
— Não se preocupe anjo, uma hora você consegue. — Ele revira os olhos.
— Quero ver você tentar. — Me entrega o brinquedo. Dou mais um bilhete para o atendente.
Me concentro no alvo e faço como ele, mas dessa vez eu consigo acertar dois, de cinco tiros. Sorrio.
— Pelo menos não é nenhum. — Debocho.
— Babaca.
— Vem, vamos em outro.
Passamos por vários outros brinquedos como, na montanha-russa, onde eu gritei mais que ele. Carrinho de bate-bate, onde eu só queria passear por aí e ele tinha planos diferentes, já que batia no meu carro de cinco em cinco segundos.
Nota mental: nunca deixá-lo dirigir meu carro.
Comemos. Doce, muito doce. Eu era viciado em açúcar, meu corpo só funcionava assim, eu ria cada vez que Castiel fazia uma careta para comprar um tipo de doce diferente.
— Pelo o visto estamos no seu habitat natural. — Debocha. — Como consegue se manter a base de açúcar?
— Eu não como tanto assim. Tive que diminuir com o tempo, mas hoje é diferente, temos que aproveitar. — Digo e jogo um punhado de bolinhas de chocolate na boca. Ele rir em meio a uma careta.
— Você é fofo. — Quase engasgo, surpreso com o elogio. Sorrio fechado com os olhos bem abertos. Tenho certeza que a cena é bem ridícula. Seu riso sai soprado dessa vez. — Você parece um esquilo, desse jeito. — Engulo os chocolates e faço uma careta com a comparação. — Esquilos são fofos. — Sorrio.
— Se você está dizendo eu acredito. — Ele me observa por um tempo. — Vem, vamos na roda gigante.
Quando entramos no brinquedo e sinto a roda começar a girar, me sinto nervoso, meu coração parece que ia sair pela a boca, minhas mãos começavam a soar e meu estômago pareceu infestado por borboletas. Seguro a mão direita de Castiel, brincando com seus anéis prateados. Ele tira seus olhos da vista para mim e o beijo.
Acaricio seu rosto com minha mão livre, o beijo foi longo, intenso, cheio de significados para mim. Dou vários selares em sua boca, encerrando o ósculo. Beijo sua bochecha, maxilar, deixando uma leve mordida ali, passo lento por seu pescoço, sua respiração estava mais pesada, sua mão esquerda segurava meu braço que estava em sua nuca, com força, ele não disse nada, assim como eu, apenas sentia. Encerro as caricias entre seu pescoço e clavícula, onde vejo seus pelos se arrepiarem e o aperto em minha mão mais forte.
Sorrio em satisfação.
Volto a dar um selinho em seus lábios vermelhos e me separo.
— Eu sei que já passamos dessa fase a algum tempo, mas... porra, você me faz sentir como um adolescente, de novo. — Confesso.
Ele sorrir olhando para baixo. A roda gigante para, nos deixando no topo, as luzes iluminando tudo na imensidão, a vista era tão linda quanto ele. Respiro fundo.
— Eu sei que você gosta de anéis... — Continuo. Ele me olha. — E eu os acho lindos em você, na verdade, tudo em você é lindo, eu gosto de cada pertezinha sua, seus olhos, seus lábios, seu nariz, seu maxilar tão perfeito. — Beijo seu maxilar. — Na verdade, você é todo perfeitinho assim. Amo esse seu jeito. Amo tudo em você. — Puxo a caixinha preta de dentro do meu bolso. Seu olhar me segue. Abro, revelando duas alianças pretas, reluzentes. Castiel me encara surpreso, com os lábios entreabertos. — Mas eu espero que esses sejam mais especiais. — Sorrio um pouco constrangido. — Você quer namorar comigo?
Castiel não diz nada por um bom momento, em vez disso fica me encarando. Eu não sei decifrar seu olhar, seu rosto, sua expressão. Isso me assusta, não sei se ele está gostando ou simplesmente odiando cada parte. Eu gostaria tanto de saber o que se passava em sua cabeça nesse momento.
Céus... eu tô surtando!
— Você tá falando sério?
— Claro que sim. Você aceita? — Ele me olha e depois as alianças ainda em minha mão. Volta para mim.
Nos dê uma chance, Castiel, só uma...
— Sim. — Diz depois de um longo momento. Sorrio aliviado.
Pego a aliança correspondente a ele. Levanto sua mão direita que ainda estava segurando, tiro o anel de seu dedo e coloco a aliança preta contrastando perfeitamente com sua pele branca.
— Eu escolhi essa cor para que ela possa se destacar entre os outros e que fosse único. — Ele rir soprado observando. Pega a outra aliança na caixinha, colocando em meu dedo.
— Aqui. Fique com ele. — Pega o seu anel de minha mão e coloca em meu dedo indicador, na mesma mão da aliança. Guardo a caixinha e o trago para um beijo demorado.
#BoaNoite^^
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