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Capítulo 11

Boa Leitura!

Castiel 



Era realmente confuso me sentir hipnotizado com o olhar quente e tão castanhos como o dele. Era incrível o quanto me fazia querer olhar e ficar ali, assistindo o quanto mudavam para tons mais escuros ao mais claro, dependendo do humor. E bem, era no mínimo perturbador perceber isso.

Brendon me arrancava sorrisos e uma longa ansiedade para vê-lo, novamente. 

Céus, isso estava sendo ridículo.

Me ajeito no sofá, tentando encontrar algo legal para assistir, me frustrando por nem ao menos prestar atenção no que estava fazendo. Seu sorriso passa por minha mente e fecho os olhos, respirando fundo e controlando o meu.

Argh!

De certa forma irritante. Eu não podia me envolver desta forma, definitivamente não era o plano inicial.

Suspiro, lembrando de seus cuidados e até mesmo o apelido fofo com o qual me chamava, não era como se eu conseguisse resistir a qualquer coisa que não fosse seus olhos, me fitando tão intensamente. Havia se passado duas semanas que saíamos regularmente para fazer algo, mesmo que fosse estudar juntos. Nego, pensando o quão suas investidas estavam dando certo.

Ele era fofo, cativante, e principalmente gentil, que é o que mais me admira em alguém.

Vago meus olhos pela porta e janela da sala, me perguntando se havia trancando-as corretamente - mesmo sabendo que sim -, me levanto indo até elas, apenas garantindo. Passo por toda a casa fazendo o mesmo.

Eu deveria parar com isso, qual é, já se passou tanto tempo.

Minha mente persiste em voltar aos confins de minhas memórias inúteis. Reviro os olhos.

Patético.

Quando percebo que eu literalmente não conseguiria mais prestar atenção em qualquer outra coisa que fosse, desligo a tv, indo para meu quarto, desligando as luzes e me aconchegando em minha cama, fecho os olhos tentando dormir. Sendo totalmente inútil, com o barulho da campainha tocando. Franzo o cenho e não tendo outra escolha, me levanto. Checo as horas no celular, não sendo nem 22:00 ainda. Ligo as luzes ao decorrer do caminho. Olho pelo olho mágico, reconhecendo o homem parado de cabeça baixa, olhando paro os lados com as mãos no bolso da jaqueta.

Não havia mensagens, nem ligações me avisando da visita inesperada. Abro a porta.

— Brendon, o que faz-puta merda, o que aconteceu com seu rosto?

O puxo para dentro, batendo a porta e trancando-a atrás dele. Seguro pelo maxilar delicadamente, analisando os roxos espalhados nas bochechas, mandíbulas e um em sua têmpora, me fazendo ficar mais nervoso com esse último. Sinto suas mãos segurando as minhas, só agora me dando conta de um sorriso pequeno em sua face.

— Você acha isso engraçado?

— Acho fofo.

Fecho a expressão me soltando dele e indo para a cozinha em busca de um copo d’água. Abro a geladeira, pegando.

— Me desculpa — Suspira e me viro para encará-lo.

— Você chega aqui no meio da noite, todo arrebentado e ainda faz graça. Não tem nem quatro horas que te vi, Brendon, e deixando claro que você não estava desta forma.

— Eu sei. Desculpa sobre isso também, não deveria ter vindo sem avisar. Eu só... — Passa a mão pelo cabelo molhado, me olhando.

Seus olhos... Argh!

Continua:

— ...Só queria te ver — Ele sorrir tristemente e franzo o cenho um pouco confuso — Fiquei inseguro com algumas coisas e nem pensei direito, só vim.

Assinto não sabendo muito bem o que dizer com essa última frase, se seria muito invasivo. 

— O que aconteceu? — Pergunto bebendo a água e lavando o copo, após. Volto a encará-lo.

— Nada demais. Só um pequeno acidente durante o treino — Dá de ombros e bufo com a mentira esfarrapada.

— Treino? Ok, se você realmente prefere dessa forma.

— Eu não estou tão ruim assim, anjo — Faz careta e reviro os olhos.

— Brendon, seu rosto tá todo machucado.

— Devia ter visto o outro cara então — Resmunga baixinho, mas ainda consigo ouvir.

— Olha, seja lá o que isso for — Gesticulo com as mãos em sua direção — Eu não quero saber. Não quero pra mim.

— O quê?

— Isso o que você ouviu — Abaixo a cabeça, respirando fundo.

Tento controlar o nervosismo que me percorre, segurando com força a ponta da pia. Merda, logo agora que eu realmente achei que teria algo legal. Minutos antes não parava de pensar no quão incrível ele era e agora...

Solto um sorriso desgostoso, fixando nossos olhos, antes de continuar:

— Não quero isso. Não quero me envolver com qualquer merda que está acontecendo. E para isso, vou me afastar de você — Dizer foi doloroso, mas necessário.

— Não! — Ele chega mais perto, se detendo com alguns centímetros entre nós — Eu juro. Não teve nada de errado haver com isso. Os meninos marcaram de fazer um treino, apenas para nos divertir e geralmente as coisas ficam um pouco violentas. Eu não vou mais deixar que chegue nesse estado, se isso não te fazer romper comigo.

Suspiro, olhando as amêndoas que são seus olhos, estavam tão brilhantes e tristes, que me faz ficar em silêncio por alguns segundos. Sua respiração estava ofegante e lábios rígidos em uma linha fina.

— Olha, eu não quero te ver dessa forma de novo — Cedo, o vendo soltar o ar. Acaricio seu rosto, levemente.

— Não vai! — Diz determinado e assinto, realmente esperando por isso.

Junto nossos lábios para um beijo delicado. Suas mãos grudam no meu rosto, aprofundando. Brendon solta um suspiro entrecortado e me afasto.

— Está muito dolorido?

— Não foi nada, de verdade. Só aparece mais porque sou claro — Reviro os olhos.

— Vem, me deixar olhar isso melhor.

— Eu já lavei e coloquei pomada — Diz, enquanto o arrasto para o quarto — Passei em casa, antes de vir.

— Senta. Só quero ver, então — Faz o que peço e me acomodo em cima da cama, ficando de frente para ele.

— Ficou preocupado? — Ele sorrir e desvio meus olhos por todo seu rosto, verificando. Não eram muitos, um na têmpora, no canto dos lábios, bochecha e mandíbula.

— Não gostei de te ver assim — Digo sério.

— Não vai acontecer de novo — Assinto — Mas já que estamos aqui — Se aproxima de modo sugestivo, me fazendo deitar, ficando abaixo dele. Escuto seus sapatos caírem no chão. Levanto a sobrancelha, questionando — Fiquei um pouco triste, sabe — A voz sai manhosa e forma um bico nos lábios.

Ele acaricia a ponta do nariz em meu pescoço, me arrepiando e entrelaço seu corpo, nos grudando. Solto um suspiro divertido e quase certeza que junto de um sorriso encantado.

***


Estava sentado em uma área gramada mais isolada, do campus. Era tranquilo e quase ninguém ia, a onde sempre, por algum motivo  consigo respirar melhor.

Colocar os pensamentos em ordem.

Pego o celular para ler algo, mas Kate, logo senta desajeitada ao meu lado. Viro para olhar os olhos esverdeados mais claros, por conta do clima.

— Veio de carona, hoje — Não foi uma pergunta. Reviro os olhos para seu sorrisinho sacana.

— Brendon, dormiu comigo, ontem.

— Isso tá ficando mais sério — Ela sorrir, mexendo em seus cachos.

— É, um pouco — Puxo alguns fios de grama.

Minha mente passa imagens de algum tempo atrás, me lembrando a primeira vez que vi Brendon. Sorrio, deixando as memorias me inundarem.


Quase dois anos antes...

Uma semana na universidade de Wisconsin, e trabalhos infinitos para entregar. Como tinha entrado na metade do semestre, estava bem complicado recuperar as notas das matérias anteriores. Entretanto, neste exato momento eu estava tentando convencer Kate de que não estava com a melhor disposição para ver caras suando atrás de uma bola.

— Qual é, vamos, eu quero ao menos achar um cara legal para o fim de semana — Ela para de caminhar, jogando seus cabelos cacheados para o lado oposto que o vento soprava.

Suspiro.

Kate era minha melhor amiga desde o ensino médio. Nos afastamos por um bom tempo, na verdade. Tempo esse que eu gostaria muito de esquecer, mas depois de ela saber sobre minha mudança para Madison e para a mesma universidade, nos reaproximamos como se nada tivesse acontecido, como se eu não tivesse pisado totalmente na bola, com ela. E eu agradecia muito por tê-la novamente, eu não fazia ideia do quanto eu sentia falta de seu jeito desbocado e impulsivo. 

— E eu ouvi dizer que os caras mais gatos são do time e... — Sua fala é cortada quando duas garotas passaram saltitante ao nosso lado, conversando um tanto quanto alto.

Eu sei, ele é muito gato! — A loira dizia com tanto entusiasmo que tivemos de parar a conversa para observar — E ele é gêmeo, imagina, sair em um encontro duplo com o irmão dele!? — Sua amiga acompanhando-a, rir.

Franzo o cenho.

Nós temos que ir vê-lo jogar! — A ruiva decreta — Parece que ele é um dos principais jogadores... — E saem tagarelando entusiasmadas.

Olho para Kate que estava com a sobrancelha arqueada, sugestiva. Reviro os olhos.

— Nós temos que ir vê-lo jogar! — Ela imita a garota em uma voz mais fina que a sua, logo rindo. Me junto a ela, dando por vencido a seguindo em direção ao campo.

Depois de uma boa caminhada, chegamos a arquibancada, nos sentando próximos à onde aparentemente os jogadores estavam, apenas dois degraus acima do chão. Olho em volta me deparando com várias garotas entusiasmadas e pela minha surpresa, alguns garotos também se concentravam ali. Olho para os olhos verdes de minha melhor amiga.

— Isso não era para ser só um treino? — Pergunto. Ela dá de ombros.

— Parece que eles são bem populares por aqui, pelo visto.

Me volto para a voz irritadiça do treinador, que estava quase gritando com os outros jogadores, já que um dos seus ainda não havia aparecido. Passo meus olhos sobre eles, os analisando atentamente. Kate tinha razão, eles eram bonitos, mas não eram apenas bonitos, eram em um nível completamente superior. O jeito que empunhavam autoridade mesmo de cabeça baixa em sinal de respeito para o treinador, seus músculos malhados a mostra no tecido das roupas de atividade física, quase fez com que eu agradecesse a espalhafatosa ao meu lado que eu chamava de amiga.

Pa-Treinador... — O loiro se corrige ao se pronunciar e posso ver uma semelhança gritante entre os dois — O Brendon, já está vindo, o senhor sabe que ele não gosta de se atrasar, ele deve ter uma desculpa plausível para isso — Deve estar se referindo ao tal Running Back atrasado.

O treinador era bonito, estava na meia idade, e mesmo assim, era o centro da atenção de algumas pessoas ali, o jeito que ele gesticulava e falava era até engraçado. Um vulto branco passa em minha frente, me fazendo piscar algumas vezes para ajustar minha visão. Olho para sua direção que senta uma fileira atrás de mim. Reparo na comoção de algumas pessoas, tanto garotas quanto garotos, por ele estar ali. O encaro novamente, vendo que a única coisa se destoando de sua vestimenta, era os tênis, a mochila verde e uma única pulseira de couro marrom. Realmente, ele era lindo e o sorriso galanteador que soltou para os lados, mais ainda.

Reviro os olhos, voltando a prestar atenção no campo, onde um cara corria para se juntar aos outros. E...

Uau!

Então era dele que estavam falando.

O vento soprava em seu rosto, deixando que seus cabelos curtos se voltassem para trás, o sol refletia a cor de seus olhos castanhos mel e os músculos se sobressaindo durante a corrida o tornava mais atraente. Ele era quase idêntico ao outro sentado atrás de mim, mas havia algo que o tornava diferente, não é como se eu soubesse o que era.

Recebo uma cotovelada na costela e olho para o lado, onde Kate sorria sugestiva.

— Fecha a boca, querido — Faço o que ela pede, notando que realmente o tinha feito. Passo a mão em meu cabelo e sorrio fechado.

Caralho, ele é muito gostoso, olha aquilo! — Uma exclamação alta e entusiasmada de um garoto ao nosso lado me tira a atenção — Se for para chegar nesse estilo, que se atrase sempre — Ele rir, junto à amiga.

O bom é que você pode tentar algo com ele e eu com o irmão dele — Ela cochicha alto o suficiente para que eu possa ouvir. Olho para Kate que também pareceu escutar.

— Ele é gay? — Pergunto baixinho para ela que dá de ombros também confusa.

— Aparentemente — Sussurra.

Olho para meus coturnos, pensativo. Não era qualquer um que tinha uma fama, aparentemente, grande e assumido gay. Quer dizer, por experiência própria, eu sabia que não era nem um pouco comum.

Principalmente em um lugar tão grande e conceituado como esse. Minha atenção se volta para o campo, onde, agora estavam se juntando ao meio-campo. Percebo quando a atenção dele vaga pela arquibancada e um sorriso sobressair em seus lábios.

Quero sorrir involuntariamente apenas por esse ato e quando percebo, volto ao estado anterior.

O treino foi pesado, ao menos, era muito mais complexo do que quando treinavam no time da minha escola anterior, mas eles estavam acostumados, já que eu em seus lugares estaria me arrastando no chão, enquanto eles nem estavam muito suados. Não pude evitar que minha atenção vagasse por todos, porém sempre retornando ao mesmo ponto especifico: os olhos de mel. Não é como se estivesse fazendo de propósito e já estava começando a ficar irritado com isso.

Observo quando o treino acaba e os jogadores vão se dissipando aos poucos. Olho para trás quando noto alguns garotos entusiasmado até demais, e o vulto branco passa por mim novamente, mas desta vez descendo as escadas, minha atenção o acompanha, apenas para o notar indo ao tal Running Back que já se encontrava aos pés da primeira fileira.

Puta merda. Ele era muito mais bonito de perto.

Passo a mão em minha franja a jogando para trás e suspiro frustrado. Ele faz o mesmo e percebo a pulseira quase idêntica à de seu irmão, porém, preta, em seu pulso direito.

Me direciono para Kate:

— Vamos embora, já viu o que queria.

— Até parece que não gostou — Bufa, mas depois sorrir.

— Vem, vamos logo — Eu me levantaria se sua mão não estivesse em meu braço me impedindo.

— Espera aí — Sussurra — Preciso analisar isso melhor — Franzo o cenho ao mesmo tempo que seus olhos vagam pelo local atentamente.

— Você fala de homens como se fossem um pedaço de carne — Ela dá de ombros e suspiro.

Olho para ele ao mesmo tempo que sussurra algo no ouvido de seu irmão, que vaga o olhar pela arquibancada, pairando sobre mim, depois desviando, ao contrário do jogador que fixa as írises castanhas mel, fazendo uma onda percorrer rapidamente sobre meu corpo, mas indo embora tão rápido quanto veio. Não recuo. Tombo a cabeça para o lado, afim de entender o que ele estava querendo. Ele sorrir e travo o maxilar apenas por perceber o quanto esse gesto ficava lindo nele.

— Impressão minha ou o jogador gatinho está te secando? — Kate desvia minha atenção para ela, mas não meus olhos que continuam onde estavam.

Dou de ombros, não sabendo o que responder.

Agora...

— Terra chamando Castiel! — Kate gesticula a mão na minha frente. Dou um tapa, retirando-a — Viajou, garoto? — Me faz rir.

— Não é nada, só estava lembrando de algumas coisa.

— Uhum, sei. E por esses dentes a mostra, eu prefiro nem saber o quê. Sabe-se lá o que se passa nessa cabeça imprópria.

— Você é ridícula — Ela rir.

— Você mais ainda.

Reviro os olhos, quando mostra a língua e levo a mão para bater em sua boca. Mas desvia rapidamente, tampando-a.

— Quer morrer!?

Sorrio.

— O que faz aqui, além de querer fofocar sobre minha vida?

— Eu sou sua melhor amiga, esse é meu papel.

— Melhor amiga intrometida.

— Ok, ok. Vamos deixar a desconsideração para mais tarde. Você disse que ele dormiu com você. Como está indo as coisas?

— Não sei — Suspiro, dando de ombros — Tá indo bem, eu acho.

— Você acha? — Kate levanta a sobrancelha direita — Vocês estão se vendo à semanas e não tem ideia nem se vai rolar algo sério — Diz ultrajada. Dou risada.

— Acho que sim. Estamos nos dando bem — Revira os olhos.

— Não sei se fico feliz por ser trocada pelo cara que meu melhor amigo está: “se dando bem" — Faz aspas com o dedo.

— Não é como se você não estivesse saindo com aquele carinha, sempre me dando bolo.

— Exagerado.

— Claro. Como é o nome dele mesmo? — Penso por alguns segundos, lembrando que ele tem nome de desenho animado — Ariel — Ela bufa.

— Esse mesmo.

Lembro-me de algo.

— Ele é um dos melhores amigos do Brendon, certo?

— Acho que sim — Franze a testa.

— E jogam juntos — Sua sobrancelha se ergue novamente. Ignoro — Você tem alguma ideia se quando eles jogam chega a ser mais violento?

— Bem, o jogo já é violento por si só, Cass.

— Eu sei, eu digo no sentido deles saírem no soco — Ela pensa por poucos segundos, antes de rir desacreditada.

— Acredito mesmo que não. Você sabe que eles são bastante próximos, como irmãos. Ninguém mexe com um sem mexer com todos. Todo mundo aqui sabe. Aquele grupinho ali é mais grudado que cola-quente. E eles são bem cuidadosos entre si, é difícil que aconteça alguma briga entre eles.
Assinto.

— É, imaginei — Murmuro, respirando fundo.

— Por quê?

— Nada. Só perguntando.

— Sei.

— Mas e você e o outro jogador? Ariel — Desvio de assunto.

— O que tem?

— Algo sério?

Nah! Ainda não, quero esperar mais.

— Tem meses que estão saindo.

— Alguns — Dá de ombros — Mas quero assim, por enquanto. É melhor.

— Sabe o que é engraçado?

— Hum?

— Você veio pra essa Universidade só porque seus pais se conheceram aqui, e ainda sim, não acredita no mesmo para você.

— Você sabe. Coisas da vida — Balanço a cabeça em negação — Oh, tenho que ir. Essa é minha deixa.

Olho na direção que ela aponta depois de se levantar e sair. Vejo Brendon, com sua jaqueta vermelha, inconfundível, do time, vindo em minha direção.  Observo, seu jeito bonito de andar, as mãos dentro do bolso, o cabelo castanho-avermelhado mexendo conforme o vento passava. Seus olhos estavam semicerrados e a boca um pouco carnuda entre os dentes. Ele se aproxima, e me dou conta do quão próximo, quando deixa um leve beijo em meus lábios.

Pisco me associando ao tempo, novamente. Minha atenção vai para as pequenas pintinhas em seu rosto. Respiro fundo, afetado com sua presença. Ele sorrir, sentando-se a minha frente.

— O que estava fazendo? — Pergunta. Guardo meu celular no bolso da jaqueta.

— Estava conversando com Kate, mas ela acabou de sair.

— Oh. Ok — Ele assente e me perco por um momento, nos olhos castanhos.

— Seu rosto parece melhor.

— Eu já disse, não foi nada grande. Foi bem superficial — A fala sai manhosa e vejo suas bochechas inflarem levemente. Sorrio mínimo — E, Eu sempre tenho um dos meus remédios comigo — Levanto a sobrancelha o vendo procurar algo em sua mochila, tirando de lá um pacote vermelho de doce.

Sorrio soprado me lembrando que ele sempre estava com um nas mãos ou boca. Brendon me oferece e aceito. Ele segura uma das tiras pela metade com os lábios e quando penso que me daria o pacote, se aproxima, me fazendo franzir a testa e morder a outra ponta do doce. Fico um pouco aturdido, mas quando sua boca encosta na minha em um beijo que se prolonga por tempo demais, o afasto, deixando um último selar.

— Esse é meu principal remédio de cura. E o tive por toda a noite — Reviro os olhos divertido.

— Tem gente olhando — Digo.

O local era afastado e poucas pessoas se aglomeravam ali, e o pouco que tinha, era o suficiente para que a atenção delas fossem chamadas para nós. Brendon franze a testa.

— Você se importa tanto assim? — Sua pergunta foi gentil, mas ainda me deixou desconfortável. Dou de ombros.

— Não muito. As pessoas pensam e falam o que querem, não posso fazer nada sobre isso. Mas, e você? Não se importa? — Ele rir.

— Claro que não. Não escondo quem sou.

Eu gostava disso, gostava do fato que ele era verdadeiro, sincero, não se escondia atrás de uma máscara ridícula. Ele era bonito, claro que era, qualquer um poderia confirmar isso. A jaqueta do time em que jogava apenas atraía mais atenção e qualquer pessoa que passava a desviava somente para vê-lo. Não é como se eu já não tivesse visto isso acontecer várias vezes.

Continuou:

— Por quê?

— Bem... Não é como se você não chamasse atenção por aí.

— Como assim? — Me encara com a sobrancelha arqueada e um sorriso nos lábios.

Eu gostava de como ele sempre parecia de bom humor.

— Não é como se você não soubesse que é bonito. Esse moletom que você nunca tira também não é nem um pouco discreto, sem contar os outros caras que você anda — Seu riso se torna grande o fazendo tombar a cabeça para trás.

— Não sabia que reparava tanto em mim, assim — Ele se recupera da crise e vem em minha direção, com um sorriso brincando em seus lábios, um sorriso diferente desta vez.

Me apoio na grama com os cotovelos, quando seu corpo se aproxima cada vez mais.

Prendo a respiração com sua expressão, era como se tudo ao redor sumisse e apenas nos restasse, ali. Não aguento o ver tão perto e puxo sua nuca para que eu passe minha boca na sua. Ele estava com um gostinho doce, que me fez morde-lo antes de beijá-lo várias vezes


#BoaNoite^^

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