Capítulo 6 (VENDEDOR AMBULANTE)
S/N ON
Ele não tirava os olhos dos meus, o que me deixou arrepiada, mas ainda nervosa. Ele se aproxima mais e cola nossas testas com a mão na parede a cada lado da minha cabeça.
— E se eu dissesse que em minhas mãos tem sangue? — Sussurra. O olho assustada, mas como a alguém igual a ele pôde fazer algo assim?
— Você está brincando né? — Ele se afasta e começa a tirar sua calça moletom cinza. Coro automaticamente.
"Que bundinha.." penso instantaneamente
— Vaza! — Saio de lá envergonhada.
Será que ele é um assassino? Psicopata? Estuprador? Meu Deus! O que foi que ele fez??? Que ansiedade, que curiosidade, mas também medo...
Minutos depois, Jungkook sai do banheiro com uma toalha na cintura e outra enxugando o cabelo e a da sua mão joga no meu rosto.
— Oh caraio! Por que jogou? Não sabe me dar na mão não?
— Vai tomar banho, babona. — Provoca.
— Babona? A.T.A — Passo pelo mesmo esbarrando em seu ombro. Entro no banheiro, me despido e tomo um banho. Alguns minutinhos depois, escuto vozes vindo da sala.
Jeon Jungkook ON
Depois de colocar uma calça moletom começo a escutar os gritos do vendedor ambulante e logo bate na minha porta. A abro...
— Iai Cabelinho? Da uma ajudinha aqui, cara. Olha tem salgadinho, paçoca, pirulito.
— Não quero nada, J-hope. Tchau!
— Ei ei ei, me dá um copo d'água, namoral. Tô quase evaporando aqui. — Reviro os olhos e vou para cozinha, encho o copo de água da pia e volto pra sala, mas me surpreendo ao ver SN só de toalha encostada na parede, enquanto J-Hope não tirava os olhos de seu corpo.
— O que você está fazendo aqui, hum? Volta pro banheiro! — Falo entre dentes e ela nega com a cabeça.
— Qual foi dessa aí, Cabelinho? Iai tudo bem? Sou J-hope, mas pode me chamar de Hope!
— Prazer, Sn — Ela se aproxima e aperta a mão dele.
— Que filé Mion... — diz J-hope.
— O que você disse? — Pergunto raivoso.
— Ei gracinha, você é tem um corpinho muito.... Gostoso — Agarro a gola de sua camisa
— Você tenha respeito com ela J-hope!
— Ué, ela é o que sua?
— Namorada! — Largo sua camisa e lhe entrego bruscamente o copo. Vou em direção a SN a encarando. Fico bem próximo e Sussurro em seu ouvido. — Volta pra porra do banheiro! O que você pensa que está fazendo só de toalha aqui, hum?
— Você também estava só de toalha, lembra?
— Idai? A casa é minha.
— E eu estou pouco me fodendo pra isso.
— O que o casalzinho estão cochichando aí em? Também quero participar.
— Vai, SN, agora! — Lhe dou uma tapinha na bunda. Vejo um sorriso escapar de seus lábios e logo ela volta pro banheiro.
— Poxa, Cabelinho. Me arranja uma assim. Não tô pegando nem o vento! — Seguro em seu pescoço
— É melhor você sair daqui e nunca mais ouse falar essas coisas para ela, entendeu?
— Cof cof entendi, desculpa cara! — O solto e o mesmo sai.
S/N ON
Eu não sei porque fiz aquilo. Parece que sou uma oferecida. Eu preciso também da roupa, então não vi problema em ir até a sala, já que não estava totalmente despida. Meu passado com homem pode ter sido horrível, mas isso não significa que eu não veja mais confiança ou carinho em outros.
Quando entrei no banheiro, finalmente pude respirar direito. ONDE EU CRIEI CORAGEM DE FAZER UMA COISA DESSA? Eu queria provocá-lo, mas não imaginei que ele agiria desta forma. E o tapinha no meu bumbum... Só de lembrar... Mas como minha primeira vez foi algo TOTALMENTE ruim e não foi como imaginava, tenho medo de sentir dor de novo e não receber respeito.
Escuto a porta sendo fechada, respiro fundo e volto para sala...
— Primeiro, me desculpe pelo tapa, mas tinha que entrar na atuação e segundo, o que você tinha na cabeça ao aparecer deste jeito? Pensei que fosse mais esperta! Eu lhe disse que os caras daqui são pervertidos. — Se pronunciou rapidamente.
— Hum... — Tento demostrar que não ligava, mas por dentro estava morta de vergonha. — A roupa.
— Veste a outra camisa e coloca a que você usou agora para lavar.
— Onde é Cabelinho? — Apressa seu passo , antes pego a camisa longa junto com a cueca e lhe sigo.
— Não me chame assim, me deixa irritado!
— Por que Cabelinho? — Ele finge que não escutou e volta para sala. Coloco a blusa e a cueca na máquina e estendo as minhas roupas.
Ainda de toalha, retorno...
— Cabelinho, eu preciso de outra cueca. — Posso está sendo chata, mas eu gosto de vê-lo assim. É engraçado.
— Já disse para não me chamar assim! — Diz entredentes e suspira.
— Mas é tão fofo, Cabelinho. — Ele levanta rápido do sofá, me prensa na parede e segura meus pulsos acima da cabeça. No mesmo instante, me apavoro, pois a toalha pode cair a qualquer momento... — J-Jeon me solta — Remexo meus pulsos, mas não tenho sucesso em escapar. Enquanto isso a toalha caia lentamente. — JUNGKOOK...
— Eu te avisei!
— M-Minha t-toalha... Ela tá caindo!
— Tá caindo, é? — Passeia seus olhos pelo meu corpo, no qual meus seios estão quase amostra. Engulo em seco.
— Você é um safado, pervertido! Me solta. — Com uma das mãos ainda segura firme meus pulsos ao topo de minha cabeça e a outra suspende o tecido de algodão a segurando entre meus seios.
— Continuando... Não tenho mais cueca. Ao total tenho três, mas você já usou 1, eu usei a outra mais cedo e agora tô com a última. Se vira. — Me solta e volta pro sofá. Tento recuperar o ar perdido encostada na parede.
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Ui que tentação hihi... Continua 👍
Desculpa por qualquer erro, galera!
Deixe seu voto, pfvr. N custa nada.
Espero que estejam gostando!
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