Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

IV | A Origem Do Mal


29 De Outubro de 2018

15:30 Da Tarde

Madame Mayana?

Esse nome estava rodando na minha cabeça, eu sabia que o tempo estava acabando, a enfermeira do lado de fora esperava nervosa a gente sair.

-Quem é essa mulher? -Perguntei nervosa.

-Procure ela, quando eu precisei foi ela quem me ajudou. -Falou minha avó pegando na minha mão.

-Onde eu a encontro? -Perguntei me aproximando dela.

-Da ultima vez que a vi, ela estava em Guadalajara, fale com ela. -Insistiu a minha avó.

-Como aquele espírito entrou na nossa casa? -Perguntei ansiosa, saber de onde aquele espírito veio iria nos ajudar muito a mandá-lo embora.

-A história é muito longa, mas a única coisa que eu posso lhe contar e que ela sempre aparece para uma determinada pessoa na semana do dia de los muertos, Mayana irá lhe explicar tudo. -Garantiu a minha avó.

-Como eu faço para expulsar o espírito da casa? -Perguntei quase sem respirar.

-Não temos tempo, procure-a e ela vai lhe esclarecer todas as suas dúvidas, espero que você tenha mais sorte do que eu. -Falou ela com uma lágrima escorrendo no rosto.

-Vovó eu vou te tirar daqui e expulsar esse espírito da nossa casa. -Prometi.

-Tenho certeza que sim, quando eu busquei ajuda, ninguém acreditou em mim, agora você tem a ajuda de um amigo muito especial -Falou ela me lançando um olhar divertido na direção de Gabriel, que ficou envergonhado.

-Acredita em mim, eu vou voltar. -Falei me despedindo com um beijo.

-Antes de você ir, pegue isso. -Falou minha avó tirando do pescoço um crucifixo e me entregando -Esse crucifixo está benzido e não vai permitir que o espírito se aproxime de você.

-Vocês precisam ir agora. -Falou a enfermeira entrando no quarto, me levantei triste, sai do quarto da minha avó com o coração apertado, olhei para ela de relance antes da enfermeira fechar a porta.
Andamos por alguns corredores desertos até chegarmos a recepção.

-Eu me arrisquei muito por vocês, espero que vocês tenham conseguido o que precisavam para realizar o trabalho de vocês. -Falou a enfermeira nervosa -Agora vocês precisam ir, tenho muitas coisas para fazer. -Falou ela saindo em seguida.

Saímos do Hospício em silêncio, prosseguimos assim por muito tempo, pegamos o ônibus de volta para Guadalajara e seguimos absortos em nossos pensamentos.

Eu não sabia no que Gabriel estava pensando, porém na minha cabeça estava uma mistura de emoções, não queria ter deixado a minha avó presa naquele inferno, ela não era louca!
Em vez de respostas encontramos mais mistérios, porém com uma direção.

-Eu já ouvi falar de uma madame Mayana. -Indagou Gabriel depois de um tempo de silêncio.

-Aonde? -Perguntei me endireitando no assento.

-No povoado, muita gente vai atrás de uma Madame Mayana para consultar os mortos. -Falou ele pensativo.

-Por que você não me contou antes? -Indaguei.

-Eu não não estava me lembrando. -Falou ele na defensiva.

-Ok, mas você sabe onde ela mora? -Perguntei curiosa.

-Não, mas alguém no povoado deve saber. -Garantiu Gabriel.

-Temos que resolver isso o mais rápido possível -Falei preocupada. -A minha avó falou que esse crucifixo vai me proteger essa noite do espírito, mas não sei por quanto tempo essa proteção vai durar.

Falei colocando o crucifixo no pescoço que até aquele momento estava guardado na minha bolsa.

-Já está quase anoitecendo, quando chegarmos em Guadalajara já vai ser noite, só vamos poder procurar amanhã, você precisa se proteger. -Falou Gabriel olhando a janela.

-Vou fazer o possível. -Respondi encerrando o assunto.

═════════ ❃ ═════════

Quando finalmente chegamos em frente da minha casa já era de noite, Gabriel me acompanhou até a porta e logo foi embora. Estava em frente à porta sem ter coragem de entrar, não sabia o que esperava aquela noite.
Respirei fundo e entrei.
Encontrei minha mãe na sala com uma expressão muito irritada. 

-Onde você estava Camila? -Perguntou a minha mãe.

-Estava com o Gabriel. -Respondi mantendo a calma, ela tinha seus motivos para me achar louca.

-Com quem? -Perguntou a minha mãe franzindo a testa.

-Ele e meu amigo, a gente se conheceu no mercado. -Expliquei.

Minha mãe não respondeu de imediato, começou a andar de um lado para outro parecendo pensar sobre um assunto muito importante, depois de alguns segundos insuportáveis de silêncio ela perguntou me encarando:

-Vocês estão namorando?

-Não! A senhora ficou louca! -Respondi indignada, —isso é um absurdo!

-Então o que vocês estavam fazendo juntos até essa hora? -Perguntou a minha mãe cruzando os braços.

-A gente demorou, porque depois da gente brincar, Gabriel me levou para conhecer a cidade. -Menti tentando encerrar o assunto.

A mentira pareceu acalma-lá, a expressão da minha mãe ficou mais serena e mais relaxada.

-Ok, mas isso não te livra do castigo por ter chegado essa hora. -Falou minha mãe se sentando no sofá -Você vai ficar uma semana sem sair de casa.

Eu fiquei com raiva, com raiva da minha mãe, com raiva da minha família, com raiva do espírito da mulher verde, fiquei com raiva de mim mesmo.

Eu estou nos salvando e eu vou ficar de castigo! -Pensei ironicamente.

-Isso é uma injustiça! -Exclamei, eu não podia ficar de castigo!

-Não discuta comigo, eu sou a sua mãe e tenho todo o direito de te pôr de castigo, depois de você ter sumido o dia inteiro e ter só voltado agora, você nunca foi assim! -Gritou a minha mãe. -Suba para seu quarto, agora!

Não disse nada, simplesmente passei por ela indo em direção a escada, quando eu ouvi ela disser:

-Amanhã nós vamos ao psiquiatra, a consulta está marcada para as 14:30 da tarde.

-Quero muito que a senhora possa acreditar em mim no futuro! -Exclamei subindo as escadas correndo.

Segui correndo até a porta do meu quarto, empaquei na entrada, com passos leves fui entrando lentamente.
Meu quarto estava normal sem nenhuma atividade paranormal.
Avencei lentamente e entrei no cômodo, por instinto toquei no crucifixo, olhei por todos os cantos e respirei aliviada por estar tudo em ordem.
Comecei a andar em direção a minha cama, quando de repente trombei com o abajur e ele caiu causando um barulho oco.

Barulho oco?
Isso não era normal!

Me ajoelhei no chão do meu quarto, afastei o abajur que estava com a lâmpada quebrada e comecei a observar o piso, com pequenas batidas fui avaliando a profundidade do solo. Após alguns instantes, uma parte da madeira se mostrou oca, me levantei e comecei a procurar um objeto afiado, após revistar as gavetas, eu encontrei uma tesoura.
Encaixei a ponta da tesoura na parte oca do piso e comecei a forçar, pouco a pouco o piso foi se soltando, dentro encontrei um mapa antigo.
Abri o mapa e comecei a observar os pontos marcados, percebi que o desenho retratava o terreno da mansão para além floresta.
Respirei fundo e dobrei o mapa, me levantei e fui em direção a cômoda, peguei e abri a minha bolsa, guardei o mapa dentro junto com a foto da mulher misteriosa.
Por instinto também coloquei na bolsa duas lanternas e um caderno, na manhã seguinte eu e Gabriel vamos andar muito pelo povoado a procura da madame Mayana.
Confiante apaguei a luz do quarto e me deitei na cama.
Amanhã seria um longo dia!

═════════ ❃ ═════════

30 De Outubro De 2018

Acordei com o sol batendo no meu rosto, me levantei e como de costume peguei a minha bolsa, isso já estava virando um hábito!
Desci a escada e encontrei Fernada limpando a casa, a cumprimentei e segui para a cozinha.
Juan estava ficando com a avó ou seja a mãe da Fernanda.
Encontrei minha mãe estava lavando a louça, me sentei na mesa e peguei um pão com manteiga.

-Não se esquece, hoje vamos ao psiquiatra. -Falou minha mãe me olhando.

Não respondi, a única coisa que eu queria era encontrar Gabriel e mostrar para ele o mapa que eu tinha encontrado.

-Você está me ouvindo Camila? -Perguntou minha mãe se aproximando. 

-Sim estou. -Respondi sem olhá-la.

Não queria prolongar o assunto, meu único objetivo era encontrar a verdade.
Meus pensamentos foram interrompidos pela chegada de Fernanda.

-Tem um amigo seu aí fora. -Falou Fernanda me olhando.

Antes que eu pudesse responder, a minha mãe me interrompeu dizendo:

-Manda ele embora, ela está de castigo.

-Mãe! -Exclamei me levantando.

-Me obedeça! -Gritou minha mãe. -Mande esse menino embora. -Falou minha mãe para a Fernanda.

Era só o que me faltava!

Eu não podia permitir que Gabriel fosse embora, eu precisava urgentemente descobrir sobre a origem do fantasma da mulher verde. Corri rapidamente em direção ao meu quarto, olhei através da janela que ficava do lado da minha cama, vi quando Fernanda mandou Gabriel ir embora, esperei pacientemente, quando percebi que Fernanda tinha entrado, gritei chamando Gabriel.

-Sua maluca, o que aconteceu? -Perguntou ele se aproximando da janela.

-Eu estou de castigo. -Respondi jogando a minha bolsa para ele.

-Por que? -Indagou ele.

-Isso não vem ao caso, me ajuda a descer. -Falei começando a descer pela janela.

Não deixei ele me responder, simplesmente pulei esperando ele me segurar.
Com sorte eu não me machuquei, Gabriel me ajudou a não cair com tudo no chão.

-Você é totalmente louca! -Exclamou ele me devolvendo a bolsa.

-Eu melhor a gente ir, eu não quero que a minha mãe me veja aqui fora. -Falei o puxando pelo braço.

No decorrer do caminho eu o informei sobre todas as coisas que aconteceram, inclusive do misterioso mapa.

-Você encontrou o mapa em uma tábua solta? -Perguntou Gabriel surpreso quando paramos para descansar.

-Sim, foi o que eu disse. -Falei respirando fundo.

-Essa sua família é muito estranha -Falou ele pensativo.

-Realmente.  -Falei concordando.

-Você trouxe o mapa? -Perguntou ele curioso.

-Sim. -Respondi, abrindo a minha bolsa e entregando o mapa para ele.

Começamos a observar o mapa, realmente tive a impressão que o mapa mostrava nitidamente a propriedade da minha casa, porém eu nunca tinha ouvido falar de um tesouro escondido nos terrenos da minha casa.

-Tenho a impressão que esse mapa e o que ele esconde são muito importantes nesse caso. -Afirmei pensativa.
-Parece que sim, mas não temos tempo, precisamos ir. -Indagou Gabriel.

Guardei o mapa na minha bolsa e seguimos caminhando em direção ao povoado.

═════════ ❃ ═════════

Guadalajara estava muito colorida, com diversas decorações em tons laranja, vermelho e preto. Muitas famílias já estavam montando seus altares com fotos de seus parentes falecidos.

-Sua família vai montar um? -Perguntei para Gabriel.

-Todos os anos as famílias tradicionais do México montam. -Respondeu ele calmamente. 

Andamos em silêncio por um longo tempo até que perguntei:

-Aonde estamos indo?

-Eu vou te levar até uma banca onde uma cigana atende, talvez ela saiba alguma coisa dessa tal de Madame Mayana.

-Ok. -Respondi, Ele tinha razão talvez essa cigana pudesse nos ajudar.

Chegamos em uma banca vazia cheia de lenços vermelhos e alguns objetos que eu não conhecia.

-É aqui? -Perguntei sentindo um frio percorrer o meu corpo.

-É. -Respondeu Gabriel.

-Se estão a procura de ajuda, tenho certeza que é aqui! -Exclamou uma mulher nos assustando.

-Você é a cigana que atende aqui? -Perguntei.

-Sim, sou eu, porém eu prefiro que me chamem de Kemilly. -Falou ela sentando em uma cadeira pedindo para nos aproximarmos. -O que eu posso fazer pelo o coraçãozinho apertado de vocês? -Perguntou ela colocando na mesa umas cartas de tarô.

-Onde podemos encontrar Madame Mayana? -Perguntei sendo direta ignorando a cara indignada de Gabriel.

-Seria mais fácil se você me pedisse para lhe arranjar um namorado! -Exclamou ela indignada, após se acalmar ela perguntou:

-O que dois jovens tão bonitos como vocês querem com aquela velha?

-Então você a conhece? -Perguntou Gabriel.

-Todos nós ciganos conhecemos ela -Afirmou ela, então Madame Mayana era famosa e boa no que fazia!

-Respondam a minha pergunta! -Exclamou ela.

-Eu sou neta de Marieta Maria Hernandes e a mesma me mandou procurar Madame Mayana. -Falei enfatizando cada palavra.

-Marieta? -Perguntou ela nervosa -Ok, eu vou ajudar vocês, a mulher que vocês procuram mora na floresta atrás da mansão dos Hernandes.

-Atrás da minha casa? -Perguntei surpresa.

-Sim, agora saiam daqui, eu tenho muita coisa para fazer. -Falou ela saindo e nos deixando sozinhos.

-Será que ela falou a verdade? -Perguntou Gabriel , quando saímos da banca.

-Eu acho que sim, mas eu nunca ouvi falar que vivia alguém na floresta. -Indaguei pensativa.

-Precisamos investigar. -Indagou Gabriel me pegando pela mão.

Pelo visto isso só era o começo!

═════════ ❃ ═════════

Voltamos para minha casa pensativos em relação ao que descobrimos, era muito difícil de acreditar que no meio da floresta da minha casa vivia uma mulher misteriosa que poderia me ajudar a expulsar um espírito da minha casa, em meio a tantos pensamentos, eu cheguei a cogitar que estava totalmente louca, mas todas as vezes que a alça da minha bolsa roçava no meu braço eu percebia que tudo o que estava acontecendo era verdade.
O jardim da minha estava a nossa frente, Gabriel andou para entrar no jardim, mas eu o impedi.

-O que foi? -Perguntou ele sem entender.

-Eu fugi de casa para poder investigar esse caso, eu não posso arriscar que a minha mãe me veja, precisamos procurar um atalho. -Falei olhando toda a estrutura do jardim.

-Tive uma ideia! -Exclamei percebendo uma abertura pelos fundos do jardim. -Me segue.

Andamos em direção aos fundos do jardim, onde eu havia visto uma atalho para a floresta.
Avançamos em silêncio, com cautela chegamos a outra extremidade do jardim, olhei de relance para a minha casa e respirando fundo segui Gabriel entrando na floresta.
A floresta como eu imaginava era muito densa, tinha diversos galhos caídos atrapalhando o caminho, por um momento eu pensei que a cigana tinha nos enganado, mas conforme íamos avançado a mata se tornava mais rasteira, pouco a pouco iam aparecendo sinais humanos, avistei o poço abandonado que a minha mãe havia mencionado e logo avistamos uma cabana abandonada, parecia estar ali a muito tempo e a qualquer momento poderia cair. Senti um frio percorrer a minha espinha, aquela cabana tinha algo muito forte que me desagradava.

-Será que é ali? -Perguntou Gabriel andando em direção a cabana.

-Tenho certeza que não. -Respondi o impedido de avançar.
-Como você sabe? -Perguntou ele contrariado.

-Não me faça esse tipo de pergunta, eu sei e isso basta para continuarmos indo em frente. -Respondi o forçando a seguir em frente.

Eu estava certa, alguns quilômetros a frente surgiu outra cabana igual a primeira, mas muito bem conservada, dava para notar movimentos humanos dentro da casa.
Com coragem avançamos em direção a cabana, faltando poucos metros para chegarmos perto da porta, ela se abriu revelando a figura de uma senhora muito estranha, que logo reconheci como a Madame Mayana.

-Vi na névoa que vocês vinham ao meu encontro. -Falou ela nos olhando profundamente.

Como não respondemos ela continuou:

-Sabia que aquele pobre espírito ia buscar ajuda em outro lugar.

Pobre espírito! Isso só podia ser brincadeira!

-Pobre espírito? -Indaguei sem entender.

-Há muitas coisas que você desconhece minha jovem, entrem eu vou contar toda a história a vocês. -Falou ela nos convidando a entrar.

A cabana era simples, mas muito aconchegante, foi a primeira vez que me senti em paz desde a minha chegada no México.
O cheiro de incenso preenchia o local causando um efeito calmo e harmonioso na casa, eu e Gabriel nos sentamos em umas cadeiras de madeira ansiosos pelas novidades.
-Querem um pouco de chá? -Perguntou Madame Mayana.

-Não obrigada. -Respondi um pouco desconfortável com a demora para chegarmos ao assunto principal.
Após passar alguns segundos mexendo em potes contendo uns temperos que eu não conhecia, ele finalmente se sentou de frente para nós ela falou:

-Estão preparados para o que vão descobrir? -Perguntou ela nos avaliando com o olhar.

-Sim. -Respondemos em uníssono.

-O que vocês querem saber? -Perguntou ela com uma expressão cansada.

-Queremos saber tudo desde o início. -Falei confiante. -Principalmente a origem da mulher verde e como mandá-la embora. -Falei enfatizando a última parte.

-Bom, então vou contar da mesma forma que contei para sua avó. -Falou ela respirando fundo. -Tudo começou a alguns anos atrás, aqui em Guadalajara existia duas famílias muito tradicionais, a família Herrera e a família Hernandes.

-A minha família! -Exclamei surpresa.

-Sim, naquela época o seu avô José era apaixonado por uma jovem muito linda que se chamava Paloma, ela era a filha mais nova dos Herrera. -Falou ela calmamente.

O meu avô era apaixonado por outra mulher! -Pensei surpresa.

-O problema começou porque Paloma era apaixonada por outro homem, esse homem se chamava Diego e era de uma classe social muito mais baixa do que a de Paloma, a família dela aceitou, mas havia outro problema. -Falou ela dando uma pausa.

-Continua, por favor. -Pedi curiosa pelo resto.

-O outro problema era o seu avô. -Revelou Madame Mayana.

-O meu avô? -Indaguei surpresa.

-A sua avó também reagiu assim quando eu contei para ela, mas é a verdade, o seu avô era fascinado por Paloma e já tinha pedido ela em casamento varias vezes, porém ela nunca aceitou. -Falou ela dando uma pausa. -Paloma era totalmente apaixonada por Diego e quando ele a pediu em casamento ela aceitou de imediato, seu avô ficou revoltado e jurou vingança.

-O que ele fez? -Perguntou pela primeira vez Gabriel.

-Os noivos decidiram que o casamento ia acontecer no primeiro dia dos dia de los muertos, no dia do casamento o seu avô sequestrou Paloma e à trancafiou em uma cabana que pertencia a sua família, Diego com a ajuda de algumas testemunhas encontrou o esconderijo e partiu para cima do seu avô, no meio da briga Paloma conseguiu escapar, com medo ela se escondeu na floresta, ela passou horas esperando o seu amado, mas ele nunca voltou. -Falou ela com uma lágrima caindo do seu olho.

-O que aconteceu com ele? -Perguntei sentindo um nó na garganta.

-Paloma reuniu forças e voltou para a cabana, chegando lá, ela encontrou sangue por todo lado, ela ficou desesperada e chamou por seu amado, mas quem surgiu do meio das sombras foi seu avô. -Disse ela fazendo uma pausa para logo continuar.

O meu avô tinha matado o Diego!

-Paloma correu sem rumo após perceber o que tinha acontecido com Diego, ela chegou em um poço antigo que hoje se encontra abandonado, quando olhou para trás recebeu um tiro no peito, ela caiu no profundo abismo do poço sem saber o onde estava o seu amado. -Falou ela com um semblante triste. -Você sabe onde tudo isso aconteceu? -Perguntou ela me encarando.

-Sim, isso tudo aconteceu nessa floresta, a cabana mencionada e a mesma que nós vimos quando estávamos vindo para cá e o poço é aquele que está abandonado. -Respondi abalada.

Após refletir um pouco falei:

-O que o fantasma da Paloma procura é os ossos do Diego!

Madame Mayana acenou com a cabeça confirmando. 

Isso era apenas o começo!

To be continue...

═════════ ❃ ═════════
Bom meus amados leitores, esse foi mais um capítulo do conto "O Vale Da Morte".

Espero que tenha gostado!

Se gostou vote na estrelinha ⭐️ para ajudar na divulgação da história!

Beijos!😘

Até o próximo capítulo!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro