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Capítulo: 54

-- Mais forte... -- Brunna pediu, agarrando suas mãos no tecido no sofá. Ludimilla acelerou as estocadas, penetrando Brunna, que estava de quatro para ela. Seus olhos focaram naquele belo traseiro e então fechou os olhos, se não, gozaria.

Ludimilla tinha a calça moletom em seu pé, enquanto se enterrava em Brunna com força e a masturbava com uma das mãos, tendo a outra segurando sua cintura. A menor trincou o maxilar, empurrando Ludimilla para trás e a sentando no sofá, subindo em cima dela e deixando seu pau voltar a ser engolido por sua boceta, que escorria excitação.

-- Quase gozou, não foi? -- Ludimilla perguntou, gemendo alto após sentir Brunna começar a quicar em seu colo rapidamente. -- Essa é a sua posição preferida, não vai durar muito...

-- Desisti, não quero durar muito... -- Brunna gemeu, enlaçando os braços ao redor do pescoço de Ludimilla. -- Quero gozar bem gostoso no seu pau... -- Ela sussurrou contra o ouvido de Ludimilla, mordiscando o lóbulo de sua orelha sensualmente. -- Me fode bem gostoso, Oliveira. Me faça gritar seu nome...

-- Isso é golpe baixo... -- Ludimilla gemeu, gozando fortemente dentro de Brunna, que sorriu satisfeita antes de se desfazer sobre o pênis de sua namorada.

-- Parece que eu ganhei. -- Brunna disse cansada. -- Você gozou primeiro, então ficará de jogar o lixo por duas semanas.

-- Você me tentou, não valeu. -- Ludimilla reclamou e Brunna abraçou fortemente sua namorada.

-- Preciso tomar a pílula, já é quase meio dia. -- Brunna disse e Ludimilla assentiu. -- Eu sei que são até setenta e duas horas, mas quanto mais cedo melhor. Não consigo nem contar quantas vezes você já gozou dentro de mim.

-- Nem eu. -- Ludimilla disse. -- Vou sentir falta disso até esses anticoncepcionais ficarem prontos. -- Ludimilla murmurou e Brunna assentiu, saindo de cima de Ludimilla e indo para o banheiro se limpar.

-- Também vou sentir falta. -- Brunna disse do banheiro. -- Mas não vai demorar muito.

-- Patrícia já desconectou os cabos de água e luz. É só ligar os trailer e irmos assim que todas decidirem. -- Ludimilla disse, vendo Brunna voltar já limpa e arrumando a saia em seu corpo.

-- Eu só queria me despedir desse lugar com estilo. -- Brunna disse enlaçando os braços ao redor do pescoço de Ludimilla, quem já havia se limpado com o rolo de papel que deixaram ali porque transaram nas últimas vinte e quatro horas por todos os cantos do trailer.

-- Poderíamos ter transado no mato. -- Ludimilla disse. -- Ou em cima de uma árvore. -- Se calou ao sentir os doces lábios de sua namorada sobre os seus.

-- Onde deixou a pílula, amor? -- Brunna perguntou, ainda enrubescendo ao chamar Ludimilla assim.

-- Na sua gaveta.

-- Qual delas?

-- A de perto da cama. -- Ludimilla disse naturalmente e Brunna arregalou os olhos, correndo até a gaveta e a abrindo antes de fechá-la e se sentar na cama, com as mãos no rosto. -- O que foi? -- Ludimilla se aproximou ao ver a reação de Brunna.

-- Você mergulhou a única pílula que tínhamos em tinta de caneta para quadro negro. -- Brunna disse, sentindo a raiva e o desespero tomar conta de si.

-- Estava no saquinho. -- Ludimilla disse, vendo o saquinho aberto e vazio mergulhando em um monte de tinta. -- Para que tem tinta assim na sua gaveta? -- Ludimilla perguntou. -- Eu pensei que secasse se ficasse assim. -- Brunna se levantou completamente vermelha de raiva.

-- Porque sou eu a responsável por elas. Sem elas as pesquisas não avançam. -- Brunna disse se aproximando se Ludimilla. -- Uso componentes que, mantendo a gaveta fechada não deixa nada secar. -- Explicou e negou com a cabeça. -- Custava ter usado a porcaria desses olhos lindos para algo útil e olhar aonde você estava colocando a pílula? -- Excedeu o tom de voz.

-- Era madrugada e estava... Estava frio e você estava tão linda que eu só quis me deitar com você. -- Ludimilla disse encolhida e Brunna suspirou.

-- Eu vou dar uma volta. -- Brunna disse secamente, passando por Ludmilla a passos duros.

-- Por que está assim comigo? -- Ludimilla perguntou antes da garota sair. -- Desculpe, mas eu não sabia. Eu não fiz de propósito.

-- Só estou irritada, Ludimilla. Tenho grandes chances de engravidar de você agora, porque você passou as últimas vinte e quatro horas enterrando esse pênis dentro de mim.

-- Não fale como se você não tivesse ajudado nisso. -- Ludimilla disse e Brunna umedeceu seus lábios.

-- Eu só... Preciso de um ar. -- Brunna disse, saindo dali irritada, batendo a porta com força.

-- Será que teremos uma menininha ou um menininho, hein, meninão? -- Ludimilla perguntou ao seu pinto e se jogou na cama, olhando para a porta.

Sentia-se triste. Odiava ver Brunna daquele jeito, ainda mais por alguma estupidez dela. Ela não tinha problemas em ter filhos com Brunna, estavam juntas havia pouco tempo, mas a ideia de filhos com Brunna não parecia errada.

Então por que Brunna estava tão irritada?

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