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Capítulo: 52

-- Você poderia ter me deixado tomar banho com você, não acha? -- Ludimilla perguntou e brunna terminou de enxugar o cabelo. Vestia apenas uma calcinha fio dental preta e um sutiã da mesma cor.

-- Você poderia me dar privacidade? Ainda não me vesti. -- brunna disse rindo e Ludimilla negou, correndo para o vaso.

-- Quem mandou deixar a porta sem trancar? -- Ludimilla disse antes de suspirar de alívio ao sentir que começava a urinar. -- Desculpe, eu so não aguentava mais esperar.

-- Intimidade é uma arma perigosa. -- brunna disse, imitando o que Ludmilla havia dito um tempo atrás e a maior riu.

-- Você demorou muito tempo. O meninão estava quase chorando. -- Ludimilla disse, dando uma chacoalhada em seu pênis antes de enfiá-lo em baixo da água do lavatório. Brunna fechou a tampa e deu descarga.

-- Eu estava me depilando. -- A menor disse sugestivamente, terminando de pentear o cabelo. -- Sabia que minha menstruação acabou ontem? -- Ludimilla a olhou e enxugou seu pênis, o guardando na cueca.

-- Não precisa vestir isso. -- Ludimilla disse, segurando a camisa que brunna vestiria e a colocando de volta onde estava. -- Podemos ir ali namorar um pouquinho. O que acha? -- Perguntou enlaçando seus braços ao redor de brunna.

-- Eu acho essa uma ideia sensacional. -- brunna sussurrou sorrindo, empurrando Ludimilla para andar de costas até que caiu sentada no sofá. -- Faz tempo que estava pensando nisso, inclusive me depilei justamente para isso. -- brunna disse se sentando sobre Ludimilla com uma perna para cada lado antes de atacar seus lábios em um beijo intenso.

-- A porta está trancada, não é? Acho que já viram muito meu pinto e ele está começando a ficar duro com você assim em cima dele e ele ficaria muito... -- Os beijos de brunna pelo pescoço de Ludimilla a fizeram fechar os olhos e suspirar. -- Muito envergonhado.

-- Está trancada. -- brunna disse, sentindo as mãos de Ludimilla acariciarem sua cintura antes de escorregarem para sua bunda e apertarem com vontade, fazendo-a morder o lábio inferior de Ludmilla.

A menor deu uma rebolada em cima do pênis de Ludimilla e, pelo tecido de sua calcinha e da cueca de Ludimilla serem finos, a maior gemeu.

-- Quero fazer uma coisa em você que nunca fiz... -- Ludimilla sussurrou. -- Me deixa te chupar, brunna? -- Ela perguntou, arrastando os dentes pelo pescoço da menor antes de apertar seu corpo mais contra seu pênis. -- Quero conhecer seu cheiro e seu gosto...

-- Deixo... -- brunna respondeu com a voz fraca, ainda rebolando lentamente sobre Ludimilla e gemendo pela fricção.

Ela sentiu seu corpo ser deitado no sofá e em seu peito seu coração disparou. Havia tempos que não era chupada e precisava daquilo. Sentia seu sexo latejar entre suas pernas e gemeu ainda mais quando Ludimilla passou o dedo sutilmente sobre seu clitóris e puxou sua calcinha fina para o lado, olhando para sua intimidade com luxúria e adoração.

-- Benzinho? -- A voz de Thaissa fez Ludimilla lamuriar antes de cobrir o sexo de brunna e apertar seu pênis, sentindo-o doer, tamanho era seu tesão.

-- Eu vou morrer sem afogar o meu ganso. -- Ludimilla reclamou indo vestir uma roupa.

Brunna correu para o banheiro e vestiu a roupa que havia deixado lá, abrindo a porta com fúria. Estava terrivelmente excitada e prestes a ser chupada.

-- Quantas vezes terei que falar para não me chamar dessa merda, Thaissa? -- brunna reclamou em tom ríspido e a garota se encolheu, assustada.

-- Atrapalho? -- Thaissa perguntou e brunna a olhou furiosamente.

-- Na verdade, sim.

-- Oh. -- A garota disse e sorriu fraco. -- Desculpe, eu só queria que você soubesse que achei a solução para nossos problemas sobre o DNA, mas outra hora eu volto. -- Ela disse sem graça. -- Desculpe de novo. -- E deu as costas.

-- Thaissa, espere! -- brunn disse arrependida. -- Desculpe, é que estava prestes a acontecer algo que eu quero muito, muito, muito, muito mesmo. -- Ela disse suspirando. -- Preciso parar de descontar em você.

-- Não tem problema. -- Thaissa disse sorrindo. -- Ludimilla, esteja vestida. Estou entrando. -- Thaissa disse e correu para uma das cadeiras da bancada.

-- Então, qual sua ideia? -- brunna perguntou e Thaissa viu Ludimilla se aproximar vestida e segurando uma almofada entre as pernas.

-- Oh céus. Desculpe, benzinho. -- Thaissa repetiu e brunna riu. Ela pararia de chamá-la assim?

-- Tudo bem. -- brunnaa disse, sentindo Ludimilla apoiar sua cabeça em seu ombro.

-- Estamos todo esse tempo tentando modificar o DNA de Ludimilla e talvez esse seja o problema. -- Thaissa disse. -- Nos esquecemos de nossas antigas pesquisas quando descobrimos que Ludimilla tinha o cromossomo Y.

-- Aonde quer chegar?

-- Não precisamos do esperma dela, precisamos do cromossomo Y. Já temos o molde montado, só precisamos separar o bendito cromossomo e retirá-lo, inserindo-o em qualquer DNA feminino. -- Thaissa disse sorrindo entusiasmada. -- Não é maravilhoso? Poderemos ser mamães uma das outras. Não precisamos de mais pênis. -- Thaissa concluiu. -- Com o tempo eles vão nascer, óbvio, mas temos a solução. Graças à Ludmilla.

-- Então não vou ser mãe de dez mil crianças? -- Ludimilla perguntou e Thaissa confirmou.

-- No crossing over os DNA's das mulheres se mesclarão para fazerem a troca de DNA, terão apenas cromossomos Y a mais. É tipo uma doação de sangue, a pessoa não vira da sua família porque doou sangue a ela.

-- Então eu topo. -- Ludimilla disse e brunna sorriu.

-- Vou chamar Ohanna e preciso que assine como cientista principal para começarmos o processo. -- brunnaa negou.

-- Pode colocar o nome de todas que participaram nisso, mas o mérito é seu. Você é o gênio e você que merece o reconhecimento.

-- Os milhões de dólares a gente divide. -- Thaissa disse sorrindo e abraçou brunnaa. -- Obrigada, vou chamar a Ohanna para me acompanhar.

-- Obrigada você. É bom saber que o mundo não vai atacar sua namorada caso descubra que ela tem um pênis. -- brunnaa disse rindo e Thaissa sorriu.

-- Graças a Deus Chelsea não tem um pênis. Seria estranho lidar com todo o assédio. -- Brunna franziu o cenho.

-- Está com ela?

-- Ainda não namoramos, mas nossa genética é compatível. -- Ela disse animada. -- Qualquer dia trago a amoreco para você conhecer.

-- Amoreco? -- brunna perguntou rindo. -- Não seria "benzinho"?

-- Não. Benzinho me lembra você. -- Thaissa disse rindo. -- Aliás, você é a benzinho. Nos vemos, tchau Ludimilla, tchau bem, tchau meninão. -- Ela disse saindo às pressas dali.

-- Ela acabou de dar tchau para seu pênis?

-- Eu disse que ele se enturma rápido. -- Ludimilla disse fechando a porta.

-- Podemos voltar de onde paramos? -- brunna perguntou.

-- Achei que não fosse perguntar nunca... -- Ludimilla disse, atacando os lábios de brunna em um beijo intenso e cheio de paixão.

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