Capítulo: 49
Brunna suspirou quando os olhos verdes começaram a se abrir lentamente após ela colocar um pouco de álcool em frente ao nariz da maior.22
-- Oh, graças a Deus! -- brunna murmurou, acariciando os cabelos de Ludimilla e apoiando sua cabeça sobre seu ombro. Ludimilla estava sobre o sofá, lugar para qual havia sido levada pelas garotas, agora com uma camisa e uma cueca que brunna havia vestido nela quando as meninas deram alguns minutos que ela pediu de privacidade.
-- Oi. -- Ludimilla disse com um sorriso fraco e sentiu dor, levando a mão até o canto da testa apenas para descobrir um curativo ali.
-- O que houve, hm? Me assustou tanto. -- brunna disse e Ludmilla suspirou.
-- Não sei. Eu estava ouvindo você e a Ohanna discutirem e então comecei a pensar mil e uma coisas e aí fiquei tonta e caí. A última coisa que senti foi minha testa contra o vaso e apaguei.
-- Está grávida. -- Patrícia zombou e Ludmilla a olhou assustada.
-- Vou precisar ir embora? -- Ludimilla perguntou temerosa e brunnaa negou com a cabeça.
-- Ninguém vai te tirar de perto de mim. -- Brunna sussurrou, tentando não deixar que as outras ouvissem, mas falhou vergonhosamente, ouvindo os suspiros vindo delas.
-- Vou virar rato de laboratório, não vou? -- Ludimilla perguntou e brunna negou novamente.
-- Vai continuar fazendo o que fazia para mim.
-- O que ela fazia para você? -- Thaissa perguntou intrigada.
-- Malhava meu braço seguidas vezes e doava sangue. -- Ludimilla disse naturalmente. -- Hey, você jogou aquela cueca fora? De onde veio aquele furo?
-- Eu cortei para você não usar mais. Estava mais larga e velha que tudo e você se recusava a jogar fora, e eu não queria que você andasse com tudo para fora.
-- Bu, todas viram a ponta da minha bigorna. -- Ludimilla disse e brunna riu. -- Me senti exposta.
-- Deveria ter saído de toalha, Ludimilla. -- brunna alertou.
-- Sim. Tenho uma dúvida. -- Ludimilla disse e brunna assentiu, esperando-a falar. -- Vou ter que usar cinco potes? Vou secar a fonte. -- brunna riu graciosamente ao ouvir aquilo.
-- Definitivamente você está bem. -- A garota concluiu sorrindo e Ludimilla assentiu.
-- Agora vamos para os laboratórios. -- Ohanna disse e Ludmilla a olhou temerosa.
-- Não se preocupe. Vamos sem falar o motivo. -- brunna disse. -- Lá poderemos fazer um exame completo, checando até suas ondas cerebrais e seus batimentos.
-- Você precisará esperar do lado de fora então. -- Ludimilla disse, fazendo brunna franzir o cenho. -- Vai desregular todas os meus batimentos se estiver por perto.
-- Eu vou chorar. -- Thaissa disse emotiva, grudando no braço de Ohanna. -- Elas são fofas.
-- Você contou a elas sobre... -- Ludimilla se calou.
-- Sobre nós? -- brunna perguntou e Ludimilla concordou com a cabeça. -- Já sabem. -- brunna disse e Ludimilla sorriu.
-- Então posso, tipo, te beijar quando der vontade?
-- Sim, mas não é muito apropria... -- Os lábios de Ludimilla se prensaram contra os seus em um selinho demorado.
-- Agora eu preciso de espaço para vestir uma roupa mais decente. -- Ludimilla disse olhando para as garotas, que a assentiram e saíram, indo se arrumar para irem ao laboratório.
-- É engraçado ouvir você dizer algo sobre vestir roupa e "decente". -- brunna sussurrou e Ludimilla sorriu sugestivamente.
-- Na verdade eu só disse a primeira coisa que veio em minha mente. Só queria poder te beijar direito. -- A maior disse se sentando e brunna sorriu, se sentando em seu colo antes de aprofundar o beijo, enlaçando seus braços ao redor do pescoço de Ludimilla.
-- Às propósito, adorei o recadinho no espelho. Patrícia que me mostrou. -- brunna disse contra a sua boca.
-- Só escrevi verdades ali. -- Ludimilla disse, abraçando a cintura de brunna. -- Estou com medo. -- Admitiu após suspirar.
-- Olhe para mim. -- brunna pediu, beijando a ponta do nariz de Ludimilla delicadamente ao ver os olhos amendoados fixados nos seus. -- Eu também estou, não vou mentir dizendo que não podemos ser descobertas, mas se isso acontecer preciso que confie em mim. -- brunna disse com veemência. -- Pode fazer isso?
-- De olhos fechados. -- Ludimilla disse e brunna acariciou seu rosto antes de juntar sua testa na de Ludimilla.
-- Que bom, porque eu juro para você, se algo der errado, nem que nós fujamos para a lua se for necessário, mas ninguém vai te usar como experimento.
-- Abriria mão de sua carreira por mim? -- Ludimilla perguntou surpresa.
-- Se você ainda não notou, desde que aceitei te esconder aqui eu já fiz isso. -- brunna disse e Ludimilla mordeu seu lábio inferior. -- Agora vá se trocar, colocar uma roupa decente porque não quero compartilhar a deliciosa visão de você assim. -- brunna disse baixinho e Ludimilla assentiu, deitando sua cabeça no peito de brunna.
-- Me dê só mais cinco minutos aqui. -- Ludimilla pediu e brunna não pôde negar. Também sentia medo e tudo o que queria era ficar ali abraçada com Ludimilla até acharem a solução para tudo.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro