Capítulo: 40
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-- ludmilla? -- brunna chamou assim que saiu do banheiro. Ela havia notado que Ludmilla não havia ido recepcioná-la quando ela chegou e soube que ela estaria, provavelmente, dormindo.
-- Oi. -- Ludmilla disse sorrindo fraco e brunna, instantaneamente, se preocupou.
-- Hey, o que foi? -- A menor perguntou, caminhando até a cama e se inclinando para dar um beijo em seus lábios.
-- Nada. Eu, huh, não estou muito bem.
-- O que você tem? Onde dói? -- brunna perguntou e Ludmilla enrubesceu, negando com a cabeça. -- Ludmilla, preciso que fale comigo.
-- Eu li na internet já como tratar. Não se preocupe.
-- Mas o que você tem? -- brunna perguntou e Ludmilla negou com a cabeça. -- Argh, tudo bem. Não insisto mais. -- brunna disse, passando por cima de Ludmilla para ir para o canto, porém a expressão de dor em seu rosto fez brunna se preocupar.
-- Estou bem. -- Ludmilla disse ao ver brunna a olhar preocupada.
-- Ludmilla Oliveira! -- brunna disse seriamente e Ludmilla suspirou.
-- Está bem, eu digo. -- Ludmilla disse. -- Eu tentei, huh, trapacear e meio que estou dolorida. -- brunna franziu o cenho.
-- Não entendi.
-- Meu pau, brunna. Machuquei meu pinto me masturbando seguidas vezes. -- brunna levou três segundos até explodir em uma alta gargalhada.
-- Como... Não acredito! -- brunna estava ficando quase sem ar.
-- Eu li na internet que usar muita força faz isso mesmo e que eu poderia ter me machucado ainda pior. -- Ludmilla disse.
-- Estava tão excitada assim? -- brunna perguntou e Ludmilla suspirou.
-- Eu queria gozar muito de dia para quando você chegasse eu pudesse me controlar e pudesse ver você pelada. -- brunna abriu a boca incrédula antes de rir.
-- Trapaceira de uma figa! -- brunna disse em tom acusatório, porém sorria.
-- Não ria de mim. Está doendo e já aprendi a lição. -- Ludmilla disse com uma expressão triste no rosto e brunna amoleceu.
-- Tadinha da minha punheteira... -- brunna disse rindo, distribuindo vários beijos pelo rosto de Ludmilla. -- O que quer que eu faça para ajudar? Quer um carinho? -- Ludmilla assentiu e brunna se inclinou para lhe dar um beijo suave nos lábios antes de puxá-la para seus braços.
-- Li que devo ficar de repouso que amanhã já estarei melhor. -- Ludmilla avisou. -- Por sorte parei quando senti a dor, caso contrário eu poderia ter quebrado.
-- Isso foi castigo por ter trapaceado. -- brunna disse e Ludmilla suspirou.
-- Qual é, brunna? Eu e você sabemos que não vou conseguir não ficar de pau duro com você se despindo para mim. Ninguém conseguiria, você é gostosa para canário.
-- Canário?
-- Sem palavrões por hoje. Estou me redimindo neste dia para ver se Deus tem piedade. -- brunna riu, acariciando as costas de Ludmilla mansamente.
-- Só porque eu pensei que poderíamos brincar um pouquinho mais hoje você me apronta uma dessa. -- brunna disse em um tom sensual.
-- Brincar? A gente iria...
-- Esquentar as coisas um pouquinho mais... -- brunna disse, acariciando de forma provocativa a nuca de Ludmilla e fazendo a maior se arrepiar inteira.
-- brunna, não faz ele acordar, ele está muito machucado e precisa de descanso. -- brunna riu e assentiu.
-- Desculpe. Tomou algum analgésico?
-- Tomei dois e acho que estou ficando com sono.
-- O dia foi produtivo. Ao menos tivesse gozado para mim. -- brunna disse rindo.
-- Todas as sete vezes foram para você. -- brunna arregalou os olhos.
-- Sete? Meu Deus, Oliveira. -- brunna disse rindo. -- Mas não era dessa forma que eu me refería, era para os estudos.
-- Quando ele sarar ele te ajuda com isso. -- Ludmilla disse e brunnaa assentiu. -- Mas serei gentil com o meninão, pobre pênis.
-- Durma, olhos verdes, durma. -- brunna disse, passeando sua mão pelas costas de Ludmilla em um carinho inocente e logo a garota pegou no sono sentindo-se protegida nos braços de brunna, enquanto a menor permaneceu acordada, divagando.
Ludimilla era engraçada, espontânea e linda. Um dos motivos para brunna ter passado quase o dia todo pensando nela. Ela estava preocupada. Estaria se apaixonando?
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