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Brunna estava parada havia alguns minutos analisando Thaissa. Queria perguntar algo, mas estava com medo da garota desconfiar. Brunna sabia que Thaissa era bem bobinha em seus gestos e ações, porém era demasiadamente inteligente quando se tratava de ciência.

-- Thaissa? -- brunnaa chamou quando finalmente juntou coragem para falar.

-- Pensei que não fosse falar nunca. -- A garota disse rindo.

-- Eu estou em um projeto e gostaria de sua opinião.

-- Adoraria ajudar, diga. -- Thaissa disse, removendo o óculos protetor antes de fitar brunna.

-- Se existisse algo que criasse cromossomo Y no mundo, mas ele não pudesse ser usado com a mesma genética, como eu converteria a genética dele para não ser igual? -- Thaissa a fitou por alguns segundos.

-- Bem, isso demoraria longos meses. Estamos nos referindo a um pênis quando você disse "algo que criasse cromossomo Y", não é?

-- Basicamente.

-- Seria mais eficiente ele procriar da forma natural ou por inseminação. -- Thaissa disse e brunna negou com a cabeça.

-- Mas e se o dono do pênis não quisesse ter milhões de sucessores? Talvez ele quisesse uma família, filhos para ele e talvez uma... esposa. -- Thaissa riu do embaraço de brunna.

-- Não temos algum cara com pênis, temos? -- Thaissa perguntou.

-- Nenhum. -- brunna disse.

-- Então para que divagar nessas teorias doidas, brunna? -- Thaissa perguntou confusa.

-- Por favor, só me ajude encontrar uma solução. Tenho um projeto. -- Thaissa assentiu.

-- Levaria muitos meses. Ainda acho que o ideal seria ele fazer pelo menos um filho, assim terá chances de ter outro homem no mundo e caso aconteça algo com o primeiro homem ainda teríamos chances, mas vou te ajudar nesse projeto, só me dê um tempo de juntar informações e testar teorias. -- brunna assentiu, dando graças a Deus por Thaissa não ter cogitado a possibilidade da intersexualidade, assim as chances seriam menores de ela desconfiar de algo.

-- Obrigada. -- brunna disse. -- Eu gostaria de me desculpar pela forma rígida que te tratei naquele dia que terminamos. Eu só estava... com a mente em outro lugar.

-- Em Ludmilla. -- Thaissa disse e brunna a a olhou surpresa. -- Ela chegou naquele dia, não foi?

-- Foi. -- Brunn confessou e Thaissa assentiu.

-- Realmente nunca teve prazer de verdade comigo? -- Thaissa perguntou intrigada.

-- No começo, mas depois viramos mais amigas e o desejo, sabe... passou. -- brunna disse apenada. -- Desculpe.

-- Imagina. Não tem do que se desculpar. Deveríamos saber que não daríamos certo. Minha esposa me deixará que eu a chame de "Bem." -- brunna gargalhou e assentiu.

-- Azar o dela. -- brunna disse sorrindo.

[...]

Ludimilla olhou no relógio e assobiou animada, pegando o creme e indo para o banheiro.

Brunna tentaria o striptease aquela noite outra vez, porém, desta vez, Ludmilla estaria preparada.

Aquela era a sexta punheta do dia.

Seu pau não subiria e ela, finalmente, veria brunna completamente nua. Seu plano era perfeito, pensou enquanto abriu o zíper e começou a massagem muito bem conhecida por ela.

Brunna não lhe escaparia aquela noite.