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-- Já sei do seu segredo, agora me diz seu sobrenome. -- brunna suplicou.

-- Ganho o que em troca? -- Ludmilla perguntou e brunna a olhou franzindo os olhos.

-- Chantagista de uma figa. -- brunna disse, retirando outra amostra de sangue de Ludmilla.

-- Oliveira. -- Ludmilla disse, vendo brunnaa a fitar confusa. -- Este é meu sobrenome.

-- Jura? -- brunna perguntou e Ludmilla assentiu. -- Desculpe estar fazendo isso de novo, só preciso me certificar de que o ar não está te contaminando. -- brunna disse, acariciando os cabelos de Ludmilla antes de remover a agulha de seu braço.

-- Devo descansar? -- Ludmilla perguntou e brunnaa assentiu. -- Vai me preparar algo gostoso para comer? Você prometeu. -- Ludmilla disse, sentindo-se um pouco tonta devido a quantidade de vezes que brunnaa havia retirado sangue dela aquele dia.

-- Vou preparar sim. -- A menor disse. -- Não vou mais tirar seu sangue esta semana. Odeio te ver pálida desse jeito. -- brunna disse e Ludmilla sorriu.

-- Estou te conquistando, Gonçalves. Tenho certeza. -- brunna riu e puxou Ludmilla pela mão, ajudando-a a ir até o trailer dela e logo a colocou em sua cama.

-- Durma, logo eu volto. -- brunnaa disse e Ludmilla assentiu, fechando os olhos pelo evidente cansaço. -- Vou te preparar algo forte mais tarde. -- brunna disse. Ela se abaixou ao lado da cama e ficou encarando Ludmilla por alguns segundos.

Um sorriso invadiu seu rosto de pura gratidão. Ludimilla estava lhe ajudando em troca de nada. Por livre e espontânea vontade. A mão da menor foi, involuntariamente, até os cabelos de Ludmilla, acariciando e sentindo os fios sedosos entre seus dedos. Ela se inclinou e roçou seus lábios nos da maior. Como sentia falta daquele toque. Ocorrera uma única vez, mas ela jamais pôde tirar aquele beijo de sua mente.

Sem pensar muito ela pressionou os lábios nos de Ludmilla, sentindo a textura macia antes de se afastar e voltar para o trailer científico.

A primeira coisa que fez foi digitar o nome "Ludmilla Oliveira" na tela de seus arquivos.

Ludimilla Oliveira, 25.

Não pareado (a).

Sexo indefinido.

Desaparecido (a)

Será que haveria mais desaparecidos pelo mundo a fora? Brunna pensou.

Brunna procurou sua própria ficha e alterou os dados sobre ela e Thaissa, no quadro vazio, que antes o nome da outra garota ocupava, brunna se atreveu a colocar o nome de Ludmilla.

Genética compatível.

Brunna sorriu ao ler aquilo, Claro que não tinha nada demais, até porque no de Thaissa dava o mesmo resultado, aquilo só servia para mostrar que com o cromossomo faltante seria muito fácil a reprodução.

Ela balançou a cabeça quando viu o que estava fazendo. Não podia! Não deveria estar romantizando uma vida com Ludmilla, afinal, aquilo implicaria em uma leva considerável de problemas.