Capítulo: 22
Vcs são assumidos para os pais??
Eu sou!
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Ludmilla poderia tentar fugir novamente, porém a forma que brunna lhe olhava paralisada a fez se questionar se devia tentar ficar em algum lugar pela primeira vez na vida.
-- Não conta para ninguém, por favor. -- Ludmilla pediu baixinho e bruna deu um passo em sua direção.
-- Você... -- Seus olhos ainda estava focados entre as pernas de Ludmilla. -- Tem um pênis. -- Falou incrédula. -- Como isso é possível?
-- Eu sou inte...
-- Eu sei que é intersexual. -- brunna disse a cortando. -- Digo, como é possível que esteja viva sendo que tem um pênis, quando todos os outros que possuíam um faleceram?
-- Eu... não sei. -- Ludmilla disse, dando de ombros.
-- Por que não me contou? -- brunna indagou. -- Oh meu Deus, por isso agia estranho a daquela forma, céus.
-- Minha mãe disse que eu deveria me esconder, que me usariam em experimentos e injetariam agulhas; que eu ficaria fraca e me roubariam os dias bons. Disse que vocês poderiam inclusive me matar, brigando igual cachorros por um pedaço de carne e danificando a carne no processo. -- Ludmilla disse e logo suspirou. -- Por favor, não conta, brunna.
-- Ludmilla, você pode ser a nossa salvação. -- brunna disse. -- Veja como algo bom, você pode nos ajudar. -- Falou animada. -- E eu jamais deixaria que te fizessem mal, deveria saber disso.
-- Sabe que a maioria dos intersexuais são estéreis, não sabe? -- Ludmilla perguntou nervosamente e brunna assentiu.
-- Mas temos uma chance com você. Você tem os cromossomos XXY, temos a chance de reconstruir todo o processo de uma forma mais rápida. -- brunna disse, correndo para os braços de Ludmilla e a abraçando empolgada. Sentiu-se enrubescer quando sentiu o pênis de Ludmilla cutucar seu ventre. Sentiu o quão dura ela estava.
-- Desculpe. -- Ludmilla disse sem jeito.
-- Tudo bem. Vai nos ajudar? -- brunna perguntou e Ludmilla fez uma careta.
-- Vou ser usada como rato de laboratório? -- A maior perguntou assustada.
-- Podemos começar por um exame de sangue, apenas para constatar que você não está contaminada. -- brunna sugeriu e Ludmilla baixou o olhar, visivelmente confusa. -- Hey, não contarei a ninguém por agora, se é isso que teme.
-- Jura? -- Ludmilla perguntou e brunna assentiu.
-- Sim. Será que você poderia, hm, tentar pôr para dormir seu companheiro? Temos que ir para o trailer científico, mas assim... -- brunna disse apontando para o membro de ludmilla. -- Creio que se alguém nos vir descobrirá seu segredo.
-- Estou tentando, brunna, mas do jeito que você está encarando entre minhas pernas não colabora muito para ele se acalmar. -- Ludmilla confessou e brunna corou.
-- Desculpe, é que ainda não consigo acreditar. -- Ela disse, desviando os olhos para um ponto qualquer. -- Eu pensei que os intersexuais fossem bem pequenos.
-- Geralmente são. -- Ludmilla disse. -- Por alguma razão eu nasci quase na média.
-- Eu não precisava saber que seu pênis tem quase dezessete centímetros. -- brunna disse, fechando os olhos envergonhada.
-- Dezoito para sermos mais exatas. -- Ludmilla disse rindo. -- E você ficou encarando ele enquanto está bem visível seus sinais de vida, não vejo constrangimento em você saber o tamanho.
-- Ludmilla! -- brunnaa disse com veemência, não resistindo em dar mais uma olhada. O membro marcava certinho no short de Ludmilla, deixando apenas a cor para a imaginação de brunna. -- Dê um jeito de acalmá-lo porque precisamos ir.
-- Vou tomar um banho frio e volto já já. -- Ludmilla disse e brunna assentiu, não conseguindo evitar dar uma checada no belo traseiro de Ludmilla novamente. Aquela mulher era linda demais para não ser apreciada, pensou brunna.
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