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Capítulo 4 - Toda idade tem prazer e medo

"Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Prá você não deixar de duvidar"

(Amor pra recomeçar – Frejat)

A semana seguia mais ou menos como previsto e Regina ainda não tinha se cansado de observar fascinada cada detalhe de sua casa, da escola ou do bairro. Todos os dias notava algo diferente.

A quinta-feira, seu aniversário de dezessete anos, transcorreu como ela se lembrava. Os colegas de classe interrompiam todas as aulas para cantar "parabéns", alegando que ainda não o tinham feito e ela recebeu abraços de todos os professores, incluindo Gertrudes usando um perfume forte que quase a fez tossir.

A quinta aula seria vaga pois o professor de geografia havia faltado e seu grupo mais uma vez se sentou nos bancos do pátio.

— Vou aproveitar e ir lá na secretaria, — Sabrina avisou ao se afastar — meu irmão pediu pra eu pegar um documento lá pra ele.

Regina sentiu uma pontada no estômago ao se recordar que Guilherme ainda estava vivo. Desejou encontrá-lo, abraçá-lo e recomendar que fosse mais prudente.

— Ai Guilherme... — Amanda exagerou na reação, colocando uma mão no próprio peito e jogando a cabeça para trás provocando risadas das meninas. O garoto, que tinha se formado dois anos antes, arrancava suspiros de toda a escola.

Diogo e Andrei começaram a reclamar e dizer que Guilherme nem era "tudo aquilo", todavia Regina não estava prestando atenção à conversa, observava Babí com Silveira, Ricardo e mais um outro menino, jogando truco, sentados no chão.

— Já volto.

Levantou do banco e se aproximou deles. Ela estava realmente curiosa.

— Vocês me ensinam?

Os quatro levantaram o rosto e demoraram alguns segundos pra reagir.

— Você quer aprender a jogar truco? — Babí franziu a testa.

— Quero.

— Resolução de aniversário? — debochou.

— Talvez.

— Senta aí que eu vou no banheiro. — O desconhecido cedeu seu lugar.

Regina se sentou sorrindo, sob os olhares perplexos não só da turma do fundão, mas também de seus amigos sentados nos bancos.

— Okay, é o seguinte Rê... — Ricardo começou a explicar, ainda duvidando do interesse da garota.

No sábado à tarde Regina decidiu utilizar suas habilidades e lembranças do futuro para se arrumar apropriadamente. Os produtos a que tinha acesso não eram os ideais, contudo ela foi capaz de deixar os cachos mais modelados e disfarçar um pouco as espinhas.

Escolheu um vestido que só usava em almoços de família e colocou o calçado de salto de plástico. Olhou-se no espelho e suspirou, recomeçando a pensar em Tiago, em Clarinha e em várias comemorações de aniversários durante sua vida adulta...

Mordeu o canto da boca e chacoalhou a cabeça, pegando a bolsa de cima da cama e indo ao encontro dos pais. Eles lhe dariam uma carona para o shopping e ela voltaria com as amigas, de ônibus, para dormirem em sua casa, conforme combinado.

— Nossa! Dormiu adolescente e acordou adulta? — Brigite brincou quando a filha desceu as escadas.

— Vi uns tutoriais.

— Um o que?

— Umas revistas! — Regina abriu a porta e seguiu em direção a garagem, segurando a risada.

A aparência daquele shopping quase não havia sido alterada em vinte anos e por alguns segundos ela quase se esqueceu em que ano estava. Mas assim que olhou a primeira vitrine que exibia largos macacões jeans e umquiosque de bijuterias que vendia gargantilhas de plástico imitando tatuagem, elavoltou a realidade.

Além das meninas, Diogo e Andrei tinham sido convidados para a primeira parte da comemoração do aniversário. Todos se encontraram na porta da pizzaria as 19h e quando Regina se aproximou, enxergou exatamente o que Babi tinha comentado no churrasco de reencontro: eles eram todos muito iguais mesmo. Os cinco vestiam calças jeans, tênis ou botinhas de camurça, camisetas de cores neutras e blusas de moletom. Ninguém tinha coragem de se destacar, eles apenas queriam passar despercebidos pela vida como a maioria dos adolescentes, de qualquer época.

— Uau! Vai pra onde depois daqui? — Marcela a abraçou rindo.

— Pra minha casa com vocês, por quê?

— Tá querendo impressionar quem? — Ela insistiu e Regina ignorou a pergunta, cumprimentando os demais.

— Vai vir mais alguém? — Sabrina perguntou quando entravam no restaurante.

— Não...

— Ah tá, achei que você ia chamar o pessoal da Babí também já que você estava toda amiguinha deles na quinta-feira.

— Está com ciúmes? — respondeu, despertando a risada dos demais e uma cara emburrada em Sabrina.

A ida a pizzaria não tinha acontecido da primeira vez que Regina comemorara dezessete anos e por isso, desta vez, ela não poderia se deixar levar, tinha que realmente viver os momentos. Eles comeram, conversaram diversos assuntos, inclusive falar mal da professora Violeta, riram e cantaram parabéns com fatias de pizza de brigadeiro.

De vez em quando ela sentia vontade de fugir, entediada com as mesmas piadinhas infantis, ou comentários homofóbicos, ou até mesmo com a opinião simplória dos amigos sobre assuntos sérios. Já que não havia um piloto automático para assumir o controle e fazê-la parar de prestar atenção na conversa, tentava se segurar para não passar sermões ou fazer caretas porque não queria magoar os amigos.

Algumas horas depois, empanturrados de pizza e refrigerantes, eles decidiram ir embora.

Ao saírem do restaurante Diogo avisou que ia ao banheiro e os demais começarem a caminhar devagar pelo corredor do shopping, em direção à saída. Sabrina puxou a amiga para se separarem do restante do grupo:

— Apesar de você estar meio chatinha esses dias, eu vou te dar seu presente.

— Ah é? — Regina riu, não dando atenção à reclamação.

Sabrina a segurou pelos ombros, e a guiou até o corredor dos banheiros:

— Fica aqui. — E correu para se juntar ao grupinho que virava a esquina seguinte.

Regina franziu a testa e observou as lojas e pessoas ao redor, sem entender ao certo o que estava esperando, até dar de cara com Diogo, caminhando devagar na direção dela, com as mãos nos bolsos da blusa de moletom. A garota não percebeu o jeito encabulado do garoto e lhe disse:

— A Sabrina falou que ia me dar meu presente e me largou aqui.

— Foi... Ela me pediu pra te dar uma coisa... — Diogo tirou as mãos dosbolsos e levantou o rosto, permitindo que os olhares se encontrassem por poucossegundos.

Regina não teve muito tempo para entender o que estava acontecendo, porque Diogo já estava a centímetros dela, fazendo os batimentos de seu coração começarem a acelerar. Ela tinha sido apaixonada por ele durante todo o ensino médio, mas eles nunca haviam se beijado.

O rapaz segurou as mãos de Regina e as colocou em torno do próprio pescoço e ela poderia ter fugido se quisesse. Mas, ao contrário, ao inalar o perfume tão característico dele, seu corpo se inclinou para frente antes mesmo que ele tivesse depositado as mãos na cintura dela.

Os lábios se encaixaram e as línguas ansiosas se misturaram. Regina respirou fundo e puxou a nuca do rapaz em sua direção, do mesmo jeito que tinha sonhado acordada tantas vezes nos anos anteriores.

Ele a pressionou contra a parede e desceu uma das mãos, encontrando algum espaço para alisar seu corpo. Regina não se importou, sua consciência de uma mulher de mais de trinta anos esperava por isso, inclusive achou o toque leve demais, intimamente ansiava por algo mais ardente. Eles inverteram o lado que as cabeças estavam posicionadas e ela se recordou como beijos adolescentes tendiam a ser mais longos, o que era uma coisa boa em contraposição a falta de intensidade do abraço.

— Olha o respeito! — Uma voz feminina os fez interromperem o beijo.

Regina sorriu e sentiu o rosto esquentar ao constatar as várias pessoas observando-os de soslaio. A mão de Diogo deslizou mais um pouco pelo corpo dela e se separaram definitivamente quando ele disse:

— O pessoal deve estar esperando a gente.

— Sim, é melhor a gente ir.

Regina começou a caminhar ainda atordoada com os hormônios em euforia e com a consciência pesando. Sua reação tinha sido impulsiva demais e ela nem tinha se dado tempo para pensar antes de beijá-lo.

Ponderou se aquilo poderia ser considerado pedofilia.

Ou uma traição a Tiago.

Houve uma época em ela conversou com o marido sobre ele sentir ou não falta de ficar com homens e sobre Regina também sentir vontade de ficar com outros. Até cogitaram ter um relacionamento aberto, entretanto, ambos sendo da geração que eram, descartaram a possibilidade. Talvez se a situação fosse essa, se estivesse num casamento aberto, ela não sentiria nenhum tipo de culpa em ter correspondido ao beijo de Diogo.

De qualquer forma, fosse o que fosse, ela não permitiria que acontecesse de novo. Seja com Diogo, seja com o único outro rapaz que ela beijara originalmente naquele ano. Ela tinha voltado ao passado para experienciar diversas coisas, porém isso não incluia beijar montes de meninos.

— Gostou do presente? — Diogo, caminhando a seu lado novamente com as mãos nos bolsos, a tirou de seus pensamentos.

Regina soltou uma risadinha:

— Gostei, obrigada.

— Eu vou correr, porque o Angay tá me esperando. — Ele disparou na frente.

Ela desfez o sorriso por dois motivos. Primeiro porque seus amigos eram ridiculamente preconceituosos e ela começou a considerar tomar uma atitude em relação a isso. E segundo porque tinha certeza de que se realmente tivesse dezessete anos e acabado de beijar pela primeira vez o garoto pelo qual era apaixonada e ele tivesse se afastado praticamente fugindo, ela teria ficado chateada.

Ao alcançar os amigos, alegando também ter precisado usar o banheiro, despediu-se dos meninos, recebendo mais um abraço apertado de Andrei e um beijo no rosto com uma enorme distância de Diogo, sem que ele sequer a olhasse nos olhos.

Junto com as meninas, seguiu em direção ao ponto de ônibus e dalí para casa.

Na segunda parte da noite Regina deixou o "piloto automático" assumir. Ela quis reviver cada momento daquela lembrança exatamente como tinha sido da primeira vez. Exceto, é claro, pela adição de alguns minutos para contar a respeito do beijo trocado com Diogo.

No domingo depois do café-da-manhã as amigas foram embora e, como sempre acontecia quando havia algum aniversário em família, os parentes se reuniriam para o almoço na casa de Cassandra.

Regina quase não se recordava do lugar, mas o cheiro de especiarias que sentiu ao passar pela porta com os pais lhe despertou uma sensação de infância. A frente da casa não possuía uma garagem, um pequeno jardim com diversas plantas, incluindo rosas vermelhas, ocupava o espaço. A cozinha e a sala formavam um único, enorme e bagunçado cômodo. Havia uma máquina de costura, caixas de tecidos e lã, dois sofás marrons, uma estante de madeira escura cheia de bibelôs e porta-retratos e uma mesa de jantar, do mesmo material da estante, ocupada com todo tipo de papel e objetos. Brigite entrou e começou a liberar espaço para uma travessa de maionese.

A casa térrea era decorada com móveis predominantemente escuros e as lâmpadas fracas intensificavam o ambiente antigo e melancólico, que não combinava em nada com Cassandra e sua personalidade festiva.

Esta, sorrindo como sempre, usava um vestido reto até o joelho, no formato de uma camiseta, estampado em tons de vinho. Abraçou a neta e avisou:

— A vó tricotou um cachecol procê Regininha, pega lá em cima do sofá.

A garota inalou seu perfume mais uma vez e se afastou para pegar o presente.

— Obrigada vó.

E permaneceu com a boca aberta, ao ver seu padrinho Roberto passando pela porta dos fundos em direção a cozinha, providenciando os apetrechos para o churrasco. Antes que corresse para abraçá-lo levou mais um baque ao enxergar através da porta aberta três figuras conversando. Angélica, Ingrid e o irmão dela, Ivan, usando um dos bonés de sua coleção que um dia ele usaria como justificativa para a calvície precoce.

— Que foi filha? Viu um fantasma? — Cido a olhou rindo.

Regina fechou a boca:

— Não... Nada.

Encheu um copo com refrigerante e seguiu em direção à rodinha dos primos, interrompendo-os para receber os cumprimentos.

Alguns minutos depois, ainda maravilhada com a união dos parentes, disse para Ivan:

— Eu acho que você não devia tirar carteira de motorista.

— Oi? — Os três primos a encararam sem entender.

— Pra que? Você vai pra faculdade de carona, pro serviço de ônibus e gosta tanto de bicicleta. — justificou.

— Rê... — Ele abriu uma cerveja — Eu acabei de fazer dezoito anos, finalmente posso beber e posso dirigir, em que planeta você acha que eu não vou fazer essas duas coisas?

— E vai me deixar em paz! — Ingrid concordou — Não vou ser mais a sua motorista particular. Rê, agora só falta um ano pros primos Prado poderem fazer qualquer coisa juntos. Se empolga, mano!

Regina forçou um sorriso, porém ela sabia que em menos de dois anos Ivan bateria o carro, bêbado, deixando paraplégico tio Roberto, que estaria junto com ele.

— Temos uma surpresa! — A voz de tia Dália chamou a atenção de todos e ela estendeu um pequeno pacote na direção da sobrinha — Regininha, parabéns!

— Obrigada tia! — A garota sorriu, sabendo exatamente do que se tratava.

— Caralho, um celular! — Ivan começou a reclamar — Poxa, também queria ser afilhado da tia Dália.

Regina deu um tapinha na nuca do primo e se apressou em ligar o aparelho. Nessa época celulares apenas realizavam ligações e mandavam SMS, mas, já era alguma coisa. Poderia conversar com as primas e com alguns dos amigos, pois nem todos possuíam o dispositivo que seria praticamente indispensável futuramente.

No final da tarde, já estufadas de tanto comer, as três primas se acomodaram no sofá da sala, separando-se do restante dos parentes que preenchiam as cadeiras de praia e bancos espalhados pelo pequeno quintal dos fundos.

Ingrid tagarelava sobre adversidades no serviço, Angélica participava com algumas opiniões e Regina observava porta-retratos. Um deles mostrava Cassandra em frente ao monumento Stonehenge, conhecido pela fama de ser um local de rituais exotéricos. Ela deixou escapar mais uma risada.

— Que foi? — Ingrid interrompeu a narração.

— Nada... Continua que eu estou ouvindo.

Se levantou e seguiu para a cozinha. Abriu duas portas dos armários e não viu nada além de coisas ordinárias. Seguiu até a dispensa, que era um minúsculo cômodo sem porta, com prateleiras repletas de insumos culinários. Havia uma pequena porta de armário alí, Regina tinha certeza de que nunca a tinha aberto, pois em nenhum momento se interessara por aquele local da casa. Havia uma chave encaixada numa fechadura e ela não hesitou em girá-la: 

— Caramba! — Disse alto demais ao abrir a pequena porta.

— O que?!

As duas primas correram ao seu encontro.

— Uau!

O armário embutido na parede, parecido com um armário de banheiro e não muito fundo, era composto por dez prateleiras contendo diversos frascos transparentes, aparentemente de vidro, de tamanhos sortidos, com conteúdo de variadas cores e texturas.

— Eita! Será que a vó é bruxa mesmo? — Ingrid riu e Regina mordeu os próprios lábios.

Nenhum dos frascos possuía etiqueta, sendo assim ela retirou do lugar o que mais lhe chamou atenção, por conter um líquido alaranjado:

— O que vocês acham que esse faz? — provocou.

— Transforma estupradores em sapos! — Angélica forçou uma gargalhada malvada e foi seguida pelas outras duas.

— Perfeito!

— Ah, suas danadinhas! — A voz de Cassandra atrás delas quase fez Regina derrubar o objeto.

— Oi vó! Que que é isso? — Ingrid questionou.

— Pode sair tudo mundo daí! — Cassandra tocou as netas dando tapinhas em seus ombros, colocou o frasco do líquido laranja no lugar, trancou a portinha e guardou a chave entre os seios.

Ela ainda sorria quando se voltou na direção das jovens. Regina só se recordava de ter visto Cassandra sem aquele sorriso uma vezna vida, no dia doacidente de Ivan e Roberto e, exceto esse dia, mesmo nos piores momentosdo Alzheimer a senhora era pura alegria.

As três jovens continuavam a encarar a avó, curiosíssimas. Regina sabia que esta situação não havia acontecido antes e esperava que fosse uma boa oportunidade para que Cassandra topasse ensiná-las ao menos alguma coisa antes que a doença a debilitasse. Ela adoraria revisitar outros momentos da vida e tinha certeza de que as primas gostariam também.

— Vó, você é bruxa mesmo?

— Eu num digosempre que sou? Agora vão lá pra fora comer pudim que tua tia Eva fez e deixa minhas coisa quieta. Essa hora é muitoperigosa pra mexer nisso.

— Essa hora? — Ingrid era a mais animada.

— Sim, o pôr do sol tem uma energia muito forte.

— Vó! Ensina um feitiço pra gente!

— Trinta e três. — A mulher continuou a empurrar as garotas para a porta dos fundos.

— Ãh? — Angélica dava risada e tentava voltar à cozinha.

— Quando oceis tiverem trinta e três anos, eu ensino.

— Tudo isso? Mas é muito tempo para esperar!

A risada de Regina desapareceu:

— A senhora vai ensinar nós três?

— Vou. — Cassandra parou e colocou as mãos na cintura — Eu prometo que todo o meu conhecimento vai ser passado pra proceis.

— Mas e se a senhora... — arregalou os olhos evitando dizer mais.

— O que? Morrer?  Pode ficá tranquila que o clã Mavelle tem mulheres que vivem bastante. Minha tia-avó foi quem me passou os conhecimento e ela morreu com quase cem.

— Clã Mavelle? — Ingrid soltou uma gargalhada ao ouvir o sobrenome da avó, que nenhuma das primas herdou.

— Quem quer pudim? — Eva gritou do quintal e Regina foi levada pelo falatório.

No caminho para casa, ao final do dia, Regina mordia a unha do dedo indicador e tentava pensar num modo de conversar com a mãe sobre o assunto. Na falta de opção, foi direta:

— Mãe, você já viu uns potinhos coloridos na despensa da vó?

— Ih... Como vi! — Brigite riu — Sua vó fala que são os ingredientes pras magias, mas são só temperos mesmo.

— Eu nunca tinha visto. Eu, a Angélica e a Ingrid vimos hoje e acho que ela não gostou que a gente mexeu não.

— Tua vó é uma peça. — Cido balançou a cabeça em negativa.

— Mas ela fala de um jeito...

— A vó Cassandra gosta de contar histórias, fazer pegadinhas... — Brigite continuou — Se você soubesse como ela assustava as minhas amigas quando eu era criança. Era um inferno! É só você não dar atenção que ela para com essas besteiras.

— Tá...

Regina quase se divertia com a incredulidade da mãe, porém, por alguns minutos também ponderou se ela própria não estaria apenas delirando.

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Alô você que está acompanhando esta história: MUITO OBRIGADA!

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