Capítulo 3
ATENÇÃO, LEIAM OS AVISOS FINAIS.
•••
17 de Fevereiro de 1975
Segunda-feira, 03:12 a.m.
A madrugada era fria, silenciosa, quase uma calmaria inevitável para uma bela noite de sono Sasuke diria. Mas, naquela madrugada em específico, não. As mãos estavam sujas de sangue, os nós dos dedos roxos por conta dos socos sequenciais que dera anteriormente.
Mas agora, as mesmas mãos que desferiam socos ao rosto de Fugaku, agora segurava o homem de olhos roxos e nariz sangrando para que ele apanhasse de Madara agora.
Estavam em uma espécie de porão. O local era usado especificamente para torturar seus inimigos ou quem cruzasse seus caminhos. E agora era a vez de Fugaku estar ali.
Itachi e Sasuke seguravam Fugaku, obrigando ele a ficar ajoelhado no chão enquanto recebia vários socos vindo de Madara que falava enquanto o outro era espancado até não aguentar mais e implorar pela sua vida.
— Eu sinto muito Madara, eu não queria pôr a vida de ninguém em perigo! — Falou com a boca cuspindo sangue, lágrimas desesperadas desciam de seu rosto.
— Você tem noção que a vida dos meus três melhores participantes estava em jogo? Tudo isso por conta DO SEU ERRO! — Gritou o final da frase e então desferiu mais um golpe — A minha garotinha levou um tiro! Poderia ter sido em um lugar fatal, eu acabaria perdendo a minha filha!
A voz amargurada de Madara ecoava no porão pouco iluminado. Obito, que estava ao lado do líder, lhe entregou um pano para que ele pudesse limpar as mãos sujas de sangue.
— Não era minha intenção Madara, nunca que eu faria algo para prejudicar a vida da Hinata.
— Mas não foi só isso, com essa sua falha eu perdi uma grande grana e eu não consegui comprar as armas para revender à gang Akatsuki! Eles estão em cima de mim e até já pagaram, sabe que agora a minha vida também está em risco!
— Perdão, Madara! Perdão! — Fugaku falou entre o choro — Não vai mais ter erros, eu te juro!
— É claro que não vai ter erros, minha equipe não comete erros. Mas não se preocupe, eu não vou te matar..... — assim que Madara falou, o outro suspirou aliviado pronto para agradecer, mas um tiro lhe foi dado na cabeça vindo de Obito — Ele vai.
O sangue respingou tanto em Sasuke quanto em Itachi, que seguravam agora o cadáver do homem baleado. Eles soltaram o corpo de Fugaku que caiu no chão, seu sangue começou a pintar o piso frio daquele porão imundo. Ninguém dizia nada enquanto Madara limpava seu rosto que tinha um pingo de sangue do outro com o pano branco.
— Se livrem do corpo e não deixem que os outros vejam, eles não precisam saber como acabou Fugaku, apenas que ele morreu — os outros três concordaram com a cabeça e começaram a arrastar o cadáver até o porta malas do carro.
Enquanto Itachi sumia com o carro e o corpo de Fugaku, Sasuke limpava todo o sangue derramado no chão. Ele ficou atordoado com o que viu, não que ele já não estivesse acostumado em ver pessoas mortas, mas era um de seus colegas que tinha sido morto e o seu sangue ainda estava estampado em suas roupas sujas.
Quando Itachi voltou, todos retornaram para a casa em silêncio sem comentar o que havia acontecido. Mas antes de saírem do carro, Madara falou por último.
— Tomem cuidado, é isso que acontece quando alguém põe a vida dos meus em risco ou cometem erros. Não queiram acabar igual a ele.
Concordaram em silêncio e entraram na casa. Sasuke foi tomar um banho para retirar o sangue que estava em si, ver Fugaku sendo morto por Madara era desconfortável, seu corpo todo ficava tenso apenas em lembrar do cadáver que segurou algumas horas antes.
Com a água caindo sobre seu corpo, os cabelos escuros grudavam na testa conforme respirava fundo. Fechando os olhos, Sasuke se lembrou da primeira vez em que viu alguém sendo morto. Completará quatorze anos e depois de ver o sangue saindo em abundância, vomitou. Agora já não sentia mais ânsia ou tristeza, era apenas um desconforto em olhar.
Ao terminar o banho ele entrou no quarto apenas com a toalha amarrada em sua cintura e viu Hinata dormindo na cama tranquilamente, um sorriso bobo surgiu em seu rosto e toda aquela tensão que estava sentindo antes se foi embora. Tudo que ele precisava era ela. Era Hinata.
Ele se sentou na beira da cama ainda apenas de toalha e acariciou seus cabelos compridos, com aquele toque ela resmungou e seus olhos claros se abriram aos poucos.
— Onde você estava? — Perguntou com a voz sonolenta e um beijo lhe foi dado na testa.
— Fazendo um trabalho com Madara.
Um som de concordância saiu e ela ficou mais desperta.
— Tomou um banho?
— Tenho que ficar cheiroso pra minha garota, não é? — ela sorriu — E também, eu e você temos um assunto pendente....
Hinata riu e se virou na cama para poder observar com calma a face de Sasuke.
— Temos, é? — indagou risonha — Não estou lembrada.
Sasuke engatinhou sobre ela, o olhar felino e selvagem estampado nas íris negras direcionados para a mulher em puro desejo. Os lábios finos comprimidos num sutil sorriso que logo foi desfeito para poder beijar o pescoço de Hinata.
— Deixa que eu te lembre, gatinha.
Hinata virou o rosto ao lado oposto dele, rodeou suas mãos nele e aproveitou o percurso para alisar as costas desnudas do Uchiha.
— O que você quer, Sasuke? — a voz saiu manhosa, os lábios inferiores presos nos dentes antes de sorrir para ele.
— Você sabe o que eu quero — devolveu entre beijos no colo e ombros — Quero tanto quanto você...
A toalha foi retirada do corpo de sasuke sutilmente pelas mãos de Hinata. Os olhos perolados brilhavam em excitação ao que iria acontecer. Sasuke passeou suas mãos na barriga da morena e puxou a blusa de seu pijama para cima e suspirou maravilhado com a visão dos seios fartos em sua frente. Adorava a visão dele, adorava mais ainda tocá-los, enlouquecia quase por completo quando colocava-os na boca, lambendo a auréola rosadas e puxando num sugar que fazia Hinata gemer baixinho.
Com os seios na boca, o olhar escuro de Sasuke se ergueu na face para poder ver o rosto de Hinata se contorcer em prazer.
Queria gravar aquela cena obscena e sensual que só Hinata tinha. A franja bagunçada na testa e a boca trêmula, entreaberta, os olhos fechados e a cabeça pendendo para trás.
Sasuke lambeu os lábios e subiu a boca para beijar os de Hinata com fervor. Devorou os lábios da jovem com fome, uma fome que só era saciada em Hinata.
Era sempre ela. Desde que eram crianças, tinha que ser ela. Amava-a no instante que seus globos Onix a viram. E continuaria a amando até o fim de sua existência.
— Você está me deixando sem graça com esse olhar — Hinata protestou, umedeceu a boca e balançou os cabelos para trás.
Sasuke sorriu.
— Só de te olhar eu já fico duro — sussurrou e logo as mãos de Hinata foram ao membro duro dele.
Gemeu em satisfação ao sentir as mãos macias e delicadas dela o tocando daquela forma pervertida. Subindo e descendo em frenesi, o dedo circundando a glande e espalhando o pré gozo em toda sua extensão.
Insatisfeita em apenas tocar, Hinata deitou Sasuke na cama e levou seu corpo por cima, pegando em seu pau e o levando a boca. Os olhos de Sasuke se fecharam em deleite com a cavidade úmida e quente, a língua dançando ao redor de seu membro, causando uma deliciosa e inebria sensação de prazer.
As mãos seguraram os cabelos longos e negros de Hinata e, assim que aquele par de olhos o encarou, tornando tudo mais pornográfico ainda, Sasuke não hesitou em foder a boca dela, entrando e saindo rapidamente, batendo o pênis no céu de sua boca.
Pequenas lágrimas se formaram nos olhos perolados da jovem e ela se afastou, tossiu assim que o pênis saiu de sua boca e respirou fundo.
— Você é uma grande de uma gostosa — as palavras saíram segredadas, Sasuke puxava Hinata para cima dele e logo segurou seu pau para entrar dentro de Hinata.
Ela se apoiou nos ombros dele, empinado-se e sentando sobre o membro dele. Gemeu assim que entrou inteiro dentro de si. Gemeu mais ainda quando subiu e desceu no pênis, e muitos outros gemidos lhe escaparam da garganta enquanto Sasuke segurava em sua cintura e conduzia os seus movimentos de subida e descia.
Aquela madrugada não acabaria tão cedo....
18 de Fevereiro de 1975
Terça-feira, 7:45 a.m.
Na sala de reuniões estavam todos os agentes que participaram do apreendimento do Cassino Luck Is On, o trabalho havia dado certo mas vários policias foram feridos em meio ao tiroteio que ocorreu, causando mais prejuízo a todos.
Um homem de cabelos grisalhos e compridos bateu na mesa furioso enquanto todos os agentes disfarçados estavam sentados ali vendo a sua fúria.
— Como ninguém soube dessa quadrilha? Desde quando eles atuam, e como conseguiram escapar dos nosso reforços?!
— Acalme-se Jiraiya, não temos culpa — outro grisalho, só que mais jovem, respondeu.
— Como me acalmar?! Vários dos nossos foram baleados e não conseguiram capturar três, TRÊS jovens!
— Eles tinham habilidades e bastante experiência, não esperávamos um tiroteio, tudo estava indo como o plano — Naruto falou bebendo de seu café.
— Conseguiram ao menos identificar eles, saber desde quando eles atuam ou outra coisa?
— Tudo que sabemos é que eram dois homens e uma mulher, todos morenos. Acertei a garota mas em meio a multidão não consegui ver o rosto de nenhum deles — Tsunade falou.
— Temos a certeza que são em torno de dez participantes da quadrilha — Um moreno falou — Pesquisei mais a fundo e as mesmas características foram dadas a um grupo que roubaram o carro forte em Beverly Hillis, além de outros roubos menores na Califórnia toda. Dá pra associar eles a esses outros crimes.
— Pelo menos alguém pesquisou mais a fundo sobre eles, obrigado Iruka — Jiraiya agradeceu — Mais alguma informação, fotos, de onde surgiram?
Todos negaram com a cabeça e o senhor ficou mais frustrado ainda.
— Eles são como fantasma, sempre que alguma área da polícia chega perto de descobri-los, eles somem do nada por um bom tempo e reaparecem em outro lugar usando codinomes — Iruka continuou.
— Bom, mesmo que consigamos fechar o cassino, é o nosso dever prende-los. Vamos precisar de você Naruto, é o nosso melhor agente disfarçado. Já sabe como vai ser, não é? — perguntou e o outro concordou com a cabeça — Ótimo, a partir de agora, nosso dever é prender todos dessa quadrilha, você deve ir até Ino que ela dará sua nova identidade.
— Sim senhor — respondeu e assim se levantou da mesa e saiu da sala de reuniões.
A agência toda estava um caos desde o domingo, o trabalho foi redobrado e o tiroteio era o assunto mais falado dali. Naruto foi até onde Ino estava, sentada em uma cadeira giratória em frente a uma mesa com um computador e uma pilha de arquivos do seu lado, apenas uma divisória pequena a separava dos outros que trabalhavam ali.
— Fala Ino, já está pronto meu novo disfarce?
— Ah, oi Naruto. Sim, já está sim, aqui, tome — Ela entregou um envelope com os novos documentos dele.
— 'Sonne'? Eu não deveria ter outro nome?
— Não, como eles estavam lá naquela noite, podem ter visto você atuando e como são especializados, vão saber o nome que usava. Então vaza daqui e me deixa trabalhar, palhaço.
— Alguém acordou com mau humor — cantarolou e a garota ficou mais brava ainda — Toma, fica com o meu café. Alivia o estresse — piscou para ela e saiu dali.
Agora ele tinha outra missão, se infiltrar naquela quadrilha e prendê-los, tudo deveria sair como planejado.
Bom pessoal, eu só queria falar que vocês têm que prestar bastante atenção nas datas que eu coloco, pois vai ter capítulos que serão "Flashback" do passado de algumas pessoas, mas eu não vou dizer quando. Então, caso a data seja antes de 1975, já sabem que é flashback. Okay?
E também eu queria muito agradecer pelos comentários positivos de muitos! Isso me deixa muito feliz e mais motivada a continuar.
Eu estou amando escrever essa fanfic, e vocês, estão gostando mesmo??
Bom, até a próxima!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro