Capítulo 8
_ café?
Raul perguntou e olhou para ela
_ bom dia. Eu não sei se gosto.
_ experimente.
Raul a serviu e sentou-se também se servindo de uma xícara de café. Olhou para ela com olhos atentos.
_ sinto muito Aline.
murmurou.
_ sente muito por ter me beijado? Ou por não ter me dito?
_ por tudo. Aconteceu, e não sei bem o motivo, nos beijamos e foi somente isso.
_ quer ler meu diário Raul?
- Ela perguntou atrevida.
_ intimo demais.
Raul disse Brusco.
_ sim! intimo demais! E tem paginas e mais paginas sobre você!
Ele a olhou surpreso.
_ isso é surpresa para mim, Aline.
_ esta querendo dizer que somente eu o beijei? Que você não quis o beijo? Que não foi mutuo?
_ eu não disse nada.
Levantou-se pronto para sair
_ aconteceu. Foi somente um beijo e isso não acontecera mais. Esqueça.
Ele saiu deixando-a sozinha.
Raul chega à empresa.
_ o que aconteceu Raul? Que cara é esta?
Pergunta Julia o encarando.
_ tive uma longa noite, só isso.
_ Ela lembrou alguma coisa?
_ ela lembrou que nos beijamos, pois estava em seu diário e ela o leu!
_ Raul isso parece terrível
Quer tomar alguma coisa para relaxar?
_ sim café com veneno seria ótimo.
_vocês conversaram?
_ não tão amigáveis diria. O que eu poderia dizer?
_ Don Juan, o que poderia dizer? Que obvio! A verdade, toda ela.
_ não, nada disso, não quero magoá-la ainda mais com algo que não acontecerá de forma alguma.
_ bem, já esta feito amigo.
- Júlia o fitou
_ vamos trabalhar, já que não me ouve.
O dia arrastou-se ate a hora de Raul voltar para casa.
Não queria ver Aline.
" tem paginas e mais paginas sobre você!"
Lembrou do que ela disse a ele, que surpreso, percebeu que foi tão especial para ela quanto foi para ele àquela noite em que se beijaram.
Ele a desejava também! Não devia! Não tinha o direito de tocar nela! Ela era filha do seu melhor amigo!
Odiava-se por isso aquele momento.
Ele vai ao barzinho próximo onde morava. Conhece uma mulher e a leva para sua casa.
Ao chegar depara-se com Aline na sala assistindo TV que surpresa não se moveu ate ele dizer:
_ Aline esta é Anna uma amiga minha. Anna esta é Aline minha protegida.
disse olhando para ela que desvia o olhar como que levasse um golpe com as palavras dele.
Ele notou o desapontamento de Aline que se levantou e entrou no quarto batendo a porta fortemente.
suspira tenso
_ tudo bem com ela?
A mulher perguntou surpresa
_ é melhor você ir.
Ele disse sentindo que havia cometido um erro.
_ claro.
A mulher não gostou nada.
_ chamo um taxi.
_ Não precisa.
Foi à resposta da mulher.
_ me desculpe pelo mal estar.
_ não se preocupe, nos vemos outro dia.
A mulher saiu.
Ele pegou uma bebida e sentou-se ao sofá.
ouviu Aline sair do quarto estava escuro e ele sentiu que ela se aproximava dele.
continuava em silencio ate ela dizer
_ eu causei o mal estar? Atrapalhei seu encontro.
Perguntou ela bem próximo a ele
Raul olhou para ela. Ela vestia uma camisola que moldava suas curvas. Tentou não ser tão detalhista...
_ ouvir assunto alheio é feio, mocinha.
Ele diz rouco tentando manter sua postura.
_ e é você quem irá me educar? Acha que conseguiria senhor meu Tutor?
Aline agora ousou em se agachar e ficar de frente para ele.
Raul estremeceu.
_ não poderia fazê-lo, sou apenas uma pessoa que está aqui para te ajudar.
- Responde ele, sentindo todo seu corpo em erupção.
Prestes a explodir.
Então sentiu que ela o tocou
_ o que esta fazendo?
- Perguntou incapaz de se mover
_ tentando entender o que me faz sentir.
Aline agora estava bem próxima a boca de Raul.
_ não faça isso, Aline.
Raul pediu rouco. Quese implorando.
Quase em desespero.
_ deixe-me senti-lo.
Ela pedia em um susurro.
Quase que implorando igual aos apelos reversos de Raul.
Em um impulso, Raul soltou o copo e a puxou para si.
Caíram no tapete ofegantes.
Raul olhava aqueles lábios que o enlouquecia fazia muito tempo.
A muito tempo Raul sentia desejo por Aline. Tempo este que não lhe foi concedido.
_ isso não pode acontecer, Aline.
Disse louco para beijá-la.
Ele olhava aqueles lábios feito para o pecado e desejava despi-la, e toma-la para si com uma intensidade fora do comum.
_ eu quero tanto.
Beije-me Raul, me beija...
- Aline dizia em pensamentos.
Raul deveria lutar contra o que seu corpo pedia.
Raul a beijou profundo e ferozmente não queria parar, desejava mais e mais de Aline.
Cada toque, cada suspiro, cada movimento que ela fazia o deixava louco de paixão!
Continuava beijando Aline. enquanto suas mãos passeiam por aquele corpo perfeito e esbelto sobre o dele.
Enlouquecido, começou a despi-la. Raul gemia e ela também, então parou de toca-la, afastando-se de Aline.
_ se vista. - sua voz saiu quase que inaudível.
_ Raul. - Murmurou Aline
_ não torne as coisas mas complicadas.
_ nos queremos. - Aline tentou toca-lo.
_vai para o quarto Aline! vá!
- Gritou ele afastando-a.
_ agora sei o porquê de tantas paginas sobre você no meu diário Raul.
Ele não diz nada e ainda ofegava.
Mais uma vez falhou e não resistiu aos encantos de Aline.
Derrotado, continuou bebendo, ate que mais uma vez, dormiu naquele sofá completamente embriagado e perdido.
Amanhece, e ele acorda com uma terrível dor de cabeça.
Estava atrasado para o trabalho.
Aline estava na cozinha e não disse nada, quando se olharam.
Raul caminhou ate o banheiro onde tomou um banho rápido.
Saindo do banho e ainda em silêncio, Raul abriu um dos armarios da cozinha onde pegou duas aspirinas e as engoliu rapidamente, esperando sentir-se melhor.
Raul notou que seu café que ja estava preparado, ele pegou uma xícara e serviu-se de café enquanto sentou-se de frente para Aline.
_ eu sinto muito por ontem a noite.
Raul diz.
_ não sinta. Eu não quero ficar mais neste lugar, e nem perto de você.
Aline diz fria.
_ o que disse?
- Perguntou incrédulo, e ela o encarou firme.
_ você ouviu muito bem, Raul.
_ você não sai deste lugar ate completar seus vinte e um anos, conforme o combinado.
foi à resposta fria de Raul.
_ eu não sou mais criança.
Ela diz brusca.
_ eu não disse que era.
Respondeu ele calmo
_ porque tenho que ficar com você? Não acho justo e... Diante de tudo o que nos tem acontecido eu..
Raul a interrompeu
_ porque sou seu tutor, e isso também não me agrada se quer saber.
Ele diz sem olhar para ela.
_ já notei, acho que odeia este fato.
Sim ele odiava, ainda mais por reprimir seus desejos...
Ele levantou-se e de costas para ela disse
_ sentimos uma forte atração um pelo outro.
_ então você admite.
Diz ela irônica
_ sim, admito e sim temos isso.
virou-se para ela
_ e como homem, faço um enorme esforço para não tocá-la.
_ um desejo que acontece mutuamente te faz se sentir tão oprimido Raul?
_ Porque você é minha protegida pelo amor de Deus!
Ele se altera
Ela não diz nada
_ vou trabalhar. Chego antes do jantar.
_ estou cansada de ficar presa aqui.
- Aline diz com ar depresivo.
Ele voltou-se
_ sairemos para algum lugar mais tarde.
Ele murmurou
_ ate logo.
E saiu. ela suspirou sentindo a velha e costumeira melancólia.
Não sabia enfrentar sua nova vida.
Raul chega ao trabalho ja sendo interrogado por sua amiga e socia, Júlia.
_ então como foi sua noite ao lado da donzela?
Perguntou Julia assim que o viu chegar ao escritório
_ hoje não Julia.
Raul diz sob tensão
_ já vi que não foi boa.
Disse ela de forma irônica.
_ ate foi. Eu diria que foi boa demais.
_ me conta!
Ela diz interessada.
_ quase cometi a loucura de fazer amor com Aline no sofá.
Raul diz enquanto se lembrava dos detalhes ao sentir o corpo de Aline junto ao seu.
_ quase? Então você deixou acontecer!
Perguntou Julia com uma careta.
_ eu disse quase e não deixei acontecer
Julia deu uma gargalhada e em seguida disse:
__ você não resistirá por muito tempo, Don Juan...
_ você tem razão, ela me seduziu e eu não o resisti.
_ eu disse que era somente ela querer Don Juan.
O dia passou rapidamente, Raul pode trabalhar, ainda que nada disposto.
Raul regressa ao apartamento.
Quando chegou a encontrou na sala vestida com um minúsculo vestido.
_ onde pensa que vai vestida assim?
Ele perguntou brusco
_ você disse que sairíamos.
respondeu encarando-o.
_ definitivamente, você quer me enlouquecer, garota!
Ele gritou assustando-a.
_ eu vou sair.
_ mas, você disse que...
Ele a interrompe bruscamente.
_ não importa o que eu disse!
E saiu batendo a porta
_ porra! - Raul diz sob forte tensão.
Raul do lado de fora do apartamento, tenta acalmar-se.
Sem entender o motivo daquela reação brusca de Raul, Aline foi para o quarto mudar de roupa.
Ele voltou ao apartamento minutos depois.
Bateu na porta do quarto dela.
_ deixe-me em paz, Raul. Não quero ve-lo.
_ vamos dar um passeio como desejava.
Ele diz com voz rouca
_ você disse que não se importava.
_ Aline eu - eu sei o que disse, porém Esta roupa não é apropriada, esta quase nua.
Ela sorri
_ nua? Eu nao estou nua, Raul.
Aline se olhou ao espelho da sua penteadeira. Estava com a mesma camisola a qual na noite anterior eles quase transaram.
Aline foi ainda mais ousada desta vez tirou a camisola ficando apenas com sua minúscula calcinha.
Aline abre a porta em seguida
Raul não se moveu e seus olhos jamais viram coisa mais bonita do que aquela mulher a sua frente
_ Aline.
Murmurou ele rouco quase sob hipnose.
_ isso é estar nua, Raul.
Ela sussurra e em uma fração de segundos ele a puxou para si, sem dizer nada a beijou tirando as próprias roupas.
Aline ofegava.
Ela queria seu corpo demonstrava isso a cada toque de Raul.
Raul deslizava suas mãos sobre o corpo de Aline.
Louco de desejo. A beijou profundamente.
Raul dizia palavras desconexas e sem sentido quando finalmente sua consciência voltou.
_ mas, que inferno!
Ele diz afastando-se.
_ Porque tem que fazer isso? Eu sou um homem! Não sou feito de ferro!
_ eu não fiz nada! Você me tocou!
Ela gritou ainda sentido o toque de Raul em seu corpo.
_ se ainda deseja sair vista uma roupa que não seja vulgar.
Disse friamente.
Aline empurra a porta do quarto para arrumar-se.
Ele esperava no sofá com as mãos entre a cabeça.
Ela saiu do quarto vestindo um jeans e uma camiseta.
Raul a encarou
_ pareço vulgar agora?
Ela perguntou.
_ Desculpe-me pelo o que disse.
_ desculpe-me por deixar que me toque.
Foi a resposta dela e ele sorri.
_ deixar que a toque? Melhor irmos antes que desista.
Raul a leva em um open bar
_ que lugar é esse?
Ela perguntou observando
_ lugar de gente de sua idade.
- Diz ele sentindo os ouvidos estourar com o som alto.
_ parece um inferno.
Aline observou as luzes.
_ é um inferno.
Ele respondeu e lhe sorriu.
Em seguida se acomodam no bar
_ bebe algo?
Ele perguntou
_ água.
Aline dize e ele sorri mais uma vez.
_ boa pedida.
_ água, por favor e uma vodca dupla.
_ não deveria beber tanto.
diz ela fitando-o
_ não me causa grandes efeitos.
Raul disse virando o copo e em uma unica investida tomou todo o drink.
_ sim pude notar hoje pela manhã.
Aline comentou.
_ minha dor de cabeça foi por outros motivos.
_ sim eu sou o motivo.
Ela diz e Fitaram-se
Raul suspirou apenas, vencido.
_ se divirta.
Raul diz virando mais um gole de um outro pedido.
_ e você?
Ela perguntou
_ observo o movimento.
Tentou sorrir ela notou uma ponta de tristeza nos olhos de Raul.
Ela então vai para pista de dança ele seguiu observando-a. tomou outro gole de vodca.
Raul notou que um rapaz se aproximou de Aline.
Aline conversava com o rapaz. ele tocou no cabelo dela. Aquilo o deixou louco e furioso.
Ele foi ate eles
_vamos.
Ele a puxou pelos braços.
_ o que aconteceu?
Ela perguntou espantada.
Raul tinha o semblante pertubado.
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