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01 - CENA - 02

— Parece que a missão "Convencer Francesco Trotti de ir à Canale" foi um sucesso. – disse Júlia, dando um grito histérico logo após a sentença. – Aposto que usaram Miriam para convencer ele.

— Não gosto de pensar que estou sendo usada assim. – disse soltando uns risos fracos entre os dentes, enquanto fazia umas tranças no cabelo da Júlia.

— Não venha se fazer de santa pra gente, amiga. – incitou Marcela. – todo mundo aqui sabe quem você é.

Rose com os olhos bem abertos e queixo caído, permitiu-se colocar um pouco de lenha naquela fogueira.

— Nossa. Marcela não presta, hein? – disse. – Se eu fosse você, não deixaria, Miriam.

— O que vem de baixo não me atinge, Rose.

As meninas que assistiam a cena permitiram-se soltar um uivo, enquanto Marcela, com os olhos cerrados em Miriam, serpenteava o pescoço em confronto.

— Só não vou responder isso porque não quero briga antes da viagem.

— Se não brigarem antes da viagem, brigarão durante. – disse Júlia. – É sempre assim. Vocês são como cães e gatos.

— É. – concordou Miriam. – Só que eu sou a gata e ela a cadela.

— Como é que é, sua vaca?! – Bradou Marcela voando em direção à Miriam. Júlia percebendo que poderia se envolver na briga, pulou para longe dela, mas alguma força a fez voltar bruscamente ao banco.

— Filha da puta. Larga meu cabelo, desgraçada. – gritou Júlia, caindo junto com o banco, Miriam e Marcela no chão.

Marcela montou sobre as ancas de Miriam e esbofeteou sua face com tapas e unhas.

— Isso é pra você aprender que, numa briga, a cadela sempre vence contra a gata. – Deu o ultimo tapa de misericórdia, levantando-se.

Enquanto Marcela ia se afastando, Júlia continuava resmungando no chão.

— Por que não soltou minhas tranças, velho?

— Se tiver de ir ao inferno levo você junta. – respondeu Miriam, com a face toda avermelhada.

— Seria mais inteligente se usasse suas mãos para se defender e não para me prender... – sussurrou Júlia tentando levantar-se.

— Olha aquele mamute. – sussurrou de volta Miriam. – Acha que meus braços secos teriam alguma chance?

Júlia sorriu.

— Não.

— Então pronto. – As duas se puseram de pé e todas as garotas começaram a se entreolhar.

Depois de um silêncio constrangedor, Rose reiniciou:

— Então, né... melhor adiantarmos. Os meninos já devem estar prontos.

— Verdade. – corroborou Júlia. – Inclusive, Ian, irmão de Marcos, já deve estar na casa da Andreia.

Os olhos de Rose pareceram dá um giro de 360 graus, como um corpo que revira em seu túmulo ao ser insultado.

— Aquele racista filho de uma puta vai estar lá? – indagou cruzando os braços. – Tô começando a achar que quem não vai mais a viagem sou eu.

— Ah, para com isso. – contrapôs Júlia. – Ele veio do Brasil, Rose. – suspirou. – Acho que isso já diz tudo.

— Ah, é? – seu pescoço sambou em ataque. – Diz tudo? Então me responda por que ele conversa normalmente com todas vocês, mas me evita a todo tempo. – pausou tempo suficiente para que ninguém interrompesse seu raciocínio. – Aquele pau no cú nem me olha nos olhos.

Júlia esboçou uma resposta, mas Marcela tomou a frente.

— O fato de vocês não serem íntimos não significa que ele seja racista.

— Disse a branca. – gozou Rose.

Miriam não conhecia Ian, mas, ainda assim, permitiu-se entrar na conversa.

— Vai deixar um racista acabar com sua viagem, Rose?

Rose cerrou os olhos para Miriam.

— Tá me testando, vadia?

— Tá se sentido insultada, vagabunda? – Enfrentou-a aproximando-se. – Não se lembra do ditado? – piscou seu olho direito. – "Os incomodados que se mudem".

Rose esboçou um riso.

— Você tem razão. – Se antes seu rosto apenas fingia um sorriso, agora um verdadeiro sorriso sádico tomou conta da sua face. – Não serei eu a me incomodar mais. Ele que se prepare.

Júlia e Marcela se entreolharam como quem diz "vai dá merda".

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