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5

A imprevisibilidade de Leonid assustava Charlie. Se perguntava todos os dias como poderia ter se apaixonado por ele antes de perder completamente a memória. Seria tudo invenção dele ou realmente houve amor entre um psicólogo e um mafioso psicopata? Charlie não sabia responder, mas seus sentimentos indicavam uma resposta, e ele não gostava nada disso.

Após o pequeno imprevisto no elevador, Leonid arrastou Charlie de volta para o apartamento e o amarrou com algemas na cama de seu quarto. Charlie sentiu falta da solitude da suíte onde fora deixado.

Os lençóis da cama eram vermelhos, a cor do pecado; assim como os sentimentos nos quais faziam o coração de Charlie palpitar loucamente. Era avermelhado, profano, e de certa forma, sagrado.

As correntes estavam conectadas à cabeceira estofada da cama. Leonid estava sentado na beirada da cama com as pernas esticadas enquanto arrancava os sapatos sociais de seus pés grandes. Charlie fechou os punhos e tentou socá-lo. Sentiu as algemas repuxarem seu braço para trás.

— Você é um babaca! — Rosnou, irritado.

— É para seu bem — falou, de costas para Charlie enquanto terminava de se despir. Levantou-se da cama e tirou as calças, deixando suas pernas malhadas desnudas. Charlie impressionou-se ao perceber que não haviam tatuagens nas coxas de Leonid.

— Meu bem? Você está me mantendo em cárcere privado, porra! Eu não sou seu brinquedo, não sou sua propriedade, e até onde sei, tudo o que você me contou pode ser mentira.

— E o que seria mentira? — Arrancou a camisa social do corpo, ficando apenas de cueca e um par de meias pretas até seus tornozelos. A raiva flamejante em seu peito não impediu que Charlie reparasse no corpo musculoso e tatuado de Leonid. Como um homem poderia ter um peitoral tão convidativo que o fizesse querer deitar sua cabeça e descansar ali mesmo? Charlie suspirou. As tatuagens desenhadas na pele branca do mafioso eram um reflexo da sua personalidade perversa, assassina e sanguinária.

— Meu amor por você. Eu jamais me apaixonaria por alguém que mata pessoas!

— Hm... — Leonid se levantou e caminhou até o closet. — Palavras realmente podem mentir, o corpo não. Olhe como você reage quando estamos perto demais um do outro. As sensações, o desejo. Seu corpo jamais poderia esquecer como reagia quando meu pau estava atolado na sua bunda inglesa.

— Porque você continua dizendo coisas tão banais? — Agarrou um travesseiro e atacou em Leonid. Ele sorriu, achando graça ao ver Charlie tão bravo.

— Sou um criminoso, não um mentiroso — piscou para Charlie. Vestiu um shorts com tecido de poliéster e fechou a porta do closet. — Além disso, você ainda não está recuperado.

— Não estou doente — cruzou os braços.

— Sua mente está fora de lugar, mas estou garantindo que a hora de Alexander Petrov chegue, aquele filho da puta — as palavras saíram com tanta normalidade ao ponto de assustar Charlie.

— Alexander... O meu marido, até onde sei — sorriu, vitorioso. Sentia que talvez gostasse de provocar o perigo.

Leonid olhou Charlie de lado. Era impossível definir o que ele estava sentindo através de sua feição impassível e parcialmente coberta pela escuridão do quarto.

— Continue me provocando — ele sussurrou com a voz rouca e instigante. — Amanhã será um novo dia, мой кролик (meu coelho).

Se retirou do quarto e fechou a porta, deixando Charlie sozinho no escuro.

· ··─ ──────────── ─·· ·

Quando o sol raiou no céu nublado de Moscou, a luminosidade da manhã acordou Charlie Evans, obrigando-o a se levantar da cama. Antes que fizesse menção de ir ao banheiro escovar os dentes, sentiu algo puxar seu pulso. As correntes continuavam atadas ao seu braço direito. Suspirou, desacreditado.

— Eu preciso escovar a merda dos meus dentes! — Gritou na esperança que alguém escutasse. — Será que vou ter que surtar para ter meus direitos básicos como ser humano?

A porta do quarto se abriu no mesmo instante.

— Apenas quero escutar seus gritos na cama — comentou serenamente, segurando uma xícara de café na mão. — De preferência, com você montado em cima de mim.

Entregou a xícara nas mãos ameaçadoras de Charlie. O psicólogo conteve a vontade de lançar o líquido fervente no rosto presunçoso de Leonid Makarov.

— Noite passada foi um erro — falou sem rodeios, virando a xícara de café na boca. — Não vai acontecer outra vez.

— Engraçado — Leonid observava Charlie como se estivesse admirando um bicho fofo digno de fotos —, lembro-me quando você me disse a mesma coisa meses atrás.

— Se o que diz é verdade, o que duvido, eu estava sob efeitos de drogas pesadas. Eu jamais, em nenhuma hipótese, teria nada com você.

— Seu apartamento que o diga — sentou-se na beirada da cama. Leonid estava vestido em um roupão preto com uma pequena abertura no peito, deixando à mostra pequenos detalhes das tatuagens envolvendo ceifadores e caveiras cravadas na pele pálida. — Se não me falha a memória, fodemos em cima do fogão, no quarto, no banheiro, no guarda-rou...

— Cala boca! — Exclamou, corado. — Você realmente não tem nenhuma vergonha na cara, não é mesmo?!

— O que seria isso? — sorriu, levantando-se da cama.

— Ei, para onde você pensa que vai? — Charlie ergueu o braço para que Leonid enxergasse a corrente. — Tira essa merda de mim, como pensa que vou viver preso nessa cama?

— De qualquer forma, eu iria te soltar sob uma condição.

— Condição? — Arqueou as sobrancelhas, incrédulo. — Que condição é preciso para eu ter meu direito básico como ser vivo?

Leonid caminhou até a gaveta na cômoda dentro do closet e a abriu, tirando entre as camisas perfeitamente dobradas — provavelmente obra de Fiódor — uma caixa preta. Aproximou-se de Charlie como se estivesse segurando um artefato raro e o deixou acima dos lençóis.

— Abra.

— Porque sinto que isso é problema? — Charlie agarrou a caixa e puxou a tampa lentamente.

Inicialmente, as expectativas de Charlie envolviam armas, bombas ou até mesmo a cabeça de Alexander Petrov. Leonid Makarov sempre conseguia surpreender quando se tratava de entregar (e falar) o inesperado em momentos inoportunos.

— Que merda é essa?!

Sob a luz da manhã que repousava no colo de Charlie, a silhueta grande, grossa e exatamente semelhante ao pau de Leonid se tornou evidente no campo de visão do psicólogo. Ele largou a caixa como se fosse contagiosa, assustado.

— Isso é a porra de um vibrador? — Perguntou aos gritos.

— Um vibrador feito sob as medidas de meu pau, caso tenha dúvidas — tirou aquela coisa grande e veiuda do interior da caixa.

— E para o que exatamente você quer usar esse troço? — Charlie dobrou as pernas.

— Esta é a condição, oras — Leonid lançou um olhar de canto para Charlie. Havia travessura em seu rosto. — Não irei te deixar preso como um animal, mas terá que usar esse brinquedinho para que eu possa te monitorar. Caso saia da linha e tente fugir, essa belezinha vai te dar um prazer tão extremo que andar não será uma opção.

As mãos de Leonid mal conseguiam formar um círculo em torno daquele dildo de vinte e cinco centímetros de comprimento.

— Se você tá pensando que vou enfiar isso na minha bunda e sair andando por aí, você está muitíssimo enganado, meu querido! — Apontou o dedo para Leonid ameaçadoramente.

— Bom, você gostava quando eu enfiava o original no seu cuzinho — sorriu maliciosamente.

— Pelo amor de Deus, cala a boca! — Gritou, irritado. — Não vou. Não existe sequer uma chance que me convença a usar essa merda bizarra e grande!

Se contradizer era um processo comum de todo ser humano, e Charlie descobriu isso logo naquela manhã caótica cheia de surpresas.

Quando se aproximou do balcão de mármore da cozinha e sentou-se no assento, sentiu uma pontada vinda de seu interior. Lá estava a réplica perfeita do cacete de Leonid, alargando e estimulando sem intenção partes sensíveis de Charlie. Seu rosto estava completamente corado.

Do outro lado do balcão, o mordomo Fiódor preparava um delicioso café da manhã. O aroma de ovos fritos e bacon pairava pelo cômodo como um delicioso perfume.

Leonid surgiu logo depois de Charlie, agora vestido em um terno costurado perfeitamente para seu corpo atlético e grande. Como sempre, o tecido era escuro. Charlie estava elegante assim como Leonid: usava uma camisa social e um blazer azul-escuro, além de uma calça cinza e mocassins pretos.

— Algum encontro especial para os senhores? — Fiódor indagou, curioso. O costumeiro terno de Fiódor estava sendo protegido por um avental rosado contra as gorduras esvoaçantes da panela.

— O terapeuta disse que Charlie precisa sair mais — Leonid revelou, enfiando as mãos no bolso.

''Imagino que ele não tenha dito para enfiar um pau de plástico que simula a pele humana no meu rabo'', Charlie pensou, irritado.

O tratado era simples: Charlie usaria o maldito vibrador toda vez que estivesse fora do apartamento para encontros com Leonid. Aparentemente, ele estava preocupado com a saúde mental de Charlie ao ponto de não querer que ele surtasse e fugisse.

— Se não se importa, tomei a liberdade de convidar mais uma pessoa para o encontro, acredito que será benéfico para a saúde do senhor Evans — Fiódor escutou a campainha ser tocada e se apressou em ir até a porta. — Em falar nela. Irei atender a porta.

Quando Fiódor puxou a maçaneta e abriu a porta, lá estava a mulher que despertou lembranças repentinas na mente de Charlie.

— Primeiramente, porque ninguém pensou em me avisar onde estava esse viado. Em segundo lugar, bom dia — exclamou a tia Mosketa. 

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