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V

Ao despertar de seu transe de memórias, Charlie percebeu que a viagem havia tomado outro rumo. Não estavam indo para o centro da cidade, como ele esperava; o carro estava vagando pela rodovia que dava acesso a saída de Moscou, em direção às áreas florestais que rodeavam a cidade.

— Com licença, para onde você está me levando? — Endireitou-se de modo que pudesse enxergar melhor o motorista. Mesmo perto, não conseguiu vislumbrar o rosto ocultado do homem. — O caminho da pousada não é por aqui.

O motorista grunhiu em resposta. Ao se afastarem o suficiente da cidade, o carro contornou em uma trilha de terra pelo meio da floresta. Placas coladas nos troncos das árvores alertavam: ''Cuidado, habitat natural de ursos''.

— O que caralhos você pensa que está fazendo?! — Exclamou, desesperado.

A trilha encerrou na beirada de um gigantesco penhasco. De longe, Charlie notou que se tratava de uma área de mineração abandonada. Além dos faróis do carro, a lua cheia irradiava sua luz pela região, pintando o ambiente em tons azulados.

O motorista abriu a porta e desceu do carro.

— Mas o quê? — Indignado, Charlie observou o chofer sentar no capo do carro e cruzar os braços.

Charlie puxou a maçaneta do carro e desceu.

— Dá pra me explicar o que estamos fazendo no meio do nada? — Se dirigiu irritado até o homem, que continuou sentado, sereno.

— Como eu disse: temos que conversar — quando tirou o chapéu de chofer, o rosto de Leonid Makarov se revelou sob a luz do luar. Charlie arregalou os olhos.

— Como...

— É fácil se infiltrar entre o pessoal de Alexander Petrov. Se eu quisesse, já o teria matado com minhas próprias mãos, principalmente se ele mexesse com o que é meu — Leonid ajeitou a gravata preta em seu pescoço.

— Você e ele são loucos.

Charlie apressou os passos para refazer o caminho que o carro trilhou, porém as mãos brutas de Leonid agarraram seu braço e o puxaram para perto do mafioso. Ainda apoiado no capô, Leonid encarava o psicólogo fixamente, procurando por qualquer sinal de ferimento em Charlie.

— Ele te machucou? — Levou a mão direita até a bochecha de Charlie.

— Não, mas ele me revelou muitas coisas, agora me solte — ao tentar se desvencilhar de Leonid, Charlie acabou atingindo com a mão no para-choque do carro. Uma pequena ferida se abriu em seu polegar. Leonid o pegou com firmeza na cintura, impedindo que ele se movimentasse.

— Me perdoe.

— Pelo que exatamente?

— Pela morte de seu pai — o arrependimento era claro em sua voz baixa e grossa.

Charlie suspirou.

— Você sabe quem é meu pai, então porque ainda está aqui comigo? Porque ainda não me matou? Assim como Alexander, você quer o drive, não é? Me solta! — Deu uma série de socos no peitoral do mafioso. Ele continuou intacto, o segurando firme pela cintura.

— Meu pai quer o drive, não eu — respondeu.

— Não me interessa quem quer essa merda, eu quero só ficar longe de tudo isso — Charlie exclamou. — Me solte, agora. O sangue do inimigo da sua família corre por minhas veias, o que impede de qualquer outro Makarov me assassinar? O que te impede de fazer isso, Leonid?

Leonid agarrou o dedo ferido de Charlie.

— Que se foda eles, eu gosto de seu sangue — levou o polegar de Charlie até seus lábios e o chupou, drenando todo o sangue da ferida enquanto fitava a expressão chocada de Charlie. Perante a luz da lua, Leonid se assemelhava como um vampiro sugando uma vítima desprevenida. Mesmo negando a si mesmo por puro orgulho, Charlie queria ser a vítima indefesa dele.

— Leo, não... — Através do ''não'', Charlie se viu erguendo seu joelho de modo que roçasse entre as pernas de Leonid. Sentiu algo duro crescer embaixo da calça social de chofer.

Quando deixou a ferida seca, Leonid aproximou seus lábios do ouvido de Charlie, dizendo tais palavras aos sussurros:

— Ele te fodeu?

— Não...

— Deixaria ele te foder? — Soltou a cintura do psicólogo e enfiou as mãos abaixo da blusa dele, sentindo com as palmas das mãos a textura macia da pele de Charlie.

— Nunca...

Arrancou a blusa do corpo de Charlie e agarrou-o pelos braços, mudando de posição e jogando o corpo dele em cima do capo preto do carro. Desatou a gravata de seu pescoço e amarrou as mãos de Charlie, deixando-as grudadas uma na outra e mantendo o psicólogo de quatro.

— Sou louco por você — puxou Charlie de modo que conseguisse vislumbrar perfeitamente o rosto ofegante e corado dele. — Você é meu fantasma.

— Fantasma?

— Não o conheci na Rússia. Há muito tempo, meu pai me enviou até o Reino Unido para assassinar o último herdeiro da máfia Petrov. Tentei seguir as ordens dele à risca, como sempre fiz, mas quando me deparei com você pela primeira vez, desisti. Há fogo em seu olhar, Charlie. Desde então, não tirei seu Прекрасно (maravilhoso) sorriso da minha mente. Não hesitei em gastar meu dinheiro para pagar suas dívidas. Eu queria você, mas não poderia tê-lo; não quando assassinei seu pai, o homem que você nunca conheceu.

— Então foi você... — Charlie deu uma leve gemida ao sentir a textura fria da fivela do cinto de Leonid roçar em sua bunda.

— Te causei dor, não foi?

— Não, Leo. Mas... — Encarou-o bem no fundo de seus olhos. — Você pode me causar outro tipo de dor.

— Quando me enviou aquela mensagem, — desafivelou o cinto e puxou o zíper da calça, deixando exposto seu pau ereto e pulsante — pensei quais das cinquentas formas letais eu mataria Alexander Petrov.

— Feche essa boca, seu idiota — olhava para ele, suplicante. — Me foda como se não houvesse amanhã.

— Um dia longe de mim te deixou sedento por rola — abaixou a calça de Charlie até os joelhos.

— Você me faz imaginar loucuras... — Arfou, sedento.

— Posso realizá-las, se for de sua vontade — agarrou os cabelos de Charlie.

— Me foda como se eu fosse sua putinha.

Leonid sorriu, malicioso. 

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